CRONICAS DE UM SONHO: RELEMBRANDO!

   Sentados ao redor da fogueira, com a madeira crepitante a queimar e o céu negro da noite perfurada de estrelas, o mais antigo começa a falar...Ele lembra da importância do grupo, da família, os que pertence aos seus laços de sangue, que ficam unidos, mesmo no mais tenebroso dos dias cinzentos quando a Senhora Morte parte e brincar na terras dos homens livres...
Ele lembra de como teve  início, de onde vieram, e assim o fazem a cada noite sem luar, pois foi nessa noite que os dois mais improváveis se conheceram...
   A muitas eras eram os homens contra os gigantes, pois havia passado ainda poucas gerações da grande catástrofe que mudou o mundo velho em novo, e ainda muitos se acusavam, como hoje, contudo os gigantes vieram depois do ocorrido e todos os culparam por isso, veio a guerra contra eles!
   As lutas não demoraram a serem ferrenhas, pois os homens sabem muito bem faze-la...Contudo a guerra...Sem ao menos entenderem que os homens com o tempo também mudaram, mesmo sem ter muitas diferenças em suas peles. em meio a tanto caos, um amor incondicional veio a acontecer, entre um homem e uma gigante, de uma classe de guerreiros dos gigantes, uma titana.

E sentindo-se traídos ambos os lados mandaram mata-los e  eles resistiram e serviram de exemplos para  aqueles que desejavam mudar, e formar uma família longe do preconceito e da perseguição ao tipo...Eles formaram a Tribo dos Homens e Gigantes, e agora após um longo período de provações, que sempre houveram dentro da tribo , mais uma atribulação como  essa não será nada de tão anormal, para um povo que luta pela sobrevivência desde que se entendem por gente...Contudo para a tribo dos homens de maioria, que estão acostumados a serem o caçador, ser apresa deve ser terrível, pelo menos agora eles sabem como esse povo se sente, quando caçados por eles!
    Em meio as histórias que o mais velho, líder conta de seus povo, os jovens se motivam na unificação, os mais velhos relembram de momentos felizes, e de não se arrependerem das decisões já tomadas por ficaram no passado, e ensinam com isso as portas para o futuro, mesmo que esse seja escrito com o sangue de muitos, além do deles próprio.
   Ao tardar da noite e no cansaço os mais novos dormem e ops mais velhos se orientam para a caminhada forçada do novo dia e friamente sabem que muitos dos idosos, não conseguirão acompanhar o ritmo imposto e dentro os anciões já eles mesmos haviam decididos, que aqueles sem condições de andar iriam ficar e lutar, dando que fosse e pudesse , pelo menos algum tempo a mais de vantagem da grande retirada...Nesse momento refletiram os líderes, pois no lado da tribos dos homens os velhos se apegam a vida muito mais que os jovens porque agregaram posses e riquezas no longo da vida, a ponto de que vivessem para a fortuna e nunca pelo contrário. E será sempre assim quem mais dá de si sera aquele quem menos tem.
    Como a paz da noite se foi e a guerra do dia começa, a grande migração do povo reinicia e para trás deles ficam mais de duzentos anciões, dentre tantos s´´abios, professores, eruditos, que dedicaram uma vida inteira em estudos e conhecimentos, era um dia triste para a história da tribo, muito se foi perdido, na esperança de um futuro aos filhos de nossos filhos...Mas é assim que todo o risco deveria de ser feito, na esperança de um futuro.
   Dentre eles o líder, que detinha o sangue mais puro dos primeiros formadores da tribo sentia em sua pele cada perda ,cada morte, mas o tormento estava longe de acabar e a caminhada ainda era longa!
   

CRÔNICA DE UM SONHO: OS MORTOS!

   Muito tempo se decorreu desde a grande catástrofe, quando os mortos se elevaram da terra fria e seca das estepes da Serra, então todos os povos se sentiram ameaçados de sua extinção novamente e mais uma vez, inimigos de família raça e credo se unem em força de resistência de bem comum contra algo terrivelmente abominável...
    Então se deu a primeira migração aos campos mais altos,uma vez que as tropas perdidas  se enfileiravam contra seu próprio povo após mortos em  batalhas.
Dentro das fileiras dos vivos havia um grupo diferenciado e pouco valorizado de uma tribo mista onde homens e gigantes viviam em harmonia em tempos de paz...E dentre eles surgiram um remo chamado de neflins, filhos de homens e gigantes, o que para alguns homens era também abominável mesmo sendo de menor grau, que o inimigo que agora incorre contra todos, seus próprios mortos!
   Nessa tribo havia um líder de família que prezava por seus filhos, gerados da titana Sara, dois eram  filhos normais, sendo os mais novos, e o mais velho era um neflin, e seu nome traduzido seria próximo de LOCAL SAGRADO...Eles estava sempre arredios aos encontro de tribos por seus motivos normais, de serem julgados por suas famílias, mas a principal era que dentre deles havia um sábio de Sião que, trazia o conhecimento dos navios de vento, dos quais poderiam viajar mais rápido para longe de toda aquela danação...Sabendo que não daria tempo de escaparem todos, de todas as tribos, a tribo dos homens e gigantes, resolveu esconder a fabricação dessas engenharias perdidas aos líderes das outras tribos, e andavam deixando suspeitas nessas, que estranharam  apesar de serem exilados, aquele arredio diante da situação de perigo que todos se encontravam... Então o líder da tribos dos homens, mandou que ficasse de olho naquele grupo diferenciado.
   O momentos de  ficarem acuados logo se daria pensava o líder familiar da tribo dos homens e gigantes, e sua maior preocupação era com sua esposa titana sara e seus três filhos, pois eram a última esperança de sua tribo, pois a muito ele encontrara o velho sábio de Sião e prometendo proteção e abrigo solicitou de que ele ensinasse sua família os segredos perdidos dos ocultos, que um dia dominaram a Serra antes da Grande catástrofe acontecer, e como seu velho pai disse uma vez, em tempos de danação o conhecimento é a chave de toda a salvação!

   Em meio as tribos demais, entenderam que a luta contra aquela horda de mortos hedionda era vazia e começaram simplesmente a correr o máximo que podiam, e de guerreiros por sua libertada lentamente viravam presas de uma criatura sedenta de corpos sem alma, e como combater algo que não se conhece de nada do inimigo? Impossível! Então mantiveram sempre uma maior distancia de seus adversários, usando carroças e cavalos, o que lentamente selecionou os mais abastados á frente e os mais pobres na linha de frente com o inimigo, e dentre os pobres estava a tribo de homens e gigantes, que se organizaram em patrulhas de retaguarda e formavam paredes e muradas com o que encontravam no caminho para ao máximo retardar o avanço dos mortos contra os desprotegidos, enquanto descansavam á noite e seguiam durante o dia ás caminhadas longas em busca de salvação...Eram tempo difíceis e medidas desesperadoras, eram tomadas quando os mais novos e mais fortes , rápidos com certeza tinham , de formar grupos de construção e se arriscas nas linhas escavando, reformando e construindo muradas de contenção, e no momento aprenderem, com os batedores dos comportamento de seus inimigos, que deles ainda nada sabiam.
  è nesse meio conturbado que nos metemos, como simples ouvintes, sem relevância para contar a saga, que um dia viraria apenas lendas  esporáticas escondidas dentro de algum livro do sagrado mistério, dentro de textos apocálipticos a muito cerrados...