Em um cruzamento na cidade pequenina onde moro, um encontro fatal havia de acontecer...Eram mais de 22 horas quando uma névoa do nada apareceu e começou a "andar pela cidade como que procurando um local...Aquela coisa tinha vida própria, tinha pensamentos soturnos e um bocado de más intensões...
Ela andou, andou e encontrou um canto, melhor dizendo um encruzamento, naquela hora por ser cidade pequena ali tava deserto, sem viva alma, mas aquela coisa sabia muito bem o que tava fazendo por que se alojou por um tempo se concentrando e de pouco parecia uma esfera de névoa meio massa, meio nada formado e andava de um lado para outro do encruzamento como que esperando e começou a andar mais rápido, como que preocupado com o horário que ali se encontrava, será que teria um tempo marcado pra ficar nesse mundo? Se é que era de fora, de outro mundo?
Em um momento esla se contraíu e parecia de longe huma forma quase humana, tava mais pra um vulto, de algo a muito tempo esquecido, ou deixado pra trás, por quem e quando ninguém sabe...Então do nada passou um mendigo que vinha procurar algum lugar mais quente pra dormir...Nossa Serra é muito fria á noite e se voc~e não se abriga o próprio frio te mata, então enquanto nao consegue abrigo, ficar vivo é questão de andar,pra não se congelar, e existe um velho ditado nessas bandas SE MOVA, OU MORRA!
A coisa viu a pobre alme e se atirou como vendaval nele, e em forma de redemoinho girou sobre ele, atormentando o coitado, mas não parecia querer machuca-lo, parecia somente o desejo de que ele fosse embora dali, tava mais pra assusta-lo...E nem precisoude palavras, pois o pobre homem entendeu que não era sua hora ainda e se mandou rapidamente dali, e a coisa nem gente, nem bicho voltou a andar impaciente naquele bendito encruzo, afinal o que ela esperava? Teria marcado algum encontro macabro ali...?
Num momento de acerto a coisa tomou a forma quase humana e começou a cheirar o chão e o ar e então girou e pulou de alegria, eplo menos era o que parecia e no encruzamento agora notei que havia uma sinaleira bem no centro, e ele subiu nela ficando em cima de cócoras olhando para frente ansioso pois ele mexia em sua cabeça coçando-a várias vezes, então ficou olhando fixamente para o final da rua e nada aparecia, estranho não? Mas aquela coisa tinha uma certeza além da humana, e sabia que algo viria algo que ele queria ou que desejaria encontrar, pela sua afobação toda...
Lentamente um som começou a aumentar, de uma vibração leve a um ruido de motor mais alto...Era uma motocicleta que parecia vir aumentando a velocidade, sem desacelerar at´que o motor parecia enforcado de tanto giro...E naquele momento a coisa meio que bateu na sinaleira e todos os sinais ficaram livres, que doideira...Então doutro lado tambem havia um motor,agora de carro, que parecia vir mais lento quase parando, na direção contrária...Aquilo nao cheirava nada bem.
Na moto havia doi meninos que não passavam de uns 15 anos, que pelo que entendi tavam aproveitando o momento, como todo o jovem tolo, achando que o mundo só lhes pertencia, e eram arrogantes, desafiando até a senhora morte com sua alta velocidade e imprudência...Haviam ultrapassado já uns dois sinais de pare, das sinaleiras que passaram, só pra sentir a adrenalina aumentar e agora que viram o sinal livre á frente queriam sentir a velocidade pelo gosto da boca e pulmões, por onde o ar entrava, e riam muito , gritavam e uivavam contra um mundo de bundões que era menos que poder que achavam ter naquele momento, um sinal de rebeldia ás leis e regras dessa pequena cidade onde eu moro...E quem sabe se já não faziam isso a tempos, e quem sabe se acidade ou algo que vive aqui a muito tempo com a gente, querendo paz, pois a cidade é pequena e pacífica, não se encheu daqueles atrevidos, de uma vez por todas?
Na outra via o dono do automóvel era um boemio que vivia em bares e boates, em busca de vinho, música e mulheres...Tinha uma certa quantia em dinheiro e se asoberbava disso, tratando as pessoas que usava como lixo, sempre sainda para sua casa bebúm nem se importanto em dirigir assim por que o mundo também era dele, pra usar, gozar e abusar, de tudo e todos...Realmente era uma mistura muito parecida apesar das idades distantes e veículos diferenciados.
Uma certa vez quando estudava o meu professor de física falava sobre a aceleração e a inércia e quando que a diferença gritante de forças entre os dois lados poderia provocar uma explosão de força que muitas vezes não podemos controlar...Que deviamos sempre optar por apenas um lado se quisessemos que essa explosão nao acontecesse...Então perguntei em minha inocencia, mas se outro objeto nao tivesse parado mas em velocidade, menor que a do objeto contrário daria pra escapar dessa explosão de força? Ele me deu um sorriso irônico daqueles que sabem mais do que você e tem pena de você saber menos que eles, mas gostam dessa maldita sensação de sabem-tudo e me respondeu: minha criança mesmo assim ele esta inerte, pois a velocidade é constante... Eu curioso ainda forcei e pergunto e se fosse um carro o que acelerava e batesse noutro carro, o que aconteceria com o ocupante...O professor se achando decerto deus naquele momento mandou que aguardassemos e foi até a cozinha dos professores e pegou um mamão que ele trouxera pro seu lanche e nos mostrou como se fosse um corpo humano foi até ao final da sala, correu até a metade e lançou o mamão contra o quadro negro que se espatifou, melecando todo o quadro, sendo que os poucos pedaçõs que sobraram grudaram pelo quadro e escorriam lentamente até ao chão, numa mistura disforma de casca, sumo e sementes e olhando por ciam de seus óculos de mestre, me disse : isso satisfaz sua curiosidade, criança? Bem aquela cena nunca me esqueci...Mesmo!
Então obedecendo as velhas leis da física, que meu professor me me ensinou o impacto da moto que estava a ums 200 kms por hora no carro que não passava de 60 kms, foi terrível e aqueles meninos foram atirados como o mamão do quadro negro do asfalto, ainda mais que não tinham nenhum equipamento de proteçao no copro, se é que isso importava, pela força de impacto...Ossos pele, musculo e carne tomaram o lugar das cascas, suco e sementes da demonstração do meu professor de física...Estvam , os meninos estatelados no chão e a moto praticamente havia sumido dia forma parecendo mais uma amontuado de lata e aço...O homem do carro curiosamente nada sofreu por que a massa da inercia pesaria muito mais do que a massa da aceleração...Sím física pura e bem aplicada. Então aquelea coisa era inteligente ou penas malvada e vingativa?
E ainda se não bastasse todo aquele sofrimento e dor acoisa pulou de cima da sinaleira e correu pra cima dos meninos e envolveu seus corpos próximos um do outro com sua névoa estranha e por um momento vi os olhos does dois se mexerem e se arregalarem, como o dos vivos, mas eles nã se mexiam, então não tavam nem mortos, nem vivos, e a coisa tomado pela forma do vulto cherou seus corpos abertos como que aspirando algo ou certificando algo e girou sobre si e sumiu deixando uma leve névoa no local e o sinal voltou ao normal...O homem aturdido com aquilo tudo, quando as autoridades chegaram e viram ele contado tudo aquilo, como absurdo de um bebum que queria se desculpar pela morte dos meninos, o prenderam, lhe privanod a liberdade, que tanto se achava dono, de si e dos outros...
Os meninos foram enterrados em ritos cristão, de funeral e tudo, devido a gravidade dos ferimentos ninguem fez necrópsia, para não ver mais ainda seus pais a sofrerem e não perceberam que havia um mínimo de sinais vitais, mesmo que não se mexessem e foram colocados asete palmos do chão, em covas um ao lado do outro, como amigos que foram...Contudo toda a noite aquela névoa ia no cemitério e sobrava um poco de vida nos túmulos e eles se mexiam sendtindo tudo de seu corpo e escutanod os gritos de cada uma, ao lado do outro, com dor e apodrecimento lento e contínuo, o horror dos horrores, simplesmente por desafiarem algo além da compreensão, de abusarem de seu cantinho de paz.
Portanto amigos, quando forem a minha cidade pequenina na serra respeitem, a ela e seus moradores, pois aqui temos um juiz e carrasco, implacável, que nao admite abusos ou desafios, SEDE-VOS HUMILDES E HERDARAM A TERRA!