domingo, 15 de setembro de 2024

SEXTA 13!

    


Chegou a sexta-feira 13!

Muitos levam como crendiuces as sextas 13... Uns fazem até simpatias para sorte ou amor. Mas aqui na Serra as coisas são bem diferentes...Nossa reegião sempre foi a mais afastada a mais longinqua, a mais isolada.

    As coisas aqui acontecem de uma maneira mais peculiar...Tantas vezes estranha e bem amorfas.Aqui a sexta 13 nõ tem só um significado.Como disse na serra as coisas são mais cruas e reais.Quando a sexta 13 chega nós nos preparamos para ela! As portas são reforçadas, recolhemos o gato para dento dos galpões mesmo não sendo inverno ou tempo chuvoso...As igrejas começam cedo em suas rezas de proteção e todo o resto é feito ás preassas, o mais rápido que se der de fazer.Entãoao começar do por do sol a gente se tranca atrás de portas bem pesadas e reforçadas e espera tudo passar...E a coisa só piora nio interior donde nem luz elétrica tem, lá agente também reza e muito!

    A história disso tudo começou a muito tempo, um tempo em que se pérdeu a data do dia mes e ano... Mas parece que começou da noite para o dia e daí não parou mais...Vai saber domo é dessas coisas, a gente então aceita e vai embora daquele local ou a gente recusa e resiste, porque essa é a nossa terra , a nossa gente, e serranos nunca desistem!

    Foi um aprendizado sofrido e com muito mais erros doo que acertos, muitos até pereceram para que seus erros fossem usados como ensinamento aos mais novos e foram gerações desse jeito até que encontrassemos o nosso jeito de lidar com essa bendita sexta 13!

Como eu disse, as igrejas começam mais cedo e ao por do sol toda a igrejase fecha e então nós lidamos  com o mal com o próprio mal... Então depois do por do sol, nós nos apegamos aos ritos mais antigos que os cristãos, que já havima existidos nessas terras, que a muito tempo adotaram os homens,desde os primeiros que aqui pisaram nessas terras e aqueles que nos acolheram também não se sentiram á vontade quando essa sexta 13 chegou e nos prometeram firmar nosso pacto e nos ajudaarem, enquanto lembrarmos deles, naturlamente, pois não há deuses entre os esquecidos.

    Então o ancião saí a noite com os cruzados e eles caçam todos os que vem junto com a sexta 13 e são coisas que não dá nem para descrever, muitos inclusive sos que saem com o ancião, ou não voltam, ou nunca mais volta a ser os mesmos que antes depois da caçada...Mas não achamos nada melhor que isso para lidar com uma sexta 13 que nem sempre dá todo o dia e assim poemos conpensar as perdas com nosso trabalho duro no campo.

Muito perguntariam por que fazemos assim port anto tmepo, e a resposta se torna  mais simples que podemos imaginar: porque nao temos outra coisa a fazer!

   As batalhas então são praticamente ternas! E depois de uma noite inteira de puro terror a gente enterra tudo o que matou e também tudo o que morreu, em fuundo quem sabe pra esquecer até dentro de nossa alma e a vida segue.

   Agora que as rezadeira pararam e por do sol começa a fechar toda a luz e as trevas chegam, é hora da gente sair para a caçada...Tem uns que até gostam mas com eu disse a gente pode se acostumar com isso, ou após isso encher a cara com uma bebida forte e tudo passa...Se eu voltar ainda inteiro posso te contar um dia como foi, sim talvez uma dia...



   

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

467: A LENDA ESQUECIDA!


     



Hoje depois de tanto tempo esperando que suas lendas fossem de vez esquecidas, me veio o pesadeos daqueles anos a tanot idos...Estou falando não de uma pessoa, uma criatura, mas algo, uma coisa...

    Quando nosso povoado ainda era pequeno e quase indomito, era um lugarejo de fronteira e as autoridades estavam com medo de que com o crescimento do corte de madeira na região e o crescenteaumento das pessoas, e comércio, os crimes aumentassem eaquelas paragens se tornassem terra sem lei, comandada por facções criminosas desde cedo.

    A solução de momento parecendo um tanto patética era mandar um grupode militares para controlar o local, mas o efetivo naquela época era escasso, nas forças policais poucos se voluntariavam porque era uma vida muito curta, se é que me entendem.

Esse grupo de poucos homens foram escolhidos então não pelo seu valor, sua hunaidade, mas por serem crueis desumanos, mas que ainda permaneceiam com a idéia do estado de que sem ORDEM NÃO HAVERIA PROGRESSO! Esses homens tinham em suas carreiras muitos atos de violência e aquele posto de fronteira seria como que uma última chance de permanecerem pelo menos em suas carreiras militares, e talvez vivos,pois quando se enveredam em atos violentos nas áreas policiais criam mágoas que depois que les saíssem da corporações , por vinfanças não durariam muito na vida civil,e muitos deles sabiam disso, era na verdade um caminho sem volta.

   Então o governo montou em algumas semans um quartel um pouco retiradoe reforçado, próximo ao centor da cidade onde se estabeleceram, os militares...Como não poderiam se arriscarem a colocar um oficial no comando, com medo de represália da mídia e tambem ás classes de comando, mandaram um intermediário para o comando, isentando a casta militar e política de possíveis erros de ações operacionais no local...

    O local era realmente uma terra sem lei e muitos casos se resolviam as quesões com facas e armas de fogo, em disputas muitas vezes futéis e tolas...Uma vez um homem queria vender uma arma a outra pessoa e estava dentrode um bar fazendo isso.Quando o homem que ia comprar a arma perguntou duvidando da precisam dela, se relamente eera uma arma boa, o vendedor irritado saíu para fora do bar e mirou com a arma no primeiro coitado que passava na rua e simplesmente atirou nele que atingido caiu como umsaco de batata em via públi jaz, sem vida...O vendedor disse ao comprador se agora ele acreditava no poder de fogo daquela arma e sem questionar ou olhar o que haviam feito, terminaram  o escusso negócio e ambos se mandaram do bar...Atrás deles havia um corpo, sem sequer haverem tido mágoa ou desafeto pelo coiado.Quando os militares chegaramfizeram a averiguação e viram que era um mero trabalhador, operário de uma madereira que estava voltando para sua casa...Dentro da mochila que ele levava haviam talheres, pois comiam dentro da empresa nos turnos de 12 horas; luvas de couro para lidar com a madeira e um pão grande  meio roido em uma das pontas...Nauquela época pão era privilégio de poucos e quando a empresa quee ra de fora chegou o que atraia era a comida aos funcionários.Muitos deles deixavam de comer o pão grande que recebia pela mahna a fim de levar para seus filhos e esposa, que pela pobreza não tiham o que comer no café da manha, nem no café da tarde...Naqueles tempos a refeição era somente um almoço e um jantar parco durante o dia todo.

    Sim aqueles militares apesar de serem cruéis e desumanos, estava no momento certo, no lugar certo. Momentos de desesperos levam a medidas desesperadas! Então o combate começou...

   De casos triviais a assasinatos cruéis eles interviram e foram chamdos de os homens duro como bronze, pois quanto mais tempo ficavam, mais escuros e sombrios se tornavam...Em uma nao naquela lugarejo tiveram mais de mil ocorrências policais de nivél de periculosidade alto e a todas eles agiram e superaram os crimonosos, os trazendo vivos ou mortos aos pés da justiça, de maneira brutal, mas simples assim...Em um único mês tiveram 32criminosos  mortos pelas suas ações de caça e captura...

    O problema agora era a demanda do serviço. Quando chegaram receberam apenas uma velha pic-up Jeep Rural, onde fariam o que podiam para cumprir as ordens...Coma as mortes os populares reclamavam de que os cadáveres ficavam expostos nas ruas e locais onde os militares agiam a´te por mais de 48 horas, uma vez que o pequeno hospistal da cidade nem ambulância teria para atendimento de vitimas quem dera então um rabecão para os mortos...E forma  ás costas dos oficiais e autoridades que colocaram os militares ali para osproteger, em busca de uma solução...

    Sem demora, os líderes responderam mandanso uma viatura parea reforçar o lugarejo, a mais que serviria áquelas circusntâncias de momento. Era uma caminhoneta chevrolet modelo C-10 e teria as cores somente de  marrom terra e uma faixa branca ao seu redor , com o memblema policia nas portas da frente e na caixa metálica de contenção de pessoas o número 467!  É aí que a lenda começa.

    Essa viatura era usada para quase tudo então, ela servia para consução dos cadáveres de ações militares até o necrotério do hospital local, condução de vitimas ainda vivas ao hospital, comdução de presos, flagrados em seus mais diversos crimes...Condução de julgados ao presidio em outra cidade...A maquina não poderia parar, trabalharai 24 horas por dia...

    Conforme a 467 encontrava um obstáculo e sobrevivesse a essa ocorrÊncia militar era era adaptada,pelos militares, para que superassse seu proximo embate.Ficou mais reforçada colocarando trilhos de proteção e cortes na frente dela ligados diretamente ao chassis de sua estrutura aumentaram o tork e valocidade do motor colocando dois turbos em paralelos, para que pudesse alcançar o carro mais rápido da época, mesmo com todo o seu peso.Ela teria ganho dois tanques de combustiveis, para dobrar seu ttempode reabastecimento...Reforçaram as placas do motorista e portas dos patrulheiroa para resistir ás balas dos inimigos. Era uma máquina de guerra!

   Por um longo tempo os confrontos não dava sinais de parada e muitas vezes o deslocamento com baleados e mortos aos hospital desxa ratilhos de snague ,uqando a 467 entrava  no centro da cidade  até ao hospital, a ponto de câmara de vereadores estipular uma lei em que o roteiro da 467 seria determinado pra isso em ruas específicas e por seguinte pelo menos 3 vezes por semana haveria um caminhão,pipa limpando o sangue das ruas por onde ela passasse para que não cheirasse tanto mal, por onde a população passava e acalmaria mais os transeuntes... Muitas forma as aventuras daquela viatura e dessas, tantas não podiam nem ser descritas pois se tornaram segredos de estado daquela época.

    O que começou a ser notado, com o tempo, era que alimpeza da viatura não ficva sempre a contento,porque era muito usada e começara a se imcorporar ás suas peças de ferro e aço , as crostas de sangue e carne, pedaços de visceras e miolos daqueles que por ela forma levados...Uns contam que durante a para de um sinal vermelho na cidade, algo se desprendeu debaixo de seus amortecedores, caindo como geleia no chão, mas eram restos de miolos! Aprefeitura nem faxia mais caso e simplesmente mandava um funcioári para limpar e catar o material nochão quando algum cidadão denunciava tais fatos, mas nada era relatado oficialmente porque poderia ser mal visto a prosperidade da cidade que contiuava crescendo satisfatóriamente.

    Passou o tempo e vieram mais viaturas menos brutais para o quartel e seu efetivo havia aumentado e mesmo assim a 467 não parava...Ela sempre esteve 24 horas no ar. às vezes uma mecanica de 4 horas para arrumação de uma ou outra peçe e ela retornava.

    Num tempo de sua longa vida, veio o combate contra as gangs de ruas e traficantes de drogas, que estava se estabelecendo naquela área...Quando a equipe sáia ´pelos baisrro pobres da periferia colocaram auto falantes externos na viatura  e após as 22 horas começavama tocar THE TIME do PINK FLOID e era a deixa para a malandrgem sir das ruas ou sofreriam as consequências de um ato infantil de desobediência, e assim uma só viatura impunha medo e respeito em uma cidade de médio porte toda. Bons tempos de paz chegam após o derramamento de muito sangue em batalhas e nesse caso não foi diferente.

    Muitos dos homens de má reputação com a corda no pescoço sabiam que se fossem pegos pela 467 não teriam uma segunda chance.Naquela época o estado faria vistas grossas para não ter de alimentar um meliante na cadeia, que não o recuperaria pois o crime era já sua profissão de carreira...Assim uma suposta fuga enquanto retirnavam com o preso próximo da mata nunca era questionada...Os juizes apenas perguntava áqueles duros militares: - Precisamos nos preocupar com o prisioneiro, de sua fuga?

E a resposta era simplçes e seca e dizia tudo:- Não Excelência!

Então assim como carregava os muitos cadáveres, também eram muitas as fugas da viatura em movimento quando iam levar um preso e julgado ao presídi da capital ou outra cidade...Quase nunca chegaram.

    Um dado momento até mesmo entre os militares haviam um alenda da 467...Quando eles a paravam para abastecimento e algum reparos e a deixavam sozinha nas obscuras garagens de manutenção militar, estando parada ela começa lentamente a chacoalhar e a ranger...Muitas vezes o rangido se parecia mais como um lamento demorado, sofrido. Seriam ás almas dos condenados que ainda vagavam dentro da viatura? Então as guarnições que começaram a compor a 467 era escolhida a dedo por serem os mais durões e firmes que tivesse naquela unidade, que já era feita de homens firmes e fortes.

     Havia um lema básico dentro da tropa: tudo o que acontecia dentro da 467, ficava dentro da 467! E por todo esse período que a viatura ficou operacional, esse lema sempre foi cumprido á risca. Quem vivia na 467 sabia de cada tique que a viatura tinha ou fazia e isso geralmente os trazia sãos e salvos se os respeitassem...Por exemplo em uma ronda a viatura próvimo de uma esquina escura simplesmente apagou, ficou tudo inerte, até o painel de controle...O homens se sentiram sobreavisados com aquilo,saíram da viatura, abriram as portas blidadas e se preparam para o pior. Em pouco tempo sairam da esquina um bando de pessoas armadas, de uma gang local,que os atacaram e todos forma mortos pois o pessoal militar esperava bem abrigados, em uma área livre de obstaculo com uma luz perfeita para disparos, enquanto que para a gang virou um campo de bate e morte limpo e sem defesa...Dessa ocorrência foram conduzidos 7 cadáveres dentro de sua caixa de contenção e o chão por onde passava eram manchado pelo sangue fresco de seus passageiros...Sabe o mais curioso? quando encheram a caixa de contenção com o último corpo a viatura simplesmente ligou-se sozinha, e o rádio começou a tocar de uma rádio local o sucesso  BAD TO THE BONE! 

   Seguiu-se o tempo e o pequeno quartel aumentou virando um batalhão...Viaturas novas vieram e apolítica chegou a cidade que agora teria mais de 100.000 habitantes e aqueles homens duros e crueis que ali estiveram, foram aposentados, morreram ou foram transferidos para outro local, no interior da região onde pudessem ser esquecidos, sua missão estava cumprida e nada mais.

    Junto com o último dos homens de bronze foi também a 467, para uma vila no interior cuidar de uma delegacia abandonada, só pra satisfazer o ego de um politico daquela região que precisava do policiamento nem que fosse de um homem só pra ganhar votos para a próxima eleição local...A grandiosa viatura já não saia regularmente e os dois ultimos remanescentes de uma era lendária zumbificados pelas novas ideologias patrulhavam de dia e á noite de prontidão soltária no posto ambos choravam a falta de seus companheiros mortos e separados de sus grupo. Para um militar a sua força e identidade vem da unidade, quando solitários são peças sem uso, descartados, sem funçao. Isso é pior que a morte em combate,: uma vida sem finalidade.

    Um dia pela manha os moradores da vila viram a delegacia fechada , o que não era noemal da parte daquel militar e quando chegaram próximo a viatura 467 viram o militar dentro dela, morto, sem sinais de ferimento, sentado no banco do motorista, quando se aproximaram para recolher o corpo, repentinamente a viatura ligou sozinha e saiu andando em disparada, batendo no meio fio que aseparava da rodovia da , criando uma faísca debixo dela e pegando fogo, enquanto rodava...Aos que viram uns ficaram chocados outroe encantados com a cena: Com o sol nascendo ela se deslocando endontro a ele , em chamas...E após algum tempo ela desembocou para dentro de uma represa local , levanod seu companheiro para o fundo dela, numa posição tal que ninguem poderia tira-la de lá mais...Nem ela nem os restos do militar, o último dos homens de bronze!

    Quando os líderes souberam do ocorrido, lá no fundo respiraram com alívio e nem quiseram saber de recuperar a viatura, ou o militar , ou o equipámento que foi ao fundo da represa junto com todos eles.

Por anos essa história foi proibida de contar entre a tropa até que fosse esquecida...Mas era algo tão espetadular, lendário que nunca esqueci dela e tenho meu prórpios pesadelos disso todas asvezes que me lembro, que me volta á memória.

    Resolvi contar e acreditar no final de que a 467 não morreu, nem aos homens feitos de bronze, eles se tornaram lendas e como lendas correram em direção do sol, em sua carruagem de fogo, como todas as lendas o fazem, e agora todos estão juntos no grande salao de Valhalla, e a 467 esta lá encostada ás suas portas esperando o momento de sua saída em ronda, assombrando com seus fárois a alma dos maus intencionados, dos criminosos, cegando toda a treva e maldade humana, que atente coma a vida do mais fraco, do indefeso...E com meu mais puro desejo eu ainda espero também os encontrar lá em valhalla, meus irmão e abraça-los fortemente como a quem não se veêm a longo tempo e dizer: QUE SAUDADES, MEUS IRMÃOS!





SEXTA 13!

     Chegou a sexta-feira 13! Muitos levam como crendiuces as sextas 13... Uns fazem até simpatias para sorte ou amor. Mas aqui na Serra as ...