Durante ao cair da chuva fria, deslocava em saltos de madeira ja um tanto desgastados, apesar de couro caro os sapados já eram ultrapassados...Seu passo marcado dava um certo ar de destino, mas quem apenas via não sabia quanto de loucura e desatino estavam empossados ali dentro daquela carcaça um tanto velha e desgastada pela vida que outrora levara quando jovem...
Eram desatinos de orgias bebedeiras, drogas e muita maldade para com seus mais próximos, era uma fera insaciável por controle e poder
De tantas que com todos que um dia acabou ficando só e dali por diante culpava o destino, as doenças trazidas pelos exageros, como fatalidades e de sua carne só haveria uma vítima ,um cordeiro santo para o abate... e muitos dos novos que a conheceram tiveram essa a primeira impressão, mas uma fera por mais que imite um homem, um mulher, deverá um dia a voltar a ser uma fera....Pelo menos é o que sei.
Após ser aceita no seio dos mais pacíficos, ela procura o primeiro alvo para dominar o terreno em que se achava crente que seria dona e novamente quem sabe os tempos de nostalgia sairiam de seus sonhos para a realidade, quem sabe a saudosa orgia, e suas drogas de vicio: talvez...
Contudo a fera que dela dentro estava, tão ansiosa por devorar tudo o que encontrasse pela frente não entendeu, que o mais silencioso também era um lobo cansado e sobrevivente de várias batalhas, no mais específico deu é sorte dele não querer morder naquele momento, de inicio a sorte lhe sorriu,mas nada mais.
O tempo seguiu e lá estava em todo o capricho se achando dominante da situação, mas não entendeu que a terra, que tanto almejava era mantido em humilde silêncio e na surdina pelo lobo que partiu sem dar queixa ou se defender...A criatura abusiva sempre foi carniceira e não sabia caçar nem ao menos tinha passado por um embate e aprendido a se defender e muito menos a defender os que a fizeram de amigos sinceros.
Logo partiu para cima dela outro lobo, agora mais faminto e ainda por cima mais esganado e num tapa devorou suas duas pernas, e novamente aquele carniçal criatura retorna a rastejar , abandonada pelos que tentou controlar....Desse tipo de laia só deve se esperar a desgraça, pois ela arrasta consigo mais vitimas quando o cheiro de sangue, atraiu os outros menores aquele campo, até seus amigos que ali ficaram foram devorados, de vez, sem dó nem piedade.
E no seu rastro de podridão, andava ainda novamente do sonho de retornar ao grande dia que mesmo de arrasto iria se erguer, com o peito amargurado, um gosto de fel na boca esta de prova a grande lição, que ha entes que devem estar sempre de arrasto, sem nada poderem fazer para se erguerem, pois quando em pé, s causam dor e miséria, pelos seus atos de egocentrismo e vaidade ´, e para os bons são o câncer que corrói mesmo que fique não tão perto no mínimo funesta a narinas de que o pouco que tiver vomita e também perde
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sexta-feira, 25 de setembro de 2015
sábado, 19 de setembro de 2015
DESAMORES: A PIEDOSA
Quando a encontrei, era eu o mais vulnerável, caído a alguma margem de algum lugar, não sei mais...
Quando ela me encontrou era apenas por dó e piedade, vendo mais um adulto abandonado e só...Seu coração se compadeceu e em um ato de misericórdia talvez, me aninhou ao seu ventre, deixando-me entrar, dentro de seu coração quente e e macio, agora estava abrigado.
O tempo passou e a cada momento que este ainda passa minha dor aumenta, e em agonia também, pois ela me ama dentro de seu mundo, apenas por piedade, jamais por amor...Quanto a mim, sem saber o que fazer pois estou a merce de seu peito acolhedor, me divido sempre em partir e dar a ela sua liberdade, ou escraviza-la dentro de meu sofrer...Afinal, nesse omento quem merece quem?
Em minha duvida, me debato com os pensamentos dela, que agora são meus, pois aprendi a viver, através dela, mesmo que seu amor fosse piedade, para quem nada tem, qualquer pouco de consideração basta!
Me embriaguei com seu corpo, me entorpeci com seu jeito, sua presença e seu modo único de ser, centrando a minha vida em sua própria existência, emfim era uma sombra feliz,diante de seu sol acolhedor...Mesmo assim, ainda me sinto mal, pois sou eu quem mais ama e por ama-la, é que tenho de partir, deixar que ela seja feliz e não somente eu, afinal quem ama se sacrifica, mesmo que seja por sua própria felicidade, sua própria vida!
Então foi assim, tão não merecido fim...Eu simplesmente disse adeus, era uma linda tarde escolhida por mim, para que eu me lembrasse sempre dela assim toda perfeita...Ela chorou um pouco pois a companhia era também de seu costume, mas quando parti,e senti a porta se fechar atrás de mim, eu também senti que estava mais leve, ela com certeza...Eu a amava, mas não queria sua piedade, sua dó, por mim desabrigado, e simplesmente só...
A esse amor que escraviza um dos amantes eu sempre diria não por mais fundo que fosse, e mesmo ter esperançado de que com o tempo ela poderia u dia me amar, um da acordei, com meu mais duro desamor: a piedade!
Então se não puder me amar, nema a piedade quero, pois sera como uma gaiola dourada, bonita , mas sempre uma gaiola, minha prisão...Contudo agora, só e livre de toda a situação, meso que só ainda assim eu a amo, mesmo daqui, em meio ao nada existencial, eu ainda a amo.
Por mais duro que seja um dia sei que airei encontrar com outro alguém, seja dentro de um local público, nas ruas, em alguma esquina...Nesse momento o que mais torço é que seja feliz, mais do que foi realmente comigo, apesar doa apesares seu bem, será o meu maior triunfo, mesmo daqui da solidão.
Deses tantos desamores o que mais crava, o que mais enraíza, o que mais dói sera o da piedade, pois nesse tempo mesmo na piedade fui feliz...
Quando ela me encontrou era apenas por dó e piedade, vendo mais um adulto abandonado e só...Seu coração se compadeceu e em um ato de misericórdia talvez, me aninhou ao seu ventre, deixando-me entrar, dentro de seu coração quente e e macio, agora estava abrigado.
O tempo passou e a cada momento que este ainda passa minha dor aumenta, e em agonia também, pois ela me ama dentro de seu mundo, apenas por piedade, jamais por amor...Quanto a mim, sem saber o que fazer pois estou a merce de seu peito acolhedor, me divido sempre em partir e dar a ela sua liberdade, ou escraviza-la dentro de meu sofrer...Afinal, nesse omento quem merece quem?
Em minha duvida, me debato com os pensamentos dela, que agora são meus, pois aprendi a viver, através dela, mesmo que seu amor fosse piedade, para quem nada tem, qualquer pouco de consideração basta!
Me embriaguei com seu corpo, me entorpeci com seu jeito, sua presença e seu modo único de ser, centrando a minha vida em sua própria existência, emfim era uma sombra feliz,diante de seu sol acolhedor...Mesmo assim, ainda me sinto mal, pois sou eu quem mais ama e por ama-la, é que tenho de partir, deixar que ela seja feliz e não somente eu, afinal quem ama se sacrifica, mesmo que seja por sua própria felicidade, sua própria vida!
Então foi assim, tão não merecido fim...Eu simplesmente disse adeus, era uma linda tarde escolhida por mim, para que eu me lembrasse sempre dela assim toda perfeita...Ela chorou um pouco pois a companhia era também de seu costume, mas quando parti,e senti a porta se fechar atrás de mim, eu também senti que estava mais leve, ela com certeza...Eu a amava, mas não queria sua piedade, sua dó, por mim desabrigado, e simplesmente só...
A esse amor que escraviza um dos amantes eu sempre diria não por mais fundo que fosse, e mesmo ter esperançado de que com o tempo ela poderia u dia me amar, um da acordei, com meu mais duro desamor: a piedade!
Então se não puder me amar, nema a piedade quero, pois sera como uma gaiola dourada, bonita , mas sempre uma gaiola, minha prisão...Contudo agora, só e livre de toda a situação, meso que só ainda assim eu a amo, mesmo daqui, em meio ao nada existencial, eu ainda a amo.
Por mais duro que seja um dia sei que airei encontrar com outro alguém, seja dentro de um local público, nas ruas, em alguma esquina...Nesse momento o que mais torço é que seja feliz, mais do que foi realmente comigo, apesar doa apesares seu bem, será o meu maior triunfo, mesmo daqui da solidão.
Deses tantos desamores o que mais crava, o que mais enraíza, o que mais dói sera o da piedade, pois nesse tempo mesmo na piedade fui feliz...
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
ALMA AMALDIÇOADA
O Vagante anda por caminhos obscuros e só, sem nada a comprometer nem mesmo seu próprio passado...A frente dele esta uma estrada da tradição que ele segue simplesmente por ir...A rente dele não muito distante depois de um longo tempo de caminhada, próximo a uma bifurcação, parada a entidade de uma alma feminina, obstruindo seu caminho...Possivelmente o que restou de algum desalento do passado de alguém que não terminou assuntos pendentes nas terras da Serra.
A entidade sem falar ou advertir simplesmente ataca o vagante e com seu tremendo golpe desloca o corpo dele a metros do solo....O impacto é forte, seu corpo se estatela no chão, a dor é tremenda e sua mente é deslocada,por essa dor até ao seu passado, quando ele fugia junto com os animais de uma floresta de um incêndio e deu de cara com um criminoso que fugia desenfreado em sentido contrário ao dele, sem saber que se ele entrasse por aquele caminho o malfeitor morreria assado... O homem também nem ao menos quis saber de ouvi-lo e se atracaram em um combate corpo a corpo enquanto o fogo os tentava maliciosamente encobri-los..Não haveria tempo para as devidas explicações, mais ma vez a natureza, o destino, seja lá o que for o coloca em xeque e nada mais se torna do que matar o morrer e o nosso vagante se mostra instintivo de maneira automática, sem pensar reage...E sobrevive!
Sim ele entendeu bem cedo de que algumas coisas são porque tem de ser e não se pode em momentos de ação ponderar e pensar muito sobre tais desígnios e destinos, somente temos de sobreviver a cada golpe, a cada impacto, por mais forte e doloroso que possa ser, mesmo que tenha de se retirar forças, energias de dentro de suas entranhas ou de sua alma você tem de sobreviver!!!
Agora transportado para a realidade e de imediato perigo, suas forças saem em dobro das margens do rio do passado...Sim, não seria a primeira e nem tão pouco a última vez de que ele iria por fim nesse combate...Assim encrespou sua mão na espada, velha mas sempre fiel ás suas batalhas da vida e sobre um salto desferiu golpes derradeiros que o colocaram a altura da entidade que entendeu, naquele momento que seu destino também estaria selado ao do vagante, dali somente sairia um e mesmo a entidade torcia para que fosse o vagante, pois em seus pensamentos fragmentados, enevoados pela dor da morte física ela lembra de sua dor, de sua perda...Marido e filhos por atos de violência que não a deixaram seguir em diante, sempre em busca de vingança no mesmo lugar que os malfeitores havia silenciados os seus maiores amores...E então mesmo saciada com o sangue dos algozes o tamanho ódio a fez continuar atacando a quem passasse no encruzo, até a chegada de alguém que colocasse fim em sua segunda e tortuosa vida...Mesmo quem sabe por um vagante,pois tal alma não era luxuosa aos desígnios.
dentro de uma batalha sempre haverão dois lados da mesma moeda, mas sempre tenderá a cair para cima o lado que mais motivado e empenhado estiver com o embate...Novamente a sorte caiu sobre o vagante que apos um tempo eternal e longo crava seu punhal e espada no peito daquela pobre alma amaldiçoada pelo ódio e a violência, dando uma final paz a ela e quem sabe o encontro merecido aos dos seus...O vagante recolhe suas armas e se pôs frente novamente a sua estrada , a seu caminho, então próximo ao primeiro passo de continuar uma jornada sem destino ele olha para trás por entre os ombros, o corpo falecido, estirado bem no centro do encruzo, da bifurcação...Não, nem mesmo ele poderia deixa-la assim, afinal era uma jornada sem tempo, sem ida ou vinda.
Então ele a enterra as margens da estrada, e lhe faz uma rústica cruz de madeira de cambará que durará muito tempo, que se testemunharia como um sinal de paz final aquele corpo atormentado, sim, paz!
Afinal ele segue e no somar das contas ele é que se sente o perdedor e não o vencedor, e por um breve momento ele inveja o tumulo fresco...Então quando sua imagem vai sumindo no calor da estrada, uma rosa branca nasce e sobe, rapidamente enlaçando a cruz de cambará, e sim ela finalmente encontrou a paz...
A entidade sem falar ou advertir simplesmente ataca o vagante e com seu tremendo golpe desloca o corpo dele a metros do solo....O impacto é forte, seu corpo se estatela no chão, a dor é tremenda e sua mente é deslocada,por essa dor até ao seu passado, quando ele fugia junto com os animais de uma floresta de um incêndio e deu de cara com um criminoso que fugia desenfreado em sentido contrário ao dele, sem saber que se ele entrasse por aquele caminho o malfeitor morreria assado... O homem também nem ao menos quis saber de ouvi-lo e se atracaram em um combate corpo a corpo enquanto o fogo os tentava maliciosamente encobri-los..Não haveria tempo para as devidas explicações, mais ma vez a natureza, o destino, seja lá o que for o coloca em xeque e nada mais se torna do que matar o morrer e o nosso vagante se mostra instintivo de maneira automática, sem pensar reage...E sobrevive!
Sim ele entendeu bem cedo de que algumas coisas são porque tem de ser e não se pode em momentos de ação ponderar e pensar muito sobre tais desígnios e destinos, somente temos de sobreviver a cada golpe, a cada impacto, por mais forte e doloroso que possa ser, mesmo que tenha de se retirar forças, energias de dentro de suas entranhas ou de sua alma você tem de sobreviver!!!
Agora transportado para a realidade e de imediato perigo, suas forças saem em dobro das margens do rio do passado...Sim, não seria a primeira e nem tão pouco a última vez de que ele iria por fim nesse combate...Assim encrespou sua mão na espada, velha mas sempre fiel ás suas batalhas da vida e sobre um salto desferiu golpes derradeiros que o colocaram a altura da entidade que entendeu, naquele momento que seu destino também estaria selado ao do vagante, dali somente sairia um e mesmo a entidade torcia para que fosse o vagante, pois em seus pensamentos fragmentados, enevoados pela dor da morte física ela lembra de sua dor, de sua perda...Marido e filhos por atos de violência que não a deixaram seguir em diante, sempre em busca de vingança no mesmo lugar que os malfeitores havia silenciados os seus maiores amores...E então mesmo saciada com o sangue dos algozes o tamanho ódio a fez continuar atacando a quem passasse no encruzo, até a chegada de alguém que colocasse fim em sua segunda e tortuosa vida...Mesmo quem sabe por um vagante,pois tal alma não era luxuosa aos desígnios.
dentro de uma batalha sempre haverão dois lados da mesma moeda, mas sempre tenderá a cair para cima o lado que mais motivado e empenhado estiver com o embate...Novamente a sorte caiu sobre o vagante que apos um tempo eternal e longo crava seu punhal e espada no peito daquela pobre alma amaldiçoada pelo ódio e a violência, dando uma final paz a ela e quem sabe o encontro merecido aos dos seus...O vagante recolhe suas armas e se pôs frente novamente a sua estrada , a seu caminho, então próximo ao primeiro passo de continuar uma jornada sem destino ele olha para trás por entre os ombros, o corpo falecido, estirado bem no centro do encruzo, da bifurcação...Não, nem mesmo ele poderia deixa-la assim, afinal era uma jornada sem tempo, sem ida ou vinda.
Então ele a enterra as margens da estrada, e lhe faz uma rústica cruz de madeira de cambará que durará muito tempo, que se testemunharia como um sinal de paz final aquele corpo atormentado, sim, paz!
Afinal ele segue e no somar das contas ele é que se sente o perdedor e não o vencedor, e por um breve momento ele inveja o tumulo fresco...Então quando sua imagem vai sumindo no calor da estrada, uma rosa branca nasce e sobe, rapidamente enlaçando a cruz de cambará, e sim ela finalmente encontrou a paz...
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