Muito tempo havia se passado depois que Marco, havia escoltado o último dos sete filhos para sua casa onde puderam enterrar o corpo de seu pai e dar descanso as lamurias de sua mãe...Por gratidão ao gesto de Marco, o que restava da família pediram para que ficasse um pouco, como hóspede...A princípio Marco relutou um pouco, mas mas pensou: O que mais tenho a perder? E daquele encontro casual, uma amizade sincera se formou...Os dias se passaram rápido e viraram meses, tudo parecia de um novo recomeço as dores de todos, uma família adota um filho a mais...Um homem castigado pode então, também encontrar um pouco de paz...
Paz na Serra é uma dádiva que setem de aproveitar, a cada instante, pois a luta árdua contra os elementos, tanto naturais, ou não, é incessante e aprendemos com isso a viver o momento, e ser feliz a cada dia que desponta,pois no amanha incerto, o hoje pode vir a ser o último dia seu na terra...Foi aproveitando esse momento que Marco foi, com sua nov família pescarem, nas bordas do rio que margeava Tierra Madre. A anos que a família não saía de barco e aproveitava uma boa pescaria...Inclusive a nova mãe de Marco, gostava de passar os momentos, flutuando nas asas do passado saudoso, embalada pela correnteza suave dos rios. O passeio era maravilhoso...Então sem esperar, como que algo remoendo do fundo, toda aquela água que circundava o bote estava marrom, era o barro que se remexia de mais de quinze metros de fundura daquele rio que Marco conhecia...E dente as cores barrentas uma sombra negra se arremetia contra o casco de madeira do bote...Era algo inumano...O último filho, segura o remo como lança e golpeia instintivamente aquela massa de carne que se desenrola de si mesma de dentro do barro fundo daquele rio...Mas os impactos, batiam em escamas cortantes, e a cada batida parecia que estocava um imenso saco de arroz pelo barulho que fazia o remo ao tocas aquelas grotescas escamas...
Marco, quando se dá conta do perigo já era muito tarde, a maldita coisa abocanha sua nova mãe e com um ferrão enorme na cauda transpassa o seu último filho e como petiscos, os levam pro fundo do rio barrento, e como se o destino desprezasse mais uma vez a morte de Marco, com uma rabanada de impacto no barco, o despedaça, deixando marco inconsciente e a deriva sobres as sobras do bote...Novamente o rio se acalma e só o silêncio é testemunha de tamanha maldade, e também se cala.
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