A caminhada levou dias, muitos dias que pareceram meses, e nesse tempo os comentários de uma companhia se movendo de vilarejo em vilarejo, sempre anda mais rápido de que a própria tropa, que se locomove...
Sem demora a notícia se alastro pelo assentamento, e o pânico foi geral, especialmente dentre aqueles que já se consideravam salvos da justiça dos homens, que por sinal muitos devia e muito mesmo! O monge sabendo que poderia perder tudo de vez, se ajoelha em frente a um altar feito em homenagem a aparição de luz azul, e como pobre presa que teme o matadouro, procura conforto na forma de seu próprio matador...Mas somente silêncio recebia como resposta...Teria ele pecado de alguma forma contra a santidade pois quando ais precisava ele não obtinha nenhuma resposta? Como falaria isso aos seus, que chegaram até qui com ele atrás desse sonho que ele lutou tanto pra realizar?
Enquanto os murmúrios aumentavam no assentamento, o monge rezava e louvava o altar de seu anjo azul, e por três dias não havia nenhuma resposta, mesmo com os jejuns de comida e pouca água parecia de que seu corpo não se encontrava puro o suficiente, para receber a iluminação necessária, para que o anjo lhe desse a resposta para a salvação do assentamento da colina azul. Assim dúvidas permeavam também na mente do monge: seria tudo isso loucura de minha mente? Estaria em uso de outra entidade, que não fosse de luz para um proposito obscuro de tantos nesse lugar?
Foi aí nesse ponto que se deliciando com tudo o que via que a funesta criatura aparece se disfarçando de belo aos olhos humanos, dizendo:
- Pobre e descrente, que es tu para me julgar, me duvidar? Como podes duvidar do caminho que a tanto lhe mostrei...Você me decepciona em muito monge!
a sua voz , do fingido não foi fraca pois quando o mal quer fazer passar por verdade, a mentira tem de ser gritada, urrada aos quatro ventos, por isso vemos muitos políticos subindo nos pubítos, e vendedores ambulantes em seus caixotes, vendendo a "parnacéia" milagrosa, da cura geral dos males e soluções finais a todos os problemas...Dali só saí desgraça, somente mais dor...Muita dor!
Assim não só o monge mas todos do assentamento caíram a seus pés, de olhos no chão e agora ouvidos abertos a qualquer ordem por mais medíocre que o infame desse...Eles eram todos seus, finalmente. Aquilo era tão enebriante á criatura, que ela sentiu pena de ter que manda-los ao matadouro...Mas a muito tempo ele aprendeu a não brincar com a comida por muito tempo pois ela poderia acordar da ilusão e se voltar contra ele.
- assim meus caros eleitos, dou-lhes então mais uma chance de provarem de sua dignidade e direito de salvação...Como pena pelo descrédito desse lugar abençoado que os céus haviam preparados para vocês, sim , vocês terão de defende-lo pra reconquistarem o direito de salvação que foi reivindicado por todas as bocas vivas que aqui estão...Amem-na, lutem por ela e morram por ela, e ela os conduzirá ao mais lindos montes de paz riquezas e glórias nos céus, e tenho dito!
E assim num alucinar geral o monge insano pelas palavras do seu mentor, gritava, enquanto a turba se apressava mecanicamente a obedece-lo :
- Às armas meus filhos, ás armas! Nossa colina assim ordenou...Morte aos infiéis! Morte aqueles que não creem...Morte aos inimigos da colina azul!
quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
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