O que sustentava aquela companhia mal formada, eram muita bebida e comida que os cavaleiros ada ordem, cederam aquele povo desnorteado, dando a fantasia de que a vida de caserna seria sempre de fartura e por isso, obedecer lhes encheria em muito a barriga, o que não era verdade...Afinal diz po ditado que sempre se dá uma boa refeição aos sentenciados a morte, para que partam em paz de barrigas cheias e não levem ao outro mundo rancor de seus carrascos.
Durante todo o tempo, o viandante se absteve do povo, das festas, ele era a carta fora do baralho, pois sua auto disciplina estava enraizada em sua alma e não precisava de um fedelho, lhe ensinando modos e condutas nos acampamentos de batalhas, o que o novato cavaleiro fazia a todos que saíam da linha, a todo instante, dentro do acampamento...SE em paz os tinha dificuldades de controla-los, imagine durante as guerras que poderia estar por vir? Mesmo assim ele também o sabia de que o novato era orgulhoso demais,para lhe pedir um conselho ou uma orientação, pois se achava superior por ter um nível de formação maior que a do viandante, afinal se passaram anos, desde que esse homem havia abandonado a ordem...Contudo o ingênuo, não sabia que na guerra não se mede seus conhecimentos, mas a experiência que se teve uso de tais conhecimentos, de sua estratégia prática e não filosófica, de livros, criado por sonhadores que nunca pisaram em campos de combate. Trata-se acima de tudo de como você tem de se levantar a cada pancada e baque, que leva na peleja em que se encontra...Força de vontade não tem escola que ensine...
A cada momento que se deslocavam o novato sabia que entravam em território do inimigo, e sem vivência de combate, presumir o que eles fariam, era sonhar acordado, portanto também não poderia se mostrar acautelado, com isso,pois seria considerado um líder inapto pelo próprio grupo que comandava, mais ainda se sentiria de imediato trocado por aquele velho soldado cavaleiro que sem pensar direito e por simplesmente querer mostrar seu poder de alistamento o chamou...Como naquele momento o novato cavaleiro se arrepende de te-lo alistado e ainda por cima quando ele , o viandante não queria ir...Por certo que sua liderança, daquele malfadado grupo estaria em jogo do momento minimo de um pequeno erro. Então veio um pensamento diabólico: e se nosso viandante sofresse um acidente de caminhada, antes de chegar no combate? Azares de guerra estavam cheios de relatos, naquelas épocas conturbada não é mesmo?
Sim, a cada momento que se aproximavam da colina azul, uma semente maligna era colocada em cada um dos homens, especialmente em seu comandante, pois a tropa sempre o sera seu espelho...Assim o demônio que vivia dentro da colina, começa a arquitetar sem plano, e sedente de anos sem derramamento de sangue em suas terras era inevitável que se saciasse por muito tempo dessa vez...Mas cada peça deve ser bem colocada para que tudo funcionasse como um perfeito relógio, no seu tempo certo...Os laços estão se apertando nos pescoços, mas devem ser sutis para que no final, só sejam sentidos, na queda do cadafalso, quebrando de imediato seus pescoços, sem nenhuma reação...Sim seria lindo laços de seda, agradáveis aos olhos e a vaidade de cada um...
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