Começar uma guerra? como! Teria realmente ouvido isso daquele ente azul? Afinal por que por todos os Deuses em que o bendito homem acredita sempre deve de ter uma guerra para libertar ou soltar algo? Por que deve haver morte para que algo mude ou seja criado? Apesar de entender a palavra o profeta também entendia, o peso de cada sílaba, de cada virgula contida nessas...E em nenhum momento se flava em morte para dar a vida....Apenas se flava em vida, de viver e deixar viver, cada um em seus ritos, cada um em sua fé, e sim pelo exemplo de nossa verdadeira fé levar aos ignorantes, a verdadeira luz divina, mas tão somente pelo exemplo que deve arrastar as almas, não grilhões, ferros e aço...Isso nunca será a verdadeira palavra, não mesmo!
Kussay então toma pra si algo maior que o bem ou que o mal...Toma pra si um destino maior que o próprio mentor dele esperava, não mais de liderança, mas de rebeldia! Com um grande não ele gritou: NÃO MAIS! Um não para a guerra, para a mudança, através do sangue e da morte, através do sofrimento do inocente que não compreende, pois nunca foi ensinado...dos desígnios sem sentido, de apenas seguir o que estava escrito, sem perguntar a si mesmo o porquê...Sim seguir naturalmente sem rumo também é estar ligado ao divino seguir pelas ondas dos ventos do desertos, das belezas selvagens da alma livre e pura...KUSSAY SE TORNOU O OPOSITOR!
Sim, e foi assim que se deu a primeira guerra dos homens contra os entes...Algo jamais sonhados naqueles tempos e talvez no vidouros...O ente azul não acreditando, naquela infâmia e traição lançou todo o povoado e a palavra contra seu até então amado , o pequeno KUSSAY, mas ele resistiu, destroçando cada um dos aldeões que o ente azul mandou...E O ente mandou os ventos, e mandou o fogo do céu, e mandou as águas do chão, e até a terra sob seus pés e a tudo KUSSAY resistiu, a tudo! Mesmo diante da dor extrema entre o físico e de sua alma ele aguentou firme, e sempre silencioso...
E sem mais ninguém a mandar o próprio ente azul se entreverou em peleia com KUSSAY que não pereceu, nem vence...E o ente se perguntava, a si mesmo e em seus pensamentos, como podia, se ele nem nascera de um deus? Como poderia um humano lutar de igual a igual, perante a vontade de Deus?
Então muito acima dos céus as nuvens se inflamaram em um vermelho rosado e trovões sobrenaturais se ouvia dizendo o santo dos santos como senhor supremo de toda a glória de todo o verdadeiro poder...E uma voz respondeu ás dúvidas do ente azul, dizendo: Somente homens que tem suas mais certas razões podem fazer isso! Terminemos com isso tudo dando um veredito das ações tomadas hoje nesse momento! Considero ambos culpados e a pena será que KUSSAY perderá toda a memória, e terá de encontra-la com você azul, que não foi sábio em propagar a palavra verdadeira do modo certo, e quando isso acontecer vai ser somente mais uma morte para o ciclo se fechar, e será a sua azul! Sim, eu o confino nos limites desse mundo e plano físico, deixando com seus mínimos poderes, mas mortal ´a KUSSAY...E você não poderá mata-lo, mas KUSSAY o poderá a você, se ele buscar a verdade...Assim de meu modo e a meu ver ambos entenderão seus erros e aprenderão o sentido verdadeiro e sagrado da verdadeira palavra do sagrado, do oculto, daquele que olhos nem ouvidos nem boca, nem os sentidos podem ver, e tenho dito! E só se acertam quando perseguidor e perseguido finalizarem se encontrando e assim será até que tudo se realize.Assaz!Cumpraz!
Então Em meio a uma onda imensa de luz, KUSSAY acorda cansado e ferio em meio a um campo de batalha, em meio a muitos corpos, sem destino, sem saber o que fora , sem conhecer o que é...E errante segue instintivamente a busca de um agora fantasma, que não pertence ao mundo dos vivos nem dos mortos, o que fora um dia um ente azul...
Seja como for dentro de sua alma pelo menos havia um sentimento de que fizera algo certo, de que toda aquela mortandade fora minima devido ao desastre que poderia ter se acometido...KUSSAY, não era mais um profeta, não era mais um rebelde, ele era muito mais que isso para todos nós...KUSSAY se tornara, um abandonado, um esquecido...!
sábado, 22 de abril de 2017
sexta-feira, 14 de abril de 2017
AS SOMBRAS DA GUERRA!
Os toques das trombetas da guerra soam mais uma vez!
Em uma terra distante, sem nome conhecido gritam por socorro, mas eles os infligem como serpentes, venenos que preparam a emboscada para os que estão chegando em seus auxílios...
A muito tempo haviam premeditado uma desculpa, e dentro dessa uma premissa para o domínio total! Desorientação,desconhecimento era o proposito com a ideia de que todo o mal e crime se façam passar por justiça... Tempos de miséria humana disfarçado de conduta integra e moral, nada mais sutil que isso!
Os homens se lançarão dentro da neblina da guerra! Cegos pela antiga ordem de que tudo deve ser preto ou branco, mas esqueceram dos cinzas! Pregam as lutas corretas apenas por controle, mas quando o controle não for mais absoluto? Quando a fome do espirito superar a carne e a fome da ira da vingança acordar em cada coração? De nada adiantará o sonhar mundano.
Acordaram um gigante que pensaram controlar mas no final o coração era tremendo. e enorme para que se dissesse sim, e ele gritou novamente um não!
Matam seus filhos bebes, somente para chamar a isca do leão, pra a matança? Como podemos matar o leão, oras com iscas de sangue!!!
Homens, mulheres, jovens e velhos , quando vale essa sede de sangue? quanto vale essa precária vaidade! Quanto sangue após o toque final das trombetas, deverão ser derramados...Perderam muitos e muitos poderão ainda cair...Reis e príncipes sabem lutar, pois nasceram dentro das castas da guerra e do tempo imemorial dos que lutam em prol de algo pessoal e coletivos...Em nome da proteção da civilização e ideologias que praguejam e apodrecem o que tenta se manter limpo e intacto...
Então soltem os cavalos da guerra e seus malditos cães, sedentos de carne fresca, e molhada de sangue inocente, dos rebentos, daqueles que nada pensam e apenas obedecem o líder achando de que o farão em benefícios de seus irmãos...Sim a guerra toral e inescrupulosa quem sabe pode ate´limpar de verdade a mentira que plantaram?
Saíram as vespas dos cantos sombrios dos umbrais como machados de fogo lançados no ar para morder e queimar tudo e a todos que encontrassem, em simples toques...Mas é apenas o começo...Da chega da anfitriâ principal, a senhora morte!
Pois então me atrevo a dizer, sede bem vinda senhora, mostra aqueles que ainda não entenderam a sua voz, a sua presença, a suas sutilezas...E com respeito entendo que queiras firmar terra na praia dos que ainda nem sequer sabem de sua existência pois um dia todos, tudo deve perecer aos seus pés!
Sim, enfim eu também as ouço aqui da Serra o som dessas malditas chamando para o final encontro...
Seremos os últimos, seremos os primeiros,a escutar o seu chamado?
Em uma terra distante, sem nome conhecido gritam por socorro, mas eles os infligem como serpentes, venenos que preparam a emboscada para os que estão chegando em seus auxílios...
A muito tempo haviam premeditado uma desculpa, e dentro dessa uma premissa para o domínio total! Desorientação,desconhecimento era o proposito com a ideia de que todo o mal e crime se façam passar por justiça... Tempos de miséria humana disfarçado de conduta integra e moral, nada mais sutil que isso!
Os homens se lançarão dentro da neblina da guerra! Cegos pela antiga ordem de que tudo deve ser preto ou branco, mas esqueceram dos cinzas! Pregam as lutas corretas apenas por controle, mas quando o controle não for mais absoluto? Quando a fome do espirito superar a carne e a fome da ira da vingança acordar em cada coração? De nada adiantará o sonhar mundano.
Acordaram um gigante que pensaram controlar mas no final o coração era tremendo. e enorme para que se dissesse sim, e ele gritou novamente um não!
Matam seus filhos bebes, somente para chamar a isca do leão, pra a matança? Como podemos matar o leão, oras com iscas de sangue!!!
Homens, mulheres, jovens e velhos , quando vale essa sede de sangue? quanto vale essa precária vaidade! Quanto sangue após o toque final das trombetas, deverão ser derramados...Perderam muitos e muitos poderão ainda cair...Reis e príncipes sabem lutar, pois nasceram dentro das castas da guerra e do tempo imemorial dos que lutam em prol de algo pessoal e coletivos...Em nome da proteção da civilização e ideologias que praguejam e apodrecem o que tenta se manter limpo e intacto...
Então soltem os cavalos da guerra e seus malditos cães, sedentos de carne fresca, e molhada de sangue inocente, dos rebentos, daqueles que nada pensam e apenas obedecem o líder achando de que o farão em benefícios de seus irmãos...Sim a guerra toral e inescrupulosa quem sabe pode ate´limpar de verdade a mentira que plantaram?
Saíram as vespas dos cantos sombrios dos umbrais como machados de fogo lançados no ar para morder e queimar tudo e a todos que encontrassem, em simples toques...Mas é apenas o começo...Da chega da anfitriâ principal, a senhora morte!
Pois então me atrevo a dizer, sede bem vinda senhora, mostra aqueles que ainda não entenderam a sua voz, a sua presença, a suas sutilezas...E com respeito entendo que queiras firmar terra na praia dos que ainda nem sequer sabem de sua existência pois um dia todos, tudo deve perecer aos seus pés!
Sim, enfim eu também as ouço aqui da Serra o som dessas malditas chamando para o final encontro...
Seremos os últimos, seremos os primeiros,a escutar o seu chamado?
terça-feira, 11 de abril de 2017
O VELHO GUERREIRO
O caminho que trilho, esta sem rumo,nada declarado...
Das passagens que vi, que passei, que senti, que vivi, nada de bom trouxe e nada de ruim deixei.
Todos vieram com seus documentos com seus diplomas esfregaram em minha cara e desnudo simplesmente me calei...Sou homem da natureza e ela será sempre a minha maior testemunha..
Com os ecantos da novidade de brinquedos simétricos, de uma mobília alinhada comprara alugaram e marcaram com ferro quente a alma livre do simples, mas justo, daquele que nada devia e ainda podia se quisesse emprestar um pouco.
Como estrela solitária da ultima hora da noite ao clarear da manha persisti quieto e somente com um brilho singelo, mostrava minha tranquila existência, e mesmo assim isso os incomodava...Mesmo que tivessem o sol e a lua, mesmo que tivessem a terra ,ainda assim os incomodava!
Grande gigante esfomeado, sem satisfação com um rombo no estômago a tudo devorava e o que não conseguia digerir o vomitava, desde prédios, casas, almas e corpos, tudo parecia não ter fim do tormento do sofrimento, de cada instante desde que nasci, haveria sempre a perseguição, pois sou serrano e a tudo sobrevivi, por mais de trinta anos minhas mão viveram pela lei da espada, da adaga, e da faca...Mu couro se encheu de feridas e continuei, por continuar onde tantos caiam, sentava paravam, eu continuava, pois não poderia deixar que vencesse, que eles me vencessem! Sob o sol cerrado ou o frio gélido caminhei com minha botas, carregando carga, munição remédios e comida, a pé e sem condução...Para me vaiarem meus inimigos me chamaram boi de botas, pela força que fiz, mas muitos eu me alegrei quando a lâmina de minha adaga em seus corações eu pus...Sim nesses momentos a dor deles me deixara feliz...Confesso! Mas qual sofrido que não cai em tal tentação, na morte de seu carrasco?
Alguns se fizeram santos pra poder entrar nas almas dos que inocentemente acreditavam, nas pragas que rogavam, no muitos maldizeres, como se o céu fosse feito de ódio e de ira, pra mim sempre foi isso lá dos quintos infernos, dentro da lamacenta alma negra de quem proferiu tanta infelicidade
Dou graças por ainda não me faltar força pois agora na idade de Elias ainda assim, professo meu vigor como de um nino de dez anos, sempre vigoroso, meus inimigos teimam, mas no fundo não acreditam, e se pergunto entreolhares incrédulos, como ainda dura tanto tempo?
Esta ó vivente de que se lembre deste palavreado e que as areias do tempo não apaguem teu lembrar, ainda estou vivo e quando escutar um grito dentro dos cafundós da mata, bem dentro da garganta da Serra é pra te lembrar, que este velho Bugiu ainda sabe pelear!
Das passagens que vi, que passei, que senti, que vivi, nada de bom trouxe e nada de ruim deixei.
Todos vieram com seus documentos com seus diplomas esfregaram em minha cara e desnudo simplesmente me calei...Sou homem da natureza e ela será sempre a minha maior testemunha..
Com os ecantos da novidade de brinquedos simétricos, de uma mobília alinhada comprara alugaram e marcaram com ferro quente a alma livre do simples, mas justo, daquele que nada devia e ainda podia se quisesse emprestar um pouco.
Como estrela solitária da ultima hora da noite ao clarear da manha persisti quieto e somente com um brilho singelo, mostrava minha tranquila existência, e mesmo assim isso os incomodava...Mesmo que tivessem o sol e a lua, mesmo que tivessem a terra ,ainda assim os incomodava!
Grande gigante esfomeado, sem satisfação com um rombo no estômago a tudo devorava e o que não conseguia digerir o vomitava, desde prédios, casas, almas e corpos, tudo parecia não ter fim do tormento do sofrimento, de cada instante desde que nasci, haveria sempre a perseguição, pois sou serrano e a tudo sobrevivi, por mais de trinta anos minhas mão viveram pela lei da espada, da adaga, e da faca...Mu couro se encheu de feridas e continuei, por continuar onde tantos caiam, sentava paravam, eu continuava, pois não poderia deixar que vencesse, que eles me vencessem! Sob o sol cerrado ou o frio gélido caminhei com minha botas, carregando carga, munição remédios e comida, a pé e sem condução...Para me vaiarem meus inimigos me chamaram boi de botas, pela força que fiz, mas muitos eu me alegrei quando a lâmina de minha adaga em seus corações eu pus...Sim nesses momentos a dor deles me deixara feliz...Confesso! Mas qual sofrido que não cai em tal tentação, na morte de seu carrasco?
Alguns se fizeram santos pra poder entrar nas almas dos que inocentemente acreditavam, nas pragas que rogavam, no muitos maldizeres, como se o céu fosse feito de ódio e de ira, pra mim sempre foi isso lá dos quintos infernos, dentro da lamacenta alma negra de quem proferiu tanta infelicidade
Dou graças por ainda não me faltar força pois agora na idade de Elias ainda assim, professo meu vigor como de um nino de dez anos, sempre vigoroso, meus inimigos teimam, mas no fundo não acreditam, e se pergunto entreolhares incrédulos, como ainda dura tanto tempo?
Esta ó vivente de que se lembre deste palavreado e que as areias do tempo não apaguem teu lembrar, ainda estou vivo e quando escutar um grito dentro dos cafundós da mata, bem dentro da garganta da Serra é pra te lembrar, que este velho Bugiu ainda sabe pelear!
domingo, 9 de abril de 2017
O ULTIMO DESEJO
Deitado, estirado... Seu pulmão se enche com um liquido quente e sufocante...Era o seu próprio sangue!
Quanto tempo demorou para chegar onde devia ter chegado? sim, foi muito rápido...Um caminho feito de desculpas para mais erros do que acertos.
A vida nunca é justa mas isso também não é desculpa pra caminhar pela trilha perigosa, só por rebeldia. Assim sem pai ou mãe do seu lado, só os avós o consolaram, e para aliviar a dor de um pai sumido e uma mãe mais que ausente, fizeram tudo para te deixar mais feliz e viveram mais uma vez a alegria e tristezas de serem, pais! Dizem então que ser avós e serem pais duas vezes, aqui na Serra essa ditado faz sempre o maior sentido, pois a vida é dura e quando te acerta, acerta sem pena ou dó de sua idade, de seu tamanho, de suas fraquezas...então o serrano sempre se levanta, mesmo quando a pancada é mais forte que uma marreta, o serrano sempre se levanta! É assim que aprendemos com nossos pais,por isso eles são severos, nos preparando para a grande batalha da vida, nesses recantos mais frios e sombrio, que podemos seguir.
Contudo, eu me pergunto, teria falhado tão drasticamente assim, se tivesse seus pais a teu lado, pois os avós já estavam cansados da peleia da vida, como tantos chegam a esse ponto, Talvez no fundo tenha razão, de não ter acertado,pois eles foram moles de mais em tua criação...Meiguice é um luxo que pobres não têm!
Então sabendo que tudo lhe havia caído nas mãos desde pequeno, qual a desculpa para estar onde se encontra agora, todo arrebentado? Mesmo pobre come vestiu e viveu como queria, pois seus avós preferiram passar fome do que ver qualquer capricho teu, não satisfeito...Neto querido, filho de criação amado! Você valorizou mesmo isso, esse grande tesouro de amor, que tão singelo casal idos lhe tentou dar? Talvez, não!
Muito jovem comprou montaria perigosa,mesmo os amigos dizendo que a fera era perigosa, mesmo que seus avós fossem contra a princípio, foi escondido e la comprou, de outro sem juízo, montaria perigosa, afinal que mais queria, a não ser uma carreira de animal, suicida !
E foi assim que sucedeu, a cada momento dali por diante fora cada vez mais rápido, tanto na montaria quanto na bebida, todos viram mas nada faziam... A cada encontro, enchia a cara e saía como louco pelas trilha a fora a todo o pico, mesmo de noite ou no mais chuvoso dos dias, onde ninguém se aventurava, para os teus modos arrogantes nada importava...E de tanto provocar um dia encontrou a senhora morte no caminho, perto de um encruzo, e foi quando caiu não é mesmo, quando ela simplesmente acenou para você, sem mais jeito, ficou aí estirado, caído, todo quebrado!
Agora arrependido, tenta lembrar dos bons momentos, procurando algo a se apegar, que possa ter valido a pena até a cegada desse ponto mas tudo está tão difícil de lembrar, não menos quando o sangue se esvai da cabeça e do corpo, enchendo os pulmões, sufocante, compreende que assim será melhor do que morrer lentamente com dor, dos tantos ossos quebrados, que rasgaram e estilhaçaram a carne de seu próprio corpo...Sim a senhora morte é benévola com as pessoas que a procuram, e só um pouco curiosa com as quais ela tem de procurar...
Como será meu enterro, pensa: será que minha mãe vai aparecer, sera´que meu pais vira? Eu que nunca o vi, o terei em minha morte ao menos essa vez? Ao menos na morte terei esse consolo?- seus pensamentos afetam o humor da senhora morte sabia?
Encantada com seus pensamentos finais, essa senhora criança, de grande coração atende seu pedido , e no seu enterro de pois de 17 anos, a família está reunida, o pai, a mãe,e o filho, que todos descansem...Em paz!
Quanto tempo demorou para chegar onde devia ter chegado? sim, foi muito rápido...Um caminho feito de desculpas para mais erros do que acertos.
A vida nunca é justa mas isso também não é desculpa pra caminhar pela trilha perigosa, só por rebeldia. Assim sem pai ou mãe do seu lado, só os avós o consolaram, e para aliviar a dor de um pai sumido e uma mãe mais que ausente, fizeram tudo para te deixar mais feliz e viveram mais uma vez a alegria e tristezas de serem, pais! Dizem então que ser avós e serem pais duas vezes, aqui na Serra essa ditado faz sempre o maior sentido, pois a vida é dura e quando te acerta, acerta sem pena ou dó de sua idade, de seu tamanho, de suas fraquezas...então o serrano sempre se levanta, mesmo quando a pancada é mais forte que uma marreta, o serrano sempre se levanta! É assim que aprendemos com nossos pais,por isso eles são severos, nos preparando para a grande batalha da vida, nesses recantos mais frios e sombrio, que podemos seguir.
Contudo, eu me pergunto, teria falhado tão drasticamente assim, se tivesse seus pais a teu lado, pois os avós já estavam cansados da peleia da vida, como tantos chegam a esse ponto, Talvez no fundo tenha razão, de não ter acertado,pois eles foram moles de mais em tua criação...Meiguice é um luxo que pobres não têm!
Então sabendo que tudo lhe havia caído nas mãos desde pequeno, qual a desculpa para estar onde se encontra agora, todo arrebentado? Mesmo pobre come vestiu e viveu como queria, pois seus avós preferiram passar fome do que ver qualquer capricho teu, não satisfeito...Neto querido, filho de criação amado! Você valorizou mesmo isso, esse grande tesouro de amor, que tão singelo casal idos lhe tentou dar? Talvez, não!
Muito jovem comprou montaria perigosa,mesmo os amigos dizendo que a fera era perigosa, mesmo que seus avós fossem contra a princípio, foi escondido e la comprou, de outro sem juízo, montaria perigosa, afinal que mais queria, a não ser uma carreira de animal, suicida !
E foi assim que sucedeu, a cada momento dali por diante fora cada vez mais rápido, tanto na montaria quanto na bebida, todos viram mas nada faziam... A cada encontro, enchia a cara e saía como louco pelas trilha a fora a todo o pico, mesmo de noite ou no mais chuvoso dos dias, onde ninguém se aventurava, para os teus modos arrogantes nada importava...E de tanto provocar um dia encontrou a senhora morte no caminho, perto de um encruzo, e foi quando caiu não é mesmo, quando ela simplesmente acenou para você, sem mais jeito, ficou aí estirado, caído, todo quebrado!
Agora arrependido, tenta lembrar dos bons momentos, procurando algo a se apegar, que possa ter valido a pena até a cegada desse ponto mas tudo está tão difícil de lembrar, não menos quando o sangue se esvai da cabeça e do corpo, enchendo os pulmões, sufocante, compreende que assim será melhor do que morrer lentamente com dor, dos tantos ossos quebrados, que rasgaram e estilhaçaram a carne de seu próprio corpo...Sim a senhora morte é benévola com as pessoas que a procuram, e só um pouco curiosa com as quais ela tem de procurar...
Como será meu enterro, pensa: será que minha mãe vai aparecer, sera´que meu pais vira? Eu que nunca o vi, o terei em minha morte ao menos essa vez? Ao menos na morte terei esse consolo?- seus pensamentos afetam o humor da senhora morte sabia?
Encantada com seus pensamentos finais, essa senhora criança, de grande coração atende seu pedido , e no seu enterro de pois de 17 anos, a família está reunida, o pai, a mãe,e o filho, que todos descansem...Em paz!
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