Então era o dia da natividade, e o monge nem havia se apercebido, quando um dos músicos da taverna começou a tocar a musica sacra do nascimento do Divino...Nossa, como o tempo passou, e ele pensou: a senhora morte pode ter um momento de sorte ou seu timing era impressionante!
Entao o monge chama os seus da companhia em uma grande mesa nos fundos da taverna, e os convida é celebração desse maravilhoso dia em que o Divino nos faz lembrar da importância da vida, e também em igual teor do pós- morte, o outro mundo, pois o que no moverá nessa nova terra será tão somente nossa fé em continuar a existir, um objetivo, um caminho.
-Meus amados! Aqui findamos nossa jornada em busca das respostas de cada um e como ultimo marco desse gratificante quebra- cabeça, cedida nessa viagem gentilmente pela senhora morte, lhes ofereço de presente nessa natividade, o que torna tudo mais sagrado: uma familia...
Nisso se aproxima o pescador, como que hipnotizado pelo que via, pois aos seus olhos finalmente as lembranças vieram e ele sem destino, sem passado agora detinha o segredo de todo o presente que se mostrava naquele momento
O pescador se aproxima da idosa e a cham de mãe, pois a muito a deixara, em busca de fortuna e sonhos que nunca se realizaram ao longo de sua vida,e como o tempo passou e adistancia aumentou nuncamais pôde voltar atras e rever as coisas simples que deixou, do certo pelo duvidoso, mas qual jovem em impetuosidade, se achando que podia mudar o mundo, ja ninguém o foi? O que diferiu essa idade em nossos planos foi tão somente a intensidade dessa impetuosidade em cada um de nós...
A morta - viva chamou de irma...Pois no caminho se separaram e ela se perdeu nas estradas da tradição e sua procura pelo irmão que prometeu nunca abandona-la na busca por riquezas e vida melhor, não foi cumprida...E ao pequeno guardião o chamou de filho, pois mesmo nã conseguido muito na vida o pouco que teve por poucos momentos o fizeram muito feliz, de um casamento resultou seu maior tesouro, seu filho...Mas a vida é dura e nem sempre justa e lutamos com o que temos a mão...Agora sem esposa e somente os dois na choupana, a doença pegou a ambos e sem meios de carregar sua criança deixou-a na casa e saíu em busca de socorro, com o pouco que havia juntado em uma vida...Mas no caminho e febril tomou o camnho errado e foi cair de cabeça em uma pedra perdendo seu passado, sua vida de pai, e a vida de seu filho...Agora que tudo perdeu em vida era na morte que ele os encontraria e finalmente teria a paz que tanto desejava, poia não há maior riqueza do que a família e maior tesouro que o lar!
Depois de entender tudo, todos tiveram tempo para o perdão e esquecer o passado, e ainda por cima antes de suas partidas tiveram tempo de ver a passagem do dia de natividade, para que então a senhora morte encaminhassem-nos aos seu amigo e inseparável ajudador, o destino!
Após uma lufada silenciosa de luz todos se foram e o monge? Ora ele continuou junto com a senhora morte encaminhando e preparando os caminhos daqueles que se perderam no trajeto, daqueles que um dia deixaram algo para trás, e não puderam termina-lo...A ele foi dado o nome de
CONSOLADOR!
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