ASSIM COMO NA SERRA, COMO NO CEU!
A muito tempo atrás era essa a reza, dentro dos nossos corações, dentro de nosso povo...Nossa vida, a dos nossos é o maior bem que podemos ter...As intempéries e o tempo assutadoramente frio, que era desgraça para muitos dos sangues quentes, era para nós a nossa maior força...De um serrano caía de peitos nu no chão frio e únido, outros se apressavam a levanta-lo, ergue-lo e vesti-lo, para quea a jornada continuasse, com todos juntos! A serra por longo tempo foi um povo abandonado, sem contar com a sorte e mimos das áreas mais privilegiadas...Povo esquecido e de scerta forma nômade vivendo e sobrevivendo, com o que tinham ás suas mãos, sem grandes líderes, e muita fé e religião ao Divino, nos fizeram um único povo, mesque que dentre nós houvessem várias, raças...O homem era pelo que realizava, independente de onde ele teria vindo...E Assim que se erguia ele se voltava para trás e estendia a mão ao mais próximo, atrás dele, e assim por diante. Agora, sabendo da existência de um povo assim, quem seria contra? E se fosse contra, quem poderia se opor a tamanha unidade?
Mas a serpente pernicíosa, de lábios ferninos, veio ao meu povo, como foi a muitos e lançou-lhes o veneno das facilidades, do que é mais fácil, do descarte...E mesmo que só alguns os tivesse seduzido, eles foram envenenando os outros com seus maus exemplos, com seus maus hábitos...Tirando-lhes o orgulho de serem o que são, de viverem como sempre viveram!
Sim, as facilidades serão a ruína de meu povo, e não ops desafios, e mesmo que nunca sonhemos em conquistar o mundo externo, por ele seremos conquistados, se esquecermos de quem um dia fomos...
Afinal, de que adianta toda as filosofias que saem das bocas, se o povo tem fome? De que adianta toda a ciencia e tecnologias, se o meu povo tem frio e nenhum teto sobre suas cabeças? Quando os homens falam daquilo que não fazem, em outro idioma, não seriam mentiras!
Guerreiros são o que são, naturalmente, guerreiros! Mesmo silencioso e quieto em seu canto quem se meteria, de frente, com o Leão baio? Ele precisa rugir, pra que o reconheçam...Seu silencio não é covardia, seu silêncio é sua observância...E quando se tocam, os seus olhares com o nosso, ele saberá se for presa ou um igual a ele, portanto se não o devorar e comer a tudo, até seus ossos, benvindo a Serra você é um de nós...
Qual seria o certo, então nesse mundo? Ora no fundo que cada povo, cuidasse do seu, com o que o Divino lhes deixou, pois se os quissessem que ficasse com outros povos, ele os teria feito nascerem lá...
A honra maior é defender o que é seu, não o que não lhes pertencem, tomar o que é dos outros por mínimo que seja, é o que toda a horda faz, e por nós passaram várias hordas, das quais desvenciliamos e sobrevivemos, mesmo que por tempo, poucos, mas repovoamos e retornamos, sempre retornamos, a mesma terra que sempre será nossa...E depois mesmo que com muitar dor, sofrimento, e solidão, sempre retornaremos ao nosso lar, pois sempre será assim dito e predito pelo Amado Divino.
E nossa reza mais forte que tudo novamente se erguerá:
ASSIM NA SERRA COMO NO CEU!
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018
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