Na Serra tem algo que se mexe, em meio ao frio inverno, mas não deixa pegada na neve...Que anda na campina queimada pelo frio, mas não derruba o mato. Essa coisa caça a muito tempo e tem um apetite paciencioso, e é capaz de escolher sua vitima, pelo cheiro, e as vezes pelo gosto!
Durante a noite ele anda junto ao vento, e por isso não tem cheiro, ele se esconde dentre as sombras e por isso não tem forma, se preciso for, sem escolhas, caça e come o que puder, sem dó nem paixão, apenas come, e vive!
Aos incrédulos de sua existência, eu alerto, assim como aos montes ulrais, não arrisquem, pois se fores ela estará lhje esperando...E quando ficar sozinho e tiver a oportunidade, sem preceber será tarde demais!
Por esconder a sua forma e seu jeito, ela entra em qualquer lugar e se mistura dentre as suas vitimas, apenas para saborear o momento de estar junto com a presa sem que ela perceba, e um jogo que essa coisa adora, se passar por outro!
E quando ela se empolga, engana, mente e ilude, talvez não em mesma ordem, e assusta a presa se passando de protetor, deoixando com o pânico um sangue mais rosa e doce, sua parte predileta...
E quando você pensa que tudo terminou, aí é qua a brincadeira dele começa, pois quando esta sem pressa ele come o mais delicado, macio e tenro primeiro...As partes moles, para ser mais resumido.
A sua vitima muitas vezes sofre e com a língua arrancada, sufocando, não consegue gritar e o terror assim só aumenta...
Branco como a neve, negro como a noite , esgueirento, como o vento, ele fica lá bem no fundo da Serra, onde ninguèm chega esperando um desgarrado, um perdido, alguém que não conheça seus próprios caminhos, sim, paciencioso...Ele espera.
E na noite quando ele grita, não o imite, pois é uma armadilha aos tolos, que o levam como brincadeira, pois é teu cheiro, e teu som que ele busca, uma refeição, fácil e desprevenida...E tudo fica tão suculento aos seus olhos, os olhos famintos que te encaram, ás vezes amarelos, vermelhos, verdes!
E mesmo com toda essa gente vivendo na Serra sempre haverá um cantinho sem nada, um fundo de mato vazio e escuro, onde ele possa esperar...Portanto ao sair na noite invernal, na escuridão fria, nunca se desarme, se descuide, fique de olho nos olhos que se movem no escuro!
E se seguir assim a viagem toda, o seu camnho todo, ele verá que não é presa fácil e não se atreverá a se aproximar, seja em que forma for...Na mais escura noite, os homens da Serra jamais sorriem...
Agora se nada tem a dever, nada a fazer, nem pense em caça-lo ou teimar em encontra-la, pois há coisas que devemos deixar lá queitas, para que não façam de nossos dias inferno na terra, pois depois que começam, so termina, quando um estiver de pé e saciado...Mas essa coisa não morre, ela passa para outro, e o outro a vira, se transforma...É uma fome que não passa um gosto que não se acaba, um prato que nunca se enche, e por mais que coma, sempre está ....VAZIO
sábado, 24 de fevereiro de 2018
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