sábado, 20 de janeiro de 2018

A NOIVA AMARGURADA DA GARGANTA DO DIABO: VITIMAS?

Resultado de imagem para VENTO MINUANO, INVERNO     O tempo seguiu, junto com o vento do sul, o minuano...A dor do acontecimento estava sarando, mas a ferida ainda estava aberta...Então cgegou o inverno e o gado e alguns outros animais foram levados para as pastagens da garganta do diabo, mesmo contragosto dos antigos, mas ali era o único local para isso, que manteria o gado e outros animais viçosos no frio do inverno...E como sempre a casa velha era utilizada tão somente pelos pastoris que cuidavam dos animais a noite para protege-los de algum predador que quisesse aparecer, por aquelas bandas...Contudo apareceriaali um predador que jamais haviam visto antes, não nesse mundo.
    Amanheceu e durante a ronda de um dos pastoris ele viu que haviam sumido algumas cabeças de gado, seriam predadores, ladrões? Bem esses homens escolhidos pelo vilarejo eram durôes e sabiam enfrentar qualquer situação que se apresentasse, seria mesmo?
Imagem relacionadaEles se juntam em comitiva eseguem as marcas e pegadas deixadas pelos animais sumidos, o curiosos é que só havia pegada do gado e nada mais, nem um bicho sequer, que não o fosse, gado.
    Elas seguiram por uma trilha perto do Véu de noiva e quando viram onde estavam se metendo, dois deles desistiram de imediato e voltaram para o vilarejo, com a desculpas de que os antigos deveriam ser informados do ocorrido, quando aos outros que tinham mais sangue frio nas veias, prosseguiram, em silêncio sepulcral...
    Quando chegaram no topo da cachoeira, encontraram novamente a pegada do gado, que mostrava um comportamento bizarro, pois de onde corria o rio , que dava ao véu de noiva da cachoeira, eles se juntaram, como que comduzidos, formaram um amontoado, e tomaram impulso e viera de encontro ao penhasco, sem medo ou hesitação... simplesmente se lançaram pelo véu de noiva, atrás de suas mortes! sim aquilo era perturbador para aqueles homens acostumados com as lidas duras da vida...
Bicho normal, não pensa assim, disse um; e se for algo que comeram, beberam? Teríam ficado assim? será? Outros diziam...
Imagem relacionada    Sem entendimento dessa situação, esses pastorís retornam a cuidar do gado que sobrou, e passam a fazer um turno de horários, olhando para a lua e a estrela Dalva, a que mais brilhava pela noite adentro...Assim que eles calculavam a hora naqueles tempos.
Então era a vez do terceito pastoríl, um jovem ginete que era bem visto pelas moças da redondeza e sabendo de sua fama, ele se gabava e aproveitava as tentativas de encanto das moças para amarra-lo aos pés de algum altar daqui do vilarejo, até a capital...
     A noite fria começa a cegar e pela hora avançada passavam da meia noite, quando uma serração fina aparece, e refria o local, a ponto do jovem pastoril, atiçar o braseiro da fogueira, e colocar mais lenha, pra esquetar-se um pouco mais...então da ribanceira do rio, havia ouvido um lamento, mais pareceia uma triste cantiga. O pastoríl ficou curioso, mas nenhum pouco assustado, pois nunca teve medo de gente ou bicho nessa vida...Curioso se armou e foi ter com o dono das vozes sufocadas pelo som da água do rio, que o chamavam agora pelo seu nome, ora era com certeza mais um trote das meninas do vilarejo, achava,pois era uma voz fraca de mulher!
     Ao se aproximar viu uma linda mulher de roupas, de uma noiva, tão branca que mesmo a noite dava pra ver a alvura dela...E havia um véu sob sua face e nada de ver quem era por causa disso.
Se aproximou mais e ouviu a cantiga, que o aturdiu deixando num tanto abobado pelo que via...
    Sem vontade ele segue até a jovem noiva que se encontra pairando sob as rasas águas do rio...Ela estende seus braços o chamando, e ele não consegue resistir e avança o riozito adentro...
Resultado de imagem para enforcado em cambara     Deu-se a manha e todos os pastorís acordam assustados, pois o jovem ginete não chamou seu próximo turno, alás nem viram mais o rapaz por perto deles, e saem a sua procura...Será que se acovardou voltou a vila, pensaram uns...Se isso fosse seria uma boa novidade pra contar dentro de uma taverna, que um dos mais corajosos e intrépdos dessas banda amarelo ao ver uns bichos mortos, assim pensaram outros...Deu-se qque para o seu horror encontraram o jovem morto enforcado, debaixo de uma velha árvore de cambará, quase seco, com uma corda tão velha e podre que nem sabiam com ele não arrebentou as amarras ao se debruçar, para se enforcar...E curiosamente seus pés estavam molhados, suas meias molhadas, mas sua bota, sequinha. Depressa todos saíram dali e sem mexer no corpo, informaram aos antigos, o ocorrido deixando o gado a solta nopasto, e ninguém pousou na casa velha, pois sabiam da história aterradora do cocorrido ali dentro, pouco tempo atrás..
Resultado de imagem para cruzado cavaleiroMas ainda estamos no começo de um grande furdunço, que teve onde começar, mas não tem hora pra se acabar.

 

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