Ele adentra novamente um terreno conhecido graças ao seu amigo, que não se encontrava mais com eles na empreitada, portanto colocar a par dos fatos Asunamun, foi essencial...Ferreira era a encrenca maior de seus problemas para adentrar aquela porta de aço que se encontrava na na mina do meio...Sim havia a vantagem da passagem do tempo que corria ao se favor, pois nesse tempo todo transcorrido com certeza acharam que ele era mais um desses repórteres sensacionalistas em busca de uma matéria secundária e que pelo perigo todo que passara havia ido embora para a cidade grande a muito tempo, como dizem aqui no campo, como cão, como rabo entre as pernas! Sim isso era vantagem em ótimo momento, pensava ele.
Mais uma vez ele começa a sondar o comportamento do acampamento das minas e nota que nada aparentemente mudou nas rondas e deslocamentos de serviços e descansos...Apenas um ou outro funcionário que mudou seu turno, realmente o sistema de segurança era muito falho mesmo.
Então puderam voltar com tranquilidade ao acampamento clandestino reergueram suas camuflagens e agora com os recursos e conhecimentos de Asunamun aumentaram o nível de segurança, com armadilhas!
- Muito bem como você sabe o nosso plano não mudou! Continuaremos com a idéia de lançar essa névoa de sono na área da mina mas que o tempo dê até onde eles possam abrir a porta antes, certo!
-Sem problemas, mas antes quero que me mostre esse tal Ferreira, quero vê-lo pesssoalmente para tirar minhas dúvidas!- respondeu Asunamun, com ares de que ja havia formado uma opinião, mas como na sua tribo o cuidado de falar, só vem com a certeza do olhar, ela resguardou outros comentários.
- Tudo bem, vamos no cair da noite mas pousaremos no local de vigília, para termos melhor visão
durante o dia...Aqui você tem de se acostumar com o ritmo lento desse local...
- Claro!
A noite logo se seguiu e eles se deslocam em silêncio pela mata evitando os locais costumeiros da patrulha, para ele devido ao conhecimento anterior do local foi simples, mas o que lhe surpreendeu foi Asunamun com sua intuição e facilidade de se adaptar, logo andava pela trilha com uma segurança sobrenatural, e como não bastasse um simples olhar de sua parte e Asunamun lança uma resposta ainda mais fantástica:
- Por que a admiração? Esqueceu que toda a estrada é de meu conhecimento? Do momento que você junto com seu póstumo amigo fizeram essa trilha ela ja estava pronta para mim...Vamos porque o dia não tarda a chegar...
Eles esperaram amanhecer no ponto que montaram anteriormente com Rodolfo, e como sempre Ferreira o gigante descomunal, até o momento pois Asunamun era um pouco maior que ele, apareceu dando ordens e fazendo a coisa funcionar nas minas de caolin...Asunamun cerrou seus olhos quando o viu e teve a certeza de dizer finalmente para ele:
- Viajante, estamos no caminho certo e por causa daquela abominação ali, agora tenho certeza de que você cumprirá com a promessa de devolver nossa coisa sagrada de volta a minha tribo! agora descansemos e depois voltemos ao acampamento clandestino, temos muito o que fazer para prepararmos o momento certo, e então poderemos entrar e ver o que tem por detrás daquela porta de metal.
sábado, 23 de março de 2019
quarta-feira, 20 de março de 2019
O CASO DOS 7 MENDIGOS: CAP 24- DOS SONHOS, O REAL!
Assim que amanhece continuaram a jornada sem muito a se falar, Ele ainda não tinha acertado bem os sentidos daquela realidade de perda, de seu companheiro de jornada...Então os sobreviventes saíram das cavernas e subira até o Monte crista E ao entardecer acamparam em seu cume...O impacto do isolamento em que se encontrava até a explosão sensorial de luz , om e cores do mundo aberto foi demais para ele...Assim que acamparam ele caiu em um sono pesado, quase uma alucinação...
Agora ele caminhava em um mundo totalmente feite de sombras e uma luz tênue esverdeada...Criaturas plantas se misturavam em apenas dois tons fazendo tudo parecer muito fantástico! Corpos sem cabeças andavam ao seu redor,, e cabeças gigantes de cabeleira enormes flutuavam no ar...Sons abafados lhe orientavam de algum lugar...
- Não tenha atenção neles, continue andando! Chegue a floresta e procure por uma raiz que se gruda ao tronco de uma árvore como cipó...É fácil de ver pois seus brotos se mexem, olhe bem!
Ele seguia aquela voz abafada e não sabia nem com ou por que, como se movia naquele ambiente que mais parecia como um mundo submerso em alguma coisa liquida pegajosa, pois os movimentos eram semelhantes ao mergulho, mas não sufocava, nem sentia a frieza do liquido viscoso...E após andar por aquela floresta submersa nesse liquido viscoso, de cores esverdeadas e negras ele encontra em meio a mata a tal raiz e a colhe...De um momento para outro ele e sugado por uma espécie de ralo
que o faz afundar enquanto ele rodopiava sobre si mesmo muito rápido a ponto de ter vertigens, tonturas e ânsia de vômito e depois desmaiar, mesmo dentro do sonho!
Ele acorda com uma bruta ressaca e ao seu lado Asunamun lhe prepara um chá, forte e amargo, e lhe faz beber de uma vez a infusão....Parecia que lhe haviam martelado o cérebro a noite toda!
- Não se preocupe viajante isso vai passar...Enfim você conseguiu! Agora descanse que vamos partir somente amanha...Eu o acompanharei ao seu destino...E no caminho lhe contarei parte do que deve saber para cumprir com sua promessa para meu povo...E eu tomei a liberdade de produzir com a planta que tomou de seus sonhos, a névoa dos sonhos, e a coloquei em um pote lacrado, que teremos de levar até ás minas para solta-la, e deixar que ela faça seu trabalho...Pelo qual foi a minha tribo procurar e pela mesma que seu amigo pereceu, para que conseguisse obtê-la...Por causa disso tudo temos de fazer valera pena, entendeu?
Ele ainda confuso com dores fortes apenas acenou com a cabeça, naquela altura todo o pensamento que vinha era como uma agulhada funda em sua abeça, de dentro para fora...Apenas entende de que de alguma maneira ele conseguiu com esse processo todo, por assim dizer esse ritual, trazer algo do mundo dos sonhos, para seu mundo material? Isso beirava a loucura para doutores das ciências exatas, mas naquelas bandas o que era certo era muito vago ainda para se dizer ou separar do impossível e do real e imediato...Agora que o chá fazia efeito ele dormia tranquilamente, parecia que aquele chá fosse um maravilhoso sedativo para seu corpo e alma e por aquela noite ele finalmente pode dormir sem pesadelos, ou ter sonhos agitados que o fizesse lembrar e temer quando acordasse...
E amanha estaria pronto para retornar a busca de sua verdade, abrindo o segredo que se guardava dentro daquelas minas, no Alto do Quiriri...!
Agora ele caminhava em um mundo totalmente feite de sombras e uma luz tênue esverdeada...Criaturas plantas se misturavam em apenas dois tons fazendo tudo parecer muito fantástico! Corpos sem cabeças andavam ao seu redor,, e cabeças gigantes de cabeleira enormes flutuavam no ar...Sons abafados lhe orientavam de algum lugar...
- Não tenha atenção neles, continue andando! Chegue a floresta e procure por uma raiz que se gruda ao tronco de uma árvore como cipó...É fácil de ver pois seus brotos se mexem, olhe bem!
Ele seguia aquela voz abafada e não sabia nem com ou por que, como se movia naquele ambiente que mais parecia como um mundo submerso em alguma coisa liquida pegajosa, pois os movimentos eram semelhantes ao mergulho, mas não sufocava, nem sentia a frieza do liquido viscoso...E após andar por aquela floresta submersa nesse liquido viscoso, de cores esverdeadas e negras ele encontra em meio a mata a tal raiz e a colhe...De um momento para outro ele e sugado por uma espécie de ralo
que o faz afundar enquanto ele rodopiava sobre si mesmo muito rápido a ponto de ter vertigens, tonturas e ânsia de vômito e depois desmaiar, mesmo dentro do sonho!
Ele acorda com uma bruta ressaca e ao seu lado Asunamun lhe prepara um chá, forte e amargo, e lhe faz beber de uma vez a infusão....Parecia que lhe haviam martelado o cérebro a noite toda!
- Não se preocupe viajante isso vai passar...Enfim você conseguiu! Agora descanse que vamos partir somente amanha...Eu o acompanharei ao seu destino...E no caminho lhe contarei parte do que deve saber para cumprir com sua promessa para meu povo...E eu tomei a liberdade de produzir com a planta que tomou de seus sonhos, a névoa dos sonhos, e a coloquei em um pote lacrado, que teremos de levar até ás minas para solta-la, e deixar que ela faça seu trabalho...Pelo qual foi a minha tribo procurar e pela mesma que seu amigo pereceu, para que conseguisse obtê-la...Por causa disso tudo temos de fazer valera pena, entendeu?
Ele ainda confuso com dores fortes apenas acenou com a cabeça, naquela altura todo o pensamento que vinha era como uma agulhada funda em sua abeça, de dentro para fora...Apenas entende de que de alguma maneira ele conseguiu com esse processo todo, por assim dizer esse ritual, trazer algo do mundo dos sonhos, para seu mundo material? Isso beirava a loucura para doutores das ciências exatas, mas naquelas bandas o que era certo era muito vago ainda para se dizer ou separar do impossível e do real e imediato...Agora que o chá fazia efeito ele dormia tranquilamente, parecia que aquele chá fosse um maravilhoso sedativo para seu corpo e alma e por aquela noite ele finalmente pode dormir sem pesadelos, ou ter sonhos agitados que o fizesse lembrar e temer quando acordasse...
E amanha estaria pronto para retornar a busca de sua verdade, abrindo o segredo que se guardava dentro daquelas minas, no Alto do Quiriri...!
sábado, 16 de março de 2019
INTERLÚDIO: ERA UMA VEZ...O MÃO BRANCA!
Ele corria com sua família por entre as casas da favela em busca de um local seguro....Em meio pensava por que deixara sua cidade pequena em busca de uma vida melhor se essa vida melhor se tornaria um inferno mais tarde...?
Naquele momento chovia e ele e sua família foram jurados de morte pelo traficante local, simplesmente porque viram o que não deveria...Mas que vida miserável, meu!
Tentavam como ratos se esconderem por entre e debaixo das casas e choças que compunham aquela miserável comunidade, e bem próximos deles os gritos de pega, procura e mata era o que mais ouviam, e o horror era tanto que nenhum som saía de suas bocas...Todos de olhos e ouvidos arregalados ao menor movimento, ao menor ruido...Sim, ratos era o que eram ,mas ratos sempre sobrevivem, tanto quanto ás baratas, nas calamidades e desgraças dessa nossa vida...E sobreviver era a meta.
Ele tinha um plano meio doido que se desse certo, sairiam dali e nunca mais pisariam em cidade grande se Deus assim o quisesse...Bem pelo menos as pessoas do local quando os viam simplesmente fechavam suas portas e janelas para não de envolverem,,,No fundo a maioria de nos humanidade é sempre assim, somos bons samaritanos da boca pra fora e só!
Já haviam em meio a noite escura passado meia favela que era a pior parte, com alguma luz e só subida a outra parte era menos que essa mas ainda mortal, eles desceriam e no centro da capital só coma as roupas do corpo comprariam passagens pra o norte e adeus mundo véio!
Quando chegaram no limite da saída daquela arapuca infernal, encontraram dois sentinelas do tráfico local vigiando por cima de uma ponte com fuzis padrão, sem acessório de infravermelho ( veja o curioso aqui...Quando ele chegou com a família, mal sabia escrever e pra sobreviver dentro desse inferno astral até teve de dar um upgrade em seus conhecimentos de armas se informando com os locais, o que era cada tipo que via, e quem melhor de ensinar de tecnologia do que a garotada das lanhouse?)
O homem subiu o morro e encontrou um pneu velho e uma latas e juntou tudo com uns arames que encontrou também e rolou para o outro lado, oposto de onde vinham e fez uma barulheira que os vigias pensaram que eram eles desesperados corrento com alguma trouxa de roupa e panelas nas costas (pois era a visão deles, da cidade, dos retirantes, que vinham e iam de volta de suas terras).
Passaram pela ponte e se mandaram para a via vermelha á pé por onde dava acesso a cidade grande.Depois de tantas conseguiram chegar a rodoviária e quando foram comprar as passagens, o destino lhes prega uma peça e com o aumento dos combustíveis sem hora certa uma passagem não deu de pagar, e ele sabia que teria de ficar para que a família sobrevivesse...Com dor no peito colocou todos no ônibus e se despediu em silêncio em menos de meia hora o Ônibus partiu...Ele sabia que sua sentença de morte havia sido assinada se ficasse...Mas de um momento resolveu de deixar de ser caça, para ser predador...Retornou pelo mesmo caminho que fez, se enterrou em um porão velho de uma casa abandonada, e dali lentamente , e só a noite saía para suas rondas de morte, que curiosamente sincronizavam com a passagem de seus algozes por seu caminho sempre isolados, e com armas rudimentares e improvisadas ele os pegou um a um, pois o medo de encontrar a senhora morte cedo, pode lhe fazer, mandar os outros antes de você, e nesse momento, não há ética valores morais, quaisquer direito ou leis, mas só uma palavra : ou mata, ou morre.
Por não usar armas de fogo, e sim objetos curriqueiros do dia a dia para a limpeza da malandragem a polícia o chamou de MÃO BRANCA, pois nunca houve digitais...E o resto o próprio povo fez a sua fama,,,Por naos o afamado mão branca assolou o medo de todo o marginal, era o seu bicho papão!
Até que um dia tudo se calou, e as mortes também pararam do mão branca,,,Uns disseram que finalmente o acharam e o fizeram ter com Deus,,,Outros como eu romantizam,pensando que finalmente ele conseguiu voltar para a família no norte, matando todos que os ameaçavam, e vive feliz num sítio qualquer no meio do mato, longe de toda a encrenca, até hoje!
Naquele momento chovia e ele e sua família foram jurados de morte pelo traficante local, simplesmente porque viram o que não deveria...Mas que vida miserável, meu!
Tentavam como ratos se esconderem por entre e debaixo das casas e choças que compunham aquela miserável comunidade, e bem próximos deles os gritos de pega, procura e mata era o que mais ouviam, e o horror era tanto que nenhum som saía de suas bocas...Todos de olhos e ouvidos arregalados ao menor movimento, ao menor ruido...Sim, ratos era o que eram ,mas ratos sempre sobrevivem, tanto quanto ás baratas, nas calamidades e desgraças dessa nossa vida...E sobreviver era a meta.
Ele tinha um plano meio doido que se desse certo, sairiam dali e nunca mais pisariam em cidade grande se Deus assim o quisesse...Bem pelo menos as pessoas do local quando os viam simplesmente fechavam suas portas e janelas para não de envolverem,,,No fundo a maioria de nos humanidade é sempre assim, somos bons samaritanos da boca pra fora e só!
Já haviam em meio a noite escura passado meia favela que era a pior parte, com alguma luz e só subida a outra parte era menos que essa mas ainda mortal, eles desceriam e no centro da capital só coma as roupas do corpo comprariam passagens pra o norte e adeus mundo véio!
Quando chegaram no limite da saída daquela arapuca infernal, encontraram dois sentinelas do tráfico local vigiando por cima de uma ponte com fuzis padrão, sem acessório de infravermelho ( veja o curioso aqui...Quando ele chegou com a família, mal sabia escrever e pra sobreviver dentro desse inferno astral até teve de dar um upgrade em seus conhecimentos de armas se informando com os locais, o que era cada tipo que via, e quem melhor de ensinar de tecnologia do que a garotada das lanhouse?)
O homem subiu o morro e encontrou um pneu velho e uma latas e juntou tudo com uns arames que encontrou também e rolou para o outro lado, oposto de onde vinham e fez uma barulheira que os vigias pensaram que eram eles desesperados corrento com alguma trouxa de roupa e panelas nas costas (pois era a visão deles, da cidade, dos retirantes, que vinham e iam de volta de suas terras).
Passaram pela ponte e se mandaram para a via vermelha á pé por onde dava acesso a cidade grande.Depois de tantas conseguiram chegar a rodoviária e quando foram comprar as passagens, o destino lhes prega uma peça e com o aumento dos combustíveis sem hora certa uma passagem não deu de pagar, e ele sabia que teria de ficar para que a família sobrevivesse...Com dor no peito colocou todos no ônibus e se despediu em silêncio em menos de meia hora o Ônibus partiu...Ele sabia que sua sentença de morte havia sido assinada se ficasse...Mas de um momento resolveu de deixar de ser caça, para ser predador...Retornou pelo mesmo caminho que fez, se enterrou em um porão velho de uma casa abandonada, e dali lentamente , e só a noite saía para suas rondas de morte, que curiosamente sincronizavam com a passagem de seus algozes por seu caminho sempre isolados, e com armas rudimentares e improvisadas ele os pegou um a um, pois o medo de encontrar a senhora morte cedo, pode lhe fazer, mandar os outros antes de você, e nesse momento, não há ética valores morais, quaisquer direito ou leis, mas só uma palavra : ou mata, ou morre.
Por não usar armas de fogo, e sim objetos curriqueiros do dia a dia para a limpeza da malandragem a polícia o chamou de MÃO BRANCA, pois nunca houve digitais...E o resto o próprio povo fez a sua fama,,,Por naos o afamado mão branca assolou o medo de todo o marginal, era o seu bicho papão!
Até que um dia tudo se calou, e as mortes também pararam do mão branca,,,Uns disseram que finalmente o acharam e o fizeram ter com Deus,,,Outros como eu romantizam,pensando que finalmente ele conseguiu voltar para a família no norte, matando todos que os ameaçavam, e vive feliz num sítio qualquer no meio do mato, longe de toda a encrenca, até hoje!
quarta-feira, 13 de março de 2019
O CASO DOS 7 MENDIGOS: CAP 23- A VIDA SEGUE!
Todo aquela tensão foi estressante demais para Ele...As dúvidas por quais passou, de si e do que realmente procurava mexeu com seus nervos. O pior de tudo era essa caminhada na escuridão, que nunca terminava...Haviam momentos que sua mente divagava sem orientação e como por encanto voltava a pousar sob sua cabeça, tal qual um pássaro que retorna ao ninho, pois ele até sentia quando ela se acomodava, e tentava se ajeitar para caber de volta ao receptáculo de seu cérebro, e isso no mínimo era aterrador!
Então quando sua sanidade se encontrava no limite , lentamente, uma pequena fagulha foi aumentando sua luz e parecia o impensável: era a luz da esfera fria de Asunamun, que o direcionava a saída e pelos deuses menores da terra, como era bom rever essa luz!
Aos poucos, Ele tenta se acostumar com a claridade que passou dias, pelo seu entendimento, procurando aquela bendita saída...É claro que notava logo de entrada, ou melhor saindo da bifurcação, a imensa figura de Asunamun, contudo o que sentiu falta de imediato foi de Rodolfo, seu parceiro desde o início dessa empreitada...Então sem esperar nenhuma reação contrária Asunamun lhe diz em um tom de ordem:
- Vamos precisamos partir... Depois da bifurcação, não é mais seguro ficarmos aqui dentro!
- Mas e o Rodolfo...Precisamos espera-lo!
-Não dá! Não temos tempo, acredite! Infelizmente ele não conseguiu!
Como assim não conseguiu? Simplesmente morreu? era difícil dele acreditar no que ouvia, contudo sabia que a vida era assim e pronto...Os antigos daquela província tinham um ditado: Na vida devemos engolir um sapo vivo no dia e deixar meio engolido, á noite se quiser sobreviver...Pura verdade!
No caminho o silêncio foi ainda mais profundo e doído, e Ele espera que no final de tudo, tudo o que fez ainda valha a pena, pelos tantos sacrifícios que teve e ainda terá com certeza de fazer...
- Viajante, agora esta só! E como fez uma promessa para meu chefe, sou obrigada a acompanha-lo para cumprir o prometido...Então amanha chegamos no Jardins dos Espíritos e poderá ter a sua planta espiritual...Assim que fizermos a poção, serei seu escuto no resto da empreitada...espero que entenda no âmbito que se encontramos...Rodolfo foi um bom guerreiro, mas há momentos que o ódio deve ser contido ou ele envenenará nosso corpo, e não sobreviveremos! Vocês foram testados pelo Pai do Fogo, com certeza e por agora, você se saiu bem se rendendo as emoções que ele lhe causou e não se entregando contra elas, fique feliz por isso! Agora descansemos que amanha mais um dia de caminhada nos aguardam...Procure a paz, e silencie seu coração, tente esquecer a dor, e um dia ala passará...
Assim com essa palavras, com um grito entalado na garganta Ele se conteve, deitou-se na esteira e dormiu, com um sentimento lá no fundo oculto: o de não querer acordar mais!
Então quando sua sanidade se encontrava no limite , lentamente, uma pequena fagulha foi aumentando sua luz e parecia o impensável: era a luz da esfera fria de Asunamun, que o direcionava a saída e pelos deuses menores da terra, como era bom rever essa luz!
Aos poucos, Ele tenta se acostumar com a claridade que passou dias, pelo seu entendimento, procurando aquela bendita saída...É claro que notava logo de entrada, ou melhor saindo da bifurcação, a imensa figura de Asunamun, contudo o que sentiu falta de imediato foi de Rodolfo, seu parceiro desde o início dessa empreitada...Então sem esperar nenhuma reação contrária Asunamun lhe diz em um tom de ordem:
- Vamos precisamos partir... Depois da bifurcação, não é mais seguro ficarmos aqui dentro!
- Mas e o Rodolfo...Precisamos espera-lo!
-Não dá! Não temos tempo, acredite! Infelizmente ele não conseguiu!
Como assim não conseguiu? Simplesmente morreu? era difícil dele acreditar no que ouvia, contudo sabia que a vida era assim e pronto...Os antigos daquela província tinham um ditado: Na vida devemos engolir um sapo vivo no dia e deixar meio engolido, á noite se quiser sobreviver...Pura verdade!
No caminho o silêncio foi ainda mais profundo e doído, e Ele espera que no final de tudo, tudo o que fez ainda valha a pena, pelos tantos sacrifícios que teve e ainda terá com certeza de fazer...
- Viajante, agora esta só! E como fez uma promessa para meu chefe, sou obrigada a acompanha-lo para cumprir o prometido...Então amanha chegamos no Jardins dos Espíritos e poderá ter a sua planta espiritual...Assim que fizermos a poção, serei seu escuto no resto da empreitada...espero que entenda no âmbito que se encontramos...Rodolfo foi um bom guerreiro, mas há momentos que o ódio deve ser contido ou ele envenenará nosso corpo, e não sobreviveremos! Vocês foram testados pelo Pai do Fogo, com certeza e por agora, você se saiu bem se rendendo as emoções que ele lhe causou e não se entregando contra elas, fique feliz por isso! Agora descansemos que amanha mais um dia de caminhada nos aguardam...Procure a paz, e silencie seu coração, tente esquecer a dor, e um dia ala passará...
Assim com essa palavras, com um grito entalado na garganta Ele se conteve, deitou-se na esteira e dormiu, com um sentimento lá no fundo oculto: o de não querer acordar mais!
domingo, 10 de março de 2019
O CASO DOS 7 MENDIGOS:CAP 22 - QUAL VERDADE?
- Por que você me procura? - essas foram as palavras, vazias que vieram da escuridão...No seu tom não havia sentimento ou emoção - Por que me procura? repetiu a voz.
- Como assim? Quem ta falando- respondeu Ele, tomando uma posição defensiva, tentando encontrar um canto ou um obstáculo que o apoiasse nessa tática, no meio da escuridão.
- Ora, você anda tudo isso, passa por tudo isso para me achar, afinal tenho direito de saber então, por que me procura?
- Você não pode ser Carlos Bezerra! Você pode nem existir! Você pode ser minha mente me pregando uma peça! - Ele respondeu com cautela, e duvidando de si mesmo quando fazia isso.
- Sim, bem poderia ser uma dessas alternativas...Poderia ser todas e ainda mais do que possa pensar no momento....Mesmo assim a minha pergunta, permanece: Por que me procura? - aquela voz sem tom, nem parecia humana, poderia ser o "Pai do Fogo", brincando com Ele? Quem sabe.
- Se é você mesmo que pergunta, só posso lhe dizer que desde que me interessei em entrar para essa profissão, quando li e aprendi sobre você...Tudo mudou! Você foi minha inspiração, me norteou com suas histórias, deu sentido a minha vida! - Ele nesse momento abria seu coração, como nunca e não sabia como isso acontecia, e se sentiu fraco nessa hora!
- E você acredita em tudo o que está escrito? Acredita em tudo o que foi dito sobre mim? será que em um momento sequer não cometi meus pecados, meus erros, e se cometi você leu algum relato deles? Então se é isso, você me procura, ou a verdade sobre mim?
- Como assim? Eu li teses que foram levantadas, por sua causa! Eu ouvi debates de autoridades, meus mentores que ensinaram princípios, que você formulou, quando nada havia de ordem nessa área...Então, quando tudo parecia dar uma virada para uma direção sadia de nossa realidade, quando você nos mostrou a porta certa, o caminho certo...Você sumiu! Não termina assim! Não para mim!
Tem de continuar...Você tem muito a nos dizer ainda! Por isso, por causa disso, essa procura é por você!
- Você sabe, qual o princípio básico da verdade?
- A verdade não pode ser criada, omitida ou modificada, ela é por si, a verdade, e tão somente a verdade! - aquelas palavras saíram da boca, academicamente, e ele se assustou em responder tão rápido.
- Então como pode ser verdade, como el poderia ser construída ? Por ser verdade não ode ser romantizada, impecável sem atropelos em seu caminho real? Um homem só se torna Deus, se outros o fizerem Deus...Pois o que nos define como homens não são só nossas conquistas, como tão importante são nossas falhas e erros...Se for assim você não me procura, procura uma outra coisa que nunca fui eu!
Aquelas palavras invadem a alma dele de tal forma que suas pernas enfraquecem e sua força interior lhe trai e ele cai por terra, arrasado por simples palavras!
- Afinal o que devemos procurar, senão a verdade daquilo que achamos certo, e para que de certo, que seja essa verdade, aquilo irrefutável, que esperamos que seja devemos também aceitaras falhas e desacertos no meio desse processo, e pesar se realmente "os fins justificam os meios" para termos chegado a essa realidade...Assim quando me procurar, não me ache enquanto não achar o meio que me levou, o meio que me fez sumir, e por consequência lhe tirou o verdadeiro senso de realidade!
Assim depois de um tempo em silêncio e sem mais nenhum sinal que estivesse acompanhado Ele começa a se movimentar lentamente pela escuridão sem fim...E só o destino ou o tempo lhe darão a resposta se aquela voz era de alguém mais no local, ou seria eco de si mesmo!
- Como assim? Quem ta falando- respondeu Ele, tomando uma posição defensiva, tentando encontrar um canto ou um obstáculo que o apoiasse nessa tática, no meio da escuridão.
- Ora, você anda tudo isso, passa por tudo isso para me achar, afinal tenho direito de saber então, por que me procura?
- Você não pode ser Carlos Bezerra! Você pode nem existir! Você pode ser minha mente me pregando uma peça! - Ele respondeu com cautela, e duvidando de si mesmo quando fazia isso.
- Sim, bem poderia ser uma dessas alternativas...Poderia ser todas e ainda mais do que possa pensar no momento....Mesmo assim a minha pergunta, permanece: Por que me procura? - aquela voz sem tom, nem parecia humana, poderia ser o "Pai do Fogo", brincando com Ele? Quem sabe.
- Se é você mesmo que pergunta, só posso lhe dizer que desde que me interessei em entrar para essa profissão, quando li e aprendi sobre você...Tudo mudou! Você foi minha inspiração, me norteou com suas histórias, deu sentido a minha vida! - Ele nesse momento abria seu coração, como nunca e não sabia como isso acontecia, e se sentiu fraco nessa hora!
- E você acredita em tudo o que está escrito? Acredita em tudo o que foi dito sobre mim? será que em um momento sequer não cometi meus pecados, meus erros, e se cometi você leu algum relato deles? Então se é isso, você me procura, ou a verdade sobre mim?
- Como assim? Eu li teses que foram levantadas, por sua causa! Eu ouvi debates de autoridades, meus mentores que ensinaram princípios, que você formulou, quando nada havia de ordem nessa área...Então, quando tudo parecia dar uma virada para uma direção sadia de nossa realidade, quando você nos mostrou a porta certa, o caminho certo...Você sumiu! Não termina assim! Não para mim!
Tem de continuar...Você tem muito a nos dizer ainda! Por isso, por causa disso, essa procura é por você!
- Você sabe, qual o princípio básico da verdade?
- A verdade não pode ser criada, omitida ou modificada, ela é por si, a verdade, e tão somente a verdade! - aquelas palavras saíram da boca, academicamente, e ele se assustou em responder tão rápido.
- Então como pode ser verdade, como el poderia ser construída ? Por ser verdade não ode ser romantizada, impecável sem atropelos em seu caminho real? Um homem só se torna Deus, se outros o fizerem Deus...Pois o que nos define como homens não são só nossas conquistas, como tão importante são nossas falhas e erros...Se for assim você não me procura, procura uma outra coisa que nunca fui eu!
Aquelas palavras invadem a alma dele de tal forma que suas pernas enfraquecem e sua força interior lhe trai e ele cai por terra, arrasado por simples palavras!
- Afinal o que devemos procurar, senão a verdade daquilo que achamos certo, e para que de certo, que seja essa verdade, aquilo irrefutável, que esperamos que seja devemos também aceitaras falhas e desacertos no meio desse processo, e pesar se realmente "os fins justificam os meios" para termos chegado a essa realidade...Assim quando me procurar, não me ache enquanto não achar o meio que me levou, o meio que me fez sumir, e por consequência lhe tirou o verdadeiro senso de realidade!
Assim depois de um tempo em silêncio e sem mais nenhum sinal que estivesse acompanhado Ele começa a se movimentar lentamente pela escuridão sem fim...E só o destino ou o tempo lhe darão a resposta se aquela voz era de alguém mais no local, ou seria eco de si mesmo!
sexta-feira, 8 de março de 2019
O CASO DOS 7 MENDIGOS: CAP 21 - A VOZ DA ESCURIDÃO!
O tempo demorou mais que o normal para poderem acordar...E Ele acordou de supetão, assustado do mesmo que um trabalhador que perdeu o horário de ir para o trabalho:
- O que eu perdi? - Ele olha para os lados e não encontra Asunamun, e que agora percebe que estão de frente a encruzilhada!
Inexplicavelmente Asunamun, os carregou até a entrada da bifurcação, sem que nenhum dos dois se apercebesse e deixou o cajado iluminando a entrada da bifurcação e abaixo dele no chão de terra e pó estava simplesmente escrito: ESCOLHAM!
- Que acha do senhor pegar o lado da direita e eu pegar o da esquerda? - disse Rodolfo com ares de gentileza, para ele que concordou apenas com um aceno positivo de cabeça, e sem muita conversa ou adeus cada qual seguiu, para o seu lado e adentrou nos túneis escuros e sem luz da falada bifurcação!
Até uns cem metros quase que um podia ouvir o caminhar do outro, dento daquela escuridão que andavam mais tateando do que vendo algo...E a cada momento que passava para ambos ia ficando perturbador, sem ter dimensões de altura, queda e distancia, aquela prova não era nada fácil... agora em todo o silencio que faziam, pois temiam que algum barulho os colocasse em perigo, perderam seu ritmo que Asunamun impunha e andavam cada qual seu destino, até seus corpos cansarem e com provisões repartidas e bem menos que antes comiam, sentados e encolhidos, para evitar o barulho mínimo que fosse, e dormiam assim também como se fosse essa uma boa posição de defesa, em locais desconhecidos.
Por um longo tempo mesmo, separados, mantiveram o mesmo tipo de comportamento estranhamente similar, e poderia dizer que nesse tempo poderia haver até, algum entrelaçamento quântico, se fosse mais entendido, por assim falar...Mas as palavras de ciência não pertence a essa voz, que aqui os relata.!
Então quando ficamos muito tempo sós e sem nenhuma referência sensorial, é que nossos demônios do passado aparecem, e não seria diferente aos dois...
Ele andava a muito tempo, e estava mais esgotado do que descansado...Havia momentos de que o sono estranhamente se abatia sobre ele e ele também o sabia que o local era perigoso: por alguma razão naquele local faltava oxigênio! Assim se apressava a se manter acordado e a tentar se evadir do local, pois poderia morrer asfixiado ali...E esse medo de que o próprio sono que chegava poderia ser o Sono da Senhora Morte, não fazia nada bem a ele que dormia muito pouco e também por consequência pouco se alimentava!
Cada um dos ingredientes nocivos que se agregavam àquela sopa de caos e desordem de sua vida o levava para um mundo de irracionalidade. Primeiro eram barulhos, que sabia que não estavam lá, depois vieram sussurros e estranhos gemidos, até que um dia, dentro da escuridão uma voz lhe pergunto, se mais nem menos?
-POR QUE VOCÊ ESTÁ ME PROCURANDO?
- O que eu perdi? - Ele olha para os lados e não encontra Asunamun, e que agora percebe que estão de frente a encruzilhada!
Inexplicavelmente Asunamun, os carregou até a entrada da bifurcação, sem que nenhum dos dois se apercebesse e deixou o cajado iluminando a entrada da bifurcação e abaixo dele no chão de terra e pó estava simplesmente escrito: ESCOLHAM!
- Que acha do senhor pegar o lado da direita e eu pegar o da esquerda? - disse Rodolfo com ares de gentileza, para ele que concordou apenas com um aceno positivo de cabeça, e sem muita conversa ou adeus cada qual seguiu, para o seu lado e adentrou nos túneis escuros e sem luz da falada bifurcação!
Até uns cem metros quase que um podia ouvir o caminhar do outro, dento daquela escuridão que andavam mais tateando do que vendo algo...E a cada momento que passava para ambos ia ficando perturbador, sem ter dimensões de altura, queda e distancia, aquela prova não era nada fácil... agora em todo o silencio que faziam, pois temiam que algum barulho os colocasse em perigo, perderam seu ritmo que Asunamun impunha e andavam cada qual seu destino, até seus corpos cansarem e com provisões repartidas e bem menos que antes comiam, sentados e encolhidos, para evitar o barulho mínimo que fosse, e dormiam assim também como se fosse essa uma boa posição de defesa, em locais desconhecidos.
Por um longo tempo mesmo, separados, mantiveram o mesmo tipo de comportamento estranhamente similar, e poderia dizer que nesse tempo poderia haver até, algum entrelaçamento quântico, se fosse mais entendido, por assim falar...Mas as palavras de ciência não pertence a essa voz, que aqui os relata.!
Então quando ficamos muito tempo sós e sem nenhuma referência sensorial, é que nossos demônios do passado aparecem, e não seria diferente aos dois...
Ele andava a muito tempo, e estava mais esgotado do que descansado...Havia momentos de que o sono estranhamente se abatia sobre ele e ele também o sabia que o local era perigoso: por alguma razão naquele local faltava oxigênio! Assim se apressava a se manter acordado e a tentar se evadir do local, pois poderia morrer asfixiado ali...E esse medo de que o próprio sono que chegava poderia ser o Sono da Senhora Morte, não fazia nada bem a ele que dormia muito pouco e também por consequência pouco se alimentava!
Cada um dos ingredientes nocivos que se agregavam àquela sopa de caos e desordem de sua vida o levava para um mundo de irracionalidade. Primeiro eram barulhos, que sabia que não estavam lá, depois vieram sussurros e estranhos gemidos, até que um dia, dentro da escuridão uma voz lhe pergunto, se mais nem menos?
-POR QUE VOCÊ ESTÁ ME PROCURANDO?
quarta-feira, 6 de março de 2019
O CASO DOS 7 MENDIGOS: CAP 20- O ALERTA!
Quanto mais andavam , muito mais para o fundo daquela enorme caverna iam...Haviam momentos verdadeiramente claustrofóbicos, definido por passagens estreitas e o que os acalmava era a iluminação adiantada, pelo menos um pouco da esfera de fogo frio plantada no cajado montado por Asunamun...Depois do dia todo caminhando havia a enorme força de vontade de comer o mesma alimento seco, pois as gargantas secavam e já começavam a contenção das reservas de água, do grupo...Sim, nada é fácil quando almejamos algo, e não o será diferente para eles tão pouco.
E somente sabiam que o dia terminava,quando Asunamun, os convidava para montar acampamento e descansar.Isso com o tempo foi ficando cada vez mais silencioso, uma vez que as forças exauriam até suas paciências, de uns para com os outros. Então num último descanso Asunamun rompe o silêncio mais uma vez para orientar seus acompanhantes:
- A partir de amanha chegaremos em uma bifurcação a qual somente cada um de vocês deve seguir, separados...Eu depois acharei um atalho e os esperarei no final de seus percursos, que se unem, em um único caminho no final...Vocês nesse tempo passarão nas terras do "PAI DO FOGO" e nosso risco de não conseguirmos é tão grande que separados, pelo menos um pode conseguir e continuar mais tarde a empreitada que se propuseram, quando dentro de minha aldeia, e nada posso fazer por vocês nesse tempo, senão lhes dizer, que tenham pensamentos bons, e que suas intenções sejam honestas e honradas, pois como Pai do Fogo, ele pode aumentar toda a ira e toda a dor de seus corações a ponto de os queimarem, de dentro para fora e não sobreviveram depois disso...Ele, o Pai do Fogo, faz também parte de dentro de nós, pois os homens e gigantes foram criados dos elementos, terra, fogo, água, vento, e o vazio...E o que temos de força dentro de nós pode ser o caminho também para nossa destruição! Aproveitem a caminhada de amanha que nos levará a bifurcação para por seus pensamentos em dia, liberando de toda a dúvida e medos do fracasso, da perda de entes e coisas queridas...Se manterem o foco em seus objetivos e nada mais, o Pai do Fogo, não os sentirá por perto e não os perturbará...Agora descansem, e amanha recomeçamos!
A noite caiu como pedra nos sonhos de cada um deles...Eram sonhos agitados e fazia parte de sua jornada, pois quando o corpo se cansa muito ele desprende-se da alma com facilidade, que em troca lhe dá o dom dos sonhos de revelações, de seus destinos...
Tudo no final já foi escrito, traçado e mesmo que o barco zigue-zagueie pelo mar, o seu destino será sempre o mesmo, que foi estipulado, pelos mapas do capitão, se antever a rota do mapa, poderia se escolher a rota mais segura e menos dolorosa para terminar com êxito nossa jornada!
E somente sabiam que o dia terminava,quando Asunamun, os convidava para montar acampamento e descansar.Isso com o tempo foi ficando cada vez mais silencioso, uma vez que as forças exauriam até suas paciências, de uns para com os outros. Então num último descanso Asunamun rompe o silêncio mais uma vez para orientar seus acompanhantes:
- A partir de amanha chegaremos em uma bifurcação a qual somente cada um de vocês deve seguir, separados...Eu depois acharei um atalho e os esperarei no final de seus percursos, que se unem, em um único caminho no final...Vocês nesse tempo passarão nas terras do "PAI DO FOGO" e nosso risco de não conseguirmos é tão grande que separados, pelo menos um pode conseguir e continuar mais tarde a empreitada que se propuseram, quando dentro de minha aldeia, e nada posso fazer por vocês nesse tempo, senão lhes dizer, que tenham pensamentos bons, e que suas intenções sejam honestas e honradas, pois como Pai do Fogo, ele pode aumentar toda a ira e toda a dor de seus corações a ponto de os queimarem, de dentro para fora e não sobreviveram depois disso...Ele, o Pai do Fogo, faz também parte de dentro de nós, pois os homens e gigantes foram criados dos elementos, terra, fogo, água, vento, e o vazio...E o que temos de força dentro de nós pode ser o caminho também para nossa destruição! Aproveitem a caminhada de amanha que nos levará a bifurcação para por seus pensamentos em dia, liberando de toda a dúvida e medos do fracasso, da perda de entes e coisas queridas...Se manterem o foco em seus objetivos e nada mais, o Pai do Fogo, não os sentirá por perto e não os perturbará...Agora descansem, e amanha recomeçamos!
A noite caiu como pedra nos sonhos de cada um deles...Eram sonhos agitados e fazia parte de sua jornada, pois quando o corpo se cansa muito ele desprende-se da alma com facilidade, que em troca lhe dá o dom dos sonhos de revelações, de seus destinos...
Tudo no final já foi escrito, traçado e mesmo que o barco zigue-zagueie pelo mar, o seu destino será sempre o mesmo, que foi estipulado, pelos mapas do capitão, se antever a rota do mapa, poderia se escolher a rota mais segura e menos dolorosa para terminar com êxito nossa jornada!
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