E assim se deu um tempo como ele queria...Amanheceu e foi ter com os anciões e entender melhor tudo o que ocorrera até então...Ao perguntar a acompanhante que lhe foi enviado para servir até seu completo restabelecimento, onde poderia falar com os anciões ela o levou para uma casa no centro da aldeia e era até pequena e feita de pedras coloridas e cristais ladeavam suas paredes. Ela não entrou e pediu que ele entrasse na porta central das três que via naquela casinha...quando abriu a porta um brilho azulado se deu e el ficou perplexo com o tamanho do complexo por dentro, deveria ter pelo menos três quadras!
Tudo aquilo aturdia seus sentidos, e Ele é recebido por outro guerreiro e levada para uma das muitas salas de pedra maciça de que era formado o interior. Nessa, iluminada por cristais cintilantes d pelo teto que pareciam mais estrelas pelas posições geométricas que se encontravam havia outra ante sala onde estava o ermitão sentado em uma cadeira central e rodeado por um círculos de cadeira maior, onde alguns nativos estava sentados observando-o como em transe, de olhares fixos...Haviam cadeiras vagas e de frente para ele, o ermitão, estavam os anciões, também de olhos fixos nele.
Os anciões o convidam para sentar-se ao lado deles e começam a falar com Ele.
- Esperamos...Que esteja...Melhor!...Deixamos nosso povo de luz...Cuidando desse homem...A noite inteira e achamos...Que esteja pronto, para suas perguntas!
Ele não entendeu bem a situação mas achava que o quer que fizeram deixou o homem idos mais lúcido e também receptivo a conversa... O que lhe facilitaria começar a puxar o fio de toda aquela confusa meada... Então Ele se levantou e se aproximou, até ao ermitão para não precisar falar muito alto, em respeito ao local e aos anciões, pois homens que falam alto ofendem aos mais antigos.
- Quando lhe vi pela primeira vez, você falou de que conhecia a cidade de Saudades e também conhecia Carlos Bezerra...Isso foi sucessivo, o seus contato com tudo isso?
- Claro que não meu amigo curioso! Tudo gira em um momento só de minha longa vida...Quem dera não ter vivido tudo isso, mas com o destino, nada se questiona!
- Então chegou o momento de se explicar melhor...De preferência desde o começo!
O ermitão recurva um pouco o corpo e baixou um pouco mais a cabeça, olhando fixamente de baixo para cima, fitando seus olhos amarelos nele...
- A princípio meu jovem, aprenda que nunca existiu um início, tudo no fundo não passa de uma continuidade...Depende do tempo em que você entra nesse teatro cósmico eternal e tenta fazer uma boa atuação, onde o papel principal depende exclusivamente de talento e iniciativa...E admito: um dedinho de prosa divina. e Foi isso que aconteceu comigo, um pouquinho de cada coisa e lá tava eu em meio a todo esse caldeirão...
- E se conhecia o tal de Carlos Bezerra Ochi! Demais, mesmo! Agora tem uma coisa, seu muleke!
Você vai ter que me ouvir, pois o que sei dele, não é de bom grado, ou pensava que o homem era o santinho que teu miolo formou?
Finalmente Ele teria a chance de saber toda a verdade! Por mais estranha e maluca que fosse, Ele estaria pronto para ouvi-la e certamente será uma longa história!
quinta-feira, 18 de abril de 2019
quarta-feira, 17 de abril de 2019
O CASO DOS 7 MENDIGO: CAP 28 - O VERDADEIRO AMIGO!
Parecia que Ele descia de um elevador, sem peso, e então dava um solavanco brusco e então quando abre os olhos por um tempo tudo estava bem mais vivo e claro!
-Bem vindo...De volta...Viajante! - Foram as palavras em sincronia sempre perturbadora dos três anciões que o esperavam do lado de sua cama, com um copo de chá adocicado com mel...
- Agradecemos...Por ter cumprido...Com sua palavra...E por ter trazido...Nosso grande ...Tesouro de volta!
- A moça esta bem? E Asunamu? Eu desmaiei ao passar pelo portal e não vimais ela! - disse Ele um tanto atordoado, fazendo força ainda para se encostar na cabeceira da humilde cama feita á mão, pela ladeia.
- Bem, para a sua primeira pergunta...Sim, ela esta bem...Quanto a nossa Asunamu....Ela sabia mais do que você dos riscos de abrir...Um portal com o conhecimento dos antigos...Toda aquela força exige muito de qualquer um de nós...A ponto de nos consumir por completo!
Asunamu cumpriu com seu papel de guerreira da tribo...Defendeu nosso maior tesouro....Ela se sacrificou por você...E não existe amor maior que esse....O de dar a vida por um amigo!
Aquilo soou como uma pancada forte nos seus ouvidos...Asunamu também se foi! Que dia difícil!Sempre será um trauma você estar com alguém e depois esse alguém simplesmente morre e nada preenche o vazio, nem mesmo as lembranças de que um dia tivemos lado a lado... Ele se contrai um pouco na cama e quase desfalece, os anciões compreendem e o deixam em paz por um tempo saindo silenciosamente do quarto, que se escurece um pouco ao fechar a porta...Um momento sombrio que deve ser dado a Ele para analisar pelo que tudo passou...Valia a pena tantoesforço, tantas vidas? E quanto mais ainda terão de pesar em sua consciência para revelar a verdade a esse mundo do que houve com a cidadezinha de Saudades e com Carlos Bezerra? Ele refazia a si mesmo a pergunta e encontrava a mesma resposta:
Teria de valer, teria de pagar o preço pois a verdade deveria vir á tona custe o que custasse...E agora ele tem o ermitão detido na aldeia, um local seguro, e longe da cambada do Ferreira e do pessoal das minas de caolin..Sim ele descansaria mais um dia e se fortaleceria, cabia somente e Ele encontrar essa verdade inquietante e tão custosa, e assim que se restabelecesse teria suas respostas, ou
pelo menos parte, delas com certeza
-Bem vindo...De volta...Viajante! - Foram as palavras em sincronia sempre perturbadora dos três anciões que o esperavam do lado de sua cama, com um copo de chá adocicado com mel...
- Agradecemos...Por ter cumprido...Com sua palavra...E por ter trazido...Nosso grande ...Tesouro de volta!
- A moça esta bem? E Asunamu? Eu desmaiei ao passar pelo portal e não vimais ela! - disse Ele um tanto atordoado, fazendo força ainda para se encostar na cabeceira da humilde cama feita á mão, pela ladeia.
- Bem, para a sua primeira pergunta...Sim, ela esta bem...Quanto a nossa Asunamu....Ela sabia mais do que você dos riscos de abrir...Um portal com o conhecimento dos antigos...Toda aquela força exige muito de qualquer um de nós...A ponto de nos consumir por completo!
Asunamu cumpriu com seu papel de guerreira da tribo...Defendeu nosso maior tesouro....Ela se sacrificou por você...E não existe amor maior que esse....O de dar a vida por um amigo!
Aquilo soou como uma pancada forte nos seus ouvidos...Asunamu também se foi! Que dia difícil!Sempre será um trauma você estar com alguém e depois esse alguém simplesmente morre e nada preenche o vazio, nem mesmo as lembranças de que um dia tivemos lado a lado... Ele se contrai um pouco na cama e quase desfalece, os anciões compreendem e o deixam em paz por um tempo saindo silenciosamente do quarto, que se escurece um pouco ao fechar a porta...Um momento sombrio que deve ser dado a Ele para analisar pelo que tudo passou...Valia a pena tantoesforço, tantas vidas? E quanto mais ainda terão de pesar em sua consciência para revelar a verdade a esse mundo do que houve com a cidadezinha de Saudades e com Carlos Bezerra? Ele refazia a si mesmo a pergunta e encontrava a mesma resposta:
Teria de valer, teria de pagar o preço pois a verdade deveria vir á tona custe o que custasse...E agora ele tem o ermitão detido na aldeia, um local seguro, e longe da cambada do Ferreira e do pessoal das minas de caolin..Sim ele descansaria mais um dia e se fortaleceria, cabia somente e Ele encontrar essa verdade inquietante e tão custosa, e assim que se restabelecesse teria suas respostas, ou
pelo menos parte, delas com certeza
domingo, 14 de abril de 2019
O CASO DOS 7 MENDIGOS: CAP 27- RESGATE E CAPTURA!
Quando mexeram na moça crucificada todo o cuidado era pouco, suas mão estavam amarradas e perfuradas com pregos nos pulsos para não se soltarem...E também ocorria com seus pés e tornozelos!
E ainda piorava porque limpando todo aquele sangue que ainda lentamente vertia de seu corpo por espancamentos e tortura, Ele encontrou a língua da pobre moça cortada e queimada..O que fizeram parecia pelas cicatrizes pelo corpo da mulher parecia ter durado anos apesar de sua pouca idade, o que dá para entender que a moça sofria desde menina, nas mãos desse homem no mínimo, sádico.
Ele teve o mesmo sentimento de raiva que Asunamu, seus olhares se tocaram por instantes e eram os mesmos em brilho e intensidade...Contudo Ele sabia que deveria se manter em um nível melhor que seus opressores, fazer o mal contra om próprio, só ger mais desgraça! Contudo o ermitão foi bem amarrado e contido e não demorou muito para recobrar a sua consciência, se é que teria uma.
Em meio a espera Asunamu sem palavras e com muita compaixão limpa as feridas da refém que parece apática a sua realidade , como se aquilo não tivesse acontecendo- talvez alguma espécie de estado de choque?
Lentamente aqueles olhos amarelados se movem e abrem-se e quando o ermitão se vê amarrado começa uma gritaria de desvairos:
- Você não sabe com quem tá mexendo! Sabe quem sou eu? Sou Deus, tá me ouvindo?Deus!!!
-E´eu sei que você não acredita cético! Solte minhas mão e vamos lutar de igual e verá, sou invencível!
-Deixe dessas esquisitices, velho! Agora sou eu quem faz as perguntas e se for esperto não me force a fazer ameaças pois eu as cumpro, diligentemente!
Agora me diga você esteve morando na cidade de Saudades?
- Saudades? Deixa essa mente velha tentar se lembrar...Foram tantas as caminhadas até chegar aqui...Heheheh!
- Talvez o nome de Carlos Bezerra te deixe a mente mais ativa, o que acha?
-Sim, sim! Um nome muito familiar mesmo, mas por que querer saber de Saudades e do Bezerra?
pelo que sei essa cidade não existe mais, e aliás acho que no fundo nunca existiu, não como conhecemos uma cidade...E Bezerra não teve o mesmo fim? Também desapareceu, não foi?
Aquela conversa de jogos e intrigas, já estava tirando a paciência dele e Ele sabia que não tinham muito tempo para todas as respostas...Havia somente um único caminho : a retirada dos dois para a aldeia de Asunamu, e de lá conseguir retirar do ermitão mais respostas e menos dilemas...
Asunamu concordou:
- temos só mais 10 horas para o efeito passar, da névoa dos sonhos...Você está certo temos de ser rápidos, ,mais que o normal, somente assim poderemos estar seguros...
- Sim, mas com um idoso e uma mulher ferida, não tardarão a nos encontrar, mesmo que quiséssemos é impossível! - respondeu Ele, com ares de derrota em suas palavras.
- Viajante! Já não viu o que achava impossível acontecer? Já não andou por nossa aldeia e viu as maravilhas que possuímos, dos segredos que os antigos nos deram para sermos guardadores? Pois se alegra, viajante, hoje verá mais um segredo que pouco usamos, mas que o momento exige...depressa devemos chegar até a estrada dos antigos antes que todos acordem e mesmo assim não será fácil a caminhada.Vamos!
Sem esperar a resposta dele, Asunamu pega os dois como se pegam crianças, pareciam não ter peso algum em seus poderosos braços de gigante, e corre com ele pela trilha adentro, recortando a mata longe da estrada principal, e mesmo ele sem peso qualquer, tinha dificuldades de acompanhar a passada de Asunamu... Praticamente correram por mais de duas horas e finalmente chegam ao calçamento ancestral, conhecida como a Estrada dos antigos...
Asunamu, repousa os dois no chão, e faz um círculo no chão, e dentro desse circulo um outro sobre outro, os divide no meio e lança doze raios, sendo que estes ligados por semi circulo; e adiciona quatro semi raio intercalado dentro dos outros ...Ao terminar o símbolo de aparência rúnica toda a calçada tremeu e os espaços entre elas se preencheu de uma energia azul vibrante...Foi espetacular de ver!
Assim que o brilho aumenta um imenso túnel escuro se abre na sua frente, no caminho de pedras...
- Vamos viajante temos de passar o portal, sinto que alguns homens , em especial o Ferreira, estão acordados e se aproximam rapidamente de nós..Vamos passar primeiro nossos convidados depois, você segue e eu fico por último para fechar o portal...Vamos, rápido!
E assim foi, uma só correria e quando Ele ia passando pelo portal de círculo negro, escutava os cães novamente próximos...E tudo se escurece, Ele simplesmente apaga...Escuridão silêncio e frio era só o que sentiu ao passar o portal, que Asunamu abriu...E nada mais!
E ainda piorava porque limpando todo aquele sangue que ainda lentamente vertia de seu corpo por espancamentos e tortura, Ele encontrou a língua da pobre moça cortada e queimada..O que fizeram parecia pelas cicatrizes pelo corpo da mulher parecia ter durado anos apesar de sua pouca idade, o que dá para entender que a moça sofria desde menina, nas mãos desse homem no mínimo, sádico.
Ele teve o mesmo sentimento de raiva que Asunamu, seus olhares se tocaram por instantes e eram os mesmos em brilho e intensidade...Contudo Ele sabia que deveria se manter em um nível melhor que seus opressores, fazer o mal contra om próprio, só ger mais desgraça! Contudo o ermitão foi bem amarrado e contido e não demorou muito para recobrar a sua consciência, se é que teria uma.
Em meio a espera Asunamu sem palavras e com muita compaixão limpa as feridas da refém que parece apática a sua realidade , como se aquilo não tivesse acontecendo- talvez alguma espécie de estado de choque?
Lentamente aqueles olhos amarelados se movem e abrem-se e quando o ermitão se vê amarrado começa uma gritaria de desvairos:
- Você não sabe com quem tá mexendo! Sabe quem sou eu? Sou Deus, tá me ouvindo?Deus!!!
-E´eu sei que você não acredita cético! Solte minhas mão e vamos lutar de igual e verá, sou invencível!
-Deixe dessas esquisitices, velho! Agora sou eu quem faz as perguntas e se for esperto não me force a fazer ameaças pois eu as cumpro, diligentemente!
Agora me diga você esteve morando na cidade de Saudades?
- Saudades? Deixa essa mente velha tentar se lembrar...Foram tantas as caminhadas até chegar aqui...Heheheh!
- Talvez o nome de Carlos Bezerra te deixe a mente mais ativa, o que acha?
-Sim, sim! Um nome muito familiar mesmo, mas por que querer saber de Saudades e do Bezerra?
pelo que sei essa cidade não existe mais, e aliás acho que no fundo nunca existiu, não como conhecemos uma cidade...E Bezerra não teve o mesmo fim? Também desapareceu, não foi?
Aquela conversa de jogos e intrigas, já estava tirando a paciência dele e Ele sabia que não tinham muito tempo para todas as respostas...Havia somente um único caminho : a retirada dos dois para a aldeia de Asunamu, e de lá conseguir retirar do ermitão mais respostas e menos dilemas...
Asunamu concordou:
- temos só mais 10 horas para o efeito passar, da névoa dos sonhos...Você está certo temos de ser rápidos, ,mais que o normal, somente assim poderemos estar seguros...
- Sim, mas com um idoso e uma mulher ferida, não tardarão a nos encontrar, mesmo que quiséssemos é impossível! - respondeu Ele, com ares de derrota em suas palavras.
- Viajante! Já não viu o que achava impossível acontecer? Já não andou por nossa aldeia e viu as maravilhas que possuímos, dos segredos que os antigos nos deram para sermos guardadores? Pois se alegra, viajante, hoje verá mais um segredo que pouco usamos, mas que o momento exige...depressa devemos chegar até a estrada dos antigos antes que todos acordem e mesmo assim não será fácil a caminhada.Vamos!
Sem esperar a resposta dele, Asunamu pega os dois como se pegam crianças, pareciam não ter peso algum em seus poderosos braços de gigante, e corre com ele pela trilha adentro, recortando a mata longe da estrada principal, e mesmo ele sem peso qualquer, tinha dificuldades de acompanhar a passada de Asunamu... Praticamente correram por mais de duas horas e finalmente chegam ao calçamento ancestral, conhecida como a Estrada dos antigos...
Asunamu, repousa os dois no chão, e faz um círculo no chão, e dentro desse circulo um outro sobre outro, os divide no meio e lança doze raios, sendo que estes ligados por semi circulo; e adiciona quatro semi raio intercalado dentro dos outros ...Ao terminar o símbolo de aparência rúnica toda a calçada tremeu e os espaços entre elas se preencheu de uma energia azul vibrante...Foi espetacular de ver!
Assim que o brilho aumenta um imenso túnel escuro se abre na sua frente, no caminho de pedras...
- Vamos viajante temos de passar o portal, sinto que alguns homens , em especial o Ferreira, estão acordados e se aproximam rapidamente de nós..Vamos passar primeiro nossos convidados depois, você segue e eu fico por último para fechar o portal...Vamos, rápido!
E assim foi, uma só correria e quando Ele ia passando pelo portal de círculo negro, escutava os cães novamente próximos...E tudo se escurece, Ele simplesmente apaga...Escuridão silêncio e frio era só o que sentiu ao passar o portal, que Asunamu abriu...E nada mais!
quarta-feira, 10 de abril de 2019
O CASO DOS 7 MENDIGOS: CAP 26- INVASÃO!
Após muito tempo de espera e empreitada tudo parecia chegar ao seu desfecho final...cada um se preparou pela manha e tarde como sabiam , em suas distintas culturas...Enquanto Ele se uniformizava com equipamento noturno (roupas escuras e material fosco), Asunamu, vestiu-se de uma espécie de segunda pele escura como a noite sem estrelas...Apesar de suas armas se parecessem primitivas seu hábil uso era sofisticado, mesmo para os padrões da época.
O dia foi perfeito na escolha, era meio do mês, os funcionários estava cansados da rotina, e o trabalho extenuante das minas drenava as suas atenções, a noite se tornara um pouco fria, chamando qualquer sentinela aos cochilos rápidos no posto. então assim que a noite cai e escureceu-se com o céu nublado, pela divina providência do momento, eles partem em silêncio, pois agora não havia mais nada a ser dito...Estudaram por dias, semanas, toda a engendragem do negócio, então cada um sabia o papel que deveria ser feito.
Ele novamente adentrou aos escritórios para uma última olhadela se tudo estava como antes, se não mudaram a chave e sua fechadura...E era claro que não, pois não eram profissionais de segurança, para saberem de que em uma tentativa sequer que fosse todo o padrão usado deveria ser modificado.
De lá acenou a Asunamu, que se esgueirou pela mata como pantera negra e com saltos felinos, chegou ao centro do acampamento das minas e por cima do telhado da cozinha lançou a estranha névoa dos sonhos, justamente naquele momento o pessoal de Ferreira vinha com as provisões do ermitão que se acolhia na mina do meio...O estranho era o torpor que a névoa conduzia aos que não haviam tomado a poção antídoto com os dois haviam tomado...Ela não os derrubava de imediato mas aos poucos, deixando que os movimentos mecânicos desacelerassem a ponto de não perceberem o sonífero e caírem momentos, justamente quando a porta já estava aberta pela chave do ferreira e ele havia dado as batidas certas na pesada porta de metal... Um timming perfeito!
Quando o ermitão abre e dá de cara com os dois, começa uma gritaria por socorro, mas a essa altura todos do acampamento estavam em seu sétimo sono...
- Ferreira, seu maldito bastardo! Por que não me ouve? Alguém aí de fora, me acudam!
- Eles não podem ouvi-lo homem solitário, agora é hora de você devolver o que pegou a anos sem permissão! - retrucou em tom forte Asunamu!
- Tomei? Que nada, mereci! Depois de tudo, era meu de direito! Pertence agora a mim, e só a mim! - bravejava o ermitão eufórico por uma raiva que mais parecia loucura, causada pelo anos de clausura auto imposto, por seus próprios motivos.
Nesse momento Asunamu, nada delicada coloca o ermitão com um simples empurrão, aliás mesmo velho o ermitão tinha um peso considerável, que parecia nada frente a força da guerreira...Ela desce rapidamente mais uns lances de escada que levavam para mais fundo na mina...acompanhada por Ele e logo atrás o louco ermitão que gritava:
- Espera, então eixa eu explicar ...Vocês não vão entender...deixa eu falar! Arrghh!
Quando Ele chega num salão amplo o que ele vê é estarrecedor!
Havia uma jovem moça, grávida crucificada em estacas enormes em forma de (X)...Claramente aparentava estar grávida, ao lado haviam mesas com muito sangue, bolsas de sangue, em aparelhos que o preparavam para alguma coisa medicinal, aparentemente. Também haviam comidas e migais embebidos em sangue, possivelmente humano, pois numa pia haviam bolsas de sangue rasgadas e jogadas no seu vaso.
Todos estão parados, os dois, com olhares estarrecidos com tamanha crueldade e maldade! Nesse tempo chega o ermitão com um sorriso largo, querendo agradar os anfitriões indesejadas com ares de querer dar logica e razão aquilo tudo, mas ao encarar Ele, esse não se conteve e lhe deu um forte murro, mesmo sendo idoso e o ermitão desfalece!
- Boa esquerda! - diz com sorriso trancado Asunamu!
- Sim, meu velho! Com certeza quando acordar, terá de muito, nos explicar!
O dia foi perfeito na escolha, era meio do mês, os funcionários estava cansados da rotina, e o trabalho extenuante das minas drenava as suas atenções, a noite se tornara um pouco fria, chamando qualquer sentinela aos cochilos rápidos no posto. então assim que a noite cai e escureceu-se com o céu nublado, pela divina providência do momento, eles partem em silêncio, pois agora não havia mais nada a ser dito...Estudaram por dias, semanas, toda a engendragem do negócio, então cada um sabia o papel que deveria ser feito.
Ele novamente adentrou aos escritórios para uma última olhadela se tudo estava como antes, se não mudaram a chave e sua fechadura...E era claro que não, pois não eram profissionais de segurança, para saberem de que em uma tentativa sequer que fosse todo o padrão usado deveria ser modificado.
De lá acenou a Asunamu, que se esgueirou pela mata como pantera negra e com saltos felinos, chegou ao centro do acampamento das minas e por cima do telhado da cozinha lançou a estranha névoa dos sonhos, justamente naquele momento o pessoal de Ferreira vinha com as provisões do ermitão que se acolhia na mina do meio...O estranho era o torpor que a névoa conduzia aos que não haviam tomado a poção antídoto com os dois haviam tomado...Ela não os derrubava de imediato mas aos poucos, deixando que os movimentos mecânicos desacelerassem a ponto de não perceberem o sonífero e caírem momentos, justamente quando a porta já estava aberta pela chave do ferreira e ele havia dado as batidas certas na pesada porta de metal... Um timming perfeito!
Quando o ermitão abre e dá de cara com os dois, começa uma gritaria por socorro, mas a essa altura todos do acampamento estavam em seu sétimo sono...
- Ferreira, seu maldito bastardo! Por que não me ouve? Alguém aí de fora, me acudam!
- Eles não podem ouvi-lo homem solitário, agora é hora de você devolver o que pegou a anos sem permissão! - retrucou em tom forte Asunamu!
- Tomei? Que nada, mereci! Depois de tudo, era meu de direito! Pertence agora a mim, e só a mim! - bravejava o ermitão eufórico por uma raiva que mais parecia loucura, causada pelo anos de clausura auto imposto, por seus próprios motivos.
Nesse momento Asunamu, nada delicada coloca o ermitão com um simples empurrão, aliás mesmo velho o ermitão tinha um peso considerável, que parecia nada frente a força da guerreira...Ela desce rapidamente mais uns lances de escada que levavam para mais fundo na mina...acompanhada por Ele e logo atrás o louco ermitão que gritava:
- Espera, então eixa eu explicar ...Vocês não vão entender...deixa eu falar! Arrghh!
Quando Ele chega num salão amplo o que ele vê é estarrecedor!
Havia uma jovem moça, grávida crucificada em estacas enormes em forma de (X)...Claramente aparentava estar grávida, ao lado haviam mesas com muito sangue, bolsas de sangue, em aparelhos que o preparavam para alguma coisa medicinal, aparentemente. Também haviam comidas e migais embebidos em sangue, possivelmente humano, pois numa pia haviam bolsas de sangue rasgadas e jogadas no seu vaso.
Todos estão parados, os dois, com olhares estarrecidos com tamanha crueldade e maldade! Nesse tempo chega o ermitão com um sorriso largo, querendo agradar os anfitriões indesejadas com ares de querer dar logica e razão aquilo tudo, mas ao encarar Ele, esse não se conteve e lhe deu um forte murro, mesmo sendo idoso e o ermitão desfalece!
- Boa esquerda! - diz com sorriso trancado Asunamu!
- Sim, meu velho! Com certeza quando acordar, terá de muito, nos explicar!
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