UMA PAUSA: DESPERTA!

    A mente desperta com a porta do conhecimento entreaberta..
Seus pensamentos são temporais, e seguem o momento!
   Desespero das dores e dissabores, do aprender, do entender, sofrer.
Quem pode manter a inocência, dentro dessa realidade de demência,
Onde o penar nada mais alegra, só de escravizar?
    Entende doce princípio da definição, suas regras e leis não sorvem dentro
das mentiras e ilusão!

   Acredita que um dia vai tudo mudar, que um dia vão lhe reconhecer, pelo seu profundo saber?
Não pois, vão lhe amaldiçoar, desdém e caçoar, pois na terra de tolos, todo o sábio é mero louco!
   Faz-me então uma jura de não aprender, de não descobrir, e se aprender e descobrir, que te cale a voz, pois me dói saber desse momento, futuro atroz...
Que lhe cortarão a língua, que cegarão teus olhos, podarão suas asas, de deixando em gaiola dourada
Onde morrerá á míngua, espírito, quebrado, ferido, e preso!

    E se tua jura foi honesta ou não terei de confiar, pois no amor profundo irrestrito, difundido e enaltecido têm de se mergulhar...E a mácula se desfaz, a dúvida se esvai...
Tu, mente desperta se cala, te apoguente, se faz de duro, mesmo sendo eloquente, pois esse mundo não e teu, e sem pátria, um derivante de si, um estranho de muitos  loucos despertos, não mais pertence a nenhum rebanho, e a ti de direito, nenhum matadouro te aguarda
Foge e não volta! Não olha para trás, parta como o raio o faz...Zaz!