Conhecido como o rapaz das mãos de ouro, logo a fama de seus empreendimentos chamaram a atenção do prefeito Formigão, um homem que pensava mais no próprio bolso, do que nos outros.
O Formigão veio a ter uma conversa muito de perto com o Joel e ali como diz o ditados dessas banda , JUNTARAM A FOME COM A VONTADE DE COMER!
Com a corrida da madeira, muita gente vinha para aquele fim de mundo, com o sonho de enriquecer, mudar de vida ou simplesmente se esconder, e nos entremeios dessa louca rotina de trabalho forçado, quem dominasse, o lazer - e quando falo em lazer falo mais de drogas e bebida além, das damas de companhia, é claro- poderia lucrar muito e muito mais rápido do que montar uma firma e suar a camisa dia após dia.
De imediato aos acertos dos acordos de malogros, o prefeito Formigão colocou Joel na delegacia por influência política, assim por que não deixar a chave do galinheiro com uma das raposas? assim quando começasse o contrabandos de bebidas e drogas, quem suspeitaria do próprio delegado?
Quanto a Joel ele já havia encontrados seus capangas, conhecidos nossos: José e Antão, e onde José falhava em força bruta ganhava em malandragem; Antão era seu inverso e um completava o outro, a dupla perfeita!
De início começaram de leve, com contrabando, como havia sido dito, mas colocar dois tigres em um único território nunca deu muito certo...Logo Joel teve a ideia de tirar um lucrinho a mais "batizando a bebida que já era contrabandeada, e sem o prefeito saber trouxe jundo com a marijuana mexicana, seu ópio chinês...Lucro em dobro! Deu então uma aumento na folha dos subdelegados,pagos pela própria prefeitura e tudo corria bem assim até a chegada desse pobre infeliz, que bateu no casebre e galpão que faziam as misturas e separavam as doses, sem o completo entendimento do prefeito...E mexer com o Formigão era muito perigoso pois o homem teria conhecidos sinistros até na cidade grande, mas sabem como é, uma vez malandro sempre malandro!
Pela manha já acordada a mulher de Joel, Diane Cris, uma mocinha das mais bonitinhas da região, que se interessou por Joel, por seus talentos empresariais, pouco se importava os meios, mas o fim, que vinha o dinheiro para ela gastar abusivamente em roupas e penduricários, que mandava vim de fora, através dos catálogos das revistas e de um jornal local, afinal ainda havia correios mesmo aqui, nesse cantão, e assim fazia inveja as demais mocinhas que nada entendiam da moda que passava-se pelo mundo a fora.
Por ser uma dama muito badalada, o casal era convidado a todas as festas mais importantes da região, e ela fazia questão de ser anunciada assim:
- Apresentando nessa comemoração, o delegado da cidade e sua esposa, Diane Cris!
Nossa! muitas seguidoras de Diane iam a loucura, quando escutavam a sua presença, era praticamente um fâ clube, esperando ver se ela estava vestindo alguma novidade , para que muitas copiassem uma peça ou outra de seu vestuário de festas.
Mas nessa manha ela era Diane, a mulher adorada pelo marido, que lhe preparou um bom café , lhe deu uns agrados e logo iria cantar seus bolsos, com mais uma encomenda de roupas e jóias..
Claro que o marido aceita e sabe que ela lhe traz status em troca, tudo o que precisa de momento, para manter o negócio andando bem, por debaixo dos panos.
- Estou saindo para ver o prefeito, posso demorar então não espere-me para o jantar querida!
- Tudo bem, amor! Vou dar uma saída para minhas amigas então, vai ser mais um dia divertido!
-Até mais !
-Tchau!
Um casal perfeito, dentro de um mundo sujo e de mentiras, nada mais romântico!
sábado, 24 de agosto de 2019
terça-feira, 20 de agosto de 2019
O CASO DOS SETE MENDIGOS: CAP 36- MEMÓRIAS DE JOEL PARTE 1
Quando Joel Quilante chegou em casa, já havia amanhecido...Só para ter certeza ele havia passado no rancho no meio do mato, e quase encalhou seu carrão, aquilo quase foi loucura, com o seu carro novinho, ma tudo tem um preço nessa vida e o preço pelo descaso pode ser até a própria vida!
Joel havia olhado a casa de cima e abaixo, e nada ale´m da comida e fogão foram mexidos, nem mesmo no galpão um pouco mais á frente e camuflado dentro da mata o andarilho chegou a ir...Sim aquilo beirava ao acaso mesmo...e em meio ao inspecionar tudo, vêm as lembranças de como acabou chegando a isso tudo, na mente de Joel...
A cidade não é muito velha e foi como um bum, quando abriram a corrida pela madeira nessa região próspera de Araucárias. Da noite para o dia o povo veio com as madeireiras, que trabalhavam para o mesmo homem, disfarçando o poderoso cartel que dominaria a região. E de repente já havia restaurante hotel dormitório, casas, e tudo mais que um pequeno povoado precisaria para sobreviver.
Joel veio também assim, como tantos outros, em busca de trabalho e fugindo de encrenca, das bandas da capital, afinal que desafeto viria para esse final de mundo?
Mas algo fica claro dos demais, e quem começou a falar com ele e conviver entendeu que era um homem versado, de letras, o que era quase impossível para a quela região, e somente homens de importância e versados corriam cargo na prefeitura da cidade...E como era um lugar pequeno, logo todo mundo ficou sabendo daquele homem, inclusive o prefeito Tristão Vieira, conhecido naquelas bandas por Formigão.
Um dia trabalhando no corte da madeira, um tanto suado e cansado, Joel se sentou a beira do escritório da madeireira para tomar um gole de água da barrica d´água, quando ouviu as queixas do dono, pela desordem do corte de madeira, e das dificuldades de voltar depois de cortarem noutro canto as árvores maiores, reaparelhando animais e ferramentas, custando mais mão de obra e horas perdidas de trabalho...Era dinheiro jogado no ralo dizia o dono da madeireira.
Joel aproveitou a chance e ousada mente falou que poderia resolver isso se o dono quisesse...O homem queria solução e ouviu ele.
- Primeiro dê um tempo agora pra não se arrepender depois...Monte uma equipe e adiantamento, que sondará o terreno e marcará em todo o lugar as árvores que tem maior tamanho com uma tinta dentro das engraxadeiras, e a seguir, mapeie elas em um grande mapa da região em seu escritório: crie setores de derrubada separados do de transporte, pois cada um tem seu tempo de trabalho; e á medida que avança, monte uma linha principal de trilho e vagões de inicio puxados a cavalos que é mais fácil de carregar...Organize tudo numa central de entrada para a serraria, em um complexo de embarque e desembarque; reorganize os quadros de trabalho, crie turnos, passe toda a manufaturação a 24 horas e depois de 6 meses lhe garanto lucro certo!
Aquilo foi uma explosão na mente do dono daquela madeireira, que o colocou na gerencia e administração de tudo, da noite para o dia e como havia falado, em seis meses o lucro veio como um rio de dinheiro e madeireira fazia muito mais processamento que as demais...Aquilo foi o impulso que Joel queria para chegar onde pretendia, um cargo público!
Joel havia olhado a casa de cima e abaixo, e nada ale´m da comida e fogão foram mexidos, nem mesmo no galpão um pouco mais á frente e camuflado dentro da mata o andarilho chegou a ir...Sim aquilo beirava ao acaso mesmo...e em meio ao inspecionar tudo, vêm as lembranças de como acabou chegando a isso tudo, na mente de Joel...
A cidade não é muito velha e foi como um bum, quando abriram a corrida pela madeira nessa região próspera de Araucárias. Da noite para o dia o povo veio com as madeireiras, que trabalhavam para o mesmo homem, disfarçando o poderoso cartel que dominaria a região. E de repente já havia restaurante hotel dormitório, casas, e tudo mais que um pequeno povoado precisaria para sobreviver.
Joel veio também assim, como tantos outros, em busca de trabalho e fugindo de encrenca, das bandas da capital, afinal que desafeto viria para esse final de mundo?
Mas algo fica claro dos demais, e quem começou a falar com ele e conviver entendeu que era um homem versado, de letras, o que era quase impossível para a quela região, e somente homens de importância e versados corriam cargo na prefeitura da cidade...E como era um lugar pequeno, logo todo mundo ficou sabendo daquele homem, inclusive o prefeito Tristão Vieira, conhecido naquelas bandas por Formigão.
Um dia trabalhando no corte da madeira, um tanto suado e cansado, Joel se sentou a beira do escritório da madeireira para tomar um gole de água da barrica d´água, quando ouviu as queixas do dono, pela desordem do corte de madeira, e das dificuldades de voltar depois de cortarem noutro canto as árvores maiores, reaparelhando animais e ferramentas, custando mais mão de obra e horas perdidas de trabalho...Era dinheiro jogado no ralo dizia o dono da madeireira.
Joel aproveitou a chance e ousada mente falou que poderia resolver isso se o dono quisesse...O homem queria solução e ouviu ele.
- Primeiro dê um tempo agora pra não se arrepender depois...Monte uma equipe e adiantamento, que sondará o terreno e marcará em todo o lugar as árvores que tem maior tamanho com uma tinta dentro das engraxadeiras, e a seguir, mapeie elas em um grande mapa da região em seu escritório: crie setores de derrubada separados do de transporte, pois cada um tem seu tempo de trabalho; e á medida que avança, monte uma linha principal de trilho e vagões de inicio puxados a cavalos que é mais fácil de carregar...Organize tudo numa central de entrada para a serraria, em um complexo de embarque e desembarque; reorganize os quadros de trabalho, crie turnos, passe toda a manufaturação a 24 horas e depois de 6 meses lhe garanto lucro certo!
Aquilo foi uma explosão na mente do dono daquela madeireira, que o colocou na gerencia e administração de tudo, da noite para o dia e como havia falado, em seis meses o lucro veio como um rio de dinheiro e madeireira fazia muito mais processamento que as demais...Aquilo foi o impulso que Joel queria para chegar onde pretendia, um cargo público!
segunda-feira, 19 de agosto de 2019
O CASO DOS SETE MENDIGOS-CAP 35: A LEI E A ORDEM!
Depois de tanto apanhar ele se vê dentro de uma delegacia e sendo lançado como um valho saco de batatas, no interior de uma cela depois de ser desalgemado, por um de seus atacantes...Sem muito o que fazer pelo menos teria a chance de dormir mais um pouco antes que um interrogatório ou tortura começasse.
Eram ainda horas da madrugada quando chegam agora mais três pessoas e entram na delegacia, ele pouco entende o que discutiam mais sabe que se meteu em encrenca pois ninguém devia saber do paradeiro daquele barraco no meio do mato.
Em um tempo anterior, o delegado de quarteirão Joel Quilante, recebe uma ligação na madrugada de seus subdelegados José e Antão, e isso não era normal pois haviam poucos telefones na cidade, e especialmente de dua delegacia que a anos nada demais acontecia, aliás nada que o José e o Antão não pudessem resolver... Então ele se levanta rapidamente, até mesmo assustando sua esposa Rose que dormia um terceiro sono no mesmo quarto que ele.
-Que foi homem! Que susto, por acaso ta como pai na forca?
-Desculpe querida, problemas na delegacia!
-Como assim? Aquilo mais parece um túmulo de tão parado que é!
-Por isso mesmo...Agora não dá pra explicar depois de ponho a par de tudo, tá bom, Tchau!
E Joel foi se vestindo no caminho que ia para o carro, e desengaveta um velho berro, um calibre 38, que não via a luz do sol a anos, de tão parado que eram os rolos na cidade...No carro matutava que diabos ocorrera, como esse maltrapilho achou o bendito rancho no meio do mato, seria coincidência?
Contudo Joel não acreditava em coincidência, e ele era até pago para não o fazer...
Ele chega em frente a delegacia, afinal o centro da cidade era pequeno e deu apenas 6 minutos de sua casa, e seu carro era novo, uma cinca rabo de peixe, que não lhe deixaria mesmo que fosse longe. ele na mão. A delegacia era de tijolo deitado e reforçado, dois andares: embaixo havia todo a parafernalha policial...Haviam escritório, sala de espera, cozinha, sala de interrogatório ( também nunca usada); um conjunto de quatro celas, com catre de ferro fundido e um baita cadeado, que nem mesmo um bom maçarico não cortaria ele em menos de duas horas de muito trabalho!
Agora o segundo andar nada havia, era usado como depósito de documentos e provas, um pavilhão inteiro vazio, coisas do prefeito Formigão, (nome estranho, cidade estranha, pensou!) o homem era de fazer grandes obras, muito politiqueiro, cheio de amarras.
Na frente estava já esperando José e Antão, os seus braços fortes, que colocavam em prática a ordem na cidade, e ele entrou para discutirem dentro da delegacia o caso delicado desse intruso..O problema é que foram para a sala de interrogatório que era bem do lado das celas então pra garantir Joel mandou antão dar uma olhada no hóspede, pra ver se dormia, para só assim começar a falar.
Antão olha por entre as grades do catre e o homem deitado nem se mexeu, da cama.
- Chefe o homem foi bem amaciado que nem se mexe no sono de anjo, podemos falar agora!
-Certo vocês dois, me contem como acontece tudo direitinho!
-Bom eu posso fazer isso! Eu e Antão, tínhamos feito a ronda na cidade e resolvemos dar uma olhada no barraco pra ver se tudo tava nos trinques..Como sempre quando chegamos lá desligamos os faroís e se aproximamos no ponto morto quando vimos fumaça da casa, e o malandro havia até feito comida, e dormia encolhido na cama de frio e fome, por certo! Daí demos um couro nele e o trouxemos pra delegacia...Vai que tem mais vagando ai pelo mato, vai saber!, Daí ligamos pro senhor, e aí tá o pacote de encrenca pra resolver...
-Tudo bem! Só havia ele no barraco?
-Só, Chefe!
-Antão já disse que sou delegado de quarteirão, pare com esse trejeito de chefe que não pega bem pra minha autoridade!
-Desculpe...Delegado!
-Além da comida ele mexeu mais alguma coisa de lá?
- Nada mais delegado...Pra mim é mais uma andarilho que veio a bater por acaso lá!
-Espero que sim, José...Mas vamos deixar esse aí de molho um bom tempo para ter certeza!
-E se ele viu os galões que batizamos as bebidas? E o ópio? Temos de dar um jeito na situação, e é pra ontem!
-Te acalma Antão...Pra esse traste ter chegado nesse fim de mundo acho muito difícil que tenha vindo só, as estradas tão cheias de perigos até aqui pra um homem só...Vamos sondar mais o caso e deixe que eu mesmo converso com o prefeito amanhã, não vamos incomoda-lo nessa horas da noite, então tranquem tudo que amanha eu vejo...
-Mas delegado, não vai ter vigia no prisioneiro? Olha que ele pode escapar!
-José acorde homem, nem com um trator dá de passa naquela cela, agora se acalmem, vão pra casa descansarem e esfriem suas cabeças pra amanha resolvermos essa encrenca, todos juntos e com calma!
Assim seus homens fizeram e deixaram o intruso preso na escuridão e no silêncio do resto da madrugada...
- Que sina! - pensou ele- saí da frigideira, mas caí no fogo!
Eram ainda horas da madrugada quando chegam agora mais três pessoas e entram na delegacia, ele pouco entende o que discutiam mais sabe que se meteu em encrenca pois ninguém devia saber do paradeiro daquele barraco no meio do mato.
Em um tempo anterior, o delegado de quarteirão Joel Quilante, recebe uma ligação na madrugada de seus subdelegados José e Antão, e isso não era normal pois haviam poucos telefones na cidade, e especialmente de dua delegacia que a anos nada demais acontecia, aliás nada que o José e o Antão não pudessem resolver... Então ele se levanta rapidamente, até mesmo assustando sua esposa Rose que dormia um terceiro sono no mesmo quarto que ele.
-Que foi homem! Que susto, por acaso ta como pai na forca?
-Desculpe querida, problemas na delegacia!
-Como assim? Aquilo mais parece um túmulo de tão parado que é!
-Por isso mesmo...Agora não dá pra explicar depois de ponho a par de tudo, tá bom, Tchau!
E Joel foi se vestindo no caminho que ia para o carro, e desengaveta um velho berro, um calibre 38, que não via a luz do sol a anos, de tão parado que eram os rolos na cidade...No carro matutava que diabos ocorrera, como esse maltrapilho achou o bendito rancho no meio do mato, seria coincidência?
Contudo Joel não acreditava em coincidência, e ele era até pago para não o fazer...
Ele chega em frente a delegacia, afinal o centro da cidade era pequeno e deu apenas 6 minutos de sua casa, e seu carro era novo, uma cinca rabo de peixe, que não lhe deixaria mesmo que fosse longe. ele na mão. A delegacia era de tijolo deitado e reforçado, dois andares: embaixo havia todo a parafernalha policial...Haviam escritório, sala de espera, cozinha, sala de interrogatório ( também nunca usada); um conjunto de quatro celas, com catre de ferro fundido e um baita cadeado, que nem mesmo um bom maçarico não cortaria ele em menos de duas horas de muito trabalho!
Agora o segundo andar nada havia, era usado como depósito de documentos e provas, um pavilhão inteiro vazio, coisas do prefeito Formigão, (nome estranho, cidade estranha, pensou!) o homem era de fazer grandes obras, muito politiqueiro, cheio de amarras.
Na frente estava já esperando José e Antão, os seus braços fortes, que colocavam em prática a ordem na cidade, e ele entrou para discutirem dentro da delegacia o caso delicado desse intruso..O problema é que foram para a sala de interrogatório que era bem do lado das celas então pra garantir Joel mandou antão dar uma olhada no hóspede, pra ver se dormia, para só assim começar a falar.
Antão olha por entre as grades do catre e o homem deitado nem se mexeu, da cama.
- Chefe o homem foi bem amaciado que nem se mexe no sono de anjo, podemos falar agora!
-Certo vocês dois, me contem como acontece tudo direitinho!
-Bom eu posso fazer isso! Eu e Antão, tínhamos feito a ronda na cidade e resolvemos dar uma olhada no barraco pra ver se tudo tava nos trinques..Como sempre quando chegamos lá desligamos os faroís e se aproximamos no ponto morto quando vimos fumaça da casa, e o malandro havia até feito comida, e dormia encolhido na cama de frio e fome, por certo! Daí demos um couro nele e o trouxemos pra delegacia...Vai que tem mais vagando ai pelo mato, vai saber!, Daí ligamos pro senhor, e aí tá o pacote de encrenca pra resolver...
-Tudo bem! Só havia ele no barraco?
-Só, Chefe!
-Antão já disse que sou delegado de quarteirão, pare com esse trejeito de chefe que não pega bem pra minha autoridade!
-Desculpe...Delegado!
-Além da comida ele mexeu mais alguma coisa de lá?
- Nada mais delegado...Pra mim é mais uma andarilho que veio a bater por acaso lá!
-Espero que sim, José...Mas vamos deixar esse aí de molho um bom tempo para ter certeza!
-E se ele viu os galões que batizamos as bebidas? E o ópio? Temos de dar um jeito na situação, e é pra ontem!
-Te acalma Antão...Pra esse traste ter chegado nesse fim de mundo acho muito difícil que tenha vindo só, as estradas tão cheias de perigos até aqui pra um homem só...Vamos sondar mais o caso e deixe que eu mesmo converso com o prefeito amanhã, não vamos incomoda-lo nessa horas da noite, então tranquem tudo que amanha eu vejo...
-Mas delegado, não vai ter vigia no prisioneiro? Olha que ele pode escapar!
-José acorde homem, nem com um trator dá de passa naquela cela, agora se acalmem, vão pra casa descansarem e esfriem suas cabeças pra amanha resolvermos essa encrenca, todos juntos e com calma!
Assim seus homens fizeram e deixaram o intruso preso na escuridão e no silêncio do resto da madrugada...
- Que sina! - pensou ele- saí da frigideira, mas caí no fogo!
sexta-feira, 16 de agosto de 2019
O CASO DOS SETE MENDINGOS-CAP 34:BOAS VINDAS!
Era uma manha fria de inverno...Por aquelas bandas o frio judiava mesmo do individuo!
Ele queria apenas se aquecer e depois de muito andar encontrou uma casinha de parada no meio do nada daquela grande floresta de pinheiro araucária. E nem se perguntou: que diabos estaria essa casa fazendo aqui no meio do nada? - foi entrando acendendo um fogo e depois de muito tempo se sentiu finalmente aquecido.
Ele e lembra que faziam dias que se perdera nessa paragem e depois do que passou qualquer ajuda ou recurso era sua salvação por certo. Então estabeleceu-se como mandava seu manual de sobrevivência: estacione; se alimente; se oriente e então siga! Ele pensava que no momento de seu curso, aquelas palavras não faziam sentido, afinal quando imaginaria que passaria por tamanha situação?
Ele encontrou um pouco de alimento, arroz, charque, feijão, óleo e sal...Preparou uma boa refeição se aqueceu ainda mais - de onde viera nem frio desse havia!- e acabou dormindo profundamente.
Então, depois de um tempo longo, pois quando entrou era manha e agora era noite, algo arromba a porta da casa, e o arranca fortemente de onde se encolheu para dormir...De um momento para outro começam a espanca-lo, que ainda fraco não consegue reagir nem saber porque tava sendo espancado.
- Olha só o que o frio nos trouxe José, um maldito, um perdido!
- Será que ele veio aqui por que sabia, Antão!
- Vamos descobrir, José ! Quem sabe não tenham mais lá fora esperando que a gente leve esse trouxa pra cidade e virão pegar o que é nosso? Ah, isso é que não!
Aquela história que falavam parecia estranha aos seus ouvidos e nisso ele aprendeu, que se abrisse a boca, logo saberiam tudo dele, e sem informação poderia viver um pouco mais, procurando oportunidade para uma fuga empreitada no futuro, se é que ele teria algum...Então se reagir se encolheu num canto e a dupla o amarrou e amordaçaram, lançando ele dentro de um velho caminhão Ford, na cambeira aberta, e rodara um bocado da noite subindo e descendo morros...Fazendo muitas curvas numa estrada que parecia feira a pique, até chegarem em seu destino final, uma cidadezinha chamada...SAUDADES!
Ele queria apenas se aquecer e depois de muito andar encontrou uma casinha de parada no meio do nada daquela grande floresta de pinheiro araucária. E nem se perguntou: que diabos estaria essa casa fazendo aqui no meio do nada? - foi entrando acendendo um fogo e depois de muito tempo se sentiu finalmente aquecido.
Ele e lembra que faziam dias que se perdera nessa paragem e depois do que passou qualquer ajuda ou recurso era sua salvação por certo. Então estabeleceu-se como mandava seu manual de sobrevivência: estacione; se alimente; se oriente e então siga! Ele pensava que no momento de seu curso, aquelas palavras não faziam sentido, afinal quando imaginaria que passaria por tamanha situação?
Ele encontrou um pouco de alimento, arroz, charque, feijão, óleo e sal...Preparou uma boa refeição se aqueceu ainda mais - de onde viera nem frio desse havia!- e acabou dormindo profundamente.
Então, depois de um tempo longo, pois quando entrou era manha e agora era noite, algo arromba a porta da casa, e o arranca fortemente de onde se encolheu para dormir...De um momento para outro começam a espanca-lo, que ainda fraco não consegue reagir nem saber porque tava sendo espancado.
- Olha só o que o frio nos trouxe José, um maldito, um perdido!
- Será que ele veio aqui por que sabia, Antão!
- Vamos descobrir, José ! Quem sabe não tenham mais lá fora esperando que a gente leve esse trouxa pra cidade e virão pegar o que é nosso? Ah, isso é que não!
Aquela história que falavam parecia estranha aos seus ouvidos e nisso ele aprendeu, que se abrisse a boca, logo saberiam tudo dele, e sem informação poderia viver um pouco mais, procurando oportunidade para uma fuga empreitada no futuro, se é que ele teria algum...Então se reagir se encolheu num canto e a dupla o amarrou e amordaçaram, lançando ele dentro de um velho caminhão Ford, na cambeira aberta, e rodara um bocado da noite subindo e descendo morros...Fazendo muitas curvas numa estrada que parecia feira a pique, até chegarem em seu destino final, uma cidadezinha chamada...SAUDADES!
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