Ela havia corrido a vida inteira...Correu para o trabalho, desde cedo, pra sobreviver; correu pelo amor de sua vida, que já era de outra mas a luta só para quando desistimos, ela nunca desiste!
Ela correu por uma casa e um lar, correu por seus filhos...Eal lutou a vida inteira pra construir algo, que pudesse ter um legado...E nessa correria nem sempre as coisas deram como queria, uns omentos foram de desespero e muitas vezes que nem sempre se conseguia as coisas de maneira correta, justa, mas o importante era se conseguir.
Ela correu e por correr teve de passar por cima de muita gente, que apenas andavam e esqueciam que a vida tmbém é corrida...Lá no final nao existe pódium de primeiro lugar pra duas pessoas, pensava ela...
Sempre querendo ser primeira em tudo...Mas mesmo na correria, algume sempre tava na sua frente: o tempo! Por mais que fizesse o tempo não lhe dava trégua, e pelo pr´pprio tempo ela sentiu seu corpo murchando, seus ossos estalando, seus músculos agora não mais joviais doendo.
Agora ela corria mas, um tanto mais lenta e duas gerações haviam se passado...Era avó e tentava passar seu legado enquanto era tempo, pois o seu tempo era cada vez mais escasso.Ela precisava passar seu conhecimento dessa correria pra sua neta, pra que ela começasse a correria cedo e assim adquirisse muito mais que ela conseguiu, e fazer melhor uso do tempo, para pelo menos empatar dessa vez com ele...
Ela correu com a neta em cursos e aulas, aprendizados...Ela subia e descia o morro de onde morava, mais alegre por passar o seu legado, pra que a sua correria de algumamenira continuasse com sua neta estimada.
Ela corria pelo caminho todo que fazia todo o dia om a neta , sempre passando pela faixa de segurança , da estrada que cortava a entrada do morro onde morava, ao caminho do centro da cidade onde levava a neta pra estudar e aprender, a ser melhor que ela.
Em meio a essa correria, sem trégua ou descanso, quand passava a mesma faixa de segurança de sempre que, repentinamente as duas: avó e neta foram atingidas em cheio, por um veículo que passou a toda a velocidade,,,Ela que corria, sempre corria, acabou voando mais de trinta metros e estatelou-se no chão, como boneco de pano, rolando mais um tanto até bater com as costas no acostamento e expirando seu último exalo de vida em direção a neta que também não se movia...Na correria chegam a s autoridades de trânsito, que fazem rapidamente sua parte e onversam com uma motorista, uma mulher, que apesar do ocorrido olhava sem parar na agenda de seu celular...Ela comenta que elas aapreceram justamente qundo a agenda tocou o chamado de seus negócios... Ela corria muito, para conseguir o que queria, dizia ela, uma fatalidade em meio a esse corre-corre...E não demorou muito para as autoridades liberarem a pista e a motorista, pois nesse corre-corre matar em transito não é crime, nesse país, porque...
CORRER É PRECISO, VIVER NAO!
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