Havia a muito tempo que o monge havia partido em sua busca de remissão...Fora um bandido, assassino, mas o Amado divino, em sua sabedoria, mandou um pescador de alma a sua casa e o salvara de si mesmo...Sim, muito andara pregando a paz, e entendera que amar é muito mais difícil do que odiar, e deixar viver era muito duro de se realizar, nos tempos confusos que passava sua geração...Então pensou,por que ão fazer um mundo só seu? Aliás um mundo onde pessoas que procurassem realmente a paz pudessem encontrar? Um pensamento assim seria mais de um santo ou um mero alucinado, um louco? Não saberia o dizer, quem sabe, o próprio tempo se responderia ao final de tudo?
Então ele procurou sinais no vento no ar, na terra, nas árvores...Tudo o que indicasse algum local pra começar o seu sonho, a sua utopia possível, o seu reino celeste nessa terra desolada.
Então um dia andando por perto de uma bica de água, encontrou u menino que lhe disse pra procurar sua terra perto de uma colina de cor azul...Sim a colina azul, seria esse o sinal que tanto precisava ter?
Uma criança tão linda de olhos claros, como um anjo de luz? Talvez, o monge quisesse ver o que queria ver, talvez...
Então o monge mesmo não conhecendo a região catou um bando de perdidos, que estavam assim como ele, a procura de um sonho, onde haveria rios de leite w as árvores dariam pão e carne a vontade...E a medida que se informavam, foram também aumentando de número até que chegaram a dita Colina Azul...Ali começaram, a fixar residência.
Logo além da utopia como sempre, umas ideias fora da linha de ação do governo atual, começaram a surgir, principalmente de não pagar nenhuma taxa ou imposto aos homens mortais, se viviam dentro do paraíso, não é mesmo?
Aquilo, pegou que nem fogo, especialmente, nas fofocas dentro da capital acionando de imediato os legisladores, e deles parte a ordem aos cavaleiros pra manterem a ordem no local para desmantelar o grupo de lunáticos, que se encontravam em terras do governo, que até então nunca valorizaram, mas agora vinha bem a calhar a medida.
Contudo como sempre haverão muitos lados de verdades, e também são muitos os lados de interesses e temores dentro de um momento tão místico...Para os legisladores era apenas uma questão de ouro e nada mais...Naquele fim de mundo, somente que vive lá conhece os demônios e seus parentes e a fins que moram naquele rincão...Quando a ordem chegou aos cavaleiros da ordem daquele local, e quando souberam que os infelizes pagãos estavam alojados na colina azul, por que não esperar quieto, enquanto o demônio que se encontra adormecido na colina azul acorde e se alimente de cada um deles...Mas se assim fizerem poderão ser questionados pela capital, então um pequeno sacrifício seria necessário...Por exemplo de um jovem cavaleiro que se encontrava perto, e sua ronda e poderia pela urgência juntar mais uns desafortunados, que fariam uma volante, um grupo de corajosos cidadãos, uma vez que peguem nas armas, no lugar deles...E ainda por cima se o demônio não matasse os pagãos, quem sobrasse a volante daria conta do recado ou vice-versa...
Assim entramos em mais uma conspiração de muitas faces dando sempre de cara ao inesperado num caso desses...Ouro, covardia, ganância, santidade, loucura...Um panteão de nome Colina azul!
sexta-feira, 11 de novembro de 2016
quinta-feira, 10 de novembro de 2016
ATAQUE A VILA DOS LOUCOS - parte um
O Jovem cavaleiro,era um tanto arrogante, se achando mais em seus devaneios, lidos por certo em seus livros de formação, do que poderia mostrar por sua permanência em combate verdadeiro, do qual realmente lhe dá toda autoridade, pois somente pode se falar do inferno, somente quem viveu nele...
- Escuta, homem! estamos te convocando para o exército dessa Volante, pois temos de deter uns fanáticos que se assentaram, nas terras do estado, comandados por um monge profano, louco, que fora de si marcou o local como o novo reino dos céus na terra!
- Portanto eles estarão prontos a matar e morrer por manter o céu dentre eles, não é esmo cavaleiro? - interrompeu o viandante, já cansado da mesma ladainha que tando participou e causaram tantas matanças...
- Mas voltando a seu assunto, e se eu não o seguir, o que fará cavaleiro?
- Ninguém pode dizer não, ás ordens do estado, camponês! Além do mais você precisaria de no mínimo mais dez pessoas, dessa tua laia, para me enfrentarem, e terem a mínima chance, para
renegarem uma ordem,minha!
Aquilo em tempos mais juvenis, levaria o nosso viandante a um disputa onde a honra dele deveria ser limpada com o sangue do ofensor...Mas a idade amadurece a maioria dos homens, e calma diante das palavras de falastrões, era o acertado. Também sabia que se opondo teria de no mínimo, ter der matar aqueles pobres diabos que acompanhavam o tolo cavaleiro da ordem, pelo menos a metade até o resto raciocinarem melhor, para começarem a correr. Havia também essa maldita necessidade humana de interagir com pessoas, a solidão sempre prega peças nas mentes dos mais quietos e então um remédio temporal seria uma convivência mínima de tempos em tempos.
- Claro bom cavaleiro, a ordem o ensinou por certo algo com se defender, mas a ser prudente seria outra história...Mas hoje me pegou de bom caminho! Eu os seguirei e após ver o que realmente são esses infelizes que montaram, essa cidade pagã, daí me decidirei o que fazer lá , que tal?
O cavaleiro sabe que aquele homem que abordou era muito mais que apresentava-se, com trapos de couro e uma espada velha, embrulhada em um pano...DE momento aceitou a ideia pensando em co o tempo convence-lo sem usar tanto a sua força, afinal a autoridade pode ser rompida se o líder perde para o desafiante, não é mesmo?
E assim começa mais uma jornada sem previsão ou futuro certo...Uma companhia inteira de homens, mal formados, fazendeiros, campesinos, sem tetos, convocados a pau de arara á lutar por u estado invisível e que somente ouve o povo pobre quando ele pega nas armas a seu favor....Boa coisa não esta a ser vinda, com certeza...
domingo, 6 de novembro de 2016
A PRIMEIRA LIÇÃO DA GUERRA
Aquele dia foi o mais longo de todos os dias, aquela a maior de todas as batalhas...Nunca tal precedente se deu, a ponto de tal crueldade...Quanto ainda mais deveríamos, conhecer da maldade humana, pra colocar ordem e regras, mesmo na batalha...Não havia perdão aos velhos, as crianças, as mães, afinal são todos culpados pela infelicidade de nascer de um lado oposto aos interesses, aos devaneios da vaidade humana? E pelo mais sagrado os filhos devem pagar pelos pecados dos pais?
Não estava certo... Por mais que acreditasse que estava fazendo o certo, algo estava bem errado!
Eu não me importava poderia uns dizerem, mas na verdade nenhum homem, por mais que tentasse, seja santo ou pagão, nasce em campos de batalha, são as batalhas que geralmente vêm a nós.
Pois se a batalha é inevitável, que seja com alguém que esteja armado e possa se defender, matar sem razão é simplesmente, viver por viver...Ao rendido, se mostra compaixão e ensina, o caminho do correto na mansidão.
Sim somente a mais terrível de todas as batalhas para nos dar esse tipo de lição, a morte quando não caminha, mas cavalga por entre os campos de morte, muito se tem de respeitar da vida...Quando seu hálito se bafeja tão próximo que se sente o ar quente de sua garganta a evocar seu nome do outro lado espectral, muito mesmo temos de repensar.
Se acreditamos que a causa é justa e que a linha tomada em sua medida sóbria é justa porque deveríamos temer de nossa causa quando não temos limites para a violência e a maldade, que só encontra nos corações dos maus, daqueles que subjulgam a fé ao seu próprio entendimento como os fariseus com suas tábuas pre eleitas a seus pensamentos, macula a palavra sagrada...E que queimarão junto a ela hipócrita no mármore do tártaro pela eternidade.
Não seria insensato então, dizer que a medida certa cabe em uma mão, que assim como, com recebe deve dar, em mesma força e delito, pois todo o ato contra a vida não pode ser dado como feito heroico, e mesmo que vencesse trataria a vitória com atos fúnebres pois vitórias sem sacrifícios é mero devaneio, de um sonhador romântico que conheceu a batalha somente nos livros e romances de sua torpe vida.
E quando no final sem mais nenhuma arma intacta, com feras, com garras e dentes se abateram por cima do que estava a morrer, pra ceifar-lhes o último lampejo de vida por entre suas bocas, para garantir o gosto de sangue e de guerra aos seus estômagos, Então espumas sangrentas escorrem pelas bocas fartas que pra desculpar evocam o nomes dos santos e de seus reinos, tanto na terra quanto nos céus...São lobos e não homens, Bestas com pele de homens, nada mais! E quem adora a esses também adora a Mulock e nada mais!
DESOLADO...
Posso falar algo sobre mim, Não? Tudo bem...
Então falemos de você, do que rem feito e além, do que
não tem jeito, o seu fim!
Afinal quando parou de lutar, onde esta aquele que um dia conheci...
Aquele que não desistia da luta mesmo diante do próprio fim?
O quer vejo, eu agora desprezo, sem exemplo, sem destino, quebrado,
como de uma maquina faltando o principal pino...Imponência patética que desfruta
da tristeza...Seria melhor com mendigo errante, mas de pés livres, mesmo que demente.
Escuto o som fraco do ruflar dos tambores de guerra do passado, cantando odes de teus
bravios feitos, como se fosse um dos mais divinos eleitos, e o que havia de mim a ti,
era mais que admiração, era a mais pura devoção!
Eu o via intrépido, lutador ávido, pelas conquistas que se seguiam tão velozes,
como numa auto pista, sem olhar pra trás , sempre em frente, então porque,
agora se encontra tão indiferente? Pois se lutasse ou desistisse até que entenderia, mas nunca
a esse seu marasmo eu aceitaria!
Foste o escudo dos fracos, resgataste os mais pobres os mais rasos, salvaste a honra dos
injustiçados e ajudaste até mesmo quando enfermos os acamados, e fizeste com tanto vigor que hoje
pra te ver assim nem sequer ouso sequer supor.
Das artimanhas de teus inimigos escapaste e foste melhor que eles, mas de tuas memórias, e das
amarguras, isso é outra história...Então com esquecer, com mudar, reconsiderar?
se em teu pensar nada mais deve ser, quem sou eu ate orientar, a te fazer compreender? Nosso tempo
não monta amarras, nem falas suaves te desdobras, mas ele revela que um dia foste e que um dia também
retornará a ser, e nessa esperança eu ainda posso crer.
Mas já falei demais talvez até pra mim, nunca penses que falo pra ferir ou ofender, apenas quero
também entender e quem sabe você também compreenda o que faz, o que acontece quando se morre toda a lenda
.
.
Assinar:
Postagens (Atom)
SEXTA 13!
Chegou a sexta-feira 13! Muitos levam como crendiuces as sextas 13... Uns fazem até simpatias para sorte ou amor. Mas aqui na Serra as ...
-
Muito tempo se decorreu desde a grande catástrofe, quando os mortos se elevaram da terra fria e seca das estepes da Serra, então todos os...
-
O inverno esta chegando...As viagens de rotina estão cada vez mais difíceis devido ao clima frio...Por muito tempo passamos parados ent...