Posso falar algo sobre mim, Não? Tudo bem...
Então falemos de você, do que rem feito e além, do que
não tem jeito, o seu fim!
Afinal quando parou de lutar, onde esta aquele que um dia conheci...
Aquele que não desistia da luta mesmo diante do próprio fim?
O quer vejo, eu agora desprezo, sem exemplo, sem destino, quebrado,
como de uma maquina faltando o principal pino...Imponência patética que desfruta
da tristeza...Seria melhor com mendigo errante, mas de pés livres, mesmo que demente.
Escuto o som fraco do ruflar dos tambores de guerra do passado, cantando odes de teus
bravios feitos, como se fosse um dos mais divinos eleitos, e o que havia de mim a ti,
era mais que admiração, era a mais pura devoção!
Eu o via intrépido, lutador ávido, pelas conquistas que se seguiam tão velozes,
como numa auto pista, sem olhar pra trás , sempre em frente, então porque,
agora se encontra tão indiferente? Pois se lutasse ou desistisse até que entenderia, mas nunca
a esse seu marasmo eu aceitaria!
Foste o escudo dos fracos, resgataste os mais pobres os mais rasos, salvaste a honra dos
injustiçados e ajudaste até mesmo quando enfermos os acamados, e fizeste com tanto vigor que hoje
pra te ver assim nem sequer ouso sequer supor.
Das artimanhas de teus inimigos escapaste e foste melhor que eles, mas de tuas memórias, e das
amarguras, isso é outra história...Então com esquecer, com mudar, reconsiderar?
se em teu pensar nada mais deve ser, quem sou eu ate orientar, a te fazer compreender? Nosso tempo
não monta amarras, nem falas suaves te desdobras, mas ele revela que um dia foste e que um dia também
retornará a ser, e nessa esperança eu ainda posso crer.
Mas já falei demais talvez até pra mim, nunca penses que falo pra ferir ou ofender, apenas quero
também entender e quem sabe você também compreenda o que faz, o que acontece quando se morre toda a lenda
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