Aquele dia foi o mais longo de todos os dias, aquela a maior de todas as batalhas...Nunca tal precedente se deu, a ponto de tal crueldade...Quanto ainda mais deveríamos, conhecer da maldade humana, pra colocar ordem e regras, mesmo na batalha...Não havia perdão aos velhos, as crianças, as mães, afinal são todos culpados pela infelicidade de nascer de um lado oposto aos interesses, aos devaneios da vaidade humana? E pelo mais sagrado os filhos devem pagar pelos pecados dos pais?
Não estava certo... Por mais que acreditasse que estava fazendo o certo, algo estava bem errado!
Eu não me importava poderia uns dizerem, mas na verdade nenhum homem, por mais que tentasse, seja santo ou pagão, nasce em campos de batalha, são as batalhas que geralmente vêm a nós.
Pois se a batalha é inevitável, que seja com alguém que esteja armado e possa se defender, matar sem razão é simplesmente, viver por viver...Ao rendido, se mostra compaixão e ensina, o caminho do correto na mansidão.
Sim somente a mais terrível de todas as batalhas para nos dar esse tipo de lição, a morte quando não caminha, mas cavalga por entre os campos de morte, muito se tem de respeitar da vida...Quando seu hálito se bafeja tão próximo que se sente o ar quente de sua garganta a evocar seu nome do outro lado espectral, muito mesmo temos de repensar.
Se acreditamos que a causa é justa e que a linha tomada em sua medida sóbria é justa porque deveríamos temer de nossa causa quando não temos limites para a violência e a maldade, que só encontra nos corações dos maus, daqueles que subjulgam a fé ao seu próprio entendimento como os fariseus com suas tábuas pre eleitas a seus pensamentos, macula a palavra sagrada...E que queimarão junto a ela hipócrita no mármore do tártaro pela eternidade.
Não seria insensato então, dizer que a medida certa cabe em uma mão, que assim como, com recebe deve dar, em mesma força e delito, pois todo o ato contra a vida não pode ser dado como feito heroico, e mesmo que vencesse trataria a vitória com atos fúnebres pois vitórias sem sacrifícios é mero devaneio, de um sonhador romântico que conheceu a batalha somente nos livros e romances de sua torpe vida.
E quando no final sem mais nenhuma arma intacta, com feras, com garras e dentes se abateram por cima do que estava a morrer, pra ceifar-lhes o último lampejo de vida por entre suas bocas, para garantir o gosto de sangue e de guerra aos seus estômagos, Então espumas sangrentas escorrem pelas bocas fartas que pra desculpar evocam o nomes dos santos e de seus reinos, tanto na terra quanto nos céus...São lobos e não homens, Bestas com pele de homens, nada mais! E quem adora a esses também adora a Mulock e nada mais!
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