Machado vinha de uma linhagem de Homens fortes de orgulho negro, sem intimidação e um tanto arrogante...Sempre fora o mais alto, o maior, por onde passava, isto é, enquanto estava dentro de sua zona de conforto, no interior, onde a força mandava muito mais que a lógica e razão!
No seu pedaço de chão, todos queriam ser seu amigo, ofereciam bebidas e comidas, a fim de uma relação de paz o o grande homem...Com tanto agrado é claro que Machado queria muito mais, afinal, o que vem de graça ninguém valoriza e o campo do vizinho é sempre melhor que o nosso, reza um ditado entra os insatisfeitos...
Era hora então de novos ares onde poderia realmente desfrutar de seus talentos naturais, talvez e por que não a cidade grande? Rapidamente Machado fez as malas e sem pestanejar, deixou tudo para trás e se mando...E quando o fez, dizem alguns que o interior voltou ao que era e muita gente pode respirar melhor e tranquilamente dali para frente.
Na cidade de Tierra Madre, de início ele se candidata aos cargos que apareciam no emprego de chefia, de primeira vista todos o atendiam bem e prometiam um futuro promissor, mas quando sabem que nem o nome ele sabe assinar nos documentos, esse futuro desmorona em instantes e ele volta ás ruas a procura de trabalho...E os dias se passam rápido sem esperanças, viram meses, e entre tudo de errado que lhe acontece vem o tempero do orgulho, ele não voltaria atrás, para o interior e mostrar seu fracasso, para aquelas que o adularam como o líder que achava que era, imagina como ficaria a reputação dele dali pra frente?
E quando o estômago não aguentou mais ele devorou seu orgulho e foi trabalhar de braçal em obras de construção e podia então pelo menos se sustentar, agora com um esforço pertinente a todos nós mortais e normais, nessa terra esquecida pelo divino, pra muita gente. Ele foi morar em um bairro de subúrbio em uma pequena choça e saia religiosamente pela manha e voltava noite adentro, pois andava do trabalho, que era longe de sua casa e vice-versa...Nesse caminho encontrou-se aos poucos com um homem simplório, de nome Oliveira...Era tudo o que Machado detestava: fraco mal ajeitado...Mas era o único humilde o suficiente para lhe dar uma atenção e conversar com ele, durante toda a caminhada de ida e vinda de sua casa...E assim a vida seguia para esse agora grande homem fracassado.
Durante as caminhadas e conversa com Oliveira, a amizade cresceu de certa forma a ponto de Machado ir visita-lo em sua casa, até almoçar com ele...E isso foi o deixando mais descontente pois não entendia como um homem desses, que era também casado, com uma linda mulher, coisa que ele nunca teve desde que chegou nessa bendita cidade, que também havia com ela ter duas lindas crianças, poderia também ganhar mais do que ele e ter uma linda casa, frente a joça que vivia, e mal conseguia pagar o aluguel?
Nesse tempo agora conhecido o ambiente de Machado faço um interlúdio e falaremos da esposa de Oliveira...Afinal como poderia mesmo uma linda moça se apaixonar por um homem simplório se não fosse por duas causas: pelo coração bondoso do homem (o que não era a causa dessa mulher) ou por interesse de suas posses...Essa mulher não tão longe da mesma ideia de Machado, se achava a mais bela de seu lugarejo e também em sua fantasia achava que a sua beleza lhe abririam as portas do sucesso e da vida fácil da cidade grande...E foi com as decepções, que veio parar nas mão gentis de Oliveira, pelo menos tinha casa e comida, e com o tempo ela aprendeu a gostar daquele homem que de bonito não tinha nada de especial, mas a tratava como deusa e sempre lhe enchia de mimos e presentes assim que podia!
Falando de Oliveira, o homem apesar da aparência, não era tão descentrado: conseguiu um emprego nas empresas do governo, estável, fez sua casa com custos próprios, e quando a solidão bateu, se encantou com aquela princesa que encontrou dormindo na rua, se apaixonou de imediato, e com seus dois filhos se sentiu feliz e completo, pois tinha os pés no chão e o que o Divino lhe desse a cada dia já era bem vindo, por não desejar o sucesso, ele lhe era então inerente!
E sua fama era bem dita na comunidade em que vivia, e estranhavam que homem daquela classe social vivesse em bairro tão carente...E como aconteceu com Machado alguns vinham a casa de Oliveira o adular, a fim de amizades convencionais a eles mesmos, muitas vezes, só para dizerem e gabarem-se de sua amizade com um homem melhor que eles, pura vaidade! Contudo Oliveira era homem centrado e não se deixava levar por isso e ajudava os "amigos", quando também podia, no fundo dando esperanças, daqueles pobres diabos a viverem mais um dia, com tão pouco!
Dentre dessas amizades, também se aproximaram de sua esposa, as mulheres locais, e a adularam como a Oliveira, e de momento para sua vaidade, era o suficiente...Mas quando ela também conheceu a Machado, seu coração palpitou, pois via nele, uma parte dela que um dia, saiu com os mesmos ideais, mesmo que infantis.
Das amizades daquela mulher, a esposa de Oliveira, havia uma pestilência, muito maior, que se chamava de Negah, pois essa era fracassada, como os demais, mas em sua alma venenosa, odiava quem era melhor que ela a ponto de causar desgraça só pra se contentar em ver a queda desses e por isso sempre fingia amizades e esperava como cobra a hora do bote, destruindo toda a vida ao seu redor, e perdendo tanto tempo com suas maquinações, que daí sim não saía de sua miserável vidinha mesquinha.
E foi nessa deixa que percebeu dentre Machado e a esposa de oliveira, que arquitetou o plano de ruína deles todos.
A cada momento que via esposa de oliveira, ela incutia de a esposa deveria fazer um seguro de vida do marido porque poderia beneficiar-se se ele morresse, e viver feliz sem preocupações para o resto de sua vida...Isso se deu a tal ponto que convenceu-a e ela incucava o marido, que sabia dos valores altos a se pagar de um seguro de vida e quase poderia por a estabilidade do lar á prova do que ele estava seguro a viver...Mas era seu amor que pedia e ele se ajeita daqui e dali e consegue fazer após insistentemente pedir-lhe, o bendito seguro de vida!
Então a cobra ardil começa a enaltecer de como Machado parecia um par ideal a esposa do Oliveira...Alto forte, digno da princesa que se julgava e de sua beleza, e aos poucos isso atirou aos braços de Machado, que vivendo só a muito tempo e no fundo desprezando Oliveira até como homem, começou um romance proibido com sua esposa, a ponto de até faltar no trabalho, só para ficar com ela...E ela deixava as crianças sozinhas em casa e saía horas para o mundo, pra ficar com ele...E como o segredo torna o romance picante o fogo da paixão queimava ardente entre os dois!
Mas o que é mal, nunca termina bem, e os comentários era grandes, e mesmo assim o amor de Oliveira pela mulher o cegava e no fundo ele achava que eram mágoas da beleza dela, pois seu amigo Machado jamais faria uma maldade dessas com ele!
E o veneno de Negah, ainda fomentava...Como os futrícos não deram em nada ela alimenta a ideia na mulher de Oliveira, para se livrar do marido e ficar com Machado e o seguro dele, e viverem felizes para sempre...Mas sempre em tom de brincadeira, para não ser levada de momento a séria, mas deixava uma sementinha do mal para se pensar.
Um dia, cansada daquela situação dupla, a mulher do Oliveira, não queria mais um momento ou outro com o Machado,mas por inteiro e num de seus encontros, sorrateiros desenvolve um plano mortal para seu marido e convence facilmente Machado a executa-lo: Oliveira sempre gostou de pescar e preparar peixes para o almoço da família, afinal as crianças adoravam peixe fresco! Então Machado se ofereceria para companha-lo, e no rio quando pudesse faria uso de sua vantagem e força e o mataria, afundando o corpo com pedras no meio do rio e o serviria de alimento, aos peixes que tanto gostava de pescar, e de ironia, chamou aquilo de justiça poética, para disfarçar o frio assassinato que premeditara...E assim foi feito, toda essa loucura se realizou!
Quando Machado terminou o serviço voltou a ter com A mulher do falecido Oliveira e forjaram um bilhete suicida, onde o falecido e assassinado, se dizia com depressão e cansado da vida e então o suicídio no rio...Logo após um deram um tempo para relatar o sumiço ás autoridades e mais um tempo para solicitar o pagamento do seguro de vida...E tudo ia bem, para eles, começaram até eles mesmos a acreditarem que sua mentira iria dar certo, quando uma denúncia anônima ( e adivinhem de quem), colocou o caso em dúvida, onde os investigadores começaram a acompanhar a vida corriqueira da mulher do falecido Oliveira...E um dia, Machado vem na madrugada, secretamente na casa vigiada e sem saber, pois não aguentava mais da falta de sua paixão, e de seu lindo corpo.
As crianças dormiam, quando eles friamente se amaram na cama do casal, do marido que mataram, e em meio aos gemidos de prazeres carnais, comentavam como seria a vida juntos depois do assassinato de Oliveira...E como sempre a língua será a chibata do traseiro, foi essa confissão de amantes que um dos investigadores ouviu, quando se escondeu debaixo do assoalho da casa, quando viu da chegada de Machado, á casa de sua amante...E a casa deles então veio a baixo!
O comentário se deu logo na vizinhança, e a prisão foi rápida...Cada qual pegou mais de quinze anos de prisão...E as crianças? Bem aí vem a ironia do destino. Como não haviam parentes conhecidos, as autoridades escolheram a melhor amiga do casal para cuidar das crianças e até sua maioridade gerenciar o valor do seguro, e o nome dessa amigona, era NEGAH!
Nessa vida nunca se diz que tem sempre um final feliz, é somente uma questão de sobrevivência num mundo onde o homem é lobo do próprio homem, cão come cão!
terça-feira, 30 de outubro de 2018
sábado, 27 de outubro de 2018
OLHO DO MAL: FABRÍCIO, O FAMINTO!
Essa história não diverge das demais, contudo haverão coisas que não poderemos explicar porque acontecem, quais são os motivos, talvez até as desculpas...Elas não existem, apenas acontecem!
Em Tierra Madre havia um menino problemático chamado Fabrício...Desde a tenra idade era um incômodo atras do outro...Quando veio ao mundo disseram que nem gritou, e mesmo o médico batendo forte, ele apenas deu um sorriso, parecia amar a dor e ao errado!
Ainda jovem, Fabrício era o mais que incomodava, com casos até bizarros, quando ele matou e estripou o cachorro do vizinho só porque latiu contra ele...Mas no final, levaram aquilo como pirraça de criança...
Fabrício nunca teve alguma desculpa do mundo que abonasse seu comportamento, sua família ão era pobre, cursava estudos privilegiado, se alimentava bem, seus pais eram amorosos até demais com ele...O rapaz simplesmente nasceu mau, só isso!
E aos poucos sua fama foi se espalhando, e um gosto mórbido pela morte também...Por onde ia
os corpos de animais apareciam, e quanto mais velho maiores eram seus alvos...Aos poucos tudo o que queria, por bem ou mal ele conseguia.
O tempo passou e Fabrício vivendo em seu mundo de mimos, encontra algo que não lhe pertencia e que não podia ser tomado: o amor... Próximo de sua casa veio uma família, e dentre eles havia uma linda menina que encantou aos olhos de maldoso Fabrício...Claro que ele devia te-la a qualquer custo.
Primeiro ele tentou seduzi-la com presentes, muitos deles tomados das pessoas que moravam na cidade, mas a moça era linda , casta e honesta, atributos desconhecidos por Fabrício...Ela certamente ao saber de sua vida malévola o rejeita e aquilo era demais para ele..
Durante dias ele se trancou em seu quarto e não conversava com ninguém nem saía de lá...Todos acham que no fundo algo demoníaco o tomou lá dentro e dali não teve mais volta.
E não demorou alguns dias a mais, para que ele arquitetasse um plano de vingança...Sendo que novamente tentou de maneira educada a menina pedindo uma segunda chance dela o compreender melhor, e ela aceitou, inocentemente.
Então Fabrício prepara uma belo local na mata, para um lindo piquenique e a leva para lá de maneira romântica a ponto dela ter até pensado que fez mal juízo daquele pretendente...Só que não!
De repente em um momento imprevisto de fúria, Fabrícia a ataca selvagemente, pois se não fosse dela, ela não seria de mais ninguém! Não demorou muito para passar-lhe a faca na garganta e depois de morta ele se aproveitou bem do corpo inerte num festim de desejos diabólicos até para se imaginar... E o que sobrou dela ele enterrou em uma cova rasa, próximo donde a matou...Mesmo assim e não satisfeito Fabrício leva seu coração e olhos dentro de um pote de vidro para ter algo que ninguém teve dela, sua atenção e coração!
as autoridades logo não demoraram a juntar as peças com a fama de Fabrício e então o prenderam, pegou poucos anos por isso, pois mesmo em uma cidade grande, nunca haviam visto tamanha crueldade, e acharam que era de origem mental, por isso abrandam a pena e depois que saiu, colocam em um tratamento mental, mas não demora muito para que el apronte de novo...Dessa vez ele simplesmente entra em um sitio onde morava uns idosos e tenta assalta-los...Como não encontrou nada de valor suspeitou de que estavam mentindo e mata o casal cruelmente, amarrando os dois separadamente e na frente um do outro, então ele começa pelo marido, cortando-o em pedaços pequenos ainda vivo, com uma machadinha, que havia achado na casa principal.... Começou com os pés do homem e foi indo, parte por parte ameaçando que a mulher idos seria a próxima se não cooperasse...E Então só depois que terminado com o marido dela, ela a cortou até a metade ele acreditou neles, que nada possuíam de valor a não ser a propriedade...E novamente preso, passou mais alguns anos e Fabrício mais velho recém saído co cárcere, quando retornava de viagem para Tierra Madre, pega carona com um viajante e lhe pediu todo o dinheiro no caminho, como ele não deu, foi uma boa desculpas para matar o viajante usar-lhe todas as suas roupas e corta-lo também em pedaços, colocando-o dentro de um baú de viagens, andando com o corpo a todo o,lado que ia pois achava com sua mente doentia e má, que assim não o pegariam, como das últimas vezes...O problema é que o baú começou a feder, com o cadáver podre dentro dele e novamente como ele mesmo disse, Fabrício caiu nas malhas da lei...Agora cumpre uma pena mais pesada e saíra bem velho de sua prisão, contudo nessa linha de pensamento, o sistema que nos moldamos não se encaixa com Fabrício, pois certamente mesmo velho, ele voltará a matar, esta no seu sangue, em sua alma, a alma de um assassino cruel e sem sentimentos, não é uma doença, é apenas o que ele sempre o foi
Dentro da prisão muitos dizem que ele fala dormindo e murmura o desejo do próximo corpo, das maldades e diabruras que fará, com o que sobrar...Uns o viram até dormindo, lamber e molhar seus lábios por isso...Dos olhos do mal, o mais faminto ainda é o de Fabrício!
Em Tierra Madre havia um menino problemático chamado Fabrício...Desde a tenra idade era um incômodo atras do outro...Quando veio ao mundo disseram que nem gritou, e mesmo o médico batendo forte, ele apenas deu um sorriso, parecia amar a dor e ao errado!
Ainda jovem, Fabrício era o mais que incomodava, com casos até bizarros, quando ele matou e estripou o cachorro do vizinho só porque latiu contra ele...Mas no final, levaram aquilo como pirraça de criança...
Fabrício nunca teve alguma desculpa do mundo que abonasse seu comportamento, sua família ão era pobre, cursava estudos privilegiado, se alimentava bem, seus pais eram amorosos até demais com ele...O rapaz simplesmente nasceu mau, só isso!
E aos poucos sua fama foi se espalhando, e um gosto mórbido pela morte também...Por onde ia
os corpos de animais apareciam, e quanto mais velho maiores eram seus alvos...Aos poucos tudo o que queria, por bem ou mal ele conseguia.
O tempo passou e Fabrício vivendo em seu mundo de mimos, encontra algo que não lhe pertencia e que não podia ser tomado: o amor... Próximo de sua casa veio uma família, e dentre eles havia uma linda menina que encantou aos olhos de maldoso Fabrício...Claro que ele devia te-la a qualquer custo.
Primeiro ele tentou seduzi-la com presentes, muitos deles tomados das pessoas que moravam na cidade, mas a moça era linda , casta e honesta, atributos desconhecidos por Fabrício...Ela certamente ao saber de sua vida malévola o rejeita e aquilo era demais para ele..
Durante dias ele se trancou em seu quarto e não conversava com ninguém nem saía de lá...Todos acham que no fundo algo demoníaco o tomou lá dentro e dali não teve mais volta.
E não demorou alguns dias a mais, para que ele arquitetasse um plano de vingança...Sendo que novamente tentou de maneira educada a menina pedindo uma segunda chance dela o compreender melhor, e ela aceitou, inocentemente.
Então Fabrício prepara uma belo local na mata, para um lindo piquenique e a leva para lá de maneira romântica a ponto dela ter até pensado que fez mal juízo daquele pretendente...Só que não!
De repente em um momento imprevisto de fúria, Fabrícia a ataca selvagemente, pois se não fosse dela, ela não seria de mais ninguém! Não demorou muito para passar-lhe a faca na garganta e depois de morta ele se aproveitou bem do corpo inerte num festim de desejos diabólicos até para se imaginar... E o que sobrou dela ele enterrou em uma cova rasa, próximo donde a matou...Mesmo assim e não satisfeito Fabrício leva seu coração e olhos dentro de um pote de vidro para ter algo que ninguém teve dela, sua atenção e coração!
as autoridades logo não demoraram a juntar as peças com a fama de Fabrício e então o prenderam, pegou poucos anos por isso, pois mesmo em uma cidade grande, nunca haviam visto tamanha crueldade, e acharam que era de origem mental, por isso abrandam a pena e depois que saiu, colocam em um tratamento mental, mas não demora muito para que el apronte de novo...Dessa vez ele simplesmente entra em um sitio onde morava uns idosos e tenta assalta-los...Como não encontrou nada de valor suspeitou de que estavam mentindo e mata o casal cruelmente, amarrando os dois separadamente e na frente um do outro, então ele começa pelo marido, cortando-o em pedaços pequenos ainda vivo, com uma machadinha, que havia achado na casa principal.... Começou com os pés do homem e foi indo, parte por parte ameaçando que a mulher idos seria a próxima se não cooperasse...E Então só depois que terminado com o marido dela, ela a cortou até a metade ele acreditou neles, que nada possuíam de valor a não ser a propriedade...E novamente preso, passou mais alguns anos e Fabrício mais velho recém saído co cárcere, quando retornava de viagem para Tierra Madre, pega carona com um viajante e lhe pediu todo o dinheiro no caminho, como ele não deu, foi uma boa desculpas para matar o viajante usar-lhe todas as suas roupas e corta-lo também em pedaços, colocando-o dentro de um baú de viagens, andando com o corpo a todo o,lado que ia pois achava com sua mente doentia e má, que assim não o pegariam, como das últimas vezes...O problema é que o baú começou a feder, com o cadáver podre dentro dele e novamente como ele mesmo disse, Fabrício caiu nas malhas da lei...Agora cumpre uma pena mais pesada e saíra bem velho de sua prisão, contudo nessa linha de pensamento, o sistema que nos moldamos não se encaixa com Fabrício, pois certamente mesmo velho, ele voltará a matar, esta no seu sangue, em sua alma, a alma de um assassino cruel e sem sentimentos, não é uma doença, é apenas o que ele sempre o foi
Dentro da prisão muitos dizem que ele fala dormindo e murmura o desejo do próximo corpo, das maldades e diabruras que fará, com o que sobrar...Uns o viram até dormindo, lamber e molhar seus lábios por isso...Dos olhos do mal, o mais faminto ainda é o de Fabrício!
sábado, 20 de outubro de 2018
O OLHO DO MAL: CIPRIANO E A MORENA!
Cipriano era homem honesto e sempre cumpria o que prometia...A qualquer custo e qualquer hora, se o homem falasse lá tava ele pronto pra ajudar...E um homem honrado no interior da Serra é bom sempre ter ele como amigo pois geralmente seu código de honra e elevado e o que pode ser uma mão dos céus, pode virar o pé do diabo, se provocado.
Dias se vão, dias se vem e nesse meio tempo o coração do Cipriano pesou para o lado de uma morena ajeitada mas um tanto tinhosa...Aquele homem da noite para o dia arrastou um caminhão de areia pela morena e fazia tudo para agrada-la... começou a comprar presentes caros, jóias e trabalhava feito louco pra dar conta daquele mercadinho ambulante que só consumia em vez de ajudar.
Os amigos de Cipriano até que tentaram alerta-lo, de que era muita mulher para um único bolso de dinheiro para sustentar, mas ele se ofendeu e nem mais voltou a falar com os amigos...Claro que se vem de dinheiro, gasto, e mulher, nada de bom se tira dali, esse é o ditado.
Um dia um moço rico também entrou no páreo e o ouro que ele oferecia á morena era mais amarelo que o que Cipriano oferecia...E a morena com olhos para uma fonte de dinheiro maior, foi tratando mal Cipriano e muitas vezes pedindo coisas difíceis dele conseguir com seu trabalho honesto, o que o levou por amor a prática de pequenos crimes, a fim de enche-la de regalias e vaidades.
Claro que amorena se sentiu atraída além do dinheiro pelo pecado do roubo, do ardor e medo de um dia ser pega, junto com Cipriano, o que lhe trouxe um amor selvagem e forçava Cipriano a cada vez mais ser violento e a assaltos mais arriscados...É já não havia mais jeito de Cipriano se esconder e seu nome tava na boca das forças de segurança, e sua cabeça a prêmio, mas tudo valia pelo amor infernal daquela morena!
Com o tempo as coias estavam ficando mais difíceis mesmo para a dupla que assaltava junto as casas e mercados dos vilarejos por onde passavam...E num dessas pegadas de peleias com as forças de segurança, Cipriano foi ferido e por pouco também não sobra para a morena, que apesar de louca, tinha medo da chegada da senhora morte mais cedo, pois ainda com sua beleza poderia ter muito mais...
Então quando Cipriano descansava dos ferimentos ela fugiu de mansinho e foi ter com o antigo apaixonado, sim, aquele homem rico, e pediu que ele a ajudasse a fugir para outras terras em que não fosse conhecida e ela seria só dele, abandonaria a Cipriano e sua vida de crimes..Claro que o desenfeliz aceitou.
Mas o coração negro da morena não quis sair dali sem os regalos que havia ganhado de Cipriano, suas jóias e ouro roubado, e dando como sempre uma de louca voltou ao covil do homem pra pegar tudo e se mandar dali...
Vai que nessa Tudo dá uma reviravolta, pois sempre desconfiado desde o dia que seus amigos o alertaram desse amor doentio, Cipriano mantinha olho atento, com a dita e fingindo ter dormido seguiu a dita e viu até a jura de traição que fez com o homem rico, e só esperou furioso dela chegar e tal qual a onça que têm a comida da presa vindo pra dentro da toca, ela o fez, tolamente, pois quem tudo quer, tudo perde!
O homem rico com a demora da morena, resolveu ir ter com o chefe da segurança do povoado e contou em troca de liberdade da morena, o paradeiro do esconderijo de Cipriano, e foi aquela correria! Logo chegaram na choupana e cercaram de todos os lados, o chefe da segurança gritou para a rendição de Cipriano, que nada falou, e tudo tava quieto na casa, e com o tempo até cheiro de churrasco começou a ter...O homem tava pouco ligando para o grupo lá fora, com certeza, pensou o chefe.
Com a iminência da invasão e temendo que a morena fosse morta nos desencontros de Cipriano e a guarda do povoado, o homem rico, tenta negociar a saída dela, apelando pelo amor que ele ainda sentia por aquela mulher...
Cipriano diz que ele poderia então se tivesse coragem entrar e se conseguisse leva-la ele não impediria, e o homem rico foi, quanta inocência!
Ao chegar e adentrar a choupana deu de frente com a cozinha e Cipriano se servia de uma tenra carne, que havia assado em grande quantidade, e com a mesa pronta para dois , convidou o homem rico de sentar e comer com ele enquanto discutiam como ela a levaria para fora do barraco.
O homem concordou em sinal de boa fé, e como amigos comeram fartamente juntos...O homem rico para agradar ainda mais Cipriano chegou a elogiar o tempero e a qualidade da carne, que acabara de comer sofregadamente.
Cipriano, que foi homem honesto, de palavra, agora um mortal bandoleiro, ainda matinha seus tratos e o levou até a morena, que se encontrava dentro do quarto após a cozinha, pois era uma choupana modesta em que ele resolveu se esconder pra não levantar suspeitas...O homem rico estava satisfeito, pois sairia de herói de haver ajudado prender a Cipriano e levaria consigo o amor de sua vida, para um local onde ele poderia com certeza apaziguar aquela fome de ouro e jóias e poder que a morena retinha em seu coração negro e louco...Sim, tudo pelo amor!
Contudo quando adentra ao quarto, aquilo mais parecia como um abatedouro, havia pedaços de carne, tripas, ossos, urina e fezes, misturado tudo com sangue, para todos os lados e dentro de um cesto ele encontra a morena toda despedaçada, e ao lado uma faca cega toda molhada em sangue...Só o cheiro atontava quem entrasse ali..Então Cipriano amarrou os balaios no corpo do homem rico e disse, de bom tom:
- Como prometi, você pode leva-la, só não leva o coração que é meu e comi, e algumas partes tenras, que comemos juntos....Agora nós dois temos ela dentro de nós, é parte de nossa alma, pois somos donos do que matamos e comemos...Vai e não olha pra trás!
Assim que saiu com os restos da morena nos balaios, tropicando na estrada de chão que dava a choupana, os homens da lei entraram e acabaram com Cipriano, e mesmo assim ele ainda matou três deles antes de cair mortalmente ferido...
Quanto ao homem rico dizem que enlouqueceu, vendeu tudo o que possuía e foi ser homem da fé tentando o perdão de Deus por ter participado de tamanha loucura...O que aprendemos, nisso tudo? Contenham seu olho mau, ou a fome dele consumirá tudo e a todos ao seu redor!
Dias se vão, dias se vem e nesse meio tempo o coração do Cipriano pesou para o lado de uma morena ajeitada mas um tanto tinhosa...Aquele homem da noite para o dia arrastou um caminhão de areia pela morena e fazia tudo para agrada-la... começou a comprar presentes caros, jóias e trabalhava feito louco pra dar conta daquele mercadinho ambulante que só consumia em vez de ajudar.
Os amigos de Cipriano até que tentaram alerta-lo, de que era muita mulher para um único bolso de dinheiro para sustentar, mas ele se ofendeu e nem mais voltou a falar com os amigos...Claro que se vem de dinheiro, gasto, e mulher, nada de bom se tira dali, esse é o ditado.
Um dia um moço rico também entrou no páreo e o ouro que ele oferecia á morena era mais amarelo que o que Cipriano oferecia...E a morena com olhos para uma fonte de dinheiro maior, foi tratando mal Cipriano e muitas vezes pedindo coisas difíceis dele conseguir com seu trabalho honesto, o que o levou por amor a prática de pequenos crimes, a fim de enche-la de regalias e vaidades.
Claro que amorena se sentiu atraída além do dinheiro pelo pecado do roubo, do ardor e medo de um dia ser pega, junto com Cipriano, o que lhe trouxe um amor selvagem e forçava Cipriano a cada vez mais ser violento e a assaltos mais arriscados...É já não havia mais jeito de Cipriano se esconder e seu nome tava na boca das forças de segurança, e sua cabeça a prêmio, mas tudo valia pelo amor infernal daquela morena!
Com o tempo as coias estavam ficando mais difíceis mesmo para a dupla que assaltava junto as casas e mercados dos vilarejos por onde passavam...E num dessas pegadas de peleias com as forças de segurança, Cipriano foi ferido e por pouco também não sobra para a morena, que apesar de louca, tinha medo da chegada da senhora morte mais cedo, pois ainda com sua beleza poderia ter muito mais...
Então quando Cipriano descansava dos ferimentos ela fugiu de mansinho e foi ter com o antigo apaixonado, sim, aquele homem rico, e pediu que ele a ajudasse a fugir para outras terras em que não fosse conhecida e ela seria só dele, abandonaria a Cipriano e sua vida de crimes..Claro que o desenfeliz aceitou.
Mas o coração negro da morena não quis sair dali sem os regalos que havia ganhado de Cipriano, suas jóias e ouro roubado, e dando como sempre uma de louca voltou ao covil do homem pra pegar tudo e se mandar dali...
Vai que nessa Tudo dá uma reviravolta, pois sempre desconfiado desde o dia que seus amigos o alertaram desse amor doentio, Cipriano mantinha olho atento, com a dita e fingindo ter dormido seguiu a dita e viu até a jura de traição que fez com o homem rico, e só esperou furioso dela chegar e tal qual a onça que têm a comida da presa vindo pra dentro da toca, ela o fez, tolamente, pois quem tudo quer, tudo perde!
O homem rico com a demora da morena, resolveu ir ter com o chefe da segurança do povoado e contou em troca de liberdade da morena, o paradeiro do esconderijo de Cipriano, e foi aquela correria! Logo chegaram na choupana e cercaram de todos os lados, o chefe da segurança gritou para a rendição de Cipriano, que nada falou, e tudo tava quieto na casa, e com o tempo até cheiro de churrasco começou a ter...O homem tava pouco ligando para o grupo lá fora, com certeza, pensou o chefe.
Com a iminência da invasão e temendo que a morena fosse morta nos desencontros de Cipriano e a guarda do povoado, o homem rico, tenta negociar a saída dela, apelando pelo amor que ele ainda sentia por aquela mulher...
Cipriano diz que ele poderia então se tivesse coragem entrar e se conseguisse leva-la ele não impediria, e o homem rico foi, quanta inocência!
Ao chegar e adentrar a choupana deu de frente com a cozinha e Cipriano se servia de uma tenra carne, que havia assado em grande quantidade, e com a mesa pronta para dois , convidou o homem rico de sentar e comer com ele enquanto discutiam como ela a levaria para fora do barraco.
O homem concordou em sinal de boa fé, e como amigos comeram fartamente juntos...O homem rico para agradar ainda mais Cipriano chegou a elogiar o tempero e a qualidade da carne, que acabara de comer sofregadamente.
Cipriano, que foi homem honesto, de palavra, agora um mortal bandoleiro, ainda matinha seus tratos e o levou até a morena, que se encontrava dentro do quarto após a cozinha, pois era uma choupana modesta em que ele resolveu se esconder pra não levantar suspeitas...O homem rico estava satisfeito, pois sairia de herói de haver ajudado prender a Cipriano e levaria consigo o amor de sua vida, para um local onde ele poderia com certeza apaziguar aquela fome de ouro e jóias e poder que a morena retinha em seu coração negro e louco...Sim, tudo pelo amor!
Contudo quando adentra ao quarto, aquilo mais parecia como um abatedouro, havia pedaços de carne, tripas, ossos, urina e fezes, misturado tudo com sangue, para todos os lados e dentro de um cesto ele encontra a morena toda despedaçada, e ao lado uma faca cega toda molhada em sangue...Só o cheiro atontava quem entrasse ali..Então Cipriano amarrou os balaios no corpo do homem rico e disse, de bom tom:
- Como prometi, você pode leva-la, só não leva o coração que é meu e comi, e algumas partes tenras, que comemos juntos....Agora nós dois temos ela dentro de nós, é parte de nossa alma, pois somos donos do que matamos e comemos...Vai e não olha pra trás!
Assim que saiu com os restos da morena nos balaios, tropicando na estrada de chão que dava a choupana, os homens da lei entraram e acabaram com Cipriano, e mesmo assim ele ainda matou três deles antes de cair mortalmente ferido...
Quanto ao homem rico dizem que enlouqueceu, vendeu tudo o que possuía e foi ser homem da fé tentando o perdão de Deus por ter participado de tamanha loucura...O que aprendemos, nisso tudo? Contenham seu olho mau, ou a fome dele consumirá tudo e a todos ao seu redor!
segunda-feira, 8 de outubro de 2018
OLHO DO MAL: LAGMAR
Quando falamos em crimes, poucos mexem a memória, quando a vitima é uma criança...Emmeus anos de trabalho, lembro do caso Soline, uma menina de 12 anos que foi morta em frente de sua escola...Mas aí falamos dos finalmente vamos começar no início.
Lagmar nasceu de ma família modesta, e sempre sonhou em chegar no topo da sociedade, e muitos a achavam um tanto fora da casinha em seu pequeno bairro no interior...De uma maneira ou outra ela sempre se vestia diferente e colocava requintes até na hora de comer, mesmo que a comida fosse pobre, sem qualquer melhoria...
Lagmar menina do interior sofria por ser pobre, e seu pai vendo que não podia realizar seus sonhos dali onde moravam, trabalhou como louco e conseguiu uma passagem para ela ir morar com uns tios na cidade grande...E Como toda a chance foi bem usada Lagmar se formou com louvores e começou a frequentar aos bailes de classe mais elevada da cidade, em busca de oportunidades que a colocasse no topo de seu sonho, de grandeza e riquezas.
E no caminho encontrou um emprego que apesar de modesto poderia financiar pelo menos aos mês uma investida social...E foi nesse ritmo que aos poucos foi fazendo amizades pois ele era muito extrovertida e bonita de feições, e dentre esses círculo de amigos, conheceu um homem rico e viúvo, que logo fez amizade e começou por acaso, sem premeditar nada um relacionamento mais sério.
Em meio, logo chegou o momento certo e se apaixonando inocentemente, o que convinha aos planos de Lagmar...E Para um casamento, não foi muito difícil...Então aí estava ela, finalmente no topo, casada, e na alta sociedade. Ela frequentava festas agora com as melhores roupas e entrava e entrava pela porta da frente do tipo poderosa e sem medo...
O tempo passa e ela tem tempo para conhecer a filha de seu marido, Soline, uma menina adorável e que se encantou com a madrasta sem criar nenhum obstáculo ao casamento de Lagmar com seu pai...
Ou seja para Lagmar, melhor era impossível, ou será que não?
Como o destino era incerto na vida de Lagmar...Ela que veio de uma classe menos privilegiada em uma das compras semanais que fazia no centro da cidade grande, acaba se interessando por um belo rapaz, um vendedor e loja de roupas...Primeiro era como brincadeira, ela se sentiu viva com os galanteios, mais do que nunca...Chegou ao ponto de pensar em fugir com ele , para algum lugar fantasioso onde viveriam felizes para sempre, é, somente em sonhos.
Agora o veneno do amor proibido bate em seu peito e a deixa bem amargurada...E até o trato com Soline muda para ares mas secos e frios...A medida que o tempo passava aquele amor corroía até sua alma, e ela pensava:
- De que me adianta toda essa riqueza se não tenho quem realmente amo?
Os dias sem poder tocar naquele modelo de homem que ela o fez, pareciam eternidades e Lagmar, suava as noites e alegava ao marido que estava doente, febril só para disfarçar.
Agora ela entendeu em sua paixão doentia de que não podia mais ficar com aquela família que nunca amou...Algo deveria ser feito.
Em meio as suas andanças Lagmar começou a andar com pessoas perigosas, pagando até rodadas de bebidas para agrada-los e conseguir sua confiança e numa dessas ela conseguiu o que desejava, achou um assassino de aluguel e encomendou a morte discreta de seu marido que se deu por um assalto forjado em sua loja só para mata-lo, dando a entender que ele reagiu e o ladrão se escafedeu sem levar nada...
Foram dias de dor para Soline que começou por instinto materno, fazer de sua madrasta a sua melhor amiga e confidente, mal sabia que ela estava aninhando cobra em seu próprio jardim com aquilo tudo!
Lagmar já vivia cada vez mais o seu sonho de ficar com seu belo príncipe, só faltava a fedelha morrer de algo bem rápido, e tudo se resolveria...Contudo sua ansiedade em ter aquele homem em seus braços, fez que toda a lógica fosse perdida, como tudo no final ela estava disposta a tudo e não queria perder mais tempo e foi ter com medidas desesperadas...
Dessa vez ela simplesmente contratou um bando de amadores, três para ser mais exato, e eles esperaram Soline sair de sua sua escola, e em meio a ida para casa, eles a cercaram e encurralaram ela em frente a um muro e disparam contra seu peito sem dó ou piedade...A menina cai mortalmente ferida...E uma morte como essa após apenas três meses da morte de seu pai dá o que falar e as autoridades desconfiadas começaram a investigar o óbvio, especialmente quando Lagmar nem espera uma semana do enterro de Soline e saí fazer compras na loja de seu amado, praticamente se atirando aos seus pés...Os investigadores notam seu interesse no moço e se aproveitam disso; eles fazem contato com o rapaz e o alistam nas fileiras, fazendo-o fingir que caíra na conversa e encantos dela e começam a se ver e namorar discretamente.
Para Lagmar aquilo tudo era o que queria da vida : dinheiro, e um amor louco para se viver, não importa a trilha de sangue que fez para conseguir isso tudo...Então como combinado o rapaz forja uma discussão boba e ela se derrete para não perde-lo, e numa tola conversa ele pede que ela demonstre o tanto que o ama de verdade, que lhe conte um segredo que ele poderia guardar dela, para sempre, algo sincero, e terrível ao mesmo tempo...Ela cai direitinho:
- Meu amado, eu matei para estar ao seu lado...Matei meu marido, minha enteada, e mataria qualquer um que impedisse isso, o nosso amor de se realizar...Eis meu segredo mais obscuro, e lhe conto porque te amo demais!
Em outro cômodo as autoridades escutaram tudo e depois da acusação, a condenação foi seca e rápida, deu mais de vinte e cinco anos encarcerada...Perdeu toda a fortuna que ficou na mão de uma irmã do falecido...Mas na vida nem tudo é dor não é mesmo? Mesmo má como foi, o amor dela pelo rapaz foi correspondido, e ele ficou com ela por um bom tempo, ia vê-la na prisão, lhe escrevia carta, continuaram, um gostando do outro, mesmo que ele tenha a traído, seu amor por ele era demais, mesmo para ela Lagmar...Seus olhos do mal, queriam tudo e no final pouco lhe restou!
Lagmar nasceu de ma família modesta, e sempre sonhou em chegar no topo da sociedade, e muitos a achavam um tanto fora da casinha em seu pequeno bairro no interior...De uma maneira ou outra ela sempre se vestia diferente e colocava requintes até na hora de comer, mesmo que a comida fosse pobre, sem qualquer melhoria...
Lagmar menina do interior sofria por ser pobre, e seu pai vendo que não podia realizar seus sonhos dali onde moravam, trabalhou como louco e conseguiu uma passagem para ela ir morar com uns tios na cidade grande...E Como toda a chance foi bem usada Lagmar se formou com louvores e começou a frequentar aos bailes de classe mais elevada da cidade, em busca de oportunidades que a colocasse no topo de seu sonho, de grandeza e riquezas.
E no caminho encontrou um emprego que apesar de modesto poderia financiar pelo menos aos mês uma investida social...E foi nesse ritmo que aos poucos foi fazendo amizades pois ele era muito extrovertida e bonita de feições, e dentre esses círculo de amigos, conheceu um homem rico e viúvo, que logo fez amizade e começou por acaso, sem premeditar nada um relacionamento mais sério.
Em meio, logo chegou o momento certo e se apaixonando inocentemente, o que convinha aos planos de Lagmar...E Para um casamento, não foi muito difícil...Então aí estava ela, finalmente no topo, casada, e na alta sociedade. Ela frequentava festas agora com as melhores roupas e entrava e entrava pela porta da frente do tipo poderosa e sem medo...
O tempo passa e ela tem tempo para conhecer a filha de seu marido, Soline, uma menina adorável e que se encantou com a madrasta sem criar nenhum obstáculo ao casamento de Lagmar com seu pai...
Ou seja para Lagmar, melhor era impossível, ou será que não?
Como o destino era incerto na vida de Lagmar...Ela que veio de uma classe menos privilegiada em uma das compras semanais que fazia no centro da cidade grande, acaba se interessando por um belo rapaz, um vendedor e loja de roupas...Primeiro era como brincadeira, ela se sentiu viva com os galanteios, mais do que nunca...Chegou ao ponto de pensar em fugir com ele , para algum lugar fantasioso onde viveriam felizes para sempre, é, somente em sonhos.
Agora o veneno do amor proibido bate em seu peito e a deixa bem amargurada...E até o trato com Soline muda para ares mas secos e frios...A medida que o tempo passava aquele amor corroía até sua alma, e ela pensava:
- De que me adianta toda essa riqueza se não tenho quem realmente amo?
Os dias sem poder tocar naquele modelo de homem que ela o fez, pareciam eternidades e Lagmar, suava as noites e alegava ao marido que estava doente, febril só para disfarçar.
Agora ela entendeu em sua paixão doentia de que não podia mais ficar com aquela família que nunca amou...Algo deveria ser feito.
Em meio as suas andanças Lagmar começou a andar com pessoas perigosas, pagando até rodadas de bebidas para agrada-los e conseguir sua confiança e numa dessas ela conseguiu o que desejava, achou um assassino de aluguel e encomendou a morte discreta de seu marido que se deu por um assalto forjado em sua loja só para mata-lo, dando a entender que ele reagiu e o ladrão se escafedeu sem levar nada...
Foram dias de dor para Soline que começou por instinto materno, fazer de sua madrasta a sua melhor amiga e confidente, mal sabia que ela estava aninhando cobra em seu próprio jardim com aquilo tudo!
Lagmar já vivia cada vez mais o seu sonho de ficar com seu belo príncipe, só faltava a fedelha morrer de algo bem rápido, e tudo se resolveria...Contudo sua ansiedade em ter aquele homem em seus braços, fez que toda a lógica fosse perdida, como tudo no final ela estava disposta a tudo e não queria perder mais tempo e foi ter com medidas desesperadas...
Dessa vez ela simplesmente contratou um bando de amadores, três para ser mais exato, e eles esperaram Soline sair de sua sua escola, e em meio a ida para casa, eles a cercaram e encurralaram ela em frente a um muro e disparam contra seu peito sem dó ou piedade...A menina cai mortalmente ferida...E uma morte como essa após apenas três meses da morte de seu pai dá o que falar e as autoridades desconfiadas começaram a investigar o óbvio, especialmente quando Lagmar nem espera uma semana do enterro de Soline e saí fazer compras na loja de seu amado, praticamente se atirando aos seus pés...Os investigadores notam seu interesse no moço e se aproveitam disso; eles fazem contato com o rapaz e o alistam nas fileiras, fazendo-o fingir que caíra na conversa e encantos dela e começam a se ver e namorar discretamente.
Para Lagmar aquilo tudo era o que queria da vida : dinheiro, e um amor louco para se viver, não importa a trilha de sangue que fez para conseguir isso tudo...Então como combinado o rapaz forja uma discussão boba e ela se derrete para não perde-lo, e numa tola conversa ele pede que ela demonstre o tanto que o ama de verdade, que lhe conte um segredo que ele poderia guardar dela, para sempre, algo sincero, e terrível ao mesmo tempo...Ela cai direitinho:
- Meu amado, eu matei para estar ao seu lado...Matei meu marido, minha enteada, e mataria qualquer um que impedisse isso, o nosso amor de se realizar...Eis meu segredo mais obscuro, e lhe conto porque te amo demais!
Em outro cômodo as autoridades escutaram tudo e depois da acusação, a condenação foi seca e rápida, deu mais de vinte e cinco anos encarcerada...Perdeu toda a fortuna que ficou na mão de uma irmã do falecido...Mas na vida nem tudo é dor não é mesmo? Mesmo má como foi, o amor dela pelo rapaz foi correspondido, e ele ficou com ela por um bom tempo, ia vê-la na prisão, lhe escrevia carta, continuaram, um gostando do outro, mesmo que ele tenha a traído, seu amor por ele era demais, mesmo para ela Lagmar...Seus olhos do mal, queriam tudo e no final pouco lhe restou!
domingo, 7 de outubro de 2018
nota do autor:OLHO DO MAL!
Um pequeno apontamento a série que começo olho do mal...As histórias são baseadas em atos criminais reais e o que mostro é como a morte pode ser ridícula, quanto os motivos são banais.
Só pra esclarecer...
sexta-feira, 5 de outubro de 2018
OLHO DO MAL: NEGREDO!
Havia amanhecido e mal dormira...Eu trabalhava muito naquela época nas forças de segurança militares...Nosso efetivo era pouco naquela cidade, que era de mais de cem mil habitantes, então haviam escalas dobradas para todos e não teria nenhum reforço, para mais nada.
Acordei cansado pois havia pego um turno intermediário de seis horas, trabalhando até a uma da manha, e novamente pegaria no turno as sete horas. E quando havia me deslocado para pegar uma condução até minha unidade de serviço, um vizinho de minha casa vem muito nervoso pedindo ajuda por que haviam um homem de nosso bairro, conhecido por mim, de anos, que descontrolara-se tornando-se violento com sua esposa, e seu nome era Negredo.
Negredo era um homem tipo roncão, sem quase nenhum estudo, se fez na vida com a força de seus braços e conhecimentos mínimos que pegou no diz que diz , aprendeu por conta o oficio de pedreiro, e não demorou a casar-se quando, ficou mais velho, simplesmente porque não sabia cozinhar...Parecia idiotice, mas no interior e naquela época era assim... Os casório também não passavam de contratos de conveniências, uma vez que as mulheres eram um peso que pouco produziam no campo para as famílias e se engravidassem solteiras seriam mais bocas para alimentar
Assim era a dura vida do campo!
A mulher de Negredo era simplória e acostumada aos ditames locais, casou por ter sido mandada e aprenderia com o tempo a amar e também muito a tolerar o marido.
Contudo, a convivência e também, a vontade de trabalho do marido uniu mais o casal e foram para a cidade, morar no bairro em que nasci, cresci e agora me faço morador do local...Quando mais jovem conheci Negredo e o homem era de pouca lida...Do maior dos males dele era que adorava passar em um boteco antes de ir para casa e beber algo forte, para então jantar...Meu velho pai, que os céus o tenha sempre me dizia que a Desgraça, ou começa, ou termina em um boteco e não deu outra!
Enquanto eu descia rapidamente para a casa do Negredo tudo isso e muito mais me veio a mente...Eu era mais velho e ele também...Um homem velho e sem razão nada tem mais a perder...
Cheguei com calma e cuidado próximo a sua residência e me informei com os moradores ao redor e me disseram, de que ontem a noite ele havia tomado sua cerveja no bar e um dos bebuns fora de si comentou de que a sua mulher após mais de trina anos vivendo com ele, o estava traindo...Ele escutou e nada falou e se mandou para casa, e agora pela manha, quando os companheiros de serviço o vieram buscar ele não atendeu e haviam estranhado pois nunca se atrasou antes para o trabalho...
Na casa eu tentei abrir a porta mas algo estava a segurando por assim dizer.Sabendo de que Negredo poderia bem ter cometido um ato insano, resolvi arrombar a porta, e avançar com tudo para salvaguardar a sua esposa, se estivesse viva...Quando chutei fortemente a porta senti um peso como se afastando e instintivamente saquei de minha arma, pois Negredo era um homem ainda muito forte
, e quando a porta abriu vi um vulto em meio as sombras do interior, pois lá fora estava mais claro que dentro da residência e todas as portas e janelas estava fechadas e cortinadas..Desviei rapidamente para o lado e fiz mira com minha arma esperando uma reação mais violenta e então com as vistas acostumadas ao menos claro da casa notei que era o corpo de Negredo, que se encontrava pendurado pelo pescoço por uma corda, e seu rosto todo descorado, deixava a língua para fora bem á amostra, típico de um enforcamento, aproximei com cautela até o quarto do casal, e encontrei o corpo de sua esposa enrolado em um lençol deixando de fora braços e a cabeça da mulher e havia muitas manchas de sangue pelo quarto e na cama...Nada poderia ter sido feito pela esposa, que também foi morta por Negredo, em sua ensandecida vingança de suposta traição...O que achava difícil pois aquela mulher era fiel ao seu marido e fofocas e injurias saem das bocas, que são desatadas pelo álcool e seu maldito vício...Então isolei o local até a chegada das autoridades que podiam mexer na cena do medonho crime.
A mulher segundo as autoridades no local, havia sido morta por evisceração, e depois disso, em meio a sua agonia da morte Negredo ainda a violou fortemente e a sufocou...Depois dado tino do que fez ele se enforcou no suporte que havia no pé direito da porta de entrada de sua residencia, e antes trancou tudo, como que quisesse fazer pirraça de um último momento depois de sua morte...Quando mexeram em seu corpo, misteriosamente o relógio de parede que ele havia comprado quando chegou na cidade, começou a tocar...Doze badaladas tétricas, como que se despedindo de seu senhor...E por anos a casa foi fechada pois diziam os locais que ouviam ainda depois de tempos o lamento da mulher, que foi injustamente acusada de traição, dizendo:
- POR QUE MENTIRAM SOBRE MIM, EU NUNCA FUI ASSIM, POR QUE, POR QUE?
Outro dizem que naquela casa em certos momento e horas da noite pela vidraça da porta de entrada, ainda alguns o viram aparecer seu rosto descorado, do Negredo, e encara-los com um grande sorriso, deixando a língua enorme de enforcado cair pra fora de sua boca, deslocada..
Depois daquilo eu não desci mais para aquela rua...E a história ficou, por mais uma dor de quem não mereceu, apenas por um olho mau de ressentimento do pouco, que esse homem tinha, e aquele que injuriou se perdeu o nome, pois na hora do ajuste de contas eles são covardes pois usam as palavras para ferir e matar.
Acordei cansado pois havia pego um turno intermediário de seis horas, trabalhando até a uma da manha, e novamente pegaria no turno as sete horas. E quando havia me deslocado para pegar uma condução até minha unidade de serviço, um vizinho de minha casa vem muito nervoso pedindo ajuda por que haviam um homem de nosso bairro, conhecido por mim, de anos, que descontrolara-se tornando-se violento com sua esposa, e seu nome era Negredo.
Negredo era um homem tipo roncão, sem quase nenhum estudo, se fez na vida com a força de seus braços e conhecimentos mínimos que pegou no diz que diz , aprendeu por conta o oficio de pedreiro, e não demorou a casar-se quando, ficou mais velho, simplesmente porque não sabia cozinhar...Parecia idiotice, mas no interior e naquela época era assim... Os casório também não passavam de contratos de conveniências, uma vez que as mulheres eram um peso que pouco produziam no campo para as famílias e se engravidassem solteiras seriam mais bocas para alimentar
Assim era a dura vida do campo!
A mulher de Negredo era simplória e acostumada aos ditames locais, casou por ter sido mandada e aprenderia com o tempo a amar e também muito a tolerar o marido.
Contudo, a convivência e também, a vontade de trabalho do marido uniu mais o casal e foram para a cidade, morar no bairro em que nasci, cresci e agora me faço morador do local...Quando mais jovem conheci Negredo e o homem era de pouca lida...Do maior dos males dele era que adorava passar em um boteco antes de ir para casa e beber algo forte, para então jantar...Meu velho pai, que os céus o tenha sempre me dizia que a Desgraça, ou começa, ou termina em um boteco e não deu outra!
Enquanto eu descia rapidamente para a casa do Negredo tudo isso e muito mais me veio a mente...Eu era mais velho e ele também...Um homem velho e sem razão nada tem mais a perder...
Cheguei com calma e cuidado próximo a sua residência e me informei com os moradores ao redor e me disseram, de que ontem a noite ele havia tomado sua cerveja no bar e um dos bebuns fora de si comentou de que a sua mulher após mais de trina anos vivendo com ele, o estava traindo...Ele escutou e nada falou e se mandou para casa, e agora pela manha, quando os companheiros de serviço o vieram buscar ele não atendeu e haviam estranhado pois nunca se atrasou antes para o trabalho...
Na casa eu tentei abrir a porta mas algo estava a segurando por assim dizer.Sabendo de que Negredo poderia bem ter cometido um ato insano, resolvi arrombar a porta, e avançar com tudo para salvaguardar a sua esposa, se estivesse viva...Quando chutei fortemente a porta senti um peso como se afastando e instintivamente saquei de minha arma, pois Negredo era um homem ainda muito forte
, e quando a porta abriu vi um vulto em meio as sombras do interior, pois lá fora estava mais claro que dentro da residência e todas as portas e janelas estava fechadas e cortinadas..Desviei rapidamente para o lado e fiz mira com minha arma esperando uma reação mais violenta e então com as vistas acostumadas ao menos claro da casa notei que era o corpo de Negredo, que se encontrava pendurado pelo pescoço por uma corda, e seu rosto todo descorado, deixava a língua para fora bem á amostra, típico de um enforcamento, aproximei com cautela até o quarto do casal, e encontrei o corpo de sua esposa enrolado em um lençol deixando de fora braços e a cabeça da mulher e havia muitas manchas de sangue pelo quarto e na cama...Nada poderia ter sido feito pela esposa, que também foi morta por Negredo, em sua ensandecida vingança de suposta traição...O que achava difícil pois aquela mulher era fiel ao seu marido e fofocas e injurias saem das bocas, que são desatadas pelo álcool e seu maldito vício...Então isolei o local até a chegada das autoridades que podiam mexer na cena do medonho crime.
A mulher segundo as autoridades no local, havia sido morta por evisceração, e depois disso, em meio a sua agonia da morte Negredo ainda a violou fortemente e a sufocou...Depois dado tino do que fez ele se enforcou no suporte que havia no pé direito da porta de entrada de sua residencia, e antes trancou tudo, como que quisesse fazer pirraça de um último momento depois de sua morte...Quando mexeram em seu corpo, misteriosamente o relógio de parede que ele havia comprado quando chegou na cidade, começou a tocar...Doze badaladas tétricas, como que se despedindo de seu senhor...E por anos a casa foi fechada pois diziam os locais que ouviam ainda depois de tempos o lamento da mulher, que foi injustamente acusada de traição, dizendo:
- POR QUE MENTIRAM SOBRE MIM, EU NUNCA FUI ASSIM, POR QUE, POR QUE?
Outro dizem que naquela casa em certos momento e horas da noite pela vidraça da porta de entrada, ainda alguns o viram aparecer seu rosto descorado, do Negredo, e encara-los com um grande sorriso, deixando a língua enorme de enforcado cair pra fora de sua boca, deslocada..
Depois daquilo eu não desci mais para aquela rua...E a história ficou, por mais uma dor de quem não mereceu, apenas por um olho mau de ressentimento do pouco, que esse homem tinha, e aquele que injuriou se perdeu o nome, pois na hora do ajuste de contas eles são covardes pois usam as palavras para ferir e matar.
quinta-feira, 4 de outubro de 2018
OLHO DO MAL: CLAUDINEY!
Claudiney era um homem simples vivendo uma vida pacata em sua cidade, e numa periferia de um bairro satélite do centro da cidade...De nada mais queria de sua vida, a não ser das dádivas simples do dia a dia que se mostrava...Uma casa humilde, uma boa refeição, liberdade para de vez em quanto amar alguém, apenas um caso, e só!
Porém um dia seu coração o enganou e o colocou a frente de um amor sem igual por uma mulher amorenada, que de especial tocou seu coração e tudo parecia dar certo, pois ela também o correspondeu, e ele quase nem acreditava nisso afinal, nada o fazia relevante...Contudo no fundo era isso que fascinava naquela mulher, pois era de um mundo agitado e gostava muito de calmaria e paz.
E não demorou para o romance virar caso sério, e de sério para o casório...E como sempre fora na vida de Claudiney, foi muito simples, e ela adorou!
Sua vida se deu por completo, tinha uma renda modesta e agora uma linda mulher que poderia valorizar e amar...e para ele cada dia era uma aventura pois ela retribuía seu amor em mesma altura...
Mas chega um dia na vida do casal de que eles precisam algo mais e isso se chama de instinto familiar e não demorou para a sua esposa dar-lhe uma linda menina que muito se parecia com a sua amada e isso lhe deixou ainda mais feliz.
Mas na vida por menos que tenhamos ainda assim alguém alheio sempre o deseja e não foi diferente com Claudiney...As pessoas que o cercavam mesmo as que ostentavam vidas mais caras de alto nível, tinham inveja da felicidade daquele homem, e então muitos de más intenções começara a ronda-lo dando-lhe ganjas...Agradando-o, tornando-se amigos e ao mesmo tempo o seus piores...
Aos poucos , de um lado diziam que uma mulher desse porte não poderia estar sozinho ou poderia seduzi-la, toma-la com prazeres e requintes de Claudiney, que era humilde em posses...De outro lado incutiam na cabeça de pouca oportunidade de Caludiney, que poderia haver algo no passado de sua esposa pois nenhuma mulher daquela qualidade cairia fácil aos cuidados dele...Fomentavam que até a sua própria filha não poderia ser sua.
A falsa amizade aos poucos dava seus resultados, Claudiney, já não estava mais feliz e tratava mal sua esposa, mais pra um troféu, uma coisa, que até a mulher que um dia amou de todo o coração...
E os maus tratos forma tantos que depois de tanto, finalmente eles conseguiram separa-los, e seus dois filhos foram morar ainda pequenos com sua mãe e Claudiney nunca esteve tão sozinho como nunca antes estivera.
E como abutres rondando a carniça, esses falsos amigos ainda queriam muito mais desgraça...Começaram a pagar rodadas de bebida forte e sem ele perceber serviam lótus negra junto o dopando e enlouquecendo cada vez mais...Em outro lado faziam dela uma prostituta sem pudor nas línguas de cobras que usavam sem dó para chibatar a mente fraca de Caudiney. Diziam que ela era prêmio dele e como homem não poderia deixar que ela o deixasse, ela lhe pertencia por direito assim como seus filhos, tudo era sua propriedade...
Inconformado e motivado pelas más intenções Claudiney começou a perseguir a sua esposa, e seus filhos tentando e forçando para que voltasse a morar com ele sob sua mão de ferro...Claro que isso era impossível, aos olhos de qualquer sanidade...Então a inflamação tomou conta da alma de Caludiney, corroendo-a por completo.
Ele começou a perseguir sua esposa, que agora estava empregada e dando de sustento aos seus dois filhos, uma menina e um menino, mais novo, e talvez a única lembrança de que um dia Claudiney, fora também um bom pai e um bom homem... E a cada encontro que forçava a ter com sua esposa ele a ameaçava e em um dado momento até ameaçou de matar a sua filha bastarda, se ela não retornasse para viver com ele, e com aquelas palavras doentias ele mesmo selou sua separação de vez com quem um dia amou e jurou protege-loa a todo o custo, frente a lei dos homens e do Divino.
Então, os meses se passaram, e Claudiney nem mais dormia direito, querendo justiça, a seu modo doentio de ver...Em um dia de sol ele chegou a ir até a escola da filha que achava ser de fruto longe de sue sangue, e pensou em mata-la, de modo cruel e público, para dar a mesma dor a sua esposa, de ter perdido ela. Mas a providência o levou a chegar atrasado a saída das aulas e perdeu a oportunidade do ato cruel.
Então, ele começou a preparar o momento certo para sua vingança desmedida...Ele pensou que se ele não poderia ficar com ela, ninguém mais a teria!
Ele a seguia todos os dias, pois agora ela trabalhava e dava de sustentar os dois filhos, talvez seus únicos amores, que um dia ainda comprovaram que seu esposo, foi um homem humilde e amável!
Em um momento surgiu o tempo certo...Ela saía e pegava uma condução juntamente com o grupo de trabalho...Ele se infiltra no grupo, entra por último e se aglomera, para se esconder de sua presença... a certa altura do trecho, quase chegando no local de trabalho, ele saca de uma arma e rende o condutor, retira ela do transporte e diz sua jura de amor louco, dando-lhe uma última chance, e no pavor disso tudo ela o recusa, e como ele mesmo disse foi pela última vez!
Claudiney a atinge 4 vezes, ela cai...Ofegante de olhos arregalados, diante da sua própria morte...
E em meio a um tempo de sanidade, Claudiney viu a loucura que fez, em segundos tudo foi esclarecedor para ele, de como foi ludibriado, enganado, para perder o único tesouro de sua vida que mais lhe importava...Aquilo tudo foi demais para ele, e pelo que fizera, Claudiney dispara contra a própria cabeça, achando que tudo isso poderia terminar assim, de repente...
De imediato os funcionários e amigos de sua esposa socorrem a ambos, e são levados ao Pronto Socorro Tito Bianchini, onde um médico, luta para salva-los, e quem sabe dar uma segunda chance o casal de seguirem suas vidas, que foram destruídas por olhos famintos, de qualquer coisa boa que você tenha, seja rico ou menos favorecido...Eles sempre querem algo de você, pois o que é seu, será dele, ou de mais ninguém!
Porém um dia seu coração o enganou e o colocou a frente de um amor sem igual por uma mulher amorenada, que de especial tocou seu coração e tudo parecia dar certo, pois ela também o correspondeu, e ele quase nem acreditava nisso afinal, nada o fazia relevante...Contudo no fundo era isso que fascinava naquela mulher, pois era de um mundo agitado e gostava muito de calmaria e paz.
E não demorou para o romance virar caso sério, e de sério para o casório...E como sempre fora na vida de Claudiney, foi muito simples, e ela adorou!
Sua vida se deu por completo, tinha uma renda modesta e agora uma linda mulher que poderia valorizar e amar...e para ele cada dia era uma aventura pois ela retribuía seu amor em mesma altura...
Mas chega um dia na vida do casal de que eles precisam algo mais e isso se chama de instinto familiar e não demorou para a sua esposa dar-lhe uma linda menina que muito se parecia com a sua amada e isso lhe deixou ainda mais feliz.
Mas na vida por menos que tenhamos ainda assim alguém alheio sempre o deseja e não foi diferente com Claudiney...As pessoas que o cercavam mesmo as que ostentavam vidas mais caras de alto nível, tinham inveja da felicidade daquele homem, e então muitos de más intenções começara a ronda-lo dando-lhe ganjas...Agradando-o, tornando-se amigos e ao mesmo tempo o seus piores...
Aos poucos , de um lado diziam que uma mulher desse porte não poderia estar sozinho ou poderia seduzi-la, toma-la com prazeres e requintes de Claudiney, que era humilde em posses...De outro lado incutiam na cabeça de pouca oportunidade de Caludiney, que poderia haver algo no passado de sua esposa pois nenhuma mulher daquela qualidade cairia fácil aos cuidados dele...Fomentavam que até a sua própria filha não poderia ser sua.
A falsa amizade aos poucos dava seus resultados, Claudiney, já não estava mais feliz e tratava mal sua esposa, mais pra um troféu, uma coisa, que até a mulher que um dia amou de todo o coração...
E os maus tratos forma tantos que depois de tanto, finalmente eles conseguiram separa-los, e seus dois filhos foram morar ainda pequenos com sua mãe e Claudiney nunca esteve tão sozinho como nunca antes estivera.
E como abutres rondando a carniça, esses falsos amigos ainda queriam muito mais desgraça...Começaram a pagar rodadas de bebida forte e sem ele perceber serviam lótus negra junto o dopando e enlouquecendo cada vez mais...Em outro lado faziam dela uma prostituta sem pudor nas línguas de cobras que usavam sem dó para chibatar a mente fraca de Caudiney. Diziam que ela era prêmio dele e como homem não poderia deixar que ela o deixasse, ela lhe pertencia por direito assim como seus filhos, tudo era sua propriedade...
Inconformado e motivado pelas más intenções Claudiney começou a perseguir a sua esposa, e seus filhos tentando e forçando para que voltasse a morar com ele sob sua mão de ferro...Claro que isso era impossível, aos olhos de qualquer sanidade...Então a inflamação tomou conta da alma de Caludiney, corroendo-a por completo.
Ele começou a perseguir sua esposa, que agora estava empregada e dando de sustento aos seus dois filhos, uma menina e um menino, mais novo, e talvez a única lembrança de que um dia Claudiney, fora também um bom pai e um bom homem... E a cada encontro que forçava a ter com sua esposa ele a ameaçava e em um dado momento até ameaçou de matar a sua filha bastarda, se ela não retornasse para viver com ele, e com aquelas palavras doentias ele mesmo selou sua separação de vez com quem um dia amou e jurou protege-loa a todo o custo, frente a lei dos homens e do Divino.
Então, os meses se passaram, e Claudiney nem mais dormia direito, querendo justiça, a seu modo doentio de ver...Em um dia de sol ele chegou a ir até a escola da filha que achava ser de fruto longe de sue sangue, e pensou em mata-la, de modo cruel e público, para dar a mesma dor a sua esposa, de ter perdido ela. Mas a providência o levou a chegar atrasado a saída das aulas e perdeu a oportunidade do ato cruel.
Então, ele começou a preparar o momento certo para sua vingança desmedida...Ele pensou que se ele não poderia ficar com ela, ninguém mais a teria!
Ele a seguia todos os dias, pois agora ela trabalhava e dava de sustentar os dois filhos, talvez seus únicos amores, que um dia ainda comprovaram que seu esposo, foi um homem humilde e amável!
Em um momento surgiu o tempo certo...Ela saía e pegava uma condução juntamente com o grupo de trabalho...Ele se infiltra no grupo, entra por último e se aglomera, para se esconder de sua presença... a certa altura do trecho, quase chegando no local de trabalho, ele saca de uma arma e rende o condutor, retira ela do transporte e diz sua jura de amor louco, dando-lhe uma última chance, e no pavor disso tudo ela o recusa, e como ele mesmo disse foi pela última vez!
Claudiney a atinge 4 vezes, ela cai...Ofegante de olhos arregalados, diante da sua própria morte...
E em meio a um tempo de sanidade, Claudiney viu a loucura que fez, em segundos tudo foi esclarecedor para ele, de como foi ludibriado, enganado, para perder o único tesouro de sua vida que mais lhe importava...Aquilo tudo foi demais para ele, e pelo que fizera, Claudiney dispara contra a própria cabeça, achando que tudo isso poderia terminar assim, de repente...
De imediato os funcionários e amigos de sua esposa socorrem a ambos, e são levados ao Pronto Socorro Tito Bianchini, onde um médico, luta para salva-los, e quem sabe dar uma segunda chance o casal de seguirem suas vidas, que foram destruídas por olhos famintos, de qualquer coisa boa que você tenha, seja rico ou menos favorecido...Eles sempre querem algo de você, pois o que é seu, será dele, ou de mais ninguém!
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