domingo, 5 de novembro de 2023

O CAÇADOR DAS SOMBRAS- PRIMEIRO CONTATO!




     Havia chovido um bom tempo naquela noite...E mesmo que tivesse parado, as poças de água ainda resistiam pelas ruas e alamedas daquela cidade,mergulhada em trevas...Era uma ecuridão tal que parecia poder tocar nela.

    Os passos era, firmes e rápidos, uns deles chafurdavam na lama e outros  batiam firmes nas poças de água...Estes eram seguidos por passos mais apressados! O dono dos primeiros passos estava arfando, rapidamente, e exalava medo por todos os poros, sendo facilmente identificado como uma suposta vitima ou...Caça!

   O que seguia o primeiro, mantinha um ritimo apertado e parecia que não esmorecia em sua perseguição, tal resolução o coloca na classe de caçador.

   Eles correram sem paraR por mais de hora á fio e a cidade nem acordou, simplesmente estava toda fechada sem luz ou sinal de que houvesse alguém prestando atenção da movimentação que dava porta á fora... Parecia que todos haviam adormecido de algo mais que o sono, parecia um torpor de algo intencional. Aquele caçador queria com certeza um momento único com sua caça, e havia preparado tudo...O ambiente , o momento...Sim, aquilo tudo, era uma armadilha!

   Apesar da caça correr parecendo ás cegas, o caçador tem tudo bem calculado e leva a sua caça para uma rua sem saída de muros ao redor altos e perto de uma igreja, o que em particular deixa essa criatura mais fraca, pois ela pertence ás trevas.

  Ofegante e não tendo mais pra onde fugir, a caã faz algo inerente ao momento, também previsto pelo caçador, encara-o de frente!

 - O que tem contra mim, por acaso lhe fiz algum mal, seu ou a alguns dos seus? -diz a caça, tentando barganhar algo, quem sabe sua vida.

   - Nem te vi mais gordo ou magro nessa vida, de mesu parentes nehum te conhece e depois de hoje ninguèm mais o conhecerá! - responde o caçador resoluto em seu ofício.

   - Mas eu quero viver, como você e todos os que ama! - A caça dolta seu lamento de agonia presters ao derradeiro fim...

   Então o caçador dá um salto sobre humano...Ele vestia vestes das sombras, pesada, com capote e um chapéu de aba larga, também negro. No ar se faz sairo do capote um brilho metálico e algo afiadissímo sibila no ar, cortando o próprio vento! Qianto o caçador se assenta no chão pesadamente, segundos depois algo bate ruidosamente no chão e rola em direção oposta ao muro que dava na igreja, e era a cabeça de sua caça.

   O caçador toma uma posição mais eretil, limpando a arma com um lenço negro e diz:

   - Também quisera que isso fosse possível, meu amigo, mas para que meus amados e meu povo viva, você e sua espécie têm de morrer!

    O caçador junta o cadaver separdo de sua cabeça e adentra a igreja onde um padre o esperava e o encaminha até a pia batismal, onde aperta um botão secreto abrindo abaixo dela um fosso obscuro que nãp parecia ter fim. O calçador depeja o cadáver da caça no fosso sendo fevhado em seguida pelo padre, e lhe entrega a cabeça lhe dizendo:

   - Padre, mande preparar mais uma estátuda de um santo e coloeque essa cabeça nela, encerre na argamassa e assim ele nunca mais voltará, enquanto isso estiver dentro da estátua, em alguma igreja, e passe bem, que nossos caminhaos um dia se cruzem, adeus!

   O padre acena se despedindo daquele caçador e rezando pra DEus pra nunca mais ele voltar pois onde um CAÇADOR DE SOMBRAS HABITA É SINAL QUE O MAL ESTA LA PRESENTE! 

sexta-feira, 18 de agosto de 2023

A SENHORA MORTE : PLÍNIO!

   

   


 Novamente na noite fria, em meio a nevoa algo se move, sutil por entre as ruas, as alamedas, caminha um tanto sem rumo, como que curiosa com o que vê pois a algum tempo não passa dentro desses limites, dessas terras, que de certa m aneira te algum apreço...

    Sua forma feminina, mais de uma menina, brinca ao encontrar pequenas poças de água no chão frio, suas pequeninas mãos tocam as plantas e as flores de inverno que sobrevivem a alto custo molhadas pelo orvalho da névoa, da qual veio junto. A cada cidade tem algo diferente, a cada país, continente um encanto e se enganam quem diz que cvhega um momento e não temos mais nada pra ver...Sempre temos algo mudando, crescendo, vivendo e morrendo, em especifíco pra ela esse último muito lhe interessa, a ponto de fazer parte si mesma.

    Qual a vantagem de uma menina nunca envelhecer? Ela  sempre tem  um olhar novo, mesmo sobre as coisas velhas...E dessa vez são os velhos que lhe interessam, que lhe chamam mesmo ás vezes, sem querer, sem intenção real...Ela segue a estrada principal e entra numa rua quebrada que dá num velho beco sem saída...Segue reto, e começa uma descida após duas quadras, uma placa indica o local: Rua Visconde de Inhauma, Bairro Maria Luiza. Curioso esse local, muita colheita de almas de uns tempos pra cá, a maioria e pra felicidade dela, almas velhas, vividas, é a geração que se vai...

    Tudo se vai, pensa ela, mas que tenham tempo de aproveitar o seu próprio tempo, e que possam repensar de seus erros e tentar pelo menos alguns acertos, antes da colheita inevitável pois a pior dor muitas vezes não é o inferno em si mas á própria lembrança interminável de um erro, que martela na consciência de sua alma pela eternidade...Ela chega na frente do ortão de uma casa e olha para o seu segundo andar , tem uma pequena varanda com uma cerquinha de alúminio...Uma porta janela que dá pra um quarto...Lá te um conhecido, que de vez ou outra escreve sobre ela, mas não...Hoje ainda não era por ele que ela chegou...Mas com certeza depois disso, ele escreverá sobre ela mais uma vez, e de certa forma isso a encanta, pois é bom que escrevam sobre a agente de vez em quanto.

    Ela avança para o próximo portão e suspira por um momento, é aqui que o trabalho começa e tudo se torna mais profissional,mais frio, então vamos fazer de maneira rápida pelo menos isso, pensa ela. Então se eleva no ar, quebrando a fisica local, pois ela esta muito além disso e de momento a névoa se torna intensa e depois abre um pouco pelo deslocamento de ar criado...ELa olha pro chão em um momento e percebe que estão pavimentando a velha rua de estrada de terra batida e por instante sorriu: viu como tem sempre algo mudando? sempre há algo novo no ar...

    Ela ultrapassa as parede de madeira da casa como se fossem sombras, nada pode  dete-la, não nada desse mundo. Ela passa pela cozinha e adentra um dos quartos, onde um casal de almas velhas dormem e ela se aproxima do homem e com seus dedinhos pequeninos cutuca levemente o ombro do dorminhoco e fala baixinho no seu ouvido: Plínio, Plínio! É hora, vamos Plínio, acorda!

    O homem meio acordado meio dormindo, encara a menina do seu lado da cama, e ê seus grandes olhos negros o fitando...Ela não precisa ser apresentada, pois no fundo todos  conhecem, mesmo tendo a forma de uma menina doce e meiga...Ele pensa que ainda era muito cedo pra isso, que pooderia ainda melhorar algumas coisas que fez de errado, mas também de pouco adiantava, pois ela já estava do seu lado da cama...Ele pensou em acordar sua esposa, mas a menina o puxou lentamente pelo seu braço lhe retirando da cama e com um olhar fixo e  sorriso de malandrinha chacoalhava coma a cabeça negativamente: Não Plínio, dessa vez é só você...

    Ele pediu então pra ela um tempo mínimo pra se despedir, e ela coçou um pouco a cabeçae concordou...Ela soprou no ouvido de sua velha esposa e ela se levantou de pulo e olhou pro marido inerte e chamou seus filhos pedindo socorro...Os filhos ligaram pro hospital e mandaram uma ambulância de urgência, mas o corpo jas tava inerte e quem mais chorou foi a filha que ele mais mimava, o resto ja se conformara pois ele andava doente, já havia caído enquanto andava, tinha uma ernia em uma das pernas e o peso da idade não o deixava mais opera-la e tudo aquilo, aquela dor, aquele peso se fora...Mesmo assim apesar de tudo, ele ainda queria ficar, mas aqui nos lembramos que nenhuma coisa nesse mundo é imortal...E ela sempre vem pra afirmar isso...Depois do choro da dor, das despediddas, era hora de partir.

    Ela o pega pela mão e começam a flutuar...Ele pensa pra onde vai, ela respnde que tudo depende do que ele fez e deixou de fazer, mas que cada um vai pra seu lugar de merecimento...Ele começa a chorar e pensa se não teria feito difernte se soubesse disso, mas quem não enganoui e foi enganado? Quem não roubou e foi roubado? Quem não traiu e foi traido? Afinal o que merecemos? Qual lugar realmente merecemos, se na morte sempre estamos sozinhos e ninguém nos acompanha?

   Ela não responde pois isso não é a função mais dela e depois de subirem um bocado no céu uma fende se abre e ele atravessa e ela se despede: Até mais Plínio! ELe simplesmente desaparece...Como tudo que é temporal e depois disso ninguém mais nada sabe... Ela olha pra trás com saudosismo: é um bom lugar, tranquilo, pequeno, mas é hora de ir, quem sabe eu não demoro menos dessa vez pra voltar?

    A senhora morte, menina sapeca volta pro seu caminho, em busca de mais almas pra levar, pulando e saracotiando pelas pocinhas de água como toda a criança feliz, por ser o que simplesmente é, brincando com os bichos, cheirando as flores, pois todo o dia algo novo vai estar á sua frente, mesmo noque pensamos ser velho naquilo que ela tenha de levar...Então meu amigo, tente pelo menos acertar seus passos, pois o que você vai levar daqui, será  simplesmente o que você fizer por merecer...


terça-feira, 8 de agosto de 2023

O PACTO: O SANTO E O DRAGÃO

  




  Heitor sempre fora aquele cara que deu com os burros na água, como diz o ditame local da Serra...Perdeu seus pais ainda jovem e teve de dar duro na via desde cedo...Trabalhou em muitos tipos de empregos e aos poucos aprendeu por si, um pouco de cada coisa que conviveu.

    Daí tentou ir pra capital onde as oportunidades eram de grandes chances de melhorar a sua vida, mas também não deu muito certo.Trabalhou de faz-tudo, para um empregador abusivo, tanto nas horas excessivas de trabalho forçado, quando no pouco pagamento de seus serviços...Tudo bem que ele ganhou um pouco mais, contudo a capital tudo é caro e tem um preço.

    Sua via ia de mal a pior quando conheceu Tânia, uma trabalhadora de um supermercado que ele, de vez enquanto fazia uns conserto de maquinas de refigeração e algumas instalações eétricas no local...Tânia era uma menina sozinha tal qual ele que veio pra capital em busca de algo melhor, mas se arrependera de ter saído de sua cidadezinha natal, mas que lutava como ele por dias melhores. Contudo ele ainta teria familiares que mantinha contato vez por outra por carta ou telefone pois a vida apertada não lhe dava muita opção para isso.

    Para duas almas perdidas em um mundaréu de gente estranha, não demorou muito para se afinarem e Tânia por ser a mais extrovertida tomou frente e o convidou primeiramente par saírem. Não foi muito especial, apenas comeram um x-burguer e beberam um refrigerante qualquer, mas aquilo foi para cada um deles á sua moda algo que um dia sonharam...Ter algo precioso a seu lado.

    O romance aumentou com o tempo a ponto de não mais bastar tão somente se encontrarem mas tmbém queriam ficar juntos ainda mais e mais...Então o momento de morarem junto não demorou a ghegar e Heitor foi morar com Tânia pois a kitnet dela era um pouco maior e o aluguel era mais barato para os dois dividirem...E começaram a economizar para criarem um sonho próprio deles e quem sabe começarem a se darem melhor , mais felizes, juntos.

    Heitor naquele momento que vivia parecia brilhar, com quem teria acertado na loteria e parecia que tudo ia mudar para melhor, com o amor que sentia por Tânia, ele sentia que com ela do seu lado ele poderia tudo...Um dia no entanto quando voltavam para a sua kitnet, numa noite escura e rua vazia, foram abordados por uns três viciados em drohgas que pelo desespero da falta da maldita, resolveram assaltar o casal, nem por escolha mas pela oportunidade que surgiu ao os avistarem naquela alameda solitária...estavam armados de paus pedras e uma faca e queriam tudo do jovem casal, tudo o que poderia vender ou trocar por drogas e por pensarem nesses desvários de seus uso,  quase se deliciavam com o que teriam, dos prazeres que vendendo os pertences mesmo esqualidos do casal, teriam mais tarde...

     Heitor se sentiu no dever de proteger seu amor e mesmo tentando, foi atingido por um pedaço de pau e caiu desacordado no primeiro embate...E quando recobrou a consciência encontrou seu amor ao seu lado debruçada nele tentando acorda-lo e beijando seu rosto nervosamente com medo de te-lo perdido.Aquilo foi muito emocionante e uniu mais o casal que dessa vez lutaram juntos por suas vidas, pensou Heitor de princípio, quando viu sangue ao redor deles, mas nenhum dos malfeitores no local.Com certeza ele bateu neles em estado de choque e não lembrava de mais nada...Tãnia estava quase sem marcas de luta, quem mais sofreu foi ele e por ela estar bem isso lhe bastava.

    A polícia pouco entendeu o desfecho pois não levaram nada e como eram viciados nem quiseram abrir um inqúerito, mesmo que por um momento se perguntaram como um rapaz franzino poderia se defender de três marginais e com tanto sangue, cadê os corpos? E assim a vida deles continuou sem mais incidentes,  cada vez melhor e mais feliz.

    Passado um tempo quando quiseram finalmente se lançarem ainda mais nesse relacionamento, resolveram que iriam se casar...Agora ja teria um valor suficiente pra abrir algum negócio em algum lugarejo longe da capital e poderia tocar suas vidas de maneira mais tranquila e independentes...Tãnia então lhe deu a idéia de se casaram na sua cidadezinha local, que tava mais pra uma peuena vila onde ainda seus pais viviam, que ela a algum tempo tinha lhe falado, chamavam o local de A COMUNIDADE DE SÃO JORGE, em homenagem ao santo padroeiro que operou a muito tempo no povo que fundou a comunidade...Heitor de momento concordou pois poderia sentir pelo menos um tempo o que seria se tivesse tido uma família na sua vida infeliz...E quem sabe depois do casamenteo isso também poderia se realizar, com sua mulher e futuros filhos...

    Então eles venderam o pouco que haviam conseguido e  compraram as passagens e se mandaram para a comunidade...Primeiro compraram passagens de ônibus até a Serra e quando chegaram na rodoviária , curiosamente ja estava esperando por eles ,um homem alto com uma caminhonete velha que se apresentou como  padre doda comunidade de São Jorge e seu nome era BRENAN...Quando Tãnia olho nos olhos de Heitor  surpreso do fato ela disse que esqueceu de lhe avisar que havia entrado em contato com o padre pra lhes pegarem na rodoviária pois não havia nenhuma condução até a comunidade que praticamente era isolada das cidadezinhas ao redor...

    Eles entrara na caminhonete  e o padre no caminho demorado para a comunidade lhe contou um pouco da história, que o povo veio de toda a aprte para fundar a comunidade, que eram noínicio um grupo errante e havia pessoas que teriam vindo até da europa , e asia para o local...Também lhe disse que chegaram num momento especial, em que fariam renovações de votos com o santo padroeiro e alguns, como tânia estariam vindo tambérm para isso, pois todos eram fortemente devotos, os que nasceram na comunidade.

    Andaram muito tempo e por vezes heitor cochilou sobre os ombros de Tãnia, que remechia por vezes suavemente em seus cabelos...Ent~sao chegaram a um local de poucas casas de madeira e uma igreja grande no centro, num tipo que lembrava mesmo uma pequena vila européia... Pararam emuma das casas que era dos pais de Tãnia e ali o padre se despediu dizendo ter muito pra os preparativos do dia do santo...Eles entraram e conversaram muito tempo sobre Tânia e sua família e jantaram...Havia na mesa curiosmente um excesso de carne, mais do que grãos e o pai de Tânia falou que eram mais pecuaristas que fazendeiros naquela comunidade e se acostumaram com mais carne na mesa , por isso.

    Tãnia andou pela manha mostrando o vilarejo para Heitor. Havia algumas casas na rua principal e uma espécie de mercado grande de celeiro, onde o pessoal comprava de tudo pra não ir na cidade direto.Lá conhecerem o mercador e proprietário que se chamava SAMMAEL...Heitor perguntou curioso do nome dele e ele comentou que era de origem judia e que a mãe sempre quis preservar as suas origens e riram muito disso...Era realmente um vilarejo muito próspero e feliz, mas parecia autosuficiente , sem função pra heitor começar algo ali, como achava que poderia...Mas Tãnia disse pra que nãoi se preocupasse com isso de momento e que no final tudo se ajeitaria para ele finalmente.

    Quando forma ver o padre para acertarem os votos matrimôniais ele sugeriu que aproveitassem o dia do santo pra casarem, seria perfeito! Teriam pessoas de toda a comunidade e os festejos deles seriam economizados, dando mais facilidade pra começar algo na comunidade...Heitor como sempre foi o primeiro a aceitar de bom grado e começaram juntos a preparam o festejo do casamento junto com do santo...

    E nos dias que se seguiram Heitor via chegar uma grande quantidade de gado para o mercado e colocado dentro do celeiro para o abate e ficava imaginando o tamanho dessa comunidade pois apesar de muito gado, ele encontrou poucas casas no local...De certo eram mais carne para os que vinham de fora também para as festividades pensou. Ele ainda assim estava feliz pois treria tudo o que sonhara quando pequeno, uma família e quem sabem do casamento junto vinha uma montoeira de amigos.

    E o dia chegou e começou a encher de gente  na comunidade, a ponto de quase lotar a igreja que era muito grande, ou seja era a maior construção de toda a comunidade, maior que o próprio celeiro do mercado e começaram o casamento junto com as celebrações do santo...Contudo  nessa  comunidade a noiva era a que esperava o noivo entrar na igreja, em frente ao altar...TÂnia e heitor estavam de branco e simbolizavam a pureza do jovem casal...O padre começa então ao momento que o noivo chega nas portas da igreja a soltar um incenso que espalha um odor de mirra por todo o recinto  e conta ao povo a história do santo e do dragão:

    IRMÃOS E AMADOS HOJE CELEBRAMOS ACIMA  DE TUDO OS VOTOS QUE FIZEMOS A MUITO TEMPO PARA O NOSSO PADROEIRO SÃO JORGE, QUANDO ELE LUTOU CONTRA O DRAGÃO PERTO DE UM POVOADO CRISTÃO...E DEVEMOS LEMBRAR DO PACTO QUE ELE FEZ CONOSCO, O POVO DO DRAGÃO, POIS ELE NÃO MATOU O DRAGÃO PORQUE ERA UMA FEMEA E COMO TODA A MÃE TINHA SEUS FILHOS PRA ALIMENTAR E SEU NOME ERA BRENA...E DISSE PARA O SANTO QUE NÃO  PODERIAM MAIS COMER O POVO CRISTÃO E EM TROCA NÃO A MATARIA NEM A SEUS FILHOS, QUE DEVERIAM SE ALIMENTAR DORANTE DO GADO QUE DARIA A ELES E LHES ENXINARIA A CRIA-LOS E PODERIA VIVER EM PAZ COM OS HOMENS DAQUI PRA FRENTE!

    MAS BRENA TAMBÉM LHE DISSE QUE NÃO PODERIAM PROCRIAR SEM QUE SORVESSEM O SANGUE DE UM HOMEM, SE NÃO COMESSEM SUA CARNE E SEUS OSSO POIS UM DRAGÃO NASCE DOS RESTOS DE UM HOMEM.ENTÃO COMO FARIAM PARA CONTINUAR COM SUA PROLE?

    E O SANTO FALOU, QUE PODERIAM PEGAR OS ENJEITADOS PELA VIDA, SEM PAIS NEM MÃES, NEM MESMO ALGUÉM QUE OS AMASSE POIS DEUS ERA AMOR CRISTÃO, O AMOR  DE FAMÍLIA E QUEM VIVESSE SÓ NÃO ERA AMADO NEM CRISTÃO. E ASSIM IRMÃO TEM SIDO, PARA CADA ANO QUE FIRMAMOS NOSSO COMPROMISSO VIVENDO ISOLADOS PRA NAO DEVORARMOS OS HOMENS,  E DALI A IGREJA NOS ACEITOU DANDO A TODO O VIGÁRIO QUE SAI DE NOSSO POVO O NOME DE BRENAN PRA QUE SEJAMOS LEMBRADOS DOS VOTOS,  E NESSE DIA NÓS DO POVO DOS DRAGÕES RECEBEMOS UM HOMEM SEM PAI NEM MÃE, NEM FAMILIA OU AMIGOS, COMO DEVE SER... UM HOMEM  PARA SER DEVORADO, SUGADO E ROÍDO POR NOSSAS FILHAS A FIM DE QUE ELAS POSSAM PROCRIAR UMA NOVA PROLE E MANTEER A COMUNIDADE VIVA, SENDO QUE NESSE MOMENTO DE CELEBRAÇÃO TÃNIA TERÁ SEU DIREITO, DE TOMAR O SANGUE, E COMER A CARNE E ROER OS OSSOS DE SEU AMADO HEITOR, E DEPOIS AS OUTRAS SE SERVIRÃO, E A COMUNIDADE PROSPERARÁ E TENHO DITO.

    Ao término das palavrar do padre as portas se fecharam atrás de heitor e ele foi levado até a mesa cerimonial á força e amarrado no altar...Tãnia se aproximou lentamente cheirando-o como um animal sente a presa antes do ataque e com uma força descomunal arranca-lhe a mão direita num único puxão e começa a comer rapidamente, então em meio a dor Heitor compreende o que aconteceu primeiramente com os viciados, pelos espirros de sanguem no local, foram mortos e devorados por Tânia que de momento o protegia pra que chegasse nesse final aterrador ser devorado por seu verdadeiro amor.

   E quando ela mexia em seus cabelos e o beijava ela estava sentindo o gosto antes da caça como alguns predadores o fazem antes do festim começar...E depois das mãos lhe come sofregafdamente as partes intimas e entranhas e Heitor ainda estava vivo quando Tânia lhe agradeceu pelos filhos que lhe deu e se despediu beijando-lhe a boca com seu próprio sangue e carne entre seus dentes e língua...Depois as outras puderam aproveitar de mesmo destino enquanto os machos comiam o gado também vivo dentro do celeiro em tudo termina depois de um tempo, em silencio e sonolencia de barrigas cheias e votos cumpridos...Até que uma nove prole saísse em busca de seus noivos para que a comunidade de São jJorge continuasse próspera e saudável, perpetuando a herança dos filhos de BRENA, a dragão femea poupado por São Jorge.


segunda-feira, 31 de julho de 2023

UM SIMPLES ACIDENTE?

   







  Em um cruzamento na  cidade pequenina onde moro, um encontro fatal havia de acontecer...Eram  mais de 22 horas quando uma névoa do nada apareceu e começou a "andar pela cidade como que procurando um local...Aquela coisa tinha vida própria, tinha pensamentos soturnos e um bocado de más intensões...

    Ela andou, andou e encontrou um canto, melhor dizendo um encruzamento, naquela hora por ser cidade pequena ali tava deserto, sem viva alma, mas aquela coisa sabia muito bem o que tava fazendo por que se alojou por um tempo se concentrando e de pouco parecia uma esfera de névoa meio massa, meio nada formado e andava de um lado para outro do encruzamento como que esperando e começou a andar mais rápido, como que preocupado com o horário que ali se encontrava, será que teria um tempo marcado pra ficar nesse mundo? Se é que era de fora, de outro mundo?

    Em um momento esla se contraíu e parecia de longe huma forma quase humana, tava mais pra um vulto, de algo a muito tempo esquecido, ou deixado pra trás, por quem e quando ninguém sabe...Então do nada passou um mendigo que vinha procurar algum lugar mais quente pra dormir...Nossa Serra é muito fria á noite e se voc~e não se abriga o próprio frio te mata, então enquanto nao consegue abrigo, ficar vivo é questão de andar,pra não se congelar, e existe um velho ditado nessas bandas SE MOVA, OU MORRA!

    A coisa viu a pobre alme e se atirou como vendaval nele, e em forma de redemoinho girou sobre ele, atormentando o coitado, mas não parecia querer machuca-lo, parecia somente o desejo de que ele fosse embora dali, tava mais pra assusta-lo...E nem precisoude palavras, pois o pobre homem entendeu que não era sua hora ainda e se mandou rapidamente dali, e a coisa nem gente, nem bicho voltou a andar impaciente naquele bendito encruzo, afinal o que ela esperava? Teria marcado algum encontro macabro ali...?

    Num momento de acerto a coisa tomou a forma quase humana e começou a cheirar o chão e o ar e então girou e pulou de alegria, eplo menos era o que parecia e no encruzamento agora notei que havia uma sinaleira bem no centro, e ele subiu nela ficando em cima de cócoras olhando para frente ansioso pois ele mexia em sua cabeça coçando-a várias vezes, então ficou olhando fixamente  para o final da rua e nada aparecia, estranho não? Mas aquela coisa tinha uma certeza além da humana, e sabia que algo viria algo que ele queria ou que desejaria encontrar, pela sua afobação toda...

    Lentamente um som começou a aumentar, de uma vibração leve a um ruido de motor mais alto...Era uma motocicleta que parecia vir aumentando a velocidade, sem desacelerar at´que o motor parecia enforcado de tanto giro...E naquele momento a coisa meio que bateu na sinaleira e todos os sinais ficaram livres, que doideira...Então doutro lado tambem havia um motor,agora de carro, que parecia vir mais lento quase parando, na direção contrária...Aquilo nao cheirava nada bem.

     Na moto havia doi meninos que não passavam de uns 15 anos, que pelo que entendi tavam aproveitando o momento, como todo o jovem tolo, achando que o mundo só lhes pertencia, e eram arrogantes, desafiando até a senhora morte com sua alta velocidade e imprudência...Haviam ultrapassado já uns dois sinais de pare, das sinaleiras que passaram, só pra sentir a adrenalina aumentar e agora que viram o sinal livre á frente queriam sentir a velocidade pelo gosto da boca e pulmões, por onde o ar entrava, e riam muito , gritavam e uivavam contra um mundo de bundões que era menos que poder que achavam ter naquele momento, um sinal de rebeldia ás leis e regras dessa pequena cidade onde eu moro...E quem sabe se já não faziam isso a tempos, e quem sabe se acidade ou algo que vive aqui a muito tempo com a gente, querendo paz, pois a cidade é pequena e pacífica, não se encheu daqueles atrevidos, de uma vez por todas?

    Na outra via o dono do automóvel era um boemio que vivia em bares e boates, em busca de vinho, música e mulheres...Tinha uma certa quantia em dinheiro e se asoberbava disso, tratando as pessoas que usava como lixo, sempre sainda para sua casa bebúm nem se importanto em dirigir assim por que o mundo também era dele, pra usar, gozar e abusar, de tudo e todos...Realmente era uma mistura muito parecida apesar das idades distantes e veículos diferenciados.

    Uma certa vez quando estudava o meu professor de física falava sobre a aceleração e a inércia e quando que a diferença gritante de forças entre os dois lados poderia provocar uma explosão de força que muitas vezes não podemos controlar...Que deviamos sempre optar por apenas um lado se quisessemos que essa explosão nao acontecesse...Então perguntei em minha inocencia, mas se outro objeto nao tivesse parado mas em velocidade, menor que a do objeto contrário daria pra escapar dessa explosão de força? Ele me deu um sorriso irônico daqueles que sabem mais do que você e tem pena de você saber menos que eles, mas gostam dessa maldita sensação de sabem-tudo e me respondeu: minha criança mesmo assim ele esta inerte, pois a velocidade é constante... Eu curioso ainda forcei e pergunto e se fosse um carro o que acelerava e batesse noutro carro, o que aconteceria com o ocupante...O professor se achando decerto deus naquele momento mandou que aguardassemos e foi até a cozinha dos professores e pegou um mamão que ele trouxera pro seu lanche e nos mostrou como se fosse um corpo humano foi até ao final da sala, correu até a metade e lançou o mamão contra o quadro negro que se espatifou, melecando todo o quadro, sendo que os poucos pedaçõs que sobraram grudaram pelo quadro e escorriam lentamente até ao chão, numa mistura disforma de casca, sumo e sementes e olhando por ciam de seus óculos de mestre, me disse : isso  satisfaz  sua curiosidade, criança? Bem aquela cena  nunca me esqueci...Mesmo!

    Então obedecendo as velhas leis da física, que meu professor me me ensinou o impacto da moto que estava a ums 200 kms por hora no carro que não passava de 60 kms, foi terrível e aqueles meninos foram atirados como o mamão do quadro negro do asfalto, ainda mais que não tinham nenhum equipamento de proteçao no copro, se é que isso importava, pela força de impacto...Ossos pele, musculo e carne tomaram o lugar das cascas, suco e sementes da  demonstração do meu professor de física...Estvam , os meninos estatelados no chão e a moto praticamente havia sumido dia forma parecendo mais uma amontuado de lata e aço...O homem do carro curiosamente nada sofreu por que a massa da inercia pesaria muito mais do que a massa da aceleração...Sím física pura e bem aplicada. Então aquelea coisa era inteligente ou penas malvada e vingativa?

    E ainda se não bastasse todo aquele sofrimento e dor acoisa pulou de cima da sinaleira e correu pra cima dos meninos e envolveu seus corpos próximos um do outro com sua névoa estranha e por um momento vi os olhos does dois se mexerem e se arregalarem, como o dos vivos, mas eles nã se mexiam, então não tavam nem mortos, nem vivos, e a coisa tomado pela forma do vulto cherou seus corpos abertos como que aspirando algo ou certificando algo e girou sobre si e sumiu deixando uma leve névoa no local e o sinal voltou ao normal...O homem aturdido com aquilo tudo, quando as autoridades chegaram e viram ele contado tudo aquilo, como absurdo de um bebum que queria se desculpar pela morte dos meninos, o prenderam, lhe privanod a liberdade, que tanto se achava dono, de si e dos outros...

    Os meninos foram enterrados em ritos cristão, de funeral e tudo, devido a gravidade dos ferimentos ninguem fez necrópsia, para não ver mais ainda seus pais a sofrerem e não perceberam que havia um mínimo de sinais vitais, mesmo que não se mexessem e foram colocados asete palmos do chão, em covas um ao lado do outro, como amigos que foram...Contudo toda a noite aquela névoa ia no cemitério e sobrava um poco de vida nos túmulos e eles se mexiam sendtindo tudo de seu corpo e escutanod os gritos de cada uma, ao lado do outro, com dor e apodrecimento lento e contínuo, o horror dos horrores, simplesmente por desafiarem algo além da compreensão, de abusarem de seu cantinho de paz.

    Portanto amigos, quando forem a minha cidade pequenina na serra respeitem, a ela e seus moradores, pois aqui temos um juiz e carrasco, implacável, que nao admite abusos ou desafios, SEDE-VOS HUMILDES E HERDARAM A TERRA!


    

quinta-feira, 13 de julho de 2023

PRESA OU PREDADOR?

   


  Ele sempre gostou da caça, desde criança...Matava com requintes de crueldade e acima de tudo, era pura maldade! Começou com animais pequenos insetos , roedores e foi aumentando o tamanho das presas conforme ia amadrecendo e crescendo...Já na adolescencia tava matando animais de médio porte, dentre eles cachorros , ovelhas e porcos...Uns ele até comprava , quando não podia, simplesmente furtava e fazia de sua vitima um verdadeiros festim de sangue...E quando tudo terminava ele simplesmente fazia uma cova rasa e os enterrava , em um canto que só ele conhecia, criando assim uma espécie de colkeção particular de sua macabra diversão. 

    Com o passar do tempo algo mudou então, a presa forte não atraá tanto quanto a presa frágil, quase indefesa e seu patamar de crueldade criou um novo nível, o sofrimento de suas vitimas antes de mata-las! Então ele cresceu, com seu segredo ben guardado e quando se tornou homem até que tentou esquecer desse mal, dessa tara macabra mas lentamente, a alta daquilo, com o tempo foi lhe arras tando com um peso insuportável...Ele fez família, entrou em uma religião, e era um bom homem, tudo tentando aliviar o que lhe roía dentro da pele, por dentro de seus ossos, que estava a muito enraizado dentro de sua alma!

   Um dia ele resolveu participar de um grupo de ajuda, dizendo ter outro disturbio, mais compreensível, para ver se dava um jeito de ao menos amenizar a coisa toda e lá ele acaba encontrando, com algo irresistível, em forma de mulher e seu nome era Luci Carmem...Tão frágil, indefesa e sofredora  de algo que lhe dava arrasto de dores tanto quanto as deles e a cada nova reunião que participava, mais emais se identificava com essa mulher e seus próprios problemas, e com o tempo foi natural e recíproca a aproximação desses desafortunados pelo destino.

    Depois das reuniões antes de retornarem ás suas casas, sempre paravam para uma conversa, cum café e um lanche...E das dores veio os sorrisos e brincadeiras, a princípio infantis, só pra descontrair e para que ninguem lembrasse de suas próprias maldições ainda secretas a ambos de cada um dentro dde seus corações...Tudo isso seria amor? Bem se fosse começou novamente errado pois era um maor proibido uma vez que ele havia assumifo seus deveres para com a familia e a igreja...era na verdade mais um prego nun caixão, mas de quem?

    Com o passar do tempo algo nasce desse relacionamento no coração daquele homem, que sentia o desejoj de tocar a pele rosa daquela mulher...Não só tocar sentir e quem sabe...cortar? Ele se controlava ainda mais perto dela e quando ele a tocava ela também de alguma maneira, estremecia, e seus pelos afloravam, com que contendo um desejo secreto de si e proibido...

    Um dia cansado de esconder sua sina, maldição quis confessar tudo a ela...Luci Carmem era a mulher com que um dia jamais imaginava ter  encontrado, era perfeita e ela poderia ser a cura daquele inferno astral que vivia dentro se sua alma.Então no mesmo enocntro de café e lanche ele começou a falarde seus sentimentos mas ela queria algo bem especial para aquele momento e o convidou para sua casa para que aquilo fosse único e intímo e ele aceitou de bom grado...Andaram um bom tempo e chegaram em uma casa afastada do centro, em um lugar bem calmo e ela lhe confessou no caminho que sempre gostou de privacidade...Ele sabia bem o que era isso, sem poder nunca se expor.

    Adentraram a casa bem arrumada, tudo era perfeito, cada coisa estava no lugar certinho para se estar, parecendo uma casinha de bonecas, que ele adorou...Na cozinha ela lhe serviu um chá de ervas e começaram a conversar, aliás ele começou a confessar-se a ela contando abertamente tudo o que passou e sentia até aquele momento e por incrivel que pareça ela o compreendeu e dizia sentir a mesma coisa...Então quando ele falou que ela Luci Carmem seriasua cira finalmente e que poderia viver como um homem de verdade ele prometeu que abandonaria tudo por ela e viveria por ela, e que se fosse preciso, morreria por ela...

   Quando ela ouviu as ultimas palavras dele se emocionou e até chorou em seus braços e ele pensou que alma gentiu! Então ele a abraçou e ela beijou seus lábios e depois seu tenro pescoço e num ato de carinho lhe roçava o pescoço com seus lábios carnudos, que estranhamente aos poucos ficaram gélidos e então ele sentiu um mordiscar no pescoço que o anestesiou lentamente, e o deixou sonolento.

   Sim ela precisava dele e de seu sangue! Luci Carmem é um vampiro e precisa da vida de outrapo pessoa para continuar vivendo, ela é um predador nato que se faz de presa atraindo suas vitimas pra seu reduto e ali se farta lentamente, como um aranha faz com suas vitimas...Graças a sua entrega de alma e corpo ela terá um bom tempo de alimento até que saia de sua casa em busca de mais alimento...E ele terá algum tempo de pensar nisso tudo, de predador a presa.



quinta-feira, 1 de junho de 2023

O EMBAIXADOR


     

Era uma vez um homem idoso, um policial aposentado de uma força militar, que vivia em uma localidade há mais de cinquenta anos. Todos os dias, durante sua carreira, ele fazia o caminho até sua unidade operacional a pé, passando ao lado de um centro agroveterinário. Nesse trajeto, ele notou algo curioso: um pica-pau que o seguia de perto, observando-o entre as árvores.

Inicialmente, o homem achou aquilo uma simples coincidência. No entanto, à medida que o tempo passava, a ave se aproximava cada vez mais dele, chegando ao ponto de acompanhá-lo pelos muros enquanto ele seguia até seu destino. Intrigado, o homem decidiu conversar com seu pai sobre esse fato, pois ambos seguiam a crença dos antigos, que dizia que nada acontecia ao acaso.

Seu pai explicou que algumas criaturas da natureza recebiam um dom especial e se tornavam verdadeiros espíritos vivos, embaixadores do divino da natureza. E ele, na forma desse pica-pau, havia acabado de conhecer um desses embaixadores. Assim, o homem guardou esse segredo entre ele, seu pai e a ave.

O tempo passou, e a ave continuou a acompanhá-lo. Quando o homem se sentia triste ou angustiado, o pica-pau se aproximava e pousava em seu ombro, como se estivesse o consolando. A vida do policial aposentado era repleta de desafios e momentos difíceis. Sua carreira militar no ramo policial o expôs a situações de injustiça e atos desumanos, que o faziam questionar sua própria humanidade.

No entanto, seu embaixador sempre estava lá para tentar levantar seu humor. O tempo passou, muito mais do que para um pássaro comum. Gerações se passaram, mas curiosamente aquele pica-pau ainda vivia ali, imperceptível para a maioria, simples e insignificante. Mesmo após tantas perdas ao longo dos anos, o embaixador permaneceu ao lado do homem.

O significado de tudo isso ainda era desconhecido para o homem, mas ele seguiu sua vida. Casou-se, teve filhos e compartilhou com o pica-pau todas as experiências, tanto as boas quanto as más. O pica-pau parecia transmitir essas histórias para algum lugar distante, sempre no final do trajeto próximo ao centro agroveterinário.

Trinta e um anos se passaram desde o dia em que se conheceram, e agora o segredo era guardado apenas pelos dois amigos. O homem, já aposentado, preocupava-se muito com seus filhos e raramente saía de casa. Mesmo assim, o pica-pau esperava por ele no horário habitual. E, mesmo quando não aparecia, voava para o céu e desaparecia no horizonte.

No entanto, o cenário ao redor do centro agroveterinário mudou ao longo do tempo. As fachadas das árvores foram cortadas para modernizar o local. Mesmo assim, o pica-pau continuava a aparecer, esperando por seu amigo quehavia muito tempo não retornava e não via mais. O homem, atormentado pelos problemas do cotidiano, com o acúmulo de contas e as preocupações com os filhos, lembrou-se de seu amigo de penas. Em um esforço para sair daquela rotina sufocante, decidiu largar tudo e partiu rapidamente, sem olhar para trás, em direção ao centro agroveterinário.

Ao chegar lá, deparou-se com uma cena triste: o pica-pau, seu fiel companheiro, havia sido atropelado por um dos carros dos administradores modernos do centro. A emoção encheu os olhos do homem ao ver seu amigo ali, na entrada do lugar onde costumavam se encontrar.

Sentindo-se o maior traidor, pediu licença aos administradores e, com cuidado e reverência, enterrou o embaixador próximo às árvores onde costumava se sentar para esperá-lo por mais de trinta anos. Agora, o segredo só era guardado por ele, um homem já marcado pelo peso da idade.

Em meio ao seu lamento, o homem decidiu revelar-me, a mim e a outros conhecidos, seu segredo mais íntimo. Transmitiu-me uma mensagem, que agora compartilho com você: quando a natureza cria algo divino, algo que não poderia morrer, o único que pode destruir essa divindade é o homem.

A partir desse momento, cabe a nós guardar e passar adiante esse segredo. O homem acreditava que devíamos aprender a respeitar e preservar as maravilhas da natureza, os embaixadores do divino, que nos acompanham silenciosamente ao longo de nossa jornada. E, mais do que isso, ele nos alertava sobre a capacidade do ser humano de destruir aquilo que é sagrado e belo.

Assim, deixo a você a responsabilidade de compartilhar essa história, de honrar a memória desse pica-pau e de refletir sobre a importância de preservar e proteger as maravilhas da natureza. Que essa história seja um lembrete de que somos parte de algo muito maior e que devemos ser guardiões daquilo que é divino e precioso em nosso mundo.


sábado, 27 de maio de 2023

A VIDA PERFEITA

 






 Era uma vez, em uma pequena cidade pacata, um homem chamado Daniel. Ele vivia uma vida tranquila ao lado de sua amada esposa, Maria, e seu fiel cãozinho, . Tudo parecia perfeito, mas Daniel guardava um segredo sombrio.

Todas as noites, ele era assombrado por pesadelos recorrentes. Uma mulher misteriosa aparecia em seus sonhos e sussurrava seu nome com uma voz soturna: "Chega, acorda Daniel!" No entanto, ele optava por não compartilhar essas experiências perturbadoras com Maria, pois não queria preocupá-la.

O tempo passou, e a vida de Daniel continuou aparentemente perfeita. No bairro, as pessoas conviviam em harmonia, e a cidade permanecia serena, sem qualquer incidente. Mas para Daniel, as coisas estavam piorando. A figura enigmática de seu pesadelo começou a aparecer também durante o dia, enquanto ele estava acordado

Preocupado e confuso, Daniel decidiu procurar ajuda e consultou um psicólogo em segredo. O profissional sugeriu que essas aparições poderiam ser resquícios de um trauma do passado, emergindo agora durante o dia. Daniel relutou em acreditar, pois essa era a vida perfeita que ele havia pedido a Deus. Porém, ele seguiu o conselho do psicólogo e decidiu confrontar a mulher sombria sempre que a visse.

Assim, a vida prosseguiu como todos os dias, até que, um dia, na cozinha de sua casa, a mulher sinistra apareceu novamente, segurando o cãozinho nos braços. Ambos estavam deformados e cobertos de sangue, uma visão horrenda que encheu Daniel de horror. No entanto, lembrando-se do conselho do psicólogo, ele decidiu se aproximar e falar com ela, a fim de compreender o que estava acontecendo.

Com uma voz trêmula, Daniel perguntou por que ele deveria acordar. A mulher olhou para ele com seus olhos negros e disse que tudo estava errado. A perfeição ao seu redor era apenas um sonho, uma ilusão, pois não havia brigas entre vizinhos e nem mesmo odores desagradáveis no ar. Ela pediu a ele para olhar em seus olhos e ver se a reconhecia.

Daniel fechou os olhos e, ao abri-los, viu sua esposa sendo esfaqueada por ele repetidamente. Em um frenesi insano, ele também esfaqueou o cãozinho. Uma loucura indescritível tomou conta de Daniel, enquanto ele se perguntava por que havia cometido tais atos terríveis. A mulher sussurrou em sua mente que eles nunca estiveram bem em seu casamento, que a perfeição era uma mentira que ele mesmo criou. E quando ela mencionou que estava deixando-o, Daniel enlouqueceu e a matou, assim como ao cãozinho.

Num instante, o mundo de Daniel se transformou diante de seus olhos. A casa que antes era um santuário de felicidade se metamorfoseou em um local macabro e sombrio, marcado pela violência do terrível assassinato. Daniel olhou ao seu redor, atordoado, e percebeu a faca ainda cravada nas costas da mulher que agora jazia sem vida.

Perdido em meio àquela cena horripilante, Daniel sentiu uma presença fantasmagórica se aproximando. Era a mulher do seu pesadelo, cuja aparência agora era mais macabra do que nunca. Com um sorriso insano e olhos que emanavam uma mistura de tristeza e satisfação, ela falou com ele.

"Daniel, finalmente despertaste para a realidade. O mundo que construíste era uma ilusão, uma mentira perfeita que tu mesmo criaste. Mas agora, não há como voltar atrás."

A voz da mulher ecoava pelo ambiente sombrio, e Daniel sentia-se perdido em meio ao turbilhão de emoções. O ar estava impregnado com um misto de terror e insanidade.

A mulher continuou: "Não podemos ser felizes neste mundo, mas juntos podemos encontrar a paz em outro lugar. Venha comigo, Daniel, junte-se a mim e ao nosso cãozinho. Encontraremos a verdadeira felicidade além desta realidade distorcida."

Daniel, com expressões de uma criança enlouquecida e um sorriso maníaco no rosto, aceitou a proposta sombria da mulher. Ele já estava tão mergulhado na escuridão que a ideia de escapar para um outro mundo, mesmo que incerto, parecia-lhe a única saída.

Na manhã seguinte, a polícia recebeu uma denúncia anônima e invadiu a casa de Daniel. O que encontraram foi uma cena de horror indescritível. Os corpos dos três estavam ali, imóveis e sem vida. A faca que causou tanta destruição permanecia cravada nas costas da mulher, deixando os detetives perplexos.A dúvida pairava no ar: ele tinha se matado ou alguém, ou algo, tinha o matado?

Uma dúvida se instalou na mente de todos: teria Daniel sido o responsável por aqueles assassinatos hediondos, ou haveria algo mais sombrio em jogo?

Ninguém foi capaz de compreender totalmente os eventos que ocorreram naquela casa, pois a verdade estava além da compreensão humana.

A resposta se perdeu nos confins do mistério, e a única certeza que permaneceu foi a de que a realidade de Daniel desmoronou, levando-o a uma jornada macabra em busca de uma felicidade que ele mesmo destruiu.

E assim, o conto de Daniel e sua vida perfeita mergulhou nas sombras, uma história perturbadora que ecoaria através dos tempos, como um fragmento distorcido dos escritos de Edgar Allan

quinta-feira, 25 de maio de 2023

QUEM BATE , SEMPRE ESQUECE!

 

   Esta noite, vem fria e cheia de nevoeiro. como tantas, aqui na serra, mas nem todo mundo tem o prazer de se dizer sortudo, de nada a acontecer, numa noite tão maldita com essa...Sem estrelas ou luar, uma luzinha pra nos guiar sequer. Tão somente escuridão...Que nos envolve, nos perturba,  se delicia com isso, e depois pra se satisfazer completamente, nos consome!

    Jefferson e Merdeiros, sempre foram homens da lida de campo, nunca se preocuparam muito com os estudos, pois nasceram fortes e com saúde, tanto que nos primeiros anos de ensino estava mais para valenões da escola do que se preocuraprem se serem boas pessoas com profissões rentáveis...Lá se conheceram, no mesmo colégio, e na mesma turma, e unindo forças , dentre os mais fracos criaram um império ilusório de medo e temeridade entre as crianças de mesma idade, cobrando merendas e dinheiro de lanches, dos atazanados que cruzavam seus caminhos, inevitávelmente.

    Muitas crianças que atentavam ás suas mordomias causadas pelo terrorismo escolar que impunham, muitas vezes, sem reação, simplesmente não pagando os estelionatários infantis, sentiam suas iras, que eram sempre em dobro, e eram espancados até a inconsciencia e jogadas em algum canto a saída da escola ou vielas adjacentes á ela.

    Num desses casos um menino fraquinho, pequeno, que gostva de insetos e morcegos, foi vitima deles...Que o espancaram e o jogaram numa manha fria em uma poça de agua gelada...O tempo da inconsciencia e o frio da serra na quele menino, dentro da poça de água, foram impiedosos com ele, que acabou passando muito mal, a ponto de chegar muito próximo da senhora morte...Todos sabiam que foram eles que fizeram aquilo , mas o medo foi grande, que nada foi dito pelos alunos daquela escola, e os malandros passaram liso...Daquile incomodo.

    E a vida foi aos poucos cobrando a negligencia que fizeram de seus estudos e foram perdendo oportunidades que cobram uma certa qualificação, que nem sonha quiseram aprender...Como a comunidade da Serra é sempre  a mesma, o tempo foi passando e Jefferson e Medeiros acabaran trabalhando para alguns dos mesmos meninos que atazanavam, nos sítios que agora eram proprietários. depois que se formaram na vida e assumiram as terras e negócios de seus pais...

    Foi num desses dias que eles trabalhando, com limpeza de terreno, onde faziam roçadas de campo, foram chamados por um antigo proprietário daquele lugar para limparem seu terreno...Eles tinham um velho carro, era um fiat pálio antigo e juntos se mandaram , como faziam sempre, tudo juntos.

   O homem tinha uma fazenda de campo reto sem morros, o que era dificil de encontrar  dentro daquelas paragens, e por isso seu gado era o melhor da região. A casa principal ficava bem no centro do terreno onde ele controlava tudo o que entrava e saía de sua propriedade, que era totalmente cercada e até aí tudo normal, para os dois quando adentraram para acertarem o serviço, e também o valor do pagamento desse.

    Mas o que estranharam era o tanto de cruzes que havia ao redor da casa e pendurado nas cercas da propriedade, inclusive no portão de entrada da fazenda. DE momento o homem lhes tratou bem, sendo educado e justo no preço do trabalho, e que poderiam começar logo, tendo estadia e alimentação de graça enquanto estivessem limpando o campo pra que pudessem plantar outra semeadura de azevéim , para alimentar o gado, que servia pra corte.

    Os dias passaram, e os dois nem acreditavam, que o serviço era bom demais pra ser verdade: um bom dinheiro livre da comida e estadia pagando somente a gasolina da roçadeira e o preço da viagem até ali era bom demais , o lucro...O interessante era que somente o fazendeiro e mais alguem morava naquela propriedade, sem capataz ou demais empregados, pela quantidade de gado, nem cavalo de manejo tinha, sim aquilo era esquisito mas quem recebe, não reclama, é o ditado por aqui.

    Claro que haviam alguma regras que eles tinham de seguir, que também não eram tão complicadas assim...A partir de escurecer o trabalho tinha de parar e eles deviam se trancar no seu alojamento, somente saindo pela manha, porque segundo o dono da fazenda ele soltava o seu cão de guarda, pra evitar que lhe roubassem a fazenda a noite e não queria que eles se machucassem, com o animal solto a noite, na vigia...Além do mais no alojamento tinha de tudo de bom, cama e comida, um radinho de moda, por que deveriam se arriscar com uma fera lá fora? Estava udo de certo e bom e o tempo continuou...

    Vez ou outra eles escutavam umas corridas fortes lá fora mas as janelas eram de madeira e não sereia prudente abrir, só pra espiar a fera, que nos dias que passavam pela rotina aguçava a curiosidade dos dois...Que tipo de bicho ta cuidando de nós lá fora? Se for bravo, que esteja do nosso lado,pensavam..

    Um dia , na labuta, após a roçadeira dar pane eles retornavam al galpão, pra um conserto quando viram o dono sentado na varanda vendo um velho albúm de fotos e chegaram pra uma prosa rápida, quando perceberam que uma das fotos do albúm era do menino fraquinho que a muito tempo zoaram e espancaram deixando-o quase a beira da senhora morte. De momento os dois silenciaram quando o proprietário contou que depois de uma malvadeza da escola aquele que era seu menino nunca se ajeitou mais na saúde, e ele teve de fazer de tudo pra que o menino não partisse pro outro mundo, indo ficar com a sua maezinha, que havia se ido antes...Ele comentou que foram tempos difícieis, pouca comida e dinheiro, por isso o menino era fraquinho...Só com o pai, e situação financeira difícil...

    Mas o pai do menino então se enche o peito de orgulho e diz que tem males que vem pra bem, que depois de ter arranjado um jeito de seu menino ficar com ele nesse mundo tudo mudou, a fazenda prosperou, e mesmo que muito trabalho o gado cresceu triplicou e começou a dar tando que nem milharal e agora ele pode ter mais conforto, depois disso.

    Os dois foram quietos pro alojamento...E repensaram nos atos de errados que fizeram naqueles tempos, e em meioa a correria daquela fera que parecia cada vez mais perto do alojamento, a cada vez de ronda que passava pela fazenda...A gente era sem juizo mesmo dizia Jefferson arrependido de momento, mas de um instante foi retrucado por Medeiros que dizia maldosamente, que o tampimha tinha de sofrer porque era fracote mesmo, e se gabava de ter dado uns bons murros e chutes pra desacordar o menino, e quando lembrou de como o coitado se estribuchou, igual saco de batatas na poça de água fria naquela manha gélida, os dois começaram a rir alto de suas marvadezas...Mas que foram silenciados por um baque forte, na prede do quarto do alojamento em que estavam. era o bicho que passou na ronda e escutou que falaram mal de filho do patrão e ficou tiriva com eles, como pode?

   Os dias começaram a se complicar depois desse deslize, dos dois. Toda a noite o bicho batia vezes forte na parede do quarto do alojamento, a cada ronda que fazia e eles mal dormiam direito do medo que isso dava...Parecia algo grande demais pra ser um cachorro. Eles até tentaram fazer um acerto com o dono da fazenda pra saírem antes do termino do acerto mas o homem falou que tudo tava empenhado pra pagar no tempo que eles acertaram e não tinha volta, se quisessem desistir ele teria de chamar um novo pessoal e eles perderiam tudo...Jefferson sabe o que acertou e sabe qua na Serra apalavra de um homem pode valer sua vida e não mais questionou...Contudo ele sabia que o homem de tempos em tempos ia na cidade, buscar mantimento e pagar as dividas...Ele saía de noite e ficava o dia todo fora...Eeles teriam a chance de se mandar  nesse momento, comentou então tudo com Medeiros.

    Os dias se passavam e o medo e a insonia aumentaram com os avanços do bicho ressentido de certo das marvadezas que fizeram ao filho do dono da fazenda...As batidas eram mais fortes a ponto de começar a rachar algumas tábuas do quarto do alojamento...E como contar bem certo a história pro dono da fazenda? Isso nem pensar!!!

    Então o dito dia chegou e o proprietário comunicou que seguiria pra cidade mas logo voltaria...Medeiros e Jefferson esperaram o homem sair e premeditaram tudo! Primeiro foram na casa após a primeira passada do bicho que corria toda a fazenda pra voltar ali de novo, e limpara tudo num saco, o que havia de valor na frente de seus olhos por que não iriam sair de mãos vazias dali e daí se meteriam dentro do fiat pálio e se mandariam num rastro de poeira pra nunca mais voltar...

    Após feito a limpa da fazenda eles pegam o carro como haviam dito e no portão da fazenda notaram que a cruz da porteira era feita de prata e Medeiros secando os olhos no valor, desprezou as rezas que estavam incrustadas na porteira e na cruz e arrancou, deixando a porteira aberta, quando arrancavam com o carro, fazendo uma volta, pra saírem daquele fim de mundo...Foi em meio a poeira que viram aqueles grandes olhos amarelados, de enormes caninos arfando e encarando eles de frente...Sim, não era um cahorro e não...Não era humano! Seu jeito meio que lembrava aquele menino fracote, e deu uma centelha em Jefferson que entendeu tudo no final...Seja o que o fazendeiro deu jeito de salvar o menino dele da senhora morte ele virou naquilo que tava á sua frente e foi a força dele, que o fazendeiro usou pra erguer sua fazenda e por anos ele ficou confinado ali trabalhando com o pai sendo o braço forte da fazenda, fazendo o velho homem prosperar tão rápido assim...Por isso os campor eram retos , porque foi ele que lavrou todos aqueles morros pro pai, e nem precisava de empregados pros boi pois aquela coisa fazia tudo sozinha!

    Medeiros sentou o pé no acelerador enquanto Jefferson embasbacado apenas pensava e a criatua começou a correr atrás deles e mesmo que corresse bem nada seria mais veloz que um carro pensou Medeiros e nao poupou motor naquele momento de sobrevivencia

    Eles correram por dentre aquelas estradas de chão como nunca, e pelo que parecia deixaram a criatura a ver poeira...Estava amanhecendo, mas como a noite foi serrada o nevoeiro demoraria a desmanchar e na beira da encruzilhada pra chegar ao asfalto deram uma parada pra urinarem, pois estavam se borrando as calças, depois de tudo que viram e de momento os dois riram muito se achando mais espertos que aquela coisa, e até tiraram sarro da condição daquele que um dia foi o menino que zoaram muito. Então JEfferson sentou-se no banco do passageiro esperando que seu amigo terminasse sua parte e sentiu um vento forte sobre o carro que lhe gelou as espinhas! Quando tem nevoeiro na serra, não tem vento, então o que era aquilo?!!!

    Desceu do lado do carro a criatura e no vulto do nevoeiro Jefferson notou que ele tinha asas! E uma das mãos acima do pulso havia uma espécie de osso retrátil, cortante, como unhas de gato...Pois num instante ele se abriu e o apunhalou várias vezes, mal deu tempodele gritar para o amigo Medeiros fugir e salvar a própria pela, pois a dele logo teria dono com a senhora morte. E enquanto sua vida se esvaziava lentamente pelas punhaladas do bicho ele viu o mesmo destino do amigo Medeiros, e pensou que seria mesmo sina deles estarem sempre juntos, mesmo nessa ultima hora, então tudo se apaga, pra ambos...

   Amanaheceu e ninguem ainda havia saído por causa do nevoeiro, da ultima noite fria, na estrada só apareceu uma caminhoneta do fazendeiro, que trouxera os mantimentos...Ele passou e viu tudo, com uma calmaria que só vendo!

   Com cuidado sem deixarmarcas pegou o saco do que que haviam roubado, em sua casa e se mandou pra casa repor tudo no local novamente , inclusive a cruz de prata que impedia do seu menino saira das cercas de seua propriedade que estava na porteira da fazenda, que os afoitos nem leram nas rezas que estava na cruz e na porteira, esse tempo todo, pois o menino só podia sair á noite como todo o povo das sombras que moravam perto de sua casa e agora que as terras lhe pertenciam  prometera deixar-lhes na paz em troca da vida de seu filho...Contudo o nevoeiro impediu o sol e o chupa sangue pode se vingar, sem que  pai soubesse, porque aqui na serra dizem um velho ditado : quem bate esquece mas quem apanha , nunca !

    Então quando ficar perdido nessas noites frias de inverno, cheia de nevoeiros, sem estrelas ou luar, da serra pense bem se nao tem alguma pendenga por essas banda ,pois elas aqui custam caro...


terça-feira, 4 de abril de 2023

SEGREDO!

   


Eles se conheceram como tantos , dentro de um bar, dentro de uma boate, um clube boemio, quem sabe até um prostibulo...

    Foram de zero a cem  da noite pro dia! Sim, era um amor intenso forte e vibrante e tudo o que poderiam usufruir desse amor eles beberam  se entregando igual a um vício inerente.

Mas o tempo chega pra todos e as rpetições de seus atos, os levou a rotina e essa estrada de emoções foi secando, se tornando cheia de lombadas e percauços...E o vinho doce se tornava aos poucos um amargo fél.

    Não sei bem quem fopi o parceiros, que um dia começou aplantar essa maldita, sórdida semente que foi se intalando com cancer, corroendo suas almas gêmeas lentamente...E se fizessemos algo proibido uma única vez? Algo que só pudesse ser sabido por alguem que nos amaria realmente e guardaria com essa pessoa seu segredo mais obscuro...Você o realizador e a outra seu guardador.

    E assim foi, tudo bem pensado, planejado, dentro de um mundinho pequeno, de uma terrinha distante, onde ninguem os  conheceria, seria um segredo único e bem guardado, simples mas emocionante para o resto de suas vidas que agora tomara um rumo medíocre depois de ser plena e maravilhosa...Sim, teria de ser feito!

Então marcaram o dia e os acertos. E naquele momento único e secreto saíra numa aventura macabra, sem lógica e louca, assim como foi seu louco amor...

    Um deles furtou um veiculo numa cidade  á caminho de seu destino, e outro acompanhou com seu veículo...E chegaram no destino , uns tantos metros do pedágio de acesso e esperaram, sendo que o veículo deles ficou um pouco antes do pedágio pra não dar na vista, a má intenção...

    Lentamente a vitima apareceu, ele, sempre andava de bicileta speed, no asfalto, no acostamento e fazia a rota esportiva da cidadezinha até o pedágio e voltava. Aquele rapaz mal sabia que foi detalhadamente estudado poe seu predador e era escolhida como a vitima perfeita, para o casal que desejava rdentemente fugir da monotonia.

Então como sempre ele fez a volta no pedági e deu retorno pelo acostamento como fazia todos os dias , á noite  havia anos. Passou eplo lato de seu carrasco e nem precebeu, simplesmente porque ele tava parado, também no acostamento.

    O realizador começo a degustar cada segundo de espera, que sua vítima tomasse a posição e o momento certo, e quando isso aconteceu ele tomou velocidade rapidamente com seu carro furtado e acertou o ciclista em cheio pela traseira e a pancada foi tão forte que arrancou uma das pernas do pobre rapaz, fora e a lançou alguns metros do seu corpo original...

   Para o algoz,aquele momento valeu por mil coitos e loucuras, agira ele possuiu algo que poucos fariam deliberadamente: uma vida! Então ele saíu do carro rapidamente após o atop e brevemente contempla sua obra e se deliciamais um pouco, até que no momento exato chega seu guardião com o carra do casal e o resgata da cena do crime, fugindo em disparada inversa a sua casa, a sua cidade, simplesmente para despistar, e depois de um tempo pegam um retorno abanodnado e võ para sua casa, aproveitando o máximo aquele momento e em meio a euforia do mal cometido se amaram loucamene , como nos velhos tempos.

    Sozinho em um escritório então o realizador  contempla um segredo ainda mais obscuro: fotos de  seu celular que tirou no ato, enquanto a suave vida abandonava aquele corpo escolhido por ele pessoalmente  e um lenço que tirou da vitima sujo com seu sangue, e sabia que dali pra frente seu casamento teria mais tempo, pois precisava daquela chama louca em suas veias que virou um vício, se tornando insuportável a vida sem ela...

    Dentro de sue escritório ele sabia que se ainda assim um dia tudo voltasse á monotonia , poderia repetir com seu amor, e único amor, a experiência, reacendendo as chamas apagas de sombrios desejos, novamente como um mal sempre presente.

E para brindar um bonus: os amigosd do ciclista colocaram a bicicleta pendurada em um poste na cidade  pra elmbrar e protestar da morte descabida de seua amigo, o que o atraía constantemente de tempos em tempos para reviver esse ato sinistro único, dividido somente por alguem que poria sua vida em risco, simplesmente pelo fato de ama-la loucamente.

sábado, 4 de fevereiro de 2023

OS CONTOS DE UMA A.I: CAP1 LILITH.

         






      Havia uma mulher chamada Lilith, que era obcecada com a ideia de imortalidade. Ela passou anos estudando textos antigos e lendas sobre a vida eterna, e descobriu a história do sangue de um anjo caído, que diziam ser a chave para a imortalidade.

Lilith se tornou obcecada com a ideia de encontrar um anjo caído e obter seu sangue. Ela estava ansiosa pelo mundo inteiro, seguindo qualquer pista ou atração que pudesse levar ao seu objetivo. Finalmente, ela chegou a uma caverna escondida no meio de uma floresta ecológica, onde ouviu dizer que havia um anjo caído preso.

Lilith entrou na caverna com muito cuidado, temendo a possibilidade de encontrar perigos desconhecidos. Quando chegou ao final da caverna, ela viu um ser brilhante, com asas imensas, preso a uma pedra com correntes mágicas. Era o anjo caído.

Lilith se aproximou com cautela, e, com uma faca afiada, cortou uma pequena quantidade de sangue do anjo. Ela bebeu o sangue imediatamente, esperando sentir sua imortalidade aflorar em seu corpo.

No entanto, em vez disso, Lilith sentiu uma dor aguda e intensa, como se o sangue estivesse queimando suas veias. Ela caiu no chão, gritando de dor, e viu o anjo caído sorrindo maliciosamente para ela.

- "Você realmente acha que o sangue de um anjo caído pode lhe dar a vida eterna? É uma pena que você não saiba que esse sangue é veneno para a sua alma. Você agora está condenado a uma vida eterna de sofrimento e tormento", disse o anjo caído.

Lilith passou a eternidade presa em uma prisão mágica, sofrendo a cada segundo da sua existência, arrependida de sua busca pelo sangue de um anjo caído. Ela aprendeu a lição de que a imortalidade tem um preço muito alto, e que as coisas que parecem ser as mais valiosas podem ser as mais perigosas.

"Essa história saiu completa na íntegra de uma a.i dando somente o motivacional: uma mulher quer ser imortal usando o sangue de um anjo caído...O nome da personagem quem colocou foi a A.I.

SEXTA 13!

     Chegou a sexta-feira 13! Muitos levam como crendiuces as sextas 13... Uns fazem até simpatias para sorte ou amor. Mas aqui na Serra as ...