A neve caia lentamente, quando o monge caminhava pela manha, por entre as estradas da tradição, e sim, o inverno já havia chegado á grande Serra.
Tudo se torna mais tétrico e desolador...Típica das paisagens de inverno europeu...O monge se encolhe diante do frio expresso que se faz, e mesmo assim tem muito cuidado com a sua importante encomenda, que trazia consigo, o espirito guardião, ao qual prometera a judar a enocntrar seu pai.
Em uma área quase sem árvores em meio ao deserto branco que se formava ele encontra uma residência e bate a porta a pedir por abrigo, o qual conforme regras da Serra. não se nega a um necessitado. Quem lhe atendeu era uma velha senhora de feições muito pesadas e lhe chamou para ficar perto do velho fogão á lenha que era ainda mais velho que a idosa. O monge agradeceu a gentileza e lhe passou a palavra do Divino com suas benção aos bons de coração...Nisso a mulher suspirou soltando um pequeno gemido, com tal sentimento que chamou a atenção do monge.
-Mas, então, o que lhe aflige anciâ?
- Você fala do Divino, como um caminho de paz e felicidade, mas amigo monge jamais tive disso aqui onde moro...Desde pequenina minha vida foi dura, de muito trabalho, pois o sustento vem da terra e a terra de nós muito exige...Nunca ganhei nada e tudo ou melhor o pouco que tive nessa vida foi de meu suor e minha dores de tanto trabalhar, e ainda assim de cada parte inteira de trabalho, me pagavam meia, e mesmo que trabalhasse uma vez e meia, ainda assim valia meia...Perdi minha família e ganhei meu marido e meu filho...Veio o tempo maldoso como só ele e tirou-me o resto de minha felicidade...Hoje eu deixo meu tempo passar e sinho em pelo menos um dia ter um filho para cuidar e me sentir mãe e amada de novo...
Pacientemente o monge escutou a história da mulher idosa e então acariciando seu cabelo grisalho, lhe disse:
Senhora, tudo na vida tem seu tempo, e isso é um fato. Mas a vida continua e movimento é vida, então se a vida se movimenta não fique aqui parada, venha conosco e deixe as dores junto com o passado para trás!
- Conosco? estas delirando pobre monge? Só vejo a ti e a mais ninguèm comigo.
O monge tira a caixinha então de sua bolsa e lhe mostra o pequeninoespirito guardião, que dorme gentilmente dentro da caixa.
- Vê, agora tens algo por quem lutar, se não podes mais ser a mãe amada, quem sabe então a avó querida! Esse pequenino perdeu tudo, até mesmo a sua vida assim tão jovem e ainda luta para ser feliz e não desiste e confia em achar seu pai...Sim a caminhada é dura, e como mãe estas seca e vazia, então te enches de amor como avó, e com certeza toda a distância percorrida por mais longa que seja estará justificada, afinal sofres aqui mesmo parada, então anda conosco e sofre do mesmo jeito, mas ao menos terá a nossa companhia e as tardes noites e manhas não serão taõ longas e tediosas...Vem?
a anciâ pestanejou, pensou e repensou, afinal por que não?
Saíram como que puderam carregar da casa, assim que amanheceu e o sol se lançou nos céus, sim a procura do monge ainda continua, mas a com uma agradável companhia...Chamada sabedoria!
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