Então acontece! Tão inesperado, sem sentido, sem chance de retorno...Mal eles haviam chegado, mas afinal, o que esperavam? Que lhes dessem as boas vindas, um regado descanso, um café pra relaxar da longa jornada? Não, meu irmão de armas isso era a vida, isso era a batalha, assim do nada e tão sem sentido, apenas acontecendo, tudo novamente!
Eles desceram a colina, com desvairados, e mesmo que desse tempo de formação de combate, o resultado pouco mudaria...Nem mesmo eles, os que chegaram estariam preparados para um embate desse nível. Tudo era caos, dor e sangue!
De início, o desespero e a adrenalina eram tantos, que pouco se diferenciavam, e mesmo o medo da morte era confundido com a coragem....Mas como disse isso era apenas o início.
Então, na segunda onda vem a confusão pois os corpos embebecidos com o sangue de muitos se confundia, a toda a massa. Homens se matavam e nem se reconheciam, a ponto de suas mentes dúbias acabarem matando, homens de sua própria companhia, de sua própria gente...Conhecedor disso o Viandante lutava pela beiras em um pequeno grupo conhecido e firmado amizade por ele, durante a viagem, pois era o que todos que vão a combate no mínimo devem o fazer: conhecer seus companheiros de armas!
Em meio ao centro chamado pelos guerreiros de fornalha pra o inferno encontrava-se o cavaleiro novato...E como líder ele se empolga de início, comandando como podia, se bem que os seus homens já não tinham mais ouvidos ás ordens, pois nunca foram em combate real, para sentir a pressão, e manter a disciplina...Sequer treinaram para isso. Dentro da fornalha é um momento de devaneio quando pensamos que seremos vencedores, dentro da fornalha, só encontraremos, a morte!
Passou-se a primeira hora...E ninguém tocou retirada ou para se agruparem...Ou estavam ferrenhos na luta, ou totalmente perdidos, como disse pouco importa, poisos resultados, já de início, eram esperados...E em cima da colina azul, a vil criatura se deliciava, pelo frenesi debaixo, sim, houve momentos que se sentiu o maestro dessa sangrenta melodia...Houve momento que escorria uma lágrima de sangue de seus olhos negros, de tamanha era a ideia de que teria alimento por muito tempo. Alimento que a muito tempo não via, tanto sangue, assim! E em sua miração bestial, ele grita e urra de felicidade, era o se êxtase!
Era a segunda hora...Os gritos eram poucos, pois eram poucos os que sobraram de ambos os lados.A fornalha já não ardia como antes, talvez se chamasse mais de braseiro...Mas nas beiras ainda havia luta e quem não morreu era porque conhecia seu inimigo e reconhecia o amigo...Agora com o cheiro de sangue alto, os golpes eram mais cautelosos, talvez porque o festim já havia passado...Os olhos avermelhados pelo sangue alheio, não queimavam mais, e puderam ver todo o horror de uma verdadeira batalha, longe dos galanteios de poetas, que nunca a viveram, e só ouviram, e recontam de sua maneira, um tanto infantil, para a dura realidade...Homens nécios, que morreriam todos sem exceção no primeiro minuto, se estivesse lá dentro da fornalha.
Era o final da quinta hora....A batalha toma a forma de guerrilha: subgrupos correm atras de grupos isolados dentro do campo de batalha, agora não eram homens, mas lobos e atacavam o desgarrado, o mais fraco,em bando. Seria isso honrada? Não sei dizer afinal na batalha a única história válida será a dos vencedores, certo?
Anoiteceu, e tudo parece findar, quem não correu, se arrasta agonizante, procurando salvação, que não vai encontrar, nesse campo de morte! Como sempre o Viandante ainda permanece de pé...Saga ou sina, também não o sei dizer.
Ele se assenta em uma pedra alta, com o corpo avermelhado, manchado, molhado de sangue que não é o seus...De suas vestes e armas, escorrem filetes, que mancham de escarlate rubro, a grande pedra branca, que se destaca daquela campina de batalha, dando uma cena dantesca e até sobrenatural para quem via aos seus pés amontoado de corpos, de seus inimigos e amigos, que tombaram em fileiras, um sobre os outros, que somente de perto poderia se diferencia-los, de tantos ferimento e sangue imerso, que se encontravam.
Do cavaleiro novato, nem corpo avistaram, sobrando somente o Viandante no comando, mais uma vez...O que restou de sua companhia se ajunta ao redor da pedra e perguntam a ele o que fazer, e ele responde o óbvio: vão para casa, beijem seus filhos; abracem sua mulher; amem seus familiares e vivam! Quanto a mim ainda tenho um caminho a seguir....Que nossos caminhos se cruzem, mas não agora! Partam!
E assim se deu, todos partiram, sem muitas palavras, sequer houve pilhagem, pois era muita dor pra levar algo, para se lembrar daquele maldito lugar. Passado uns momentos e com o sangue dos outros secos em si e seus pertences, o viandante também partiu, sem nada a dizer...Mas a vida é cheia de surpresas...
Era a hora dos mortos e a vil criatura, enchia seus potes grandes com o sangue dos corpos abatidos, ela nunca se sentiu tão feliz..! Então em meio aos mortos, de dentro do amontoado sai um homem, deformado e sem memória. Aquilo de momento surpreende até a vil entidade: gente! Não é que milagre existe!!
sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
MOMENTOS FINAIS
A caminhada levou dias, muitos dias que pareceram meses, e nesse tempo os comentários de uma companhia se movendo de vilarejo em vilarejo, sempre anda mais rápido de que a própria tropa, que se locomove...
Sem demora a notícia se alastro pelo assentamento, e o pânico foi geral, especialmente dentre aqueles que já se consideravam salvos da justiça dos homens, que por sinal muitos devia e muito mesmo! O monge sabendo que poderia perder tudo de vez, se ajoelha em frente a um altar feito em homenagem a aparição de luz azul, e como pobre presa que teme o matadouro, procura conforto na forma de seu próprio matador...Mas somente silêncio recebia como resposta...Teria ele pecado de alguma forma contra a santidade pois quando ais precisava ele não obtinha nenhuma resposta? Como falaria isso aos seus, que chegaram até qui com ele atrás desse sonho que ele lutou tanto pra realizar?
Enquanto os murmúrios aumentavam no assentamento, o monge rezava e louvava o altar de seu anjo azul, e por três dias não havia nenhuma resposta, mesmo com os jejuns de comida e pouca água parecia de que seu corpo não se encontrava puro o suficiente, para receber a iluminação necessária, para que o anjo lhe desse a resposta para a salvação do assentamento da colina azul. Assim dúvidas permeavam também na mente do monge: seria tudo isso loucura de minha mente? Estaria em uso de outra entidade, que não fosse de luz para um proposito obscuro de tantos nesse lugar?
Foi aí nesse ponto que se deliciando com tudo o que via que a funesta criatura aparece se disfarçando de belo aos olhos humanos, dizendo:
- Pobre e descrente, que es tu para me julgar, me duvidar? Como podes duvidar do caminho que a tanto lhe mostrei...Você me decepciona em muito monge!
a sua voz , do fingido não foi fraca pois quando o mal quer fazer passar por verdade, a mentira tem de ser gritada, urrada aos quatro ventos, por isso vemos muitos políticos subindo nos pubítos, e vendedores ambulantes em seus caixotes, vendendo a "parnacéia" milagrosa, da cura geral dos males e soluções finais a todos os problemas...Dali só saí desgraça, somente mais dor...Muita dor!
Assim não só o monge mas todos do assentamento caíram a seus pés, de olhos no chão e agora ouvidos abertos a qualquer ordem por mais medíocre que o infame desse...Eles eram todos seus, finalmente. Aquilo era tão enebriante á criatura, que ela sentiu pena de ter que manda-los ao matadouro...Mas a muito tempo ele aprendeu a não brincar com a comida por muito tempo pois ela poderia acordar da ilusão e se voltar contra ele.
- assim meus caros eleitos, dou-lhes então mais uma chance de provarem de sua dignidade e direito de salvação...Como pena pelo descrédito desse lugar abençoado que os céus haviam preparados para vocês, sim , vocês terão de defende-lo pra reconquistarem o direito de salvação que foi reivindicado por todas as bocas vivas que aqui estão...Amem-na, lutem por ela e morram por ela, e ela os conduzirá ao mais lindos montes de paz riquezas e glórias nos céus, e tenho dito!
E assim num alucinar geral o monge insano pelas palavras do seu mentor, gritava, enquanto a turba se apressava mecanicamente a obedece-lo :
- Às armas meus filhos, ás armas! Nossa colina assim ordenou...Morte aos infiéis! Morte aqueles que não creem...Morte aos inimigos da colina azul!
Sem demora a notícia se alastro pelo assentamento, e o pânico foi geral, especialmente dentre aqueles que já se consideravam salvos da justiça dos homens, que por sinal muitos devia e muito mesmo! O monge sabendo que poderia perder tudo de vez, se ajoelha em frente a um altar feito em homenagem a aparição de luz azul, e como pobre presa que teme o matadouro, procura conforto na forma de seu próprio matador...Mas somente silêncio recebia como resposta...Teria ele pecado de alguma forma contra a santidade pois quando ais precisava ele não obtinha nenhuma resposta? Como falaria isso aos seus, que chegaram até qui com ele atrás desse sonho que ele lutou tanto pra realizar?
Enquanto os murmúrios aumentavam no assentamento, o monge rezava e louvava o altar de seu anjo azul, e por três dias não havia nenhuma resposta, mesmo com os jejuns de comida e pouca água parecia de que seu corpo não se encontrava puro o suficiente, para receber a iluminação necessária, para que o anjo lhe desse a resposta para a salvação do assentamento da colina azul. Assim dúvidas permeavam também na mente do monge: seria tudo isso loucura de minha mente? Estaria em uso de outra entidade, que não fosse de luz para um proposito obscuro de tantos nesse lugar?
Foi aí nesse ponto que se deliciando com tudo o que via que a funesta criatura aparece se disfarçando de belo aos olhos humanos, dizendo:
- Pobre e descrente, que es tu para me julgar, me duvidar? Como podes duvidar do caminho que a tanto lhe mostrei...Você me decepciona em muito monge!
a sua voz , do fingido não foi fraca pois quando o mal quer fazer passar por verdade, a mentira tem de ser gritada, urrada aos quatro ventos, por isso vemos muitos políticos subindo nos pubítos, e vendedores ambulantes em seus caixotes, vendendo a "parnacéia" milagrosa, da cura geral dos males e soluções finais a todos os problemas...Dali só saí desgraça, somente mais dor...Muita dor!
Assim não só o monge mas todos do assentamento caíram a seus pés, de olhos no chão e agora ouvidos abertos a qualquer ordem por mais medíocre que o infame desse...Eles eram todos seus, finalmente. Aquilo era tão enebriante á criatura, que ela sentiu pena de ter que manda-los ao matadouro...Mas a muito tempo ele aprendeu a não brincar com a comida por muito tempo pois ela poderia acordar da ilusão e se voltar contra ele.
- assim meus caros eleitos, dou-lhes então mais uma chance de provarem de sua dignidade e direito de salvação...Como pena pelo descrédito desse lugar abençoado que os céus haviam preparados para vocês, sim , vocês terão de defende-lo pra reconquistarem o direito de salvação que foi reivindicado por todas as bocas vivas que aqui estão...Amem-na, lutem por ela e morram por ela, e ela os conduzirá ao mais lindos montes de paz riquezas e glórias nos céus, e tenho dito!
E assim num alucinar geral o monge insano pelas palavras do seu mentor, gritava, enquanto a turba se apressava mecanicamente a obedece-lo :
- Às armas meus filhos, ás armas! Nossa colina assim ordenou...Morte aos infiéis! Morte aqueles que não creem...Morte aos inimigos da colina azul!
segunda-feira, 12 de dezembro de 2016
CORAÇÕES VAIDOSOS
Dentro do assentamento da Vila Esperança o tempo passou tão rápido...Eram Todos motivados pelo recomeço de uma nova vida...Vidas de pecados, dívidas, e enganos forma deixadas para trás...E quem não tem algo pra esquecer? Imagine-se começar de novo, sabendo de seus erros no passado? Era uma promessa irresistível não é mesmo?
Mas lá no fundo, o passado existe e fundamentamos nosso futuro cimentado com mentiras e o pior mentiras que enganam a nós mesmos, sendo vaticinado pior que o traficante que usa da própria droga que vendo, pois está á sua mão, então a ruína é decadente como de um cometa vindo contra o solo, que brilha tanto, até sua queda, até seu impacto...Mas isso era apenas uma parte desse mecanismo, dessa artimanha,para provocar o maior festim de sangue que esse demônio da colina azul esperou tanto...Ele já nem lembra quem fora em vida humana, mas nós o conhecemos de tempos, certo? Completado sua alma por dor e sofrimento, que não poderia ser limpo nem com dez mil vidas, cheio de rancor. sua sede de sangue humano só aumentava desde que foi enterrado sozinho na colina azul, sem enterro de gente o que virou então, nem bicho era...Era o mal encarnado na forma de uma alma penada diabólica e com um estômago furado que poderia entrar rios , mares de sangue que não saciava o odiado....E por que o Divino permite tudo isso? Porque ele nos deu o livre arbítrio, que nos leva a salvação, ou por descaso nosso nos lança a uma brutal condenação, em conformidade de nossos atos...Assim a dor se manifesta do homem para o homem, e não do divino, que só tem amor pra nos dar...É o velho ditado: o homem será o lobo do homem!
Bem, continuemos...A entidade então se faz aparecer como uma pessoa linda e de luz em uma noite e dentro do assentamento, para que todos vejam. E como se sentiram especiais e glorificados!
Todos caíram de joelhos e ouviram o manhoso , o fingido dizendo: Bem aventurados sois v´s que pisam nessas terras, pois seus pecados são consumidos! Que sejam bem vindos e só vocês os eleitos, daqueles que os antigos profetas falavam...Agora que sois os de direito a esse solo divino, sois convocados a também serem guardiões da fé santa, e da terra santa e portanto lhes cabe defende-la de todo o mal, de todo o invasor, que tentam avilta-la, a nossa vila esperança, a nossa Colina Azul!
Em meio o monge chega, ante a maravilha que viu, mas também aprendeu com o mais velho, que seguiu as regras da fé, em uma delas se dizia que todo o anjo era carnal e poderia ser tocado, enquanto os demônios, que só tinham espíritos, não o poderiam...Quando ele investe amigavelmente a querer tocar a santa aparição, essa recua, soltando um largo sorriso, escondendo suas intenções...Então o monge vacila, diante do que vê, as histórias da antiga tradição seriam só lendas, afinal essa entidade de luz apareceu em seu assentamento, porque ele o liderava e a mais ninguém.
Então seri ele que desmascararia tão linda aparição que de momento só deu boas aventuranças á comunidade que tanto ama? E como ficaria a sua reputação? A sua liderança no grupo? Ah, não!
Ele não abriria a boca contra essa entidade, mesmo duvidando de suas intenções, ele não perderia tudo o que conseguiu, a tudo o que passou e suportou, por uma dúvida de fé, mesmo que fosse certeza, não quando tudo, está tão próximo de se realizar....
Para quem entendeu, a vaidade e dita por salomão, : vaidade vem, vaidade vai...E no final é só vaidade!
Dito isso o peçonhento, se dispara ao céu, com um facho de luz azul, esfumaçada, muito lindo aos olhos dos mortais iludidos por promessas falsas e mentiras que no fundo eles mesmos semearam dentre o grupo...E a criatura só regrou, e fez brotar tais infâmias.
ATAQUE A VILA DOS LOUCOS-PARTE DOIS
Todos devem morrer um dia, seja homem ou não! Essas palavras ecoaram na mente estática do Viandante...Era as mesmas palavras que o acompanharam, durante as vidas de matanças, e ainda o assombra entre suas andanças entre esses dois mundo aversos, mas construídos pelo mesmo Amado Divino. Eles são distintos entre si, como o dia e a noite mas dentro de se âmago, são iguais pois dentro da noite o solo, o ar, a rocha, água, tudo, continua a mesma coisa só que em outro estado.
O que sustentava aquela companhia mal formada, eram muita bebida e comida que os cavaleiros ada ordem, cederam aquele povo desnorteado, dando a fantasia de que a vida de caserna seria sempre de fartura e por isso, obedecer lhes encheria em muito a barriga, o que não era verdade...Afinal diz po ditado que sempre se dá uma boa refeição aos sentenciados a morte, para que partam em paz de barrigas cheias e não levem ao outro mundo rancor de seus carrascos.
Durante todo o tempo, o viandante se absteve do povo, das festas, ele era a carta fora do baralho, pois sua auto disciplina estava enraizada em sua alma e não precisava de um fedelho, lhe ensinando modos e condutas nos acampamentos de batalhas, o que o novato cavaleiro fazia a todos que saíam da linha, a todo instante, dentro do acampamento...SE em paz os tinha dificuldades de controla-los, imagine durante as guerras que poderia estar por vir? Mesmo assim ele também o sabia de que o novato era orgulhoso demais,para lhe pedir um conselho ou uma orientação, pois se achava superior por ter um nível de formação maior que a do viandante, afinal se passaram anos, desde que esse homem havia abandonado a ordem...Contudo o ingênuo, não sabia que na guerra não se mede seus conhecimentos, mas a experiência que se teve uso de tais conhecimentos, de sua estratégia prática e não filosófica, de livros, criado por sonhadores que nunca pisaram em campos de combate. Trata-se acima de tudo de como você tem de se levantar a cada pancada e baque, que leva na peleja em que se encontra...Força de vontade não tem escola que ensine...
A cada momento que se deslocavam o novato sabia que entravam em território do inimigo, e sem vivência de combate, presumir o que eles fariam, era sonhar acordado, portanto também não poderia se mostrar acautelado, com isso,pois seria considerado um líder inapto pelo próprio grupo que comandava, mais ainda se sentiria de imediato trocado por aquele velho soldado cavaleiro que sem pensar direito e por simplesmente querer mostrar seu poder de alistamento o chamou...Como naquele momento o novato cavaleiro se arrepende de te-lo alistado e ainda por cima quando ele , o viandante não queria ir...Por certo que sua liderança, daquele malfadado grupo estaria em jogo do momento minimo de um pequeno erro. Então veio um pensamento diabólico: e se nosso viandante sofresse um acidente de caminhada, antes de chegar no combate? Azares de guerra estavam cheios de relatos, naquelas épocas conturbada não é mesmo?
Sim, a cada momento que se aproximavam da colina azul, uma semente maligna era colocada em cada um dos homens, especialmente em seu comandante, pois a tropa sempre o sera seu espelho...Assim o demônio que vivia dentro da colina, começa a arquitetar sem plano, e sedente de anos sem derramamento de sangue em suas terras era inevitável que se saciasse por muito tempo dessa vez...Mas cada peça deve ser bem colocada para que tudo funcionasse como um perfeito relógio, no seu tempo certo...Os laços estão se apertando nos pescoços, mas devem ser sutis para que no final, só sejam sentidos, na queda do cadafalso, quebrando de imediato seus pescoços, sem nenhuma reação...Sim seria lindo laços de seda, agradáveis aos olhos e a vaidade de cada um...
sexta-feira, 11 de novembro de 2016
LOUCOS OU SANTOS?
Havia a muito tempo que o monge havia partido em sua busca de remissão...Fora um bandido, assassino, mas o Amado divino, em sua sabedoria, mandou um pescador de alma a sua casa e o salvara de si mesmo...Sim, muito andara pregando a paz, e entendera que amar é muito mais difícil do que odiar, e deixar viver era muito duro de se realizar, nos tempos confusos que passava sua geração...Então pensou,por que ão fazer um mundo só seu? Aliás um mundo onde pessoas que procurassem realmente a paz pudessem encontrar? Um pensamento assim seria mais de um santo ou um mero alucinado, um louco? Não saberia o dizer, quem sabe, o próprio tempo se responderia ao final de tudo?
Então ele procurou sinais no vento no ar, na terra, nas árvores...Tudo o que indicasse algum local pra começar o seu sonho, a sua utopia possível, o seu reino celeste nessa terra desolada.
Então um dia andando por perto de uma bica de água, encontrou u menino que lhe disse pra procurar sua terra perto de uma colina de cor azul...Sim a colina azul, seria esse o sinal que tanto precisava ter?
Uma criança tão linda de olhos claros, como um anjo de luz? Talvez, o monge quisesse ver o que queria ver, talvez...
Então o monge mesmo não conhecendo a região catou um bando de perdidos, que estavam assim como ele, a procura de um sonho, onde haveria rios de leite w as árvores dariam pão e carne a vontade...E a medida que se informavam, foram também aumentando de número até que chegaram a dita Colina Azul...Ali começaram, a fixar residência.
Logo além da utopia como sempre, umas ideias fora da linha de ação do governo atual, começaram a surgir, principalmente de não pagar nenhuma taxa ou imposto aos homens mortais, se viviam dentro do paraíso, não é mesmo?
Aquilo, pegou que nem fogo, especialmente, nas fofocas dentro da capital acionando de imediato os legisladores, e deles parte a ordem aos cavaleiros pra manterem a ordem no local para desmantelar o grupo de lunáticos, que se encontravam em terras do governo, que até então nunca valorizaram, mas agora vinha bem a calhar a medida.
Contudo como sempre haverão muitos lados de verdades, e também são muitos os lados de interesses e temores dentro de um momento tão místico...Para os legisladores era apenas uma questão de ouro e nada mais...Naquele fim de mundo, somente que vive lá conhece os demônios e seus parentes e a fins que moram naquele rincão...Quando a ordem chegou aos cavaleiros da ordem daquele local, e quando souberam que os infelizes pagãos estavam alojados na colina azul, por que não esperar quieto, enquanto o demônio que se encontra adormecido na colina azul acorde e se alimente de cada um deles...Mas se assim fizerem poderão ser questionados pela capital, então um pequeno sacrifício seria necessário...Por exemplo de um jovem cavaleiro que se encontrava perto, e sua ronda e poderia pela urgência juntar mais uns desafortunados, que fariam uma volante, um grupo de corajosos cidadãos, uma vez que peguem nas armas, no lugar deles...E ainda por cima se o demônio não matasse os pagãos, quem sobrasse a volante daria conta do recado ou vice-versa...
Assim entramos em mais uma conspiração de muitas faces dando sempre de cara ao inesperado num caso desses...Ouro, covardia, ganância, santidade, loucura...Um panteão de nome Colina azul!
Então ele procurou sinais no vento no ar, na terra, nas árvores...Tudo o que indicasse algum local pra começar o seu sonho, a sua utopia possível, o seu reino celeste nessa terra desolada.
Então um dia andando por perto de uma bica de água, encontrou u menino que lhe disse pra procurar sua terra perto de uma colina de cor azul...Sim a colina azul, seria esse o sinal que tanto precisava ter?
Uma criança tão linda de olhos claros, como um anjo de luz? Talvez, o monge quisesse ver o que queria ver, talvez...
Então o monge mesmo não conhecendo a região catou um bando de perdidos, que estavam assim como ele, a procura de um sonho, onde haveria rios de leite w as árvores dariam pão e carne a vontade...E a medida que se informavam, foram também aumentando de número até que chegaram a dita Colina Azul...Ali começaram, a fixar residência.
Logo além da utopia como sempre, umas ideias fora da linha de ação do governo atual, começaram a surgir, principalmente de não pagar nenhuma taxa ou imposto aos homens mortais, se viviam dentro do paraíso, não é mesmo?
Aquilo, pegou que nem fogo, especialmente, nas fofocas dentro da capital acionando de imediato os legisladores, e deles parte a ordem aos cavaleiros pra manterem a ordem no local para desmantelar o grupo de lunáticos, que se encontravam em terras do governo, que até então nunca valorizaram, mas agora vinha bem a calhar a medida.
Contudo como sempre haverão muitos lados de verdades, e também são muitos os lados de interesses e temores dentro de um momento tão místico...Para os legisladores era apenas uma questão de ouro e nada mais...Naquele fim de mundo, somente que vive lá conhece os demônios e seus parentes e a fins que moram naquele rincão...Quando a ordem chegou aos cavaleiros da ordem daquele local, e quando souberam que os infelizes pagãos estavam alojados na colina azul, por que não esperar quieto, enquanto o demônio que se encontra adormecido na colina azul acorde e se alimente de cada um deles...Mas se assim fizerem poderão ser questionados pela capital, então um pequeno sacrifício seria necessário...Por exemplo de um jovem cavaleiro que se encontrava perto, e sua ronda e poderia pela urgência juntar mais uns desafortunados, que fariam uma volante, um grupo de corajosos cidadãos, uma vez que peguem nas armas, no lugar deles...E ainda por cima se o demônio não matasse os pagãos, quem sobrasse a volante daria conta do recado ou vice-versa...
Assim entramos em mais uma conspiração de muitas faces dando sempre de cara ao inesperado num caso desses...Ouro, covardia, ganância, santidade, loucura...Um panteão de nome Colina azul!
quinta-feira, 10 de novembro de 2016
ATAQUE A VILA DOS LOUCOS - parte um
O Jovem cavaleiro,era um tanto arrogante, se achando mais em seus devaneios, lidos por certo em seus livros de formação, do que poderia mostrar por sua permanência em combate verdadeiro, do qual realmente lhe dá toda autoridade, pois somente pode se falar do inferno, somente quem viveu nele...
- Escuta, homem! estamos te convocando para o exército dessa Volante, pois temos de deter uns fanáticos que se assentaram, nas terras do estado, comandados por um monge profano, louco, que fora de si marcou o local como o novo reino dos céus na terra!
- Portanto eles estarão prontos a matar e morrer por manter o céu dentre eles, não é esmo cavaleiro? - interrompeu o viandante, já cansado da mesma ladainha que tando participou e causaram tantas matanças...
- Mas voltando a seu assunto, e se eu não o seguir, o que fará cavaleiro?
- Ninguém pode dizer não, ás ordens do estado, camponês! Além do mais você precisaria de no mínimo mais dez pessoas, dessa tua laia, para me enfrentarem, e terem a mínima chance, para
renegarem uma ordem,minha!
Aquilo em tempos mais juvenis, levaria o nosso viandante a um disputa onde a honra dele deveria ser limpada com o sangue do ofensor...Mas a idade amadurece a maioria dos homens, e calma diante das palavras de falastrões, era o acertado. Também sabia que se opondo teria de no mínimo, ter der matar aqueles pobres diabos que acompanhavam o tolo cavaleiro da ordem, pelo menos a metade até o resto raciocinarem melhor, para começarem a correr. Havia também essa maldita necessidade humana de interagir com pessoas, a solidão sempre prega peças nas mentes dos mais quietos e então um remédio temporal seria uma convivência mínima de tempos em tempos.
- Claro bom cavaleiro, a ordem o ensinou por certo algo com se defender, mas a ser prudente seria outra história...Mas hoje me pegou de bom caminho! Eu os seguirei e após ver o que realmente são esses infelizes que montaram, essa cidade pagã, daí me decidirei o que fazer lá , que tal?
O cavaleiro sabe que aquele homem que abordou era muito mais que apresentava-se, com trapos de couro e uma espada velha, embrulhada em um pano...DE momento aceitou a ideia pensando em co o tempo convence-lo sem usar tanto a sua força, afinal a autoridade pode ser rompida se o líder perde para o desafiante, não é mesmo?
E assim começa mais uma jornada sem previsão ou futuro certo...Uma companhia inteira de homens, mal formados, fazendeiros, campesinos, sem tetos, convocados a pau de arara á lutar por u estado invisível e que somente ouve o povo pobre quando ele pega nas armas a seu favor....Boa coisa não esta a ser vinda, com certeza...
domingo, 6 de novembro de 2016
A PRIMEIRA LIÇÃO DA GUERRA
Aquele dia foi o mais longo de todos os dias, aquela a maior de todas as batalhas...Nunca tal precedente se deu, a ponto de tal crueldade...Quanto ainda mais deveríamos, conhecer da maldade humana, pra colocar ordem e regras, mesmo na batalha...Não havia perdão aos velhos, as crianças, as mães, afinal são todos culpados pela infelicidade de nascer de um lado oposto aos interesses, aos devaneios da vaidade humana? E pelo mais sagrado os filhos devem pagar pelos pecados dos pais?
Não estava certo... Por mais que acreditasse que estava fazendo o certo, algo estava bem errado!
Eu não me importava poderia uns dizerem, mas na verdade nenhum homem, por mais que tentasse, seja santo ou pagão, nasce em campos de batalha, são as batalhas que geralmente vêm a nós.
Pois se a batalha é inevitável, que seja com alguém que esteja armado e possa se defender, matar sem razão é simplesmente, viver por viver...Ao rendido, se mostra compaixão e ensina, o caminho do correto na mansidão.
Sim somente a mais terrível de todas as batalhas para nos dar esse tipo de lição, a morte quando não caminha, mas cavalga por entre os campos de morte, muito se tem de respeitar da vida...Quando seu hálito se bafeja tão próximo que se sente o ar quente de sua garganta a evocar seu nome do outro lado espectral, muito mesmo temos de repensar.
Se acreditamos que a causa é justa e que a linha tomada em sua medida sóbria é justa porque deveríamos temer de nossa causa quando não temos limites para a violência e a maldade, que só encontra nos corações dos maus, daqueles que subjulgam a fé ao seu próprio entendimento como os fariseus com suas tábuas pre eleitas a seus pensamentos, macula a palavra sagrada...E que queimarão junto a ela hipócrita no mármore do tártaro pela eternidade.
Não seria insensato então, dizer que a medida certa cabe em uma mão, que assim como, com recebe deve dar, em mesma força e delito, pois todo o ato contra a vida não pode ser dado como feito heroico, e mesmo que vencesse trataria a vitória com atos fúnebres pois vitórias sem sacrifícios é mero devaneio, de um sonhador romântico que conheceu a batalha somente nos livros e romances de sua torpe vida.
E quando no final sem mais nenhuma arma intacta, com feras, com garras e dentes se abateram por cima do que estava a morrer, pra ceifar-lhes o último lampejo de vida por entre suas bocas, para garantir o gosto de sangue e de guerra aos seus estômagos, Então espumas sangrentas escorrem pelas bocas fartas que pra desculpar evocam o nomes dos santos e de seus reinos, tanto na terra quanto nos céus...São lobos e não homens, Bestas com pele de homens, nada mais! E quem adora a esses também adora a Mulock e nada mais!
DESOLADO...
Posso falar algo sobre mim, Não? Tudo bem...
Então falemos de você, do que rem feito e além, do que
não tem jeito, o seu fim!
Afinal quando parou de lutar, onde esta aquele que um dia conheci...
Aquele que não desistia da luta mesmo diante do próprio fim?
O quer vejo, eu agora desprezo, sem exemplo, sem destino, quebrado,
como de uma maquina faltando o principal pino...Imponência patética que desfruta
da tristeza...Seria melhor com mendigo errante, mas de pés livres, mesmo que demente.
Escuto o som fraco do ruflar dos tambores de guerra do passado, cantando odes de teus
bravios feitos, como se fosse um dos mais divinos eleitos, e o que havia de mim a ti,
era mais que admiração, era a mais pura devoção!
Eu o via intrépido, lutador ávido, pelas conquistas que se seguiam tão velozes,
como numa auto pista, sem olhar pra trás , sempre em frente, então porque,
agora se encontra tão indiferente? Pois se lutasse ou desistisse até que entenderia, mas nunca
a esse seu marasmo eu aceitaria!
Foste o escudo dos fracos, resgataste os mais pobres os mais rasos, salvaste a honra dos
injustiçados e ajudaste até mesmo quando enfermos os acamados, e fizeste com tanto vigor que hoje
pra te ver assim nem sequer ouso sequer supor.
Das artimanhas de teus inimigos escapaste e foste melhor que eles, mas de tuas memórias, e das
amarguras, isso é outra história...Então com esquecer, com mudar, reconsiderar?
se em teu pensar nada mais deve ser, quem sou eu ate orientar, a te fazer compreender? Nosso tempo
não monta amarras, nem falas suaves te desdobras, mas ele revela que um dia foste e que um dia também
retornará a ser, e nessa esperança eu ainda posso crer.
Mas já falei demais talvez até pra mim, nunca penses que falo pra ferir ou ofender, apenas quero
também entender e quem sabe você também compreenda o que faz, o que acontece quando se morre toda a lenda
.
.
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
O PROFETA E A BESTA
Estava sentado na mais alta montanha, e de lá proferia as palavras de injúria ao mais sagrado e gritava suas abominações, ao mundo todo pois a besta era poderosa e quem tentava lhe fazer calar era destroçado e devorado, até sua alma...
O povo que respeitava o sagrado,todo o dia orava ao para que um profeta de seu povo fosse ao local e destruísse a a besta en nome de todo o sagrado pois se achavam eleitos por terem de adora-lo.
O tempo seguiu seu curso, como sempre, mas a besta continuava ali a existir pois sua fé era tão grande no errado, quanto o povo, no certo... E em meio a esse conflito espiritual nasceu e se encontrou Moses com o sagrado, pois seu pais sempre dizia que um dia ele faria algo grande pelo povo e seria reconhecido, como muitos um dia foram defendendo sua fé...
E em meio a fé, também encontramos a dúvida e o medo, pois esses são os testes de fé que temos de enfrentar todo o dia, para provarmos que no que acreditamos seja então a verdade derradeira...No medo do inferno que aguarda a quem duvida, daquele que não progride e ajuda seu semelhante.
Som e mesmo assim, dentre tantos a fé não era suficiente para subir a grande montanha e enfrentar a besta, de qual tanto falavam?
Como não poderia haver tamanha certeza em sua própria aldeia quanto a verdade que todos diziam da boca pra fora? Quem seria indigno, a tal ponto de não morrer pela fé, a que tinha a certeza de ser a verdadeira fé?
Amadurecendo essa certeza, de que estava na verdadeira fé, Mses tomou para si o maior de todos os caminhos de sua aldeia, iria professar sua fé e colocar tudo o que estaria fora dos eixos, no lugar, custe o que custasse.
Ele se organizou em chamar ao arrependimento das fraquezas da fé da aldeia, primeiro em praça pública, e todos gostaram de ver pela primeira vez um verdadeiro defensor da fé, e o ajudaram a construir um templo onde pudesse pregar com mais veemência, o que tanto lhes tocava, o coração, as suas faltas, os seus pecados...
Anos se passaram e Moses agora mandava na rotina do povo, tanto quanto lhes cediam. Ele colocou horários que lhe achava certo as orações: os horários de purificação com banhos e limpeza; os horários de comer, conversar e meditar sobe o sagrado...Colocou também com mais veemência as punições aos erros, pois nessa altura todos esclarecidos, não podiam justificarem-se em inocência...Não depois desses anos todos de seu controle, de sua assistência e ensinos...E em meio pensava: quando tudo estivesse certo e apropriado, farei a maior de todas as provas irei destruir a besta que grita blasfêmias a tantas gerações, especialmente agora que sentiu que sua voz estava ficando fraca, estaria a besta envelhecendo?
Assim se deu. As coisas ficaram quase que perfeitas e a mistura de amor ao sagrado e temor ao inferno e a besta, elevaram seu povo ao patamar, de um paraíso de pureza inocência e irmandade jamais visto pela antiga geração, antes dele, na época do antigo profeta que esteve empenhado em matar a besta e não voltara, desde então.
Mas com ele jamais aconteceria, tal falha pois ele ainda era forte e jovem, para enfrentar melhor que o antigo profeta a besta, com sua fé e força vital. Assim ele se despediu de momento de seus seguidores prometendo o júbilo da vitória par a glória da aldeia e do sagrado...
Moses subiu aos poucos a montanha e escalou-a passando por cada percalço e dificuldade, físicas principalmente, então esgotado e cansado, como corpo flagelado pela fome, machucados e exaustão, com as mãos crispadas e sua espada, subiu os últimos metros do cume ...Mas devido ao esforço lhe faltou vitalidade e desmaiou, tudo era só escuridão...
Lentamente dentro da escuridão uma voz lhe chamava e ele lentamente abriu, seus olhos e encontrou a visão encarando o antigo e velho profeta, de sua aldeia que em largo sorriso lhe servia em um copo um revigorante, pra que lhe retornasse as forças...Já não estava sujo, maltrapilho...O profeta lhe lavou, curou seus ferimentos, lhe alimentou e aguardou pacientemente, ao seu lado até seu restabelecimento completo...Assustado Moses percebeu que passara-se muito tempo, pois não havia mais nem feridas em seu corpo...Ele ainda não compreende e procura, amparado pelo profeta os indícios de tal besta, mas não encontra nada, em cima do monte havia sim outro tempo em nome do sagrado, muito bem moldado e limpo, mostrando que o profeta realizou uma maravilha,mesmo só esses anos todos aqui em cima do cume da montanha da besta.
Moses achava que poderia ser que a besta se mudasse por saber que ele chegaria...Mas não explicava como ainda o idoso profeta estava ali, vivo, e como a besta permitiu que ele construísse ao sagrado tamanha maravilha, em meio a tanto pecado? Ele queria que o profeta explicasse, mas ele apenas pediu que se acalmasse e meditasse de tudo o que viu verá em caminho de sua iluminação e respostas - São suas respostas e não minhas, então cabe a você encontra-las e não eu!
Enquanto meditava atônito ainda com tudo, o que vira, o que sabia, e o que esperava ele percebia que o profeta, trabalhava pra seus sustento, de sol a sol, plantando seus sustento no local...Que ainda fazia suas orações em horários diferenciados dos que ele ensinou, e que mesmo, com toda aquela maravilha, criada por sua sabedoria, a favor do sagrado, ainda assim se vestia com humildade, mas com vestes muito limpas, assim com sua alma, pensava.
Também percebeu, que nesse período a besta silenciou, como que temendo algo, não...Como que esperando algo, sim! A iluminação de Moses.
Foram dias e meses, tudo era silêncio sagrado,..Até o profeta respeitava isso...E mesmo com dificuldades, já pela idade em andar continuava com seus afazeres, e lentamente envolveu em sua sabatinagem Moses que também, pelo seu exemplo começou a compreende-lo, e respeita-lo ainda mais...
Mais um tempo se passou e Moses encontrou o profeta deitado enfermo, com poucas forças para continuar, sua rotina espiritual. Era o momento de Moses lhe falara se entendera tudo e se atingira a iluminação tanto desejada por ele...Mas antes,e para que tudo finalmente se ajustasse ele pediu que Moses, o levasse para dentro do templo, que até então em meio ao silêncio ele só limpava...Quanto chegaram ao centro do saguão grande e amplo, o profeta falou em bom tom: MOSES!MOSES!MOSES...!
Repetida as vezes ele escuta momentos depois a voz da besta saindo acima deles gritando o seu nome, seria um desafio? Ele deixou o profeta no chão do salão deitado delicadamente, e correu aos aposentos pegou sua espada, esperando, finalmente o frande confronto que estava preparado...MOSES!MOSES!MOSES...! Mais uma vez o chamado, mas nada da besta...Então sentou-se, no pátio de fora donde escutara o chamado, acalmou seu coração.
MOSES!MOSES!MOSES...! Agora a voz fraquejava, estava se apagando, então escuta um suspiro profundo, de uma vida que se esvai e Moses, compreendeu...Chegava finalmente a Iluminação, de tudo, a verdade inexorável...Como poderia haver fé no sagrado, sem as dúvidas, sem o medos, sem os terrores? É através da fé que rompemos esses próprios medos, e retornamos para o ciclo sem fim, do mistérios da crença...Contudo a cada ciclo completo, nos auto corrigimos, nos tornamos melhores, pois somos divinos, essências do sagrado...Então se não houver o obstáculo, como melhorar se o desafio, já não existe mais...Como saber se sou bom e justo se não tenho mais meus inimigos maus pra me comparar? Como viver na retidão se não tenho mais a morte me acompanhando?
Moses voltou ao templo encontrou o corpo inerte do profeta e o enterrou próximo ao templo, ele chorou de gratidão, pela iluminação tão preciosa e importante...Agora Moses compreendeu que deveria ser mais que um herói, mais que um santo, para seu povo...ele deveria estar acima de tudo isso, pois muitas vezes os homens não precisam de salvadores e profetas, eles precisam sim é de monstros e bestas!
Com lágrimas de arrependimento e sabendo que o povo logo cairia no comodismo pecaminoso da alma sem horizontes, tomou para si as vestes humildes do profeta e seguiu seu ritimo,sendo que no momento das orações, terminadas, ele se voltava ao templo e lançava de dentro, do centro do saguão as blasfêmias mais terríveis es estas ecoavam da montanha a aldeia, causando temos ao povo que se agarrava ainda mais ao sagrado para continuarem firmes, em sua fé com medo do pecado e da besta...
Com os olhos cheios de lágrimas Moses apenas orava ao sagrado que outro profeta pudesse se levantar de meio de tantos, pois pensariam que a besta o devorara, para que ele pudesse logo deixar o martírio de ser o caído para salvar os seus amados...Pois na realidade, a besta sempre esteve lé dentro esperando para sair, e assim o fez, devorando tudo o que Moses foi, e seria, devorando até a sua alma!
terça-feira, 18 de outubro de 2016
SONHOS...
Os sonhos não são meus...Os sonhos que tanto me assombram!
Estou vagando por paragens que as vezes irreais, lembram antigas paisagens,
E elementos que de momento, parece obscuros, mas tenho certeza, de que com eles,
Já tive meus momentos!
As viagens a reinos que sequer existem, agora são verdades... Loucura é só mais um
Reino? Talvez.! Sonhar acordado, calado, parado!
Estou sendo fugaz, eu bem o sei, mas se não existisse o bandido, por que então as leis?
Talvez não entendam os alaridos, dos fantasmas do passado que fulguram, como brasas
Que crepitam, com corrente, arrastados...Minha penitência além de os escutar, e também
Relatar, para que essas palavras não me sufoquem, para que tenham ciência, e a calma paciente
De me escutarem, mesmo se chocarem, com o que esta mais além.
Estou convivendo, dentro desse pesadelo, com monstros, que jamais quis fazê-lo...Vejo os horrores reais, em mescla com o futuro incerto, que lentamente despeja seus dejetos, de morte e violência banais...Nos tornando cada vez, meros, animais!
Onde há a falha, haver a profecia, e aqueles que escutam dos desertos secos e de noites frias, as linhas dos segredos, tecendo tais enredos, lembra que aquele que tudo vê, não se importa com sua cor, sua procedência, sem medo ou clemência, o que mais esperar?
Que um cruzado maldito acorde, e bata a porta do vil covarde e o clame com a cruz de espinho as mortes desses menininhos, sonhados ou não, afogados pela maldade e corrupção...Sim tens razao
Esses sonhos não são meus, não!
Estou vagando por paragens que as vezes irreais, lembram antigas paisagens,
E elementos que de momento, parece obscuros, mas tenho certeza, de que com eles,
Já tive meus momentos!
As viagens a reinos que sequer existem, agora são verdades... Loucura é só mais um
Reino? Talvez.! Sonhar acordado, calado, parado!
Estou sendo fugaz, eu bem o sei, mas se não existisse o bandido, por que então as leis?
Talvez não entendam os alaridos, dos fantasmas do passado que fulguram, como brasas
Que crepitam, com corrente, arrastados...Minha penitência além de os escutar, e também
Relatar, para que essas palavras não me sufoquem, para que tenham ciência, e a calma paciente
De me escutarem, mesmo se chocarem, com o que esta mais além.
Estou convivendo, dentro desse pesadelo, com monstros, que jamais quis fazê-lo...Vejo os horrores reais, em mescla com o futuro incerto, que lentamente despeja seus dejetos, de morte e violência banais...Nos tornando cada vez, meros, animais!
Onde há a falha, haver a profecia, e aqueles que escutam dos desertos secos e de noites frias, as linhas dos segredos, tecendo tais enredos, lembra que aquele que tudo vê, não se importa com sua cor, sua procedência, sem medo ou clemência, o que mais esperar?
Que um cruzado maldito acorde, e bata a porta do vil covarde e o clame com a cruz de espinho as mortes desses menininhos, sonhados ou não, afogados pela maldade e corrupção...Sim tens razao
Esses sonhos não são meus, não!
domingo, 7 de agosto de 2016
OS MATADORES DA SERPENTE- O FINAL
Aquilo tudo, em segundos se tornou, sulrreal, indo como diretamente ao imaginário local...A serpente se enrola nas cordas que são lançadas com ganchos para amarra-la ainda mais ao solo, que se encontrava barrento...Os gritos de guerra ecoavam pela beira rio, mas assustavam somente os bichos da mata pois estavam afastados da distante Tierra Madre...
Os golpes de espada ,facões e machados, tingiam o barro de um carmim vivo, era o sangue da hedionda serpente, que se contorcia fortemente tentando escapara da armadilha, mas ferida fraquejava a cada golpe recebido...Contudo em meio a peleia, a emoção engana muito aos novatos que acham que podem com um bicho matreiro como esse...Ela se encurva, simulando dor então Jopah, Alejandro e Gobhe, avançam demais pra frente do bicho, bem próximo a sua bocarra e não deu outra: NHAC!NHAC!NHAC! Bocadas mortais de veneno os atinge paralisando-os de imediato, e uma vez mordido pela serpente dos umbrais, não havia mais retorno como homem, pra esse mundo....E a serpente com ajuda da magia antiga do Boi Tá-tá, faria bom uso desses corpos, e como marionetes eles se voltaram contra os antigos amigos e começaram a cortar as cordas que apreendiam á serpente fortemente a beira rio...Agora não nada menos que cascas vazias, zumbis ou corpos secos, á serviço da maldita criatura...Assim acontece o mais triste dentro mesmo de uma batalha, onde os amigos e inimigos deveriam ser distintos...Thomas ,Baldúr e Gomes têm de lutar contra seus antigos companheiros, pois sabem que se o bicho sair das amarras será o fim de todos eles e a companhia não terá seu êxito de propósito firmado pela honra desses homens.
Irritado e ainda odiando a maldita serpente por ter interferido nos seus " negócios ", Pedro Ribas monta em um cavalo e tomando de uma lança se arremete direto ao corpazil da serpente...Ele mira na costela esquerda um puco abaixo de seu grosso esterno e penetra profundamente a lança, juntamente com o impacto do cavalo, que estremece o bicho de dor, fazendo-o se debruçar por momentos no solo, por momentos...Apenas!
A criatura se levanta como que tomada por uma descarga elétrica e em uma rabanada com sua cauda de ferrão na ponta transpassa o peito de Pedro Ribas e o lança no ar que se estatela no chão, balbuciando palavras reveladoras ao próximo ataque da companhia e então desfalece no chão lamacento...
- A maldita têm o coração trocado, tá na direita e não na esquerda!- foram suas ultimas palavras.
Só restando ainda em luta direta contra o bicho Marco e o Vagante, é Marco que inicia a manobra arriscada e suicida, de distrair a serpente para seu golpe derradeiro.
Enquanto isso, dos três que lutavam contra os zumbis da serpente somente Baldúr sai com vida e se enfurna também em atacar pelo caminho ensinado poe Pedro Ribas, o lado direito da serpente.
Marco sobe em uma árvore e pula sobre o pescoço da serpente, por suas costas, e ela vaqueia tentando joga-lo ao chão, em meio a isso Marco golpeia sua garganta, quase descolando a cabeça do corpo hediondo, e mesmo assim ela resistia a ponto de virar a Bocarra e tentar engolir por inteiro marco, quando de onde ninguém sabe veio uma lança que atingiu entre as mandíbulas do bicho, que não poderia engolir...Marco estupefato pelo lindo arremesso vê que o veio das mãos do Jovem Dornes, que de momento paralisara pela presença daquele demônio, mas agora acordara em bom tempo...Sim a chance foi dada e o bicho começava a cair, com a segunda lança ferindo o coração direito, era a vez de Baldúr, marcar sua presença...E na finalização saltando de uma árvore maior e no tempo certo o Vagante destroça a coluna cervical do monstro, que tomba sem vida e juntamente, com ele vários bravos dessa companhia...
Ainda com as armas nas mãos os quatro ainda esperam os ultimos suspiros do bicho, pra relaxarem e reverem suas feridas, esfoladas e arranhadas, de seus corpos.
Dornes e Baldur se abraçam de alegria pela vitória e por suas vidas, enquanto isso Marco cai sobre seus joelhos ha algo errado!
Os amigos correm e sua direção e notam que um dos dentes de veneno maldito atingira a cocha de Marco atravessando sua armadura...Eis o final das desventuras desse homem judiado pelo destino e pela morte...Todos sabiam de que se Marco continuasse respirando logo se tornaria em algo monstruoso e não humano...
- amigos, vocês sabem o que fazer...Não tenho outro caminho, não quero viver como uma aberração nesse mundo...Prefiro morrer como homem, dignamente! Portanto: façam!!!
Eram os olhos incrédulos dos companheiros que os deixaram paralisados, sim o mundo não era justo, e eles estavam ali, prestes a perder mais um amigo, um companheiro de armas, e de uma maneira também hedionda : pelas suas próprias mãos! Eles não conseguiam levantar suas espadas, não era nada fácil...E em meio aquele impasse se aproximando a transformação de Marco, ouviu-se u zunir e tilindar de aço cortante contra carne e ossos..Foram dois movimentos rápidos que arrancam a cabeça de Marco e abrem suas costelas e esterno e deixam a mostra seus coração, que ainda estava pulsando quando o Vagante o arranca do peito do corpo de Marco...Luta justa. Morte digna!
Após queimarem o corpo de Marco, colocando as cinzas em um pote, trataram de chamar um inquisidor de corpos, para o triste trabalho a seguir, Baldúr e Dornes velariam os corpos dos amigos em suas terras natais...
- Mas esse aqui o tal Pedro Ribas? O que faremos com ele? - perguntou Dornes ao Vagante- Afinal o homem nunca me disse sua terra natal...
- Enterrem ele bem na curva de um estradão, era onde ele mais se sentia feliz, lidando com seu "negócio", e vendo a boiada e tropa passar...- respondeu o vagante, com uma larga risada!
- É isso mesmo, esse era o nosso amigo Pedro Ribas, não e mesmo? - Continuou Dornes e todos por uns tempos riram juntos e então se despediram, não antes do Vagantes fazer o acerto das contas com todos, pois ficara com as patacas das vendas de Marco, co certeza ele desejaria honrar o seu acordo, e todos receberam, mesmo Pedro Ribas, que foi enterrado com um caldeirão cheio de patacas, e viraria um tesouro encantado, pelas histórias que iriam contar, nas estradas da tradição...
Quanto a Marco o homem foi deixado ao lado do túmulo de sua ultima família que o acolheu...Quem sabe, não encontrou de vez a sua paz merecida? Quem sabe...
Bom, mas ainda não havia muito tempo a se perder, pois o Vagante, ainda haveria de ser salva uma jovem que fora enganada pela serpente hedionda, para ter seu amor, mas essa será uma outra história, pra ser contada em outro tempo...
Os golpes de espada ,facões e machados, tingiam o barro de um carmim vivo, era o sangue da hedionda serpente, que se contorcia fortemente tentando escapara da armadilha, mas ferida fraquejava a cada golpe recebido...Contudo em meio a peleia, a emoção engana muito aos novatos que acham que podem com um bicho matreiro como esse...Ela se encurva, simulando dor então Jopah, Alejandro e Gobhe, avançam demais pra frente do bicho, bem próximo a sua bocarra e não deu outra: NHAC!NHAC!NHAC! Bocadas mortais de veneno os atinge paralisando-os de imediato, e uma vez mordido pela serpente dos umbrais, não havia mais retorno como homem, pra esse mundo....E a serpente com ajuda da magia antiga do Boi Tá-tá, faria bom uso desses corpos, e como marionetes eles se voltaram contra os antigos amigos e começaram a cortar as cordas que apreendiam á serpente fortemente a beira rio...Agora não nada menos que cascas vazias, zumbis ou corpos secos, á serviço da maldita criatura...Assim acontece o mais triste dentro mesmo de uma batalha, onde os amigos e inimigos deveriam ser distintos...Thomas ,Baldúr e Gomes têm de lutar contra seus antigos companheiros, pois sabem que se o bicho sair das amarras será o fim de todos eles e a companhia não terá seu êxito de propósito firmado pela honra desses homens.
Irritado e ainda odiando a maldita serpente por ter interferido nos seus " negócios ", Pedro Ribas monta em um cavalo e tomando de uma lança se arremete direto ao corpazil da serpente...Ele mira na costela esquerda um puco abaixo de seu grosso esterno e penetra profundamente a lança, juntamente com o impacto do cavalo, que estremece o bicho de dor, fazendo-o se debruçar por momentos no solo, por momentos...Apenas!
A criatura se levanta como que tomada por uma descarga elétrica e em uma rabanada com sua cauda de ferrão na ponta transpassa o peito de Pedro Ribas e o lança no ar que se estatela no chão, balbuciando palavras reveladoras ao próximo ataque da companhia e então desfalece no chão lamacento...
- A maldita têm o coração trocado, tá na direita e não na esquerda!- foram suas ultimas palavras.
Só restando ainda em luta direta contra o bicho Marco e o Vagante, é Marco que inicia a manobra arriscada e suicida, de distrair a serpente para seu golpe derradeiro.
Enquanto isso, dos três que lutavam contra os zumbis da serpente somente Baldúr sai com vida e se enfurna também em atacar pelo caminho ensinado poe Pedro Ribas, o lado direito da serpente.
Marco sobe em uma árvore e pula sobre o pescoço da serpente, por suas costas, e ela vaqueia tentando joga-lo ao chão, em meio a isso Marco golpeia sua garganta, quase descolando a cabeça do corpo hediondo, e mesmo assim ela resistia a ponto de virar a Bocarra e tentar engolir por inteiro marco, quando de onde ninguém sabe veio uma lança que atingiu entre as mandíbulas do bicho, que não poderia engolir...Marco estupefato pelo lindo arremesso vê que o veio das mãos do Jovem Dornes, que de momento paralisara pela presença daquele demônio, mas agora acordara em bom tempo...Sim a chance foi dada e o bicho começava a cair, com a segunda lança ferindo o coração direito, era a vez de Baldúr, marcar sua presença...E na finalização saltando de uma árvore maior e no tempo certo o Vagante destroça a coluna cervical do monstro, que tomba sem vida e juntamente, com ele vários bravos dessa companhia...
Ainda com as armas nas mãos os quatro ainda esperam os ultimos suspiros do bicho, pra relaxarem e reverem suas feridas, esfoladas e arranhadas, de seus corpos.
Dornes e Baldur se abraçam de alegria pela vitória e por suas vidas, enquanto isso Marco cai sobre seus joelhos ha algo errado!
Os amigos correm e sua direção e notam que um dos dentes de veneno maldito atingira a cocha de Marco atravessando sua armadura...Eis o final das desventuras desse homem judiado pelo destino e pela morte...Todos sabiam de que se Marco continuasse respirando logo se tornaria em algo monstruoso e não humano...
- amigos, vocês sabem o que fazer...Não tenho outro caminho, não quero viver como uma aberração nesse mundo...Prefiro morrer como homem, dignamente! Portanto: façam!!!
Eram os olhos incrédulos dos companheiros que os deixaram paralisados, sim o mundo não era justo, e eles estavam ali, prestes a perder mais um amigo, um companheiro de armas, e de uma maneira também hedionda : pelas suas próprias mãos! Eles não conseguiam levantar suas espadas, não era nada fácil...E em meio aquele impasse se aproximando a transformação de Marco, ouviu-se u zunir e tilindar de aço cortante contra carne e ossos..Foram dois movimentos rápidos que arrancam a cabeça de Marco e abrem suas costelas e esterno e deixam a mostra seus coração, que ainda estava pulsando quando o Vagante o arranca do peito do corpo de Marco...Luta justa. Morte digna!
Após queimarem o corpo de Marco, colocando as cinzas em um pote, trataram de chamar um inquisidor de corpos, para o triste trabalho a seguir, Baldúr e Dornes velariam os corpos dos amigos em suas terras natais...
- Mas esse aqui o tal Pedro Ribas? O que faremos com ele? - perguntou Dornes ao Vagante- Afinal o homem nunca me disse sua terra natal...
- Enterrem ele bem na curva de um estradão, era onde ele mais se sentia feliz, lidando com seu "negócio", e vendo a boiada e tropa passar...- respondeu o vagante, com uma larga risada!
- É isso mesmo, esse era o nosso amigo Pedro Ribas, não e mesmo? - Continuou Dornes e todos por uns tempos riram juntos e então se despediram, não antes do Vagantes fazer o acerto das contas com todos, pois ficara com as patacas das vendas de Marco, co certeza ele desejaria honrar o seu acordo, e todos receberam, mesmo Pedro Ribas, que foi enterrado com um caldeirão cheio de patacas, e viraria um tesouro encantado, pelas histórias que iriam contar, nas estradas da tradição...
Quanto a Marco o homem foi deixado ao lado do túmulo de sua ultima família que o acolheu...Quem sabe, não encontrou de vez a sua paz merecida? Quem sabe...
Bom, mas ainda não havia muito tempo a se perder, pois o Vagante, ainda haveria de ser salva uma jovem que fora enganada pela serpente hedionda, para ter seu amor, mas essa será uma outra história, pra ser contada em outro tempo...
segunda-feira, 1 de agosto de 2016
O PREÂMBULO DA MATANÇA
A companhia estava reunida em silêncio na espera da tocaia...Todos eram desconhecidos dias atrás e o deslocamento até essa tocaia os fizeram reconhecerem a cada um, para saber com quem realmente estavam lidando...De comum e esperado muito deles os principais temos Marco, homem desiludido com a vida e suas artimanhas, que sempre lhe deram e ao mesmo tempo lhe retiraram tudo...desde seu amor e uma possível vida familiar...Engajado no passado militar da ordem o homem nunca teve seu real descanso e tudo lhe encaminhou para esse momento...Cada atitude tomada, cada fato obscuro, sim ele sabia que seu dia derradeiro estava próximo, e então nada mais importava.
Também temos Pedro Ribas, notório ladrão de curvas na estrada, que teve um imensurável prejuízo quando perdeu toda uma tropa roubada por aquela besta, e dessa desfeita ele não esqueceu...
Para ele uma justa com aquela coisa é o que mais deseja, não foi somente pela dinheiro que Marco ofertou pelos seus serviços, para Pedro Ribas, manter seu orgulho e sua periculosidade era tudo!
Havia também o afamado Viandante, que nem dinheiro pediu, aquele homem, se é que ainda é humano...Ele anda por outras obrigações da qual não fazem parte desse nosso mundo conhecido, falam até que ele anda por entre mundo, apaziguando e colocando tudo na sua medida quando algo saí do lugar, de qualquer lugar.
Haviam mais seis que foram pegos, pela sorte do destino era pelejadores, sedentos por bebida forte, e patacas, misturando explosivamente tudo isso com muito jogo de azar...Sem nem ao menos entenderem do perigo imediato da real situação, simplesmente se aventuram, para poderem viver mais um dia...Jopah, Alejandro, Gobhe, Thomás, Baldur, e Gomes, esses eram seus nomes...Acho que me esqueci de algo....
Sim, nosso mais novo membro, Dornes , o jovem ISCA...Vivendo próximo daqui sem eira ou beira está a tempos nas ruas da vida da Serra e ele sabe que essa será sua única chance de sair desse modo de vida que só mata lentamente um homem feito ele sedento de conhecimento sobre o mundo externo além-serra ...Será que isso realmente existe ? Dornes, nunca saiu dos cafundós, imagine , da Serra! Sim, se isso acontecer será seu grande feito!
Pronto! eis nossa companhia formada, pronta num mais ou menos grupo militar para enfrentar o indescritivel ou são muito tolos, ou desvairados e heroicos, sabe lá qual o pior disso tudo...Mas agora, preste atenção, um barulho na água do rio turvo...O tempo de espera terminou , com a aparição da criatura, em cima da balsa, é o sinal de que a matança, vai começar...Corre rapaz!, Essa você não pode perder...!
Também temos Pedro Ribas, notório ladrão de curvas na estrada, que teve um imensurável prejuízo quando perdeu toda uma tropa roubada por aquela besta, e dessa desfeita ele não esqueceu...
Para ele uma justa com aquela coisa é o que mais deseja, não foi somente pela dinheiro que Marco ofertou pelos seus serviços, para Pedro Ribas, manter seu orgulho e sua periculosidade era tudo!
Havia também o afamado Viandante, que nem dinheiro pediu, aquele homem, se é que ainda é humano...Ele anda por outras obrigações da qual não fazem parte desse nosso mundo conhecido, falam até que ele anda por entre mundo, apaziguando e colocando tudo na sua medida quando algo saí do lugar, de qualquer lugar.
Haviam mais seis que foram pegos, pela sorte do destino era pelejadores, sedentos por bebida forte, e patacas, misturando explosivamente tudo isso com muito jogo de azar...Sem nem ao menos entenderem do perigo imediato da real situação, simplesmente se aventuram, para poderem viver mais um dia...Jopah, Alejandro, Gobhe, Thomás, Baldur, e Gomes, esses eram seus nomes...Acho que me esqueci de algo....
Sim, nosso mais novo membro, Dornes , o jovem ISCA...Vivendo próximo daqui sem eira ou beira está a tempos nas ruas da vida da Serra e ele sabe que essa será sua única chance de sair desse modo de vida que só mata lentamente um homem feito ele sedento de conhecimento sobre o mundo externo além-serra ...Será que isso realmente existe ? Dornes, nunca saiu dos cafundós, imagine , da Serra! Sim, se isso acontecer será seu grande feito!
Pronto! eis nossa companhia formada, pronta num mais ou menos grupo militar para enfrentar o indescritivel ou são muito tolos, ou desvairados e heroicos, sabe lá qual o pior disso tudo...Mas agora, preste atenção, um barulho na água do rio turvo...O tempo de espera terminou , com a aparição da criatura, em cima da balsa, é o sinal de que a matança, vai começar...Corre rapaz!, Essa você não pode perder...!
Assinar:
Postagens (Atom)
SEXTA 13!
Chegou a sexta-feira 13! Muitos levam como crendiuces as sextas 13... Uns fazem até simpatias para sorte ou amor. Mas aqui na Serra as ...
-
Muito tempo se decorreu desde a grande catástrofe, quando os mortos se elevaram da terra fria e seca das estepes da Serra, então todos os...
-
O inverno esta chegando...As viagens de rotina estão cada vez mais difíceis devido ao clima frio...Por muito tempo passamos parados ent...