terça-feira, 7 de abril de 2015

O MAL ENTENDIDO

     Digo sempre que  a observação  é muito importante quando queremos manter uma área já conquistada, com certa logística atuante...Quando desprezamos os sinais mesmo que seja do tempo perdemos preciosa informações, que podem ser muito úteis quando somada a outras, podendo também garantir a nossa estadia ou derrota no local.
     Essa história ouvi de sobreviventes de um tropa que tomaram a área do inimigo infame a nossa ordem, bem é como me venderam o peixe...Eles lutaram dias e expulsaram os insurgentes recolocando a paz naquele vilarejo antes sitiado. Foram tão convictos que desprezaram o bom senso da boa ronda e ficaram se vangloriando nas tavernas locais contando bravatas de lutas e sucessos vindouros. Assim vinho e mulheres para acompanhar us histórias toda floreada e aumentada, é o que não faltaram...Em meio as suas demonstrações de poses pomposas em uma das tavernas que apareceu um homem maltrapilho, com a língua cortada de olhos furados gritando, tentando pelo menos pronunciar: Á IN-LÁ DIPRAYA KI EL STÃO!Á IN-LÁ DIPRAYA KI EL STÃO!
A tropa enfeitiçada pelo pelo orgulho ferido, de haverem deixadona cidade mais um pagão o recolheram de imediato para a caserna e tentavam tirar alguma informação desse homem já ferido...Sem visão ou língua como saber se era realmente o inimigo? Trouxeram um conhecedor da língua pagã e ele não reconheceu o dialeto, e el desesperado repetia aquilo com mantra: Á IN-LÁ DIPRAYA KI EL STÃO!Á IN-LÁ DIPRAYA KI EL STÃO!  mesmo sob a tortura eles repetia as mesma palavras insolúveis. Cansados resolveram leva-lo novamente a taverna e tentar convence-lo a falar algo, de preferência na frente das garotas tão somente para mostrar como eles sabiam lidar com os cães infiéis, ao nosso bom Deus. Se bem que tem horas que o próprio Deus se faz surdo a qualquer lado para não piorar mais ainda a situação.
      E após muito embriagado o milagre aconteceu, outro bebum começou a conversar com o suposta infiel... Os líderes perguntaram curiosos como conseguia tal proeza se nem o mais versado de seus homens não conseguira entender tal dialeto, no qual o bebum responte: o que se passou foi um mal entendido, não existe dialeto. Esse homem teve sua língua cortada como a de meu velho pai quando fomos invadidos pelo infiéis...
Nesse momento um estranho e compassado tremor começou a retumbar no vilarejo aumentando lentamente, e um dos líderes retruca ao bebum o que o homem dizia:
- Ora isso é fácil senhor, ele disse É ALI NA PRAIA QUE ELES ESTÃO!
      Agora pouco importava pois o inimigo teve tempo tempo de se alinhar e avançar contra o vilarejo novamente : D´ELIS STAO AKIH !       D´ELIS STAO AKIH!
Foram as ultimas palavras daquele pobre homem antes de destruírem o vilarejo...Moral dessa história? siga as regras, mas não esqueça do obvio teorizar e se gabar demais, faz muito mal mesmo!
Se a sentinela não esta atenta que vigiará a a casa de seu senhor?




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