segunda-feira, 13 de abril de 2015

O ULTIMO COMBATE

     essa história escutei dentro de acampamento dos homens que se perderam em seus próprios ideais e apenas continuaram lutando sem ter razão ou ao menos a paixão para isso.
Dentre todos esse homens desiludidos, havia um maior, em força de vontade e desejo pela vida,a vida que dito aqui é aquela simples de sobrevivência.
    Muitos foram as emboscadas, e muitos foram seus inimigos que caíram dentro de sua esfera mortal de ação...Quando você sabe que vai perder? Quando sua esfera de ação se torna mais mais cadente e estreita que de seu adversário...O movimento elíptico se contrai tanto que sua esfera se torna paralisada sem ação, pois eis que aí será mortal e que vindo em rotação mais aberta se chocar, o impacto mortal será todo seus. Sua sobrevivência se dará somente se em dado momento por extrema força de vontade volte a rotacionar de dentro para fora onde, em um curto mas crescente golpe de dentro para fora atinja o seu oponente antes de toda a ação de impulso chegue na sua esfera de ação.
     Foi assim que esse homem durante toda a sua vida se tornou quase imortal, pois somente com sua força, de sua vontade ele se erguia das maiores desgraças que lhe atiravam muitas vezes de pura malícia, de comandantes mimados que nunca foram aos campos de batalha e se tiveram alguma experiência veio dos livros de estoriadores fantasiosos, que também ouvira falar das artimanhas de combate sem nunca terem sentido o gosto de uma tarde em meio aos campos sacros da honra e também da ruína dos muitos que se ergueram e tombaram par o lado de lá alem terras.
Sim, ele passou por dentro das entranhas de demônios, degolou serpentes traiçoeiras e sobreviveu a um mar de inimigos que muitos tombaria na primeira onda de maré que esta viesse.
    Agora esta cansado velho, outros se acham capazes de ultrapassa-lo...Jovens arrogantes de berço de ouro, ou alimentados como fieis cães nas portas das mansões e se auto intitulando pupilos, protegidos de uma classe decadente de políticas corruptas, que nem merecedoras de portas as cores da nação muito menos, administra-la...Contudo são esses mesmos que chamam ainda quando a chapa esquenta os homens que mantém a nação livre, os verdadeiros soldados da fé, da liberdade e do coração puro...A eles sonhadores, amantes do chão materno, se exige o maior sacrifício, de carregar o peso monstruoso nos ombros de salvar a sua pátria e  a morada tanto dos limpos como dos tantos e muitos sujos, pois o guerreiro salvador pouco se atem aos merecedores, ele se preocupa com o todo, territorialmente, unindo cada corpo cada alma. Não se ouve em suas palavras, os ditos de pedaços, fragmentos, PARTIDÁRIOS, política, facção, seita ou religião...Como disse há só uma palavra : NAÇÃO!
      Esse homem que em tempos de incerteza colocou a sua terra em ordem e entregou a sua vida inteira á sorte em benefício de terceiros desconhecidos e indignos, agora passa pelo último grande desafio, e é o pior de todos pois vem da humilhação, o descaso, da corja de arrogantes que tomaram o comando de sua grande ordem...Quando no passado falava-se em honra e dedicação, hoje se fala em traições e vaidades orgulhos efêmeros repousados em uma faixa e uma medalha que muitas vezes nem merecida pelo sangue da batalha, ou em defesa do mais fraco.
   Esse homem encarou a provação em silêncio, quando tomaram suas insignias e seu posto. Ele se calou quando arrancaram seu manto de batalha, sua armadura, seu escuto espada e lança...Ele silenciou quando uma covarde o colocou como maquina ultrapassada, sem utilidade jogado ao léu, descartado.
    Quando esse pegou seu alforje e o lançaram portão a fora, a sua própria sorte, para valorizar u mais ladino, pois sua presença os atormentava...Sim foi ao esquecimento, levando consigo o mais precioso bem, a história da glória dos tempos honrados de seu povo, pois ele foi a própria história, ele a escreveu, junto com o sangue dos seus, que ficaram no campo e não mais voltarão ás suas casas, deixando filhos sem pais, pais sem filhos, e irmãos sozinhos á própria sorte.
Dentro de tudo dito o que lhe sobrou senão o conforto do esquecimento? E quando na hora mais negra não tivermos esses santos protetores de carne e ossos? E quando ensinarmos nossos filhos a serem tão ou pior covardes e traiçoeiros como os que nos governam, haveria realmente uma nação, haveria realmente um povo?
     Quando vendermos por moedas de prata e ouro nossa liberdade, a tão baixo custo, o que seremos?
Homens ou bestas de carga dos outros...E quando a mão forte e inimiga arrancar nossos corações, oque faremos amordaçados em nova escravidão? Clamaremos aos nosso deuses, por um salvador, o mesmo que estamos desprezando seu sangue profético agora?
Quando nos empanturramos demais ficamos cegos ás verdades do mundo  pois nos achamos bem longe e a parte, por escudos ilusórias de regalias e bajulações seja em ouro, favores, ou no mal uso de uma palavra. Nossa vaidade, nosso orgulho desmedido, enfraquece nosso sangue, criando venenos que nos consumirão mais tarde...Por isso ó covardes, que a cada momento matam seus heróis, os que ousam a sonhar e mudar sempre para melhor, a nos unir, sim aqueles que com métodos imundos e vis os fazem serem atirados na obscuridade, atentai...Atentai aos portões que se fecham atrás desses homens por serão as portas de suas celas, as algemas e correntes de seus futuros e hoje que alimentaram uma ninhada pequena de lobos negros, com o sangue e a alma de seus grandes, amanha terão sobre si uma enorme alcateia aumentada, e com o que os alimentarão senão com a carne de seus corpos, de seus filhos, mais vis e podres quando vós que se tornaste?
Então nessa hora do ultimo e grande combate o que farão sem seus heróis, povo fadado a destruição, se nem clamando eles, os lobos negros se deterão de devora-los?





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