Após o encontro, dentro daquele velho túnel, o monge Mooshradoom andou por entre os dois mundos, e então foi descansar em uma clareira, que avistou em meio a florestas de árvores mortas.
Como o local não havia nenhuma criatura viva achou perfeito para não ser perturbado em seu descanso, merecido depois de tanto caminhar e ser desapontado por um jovem cavaleiro, quando poderia ter os seus sonhos realizados, naquele momento passado...Mas afinal, pensou o monge, ainda iremos nos cruzar e esse que foi escolhido por ele ou o próprio e fugaz destino, lhe traia o que tanto desejava,mais cedo ou mais tarde.
O tempo passou e sem se dar conta Mooshradoom, acorda já com os raios do sol em seu rosto, quando dá de frente , sentado e observado, por uma criatura sombria, um demônio ou espirito de feições brutais, com grandes olhos que o encaravam com um olhar esfomeado, quem sabe dessa sua carne um tanto ressequida. Contudo, o monge não perdeu a calma, e tentou uma aproximação mais amigável: - olá, meu belo amigo! O que fazes por essas paragens? Esta perdido assim como eu?
Bem mal termina a frase e viu como se pôs em má situação. Olhe como fala, homem! ASSIM COMO EU?? Par um demônio canibal seria como dizer: Ok crianças, é hora do lanche! E nesse caso o monge bem poderia ser o lanche...
Bom, pensou o monge em distrair o bicho,mostrando outras belezas sutis, e desviar-lhe a atenção:
- Veja meu bom amigo, onde viemos parar.Nessa lida clareira com muitas flores e campina tão verde, que salta até no olhos...
De imediato o monstro olhudo esticou e alargou tano a boca que de um só halito secou toda a campina e consumiu todas as flores, e novamente voltando o,olhar grande e esfomeado par o monge novamente. Era claro que tudo o que Mooshradoom elogiasse só de pirraça irracional , aquela grotesca criatura, destruiria ou consumiria.
A sua maior força será também o caminho de sua ruína, disse uma vez o um velho mestre ao monge quando ainda distante da iluminação, se aventurava nos caminhos sombrios, anda jovem...Dessa lembrança, continuava o ensinamento: os homens calmos aproveitam o momento da situação para iluminação, onde a solução sempre se encontra dentro do próprio problema, sim esse é o sarcasmo divino.teste e será testado, odeie e também será destruído.
Mooshradoom, se pôs a incentivar a alma destrutiva do monstro, então, dando coisas para que pudesse destruir...Ele elogiou a floresta e o monstro em um rompante, fez um grande rasgo e a afundou na terra, soterrando-a bem fundo. O monge elogiou o sol quente que nasceu tão altivo e o encourado tinhoso arrotou negras nuvens que o esconderam caindo então uma torrencial tempestade, com ventos fortes e trovoadas. E a cada coisa destruída ou consumida o afã do monstrengo em mostrar seu poder simplesmente para irritar o monge aumentava, chegando ao ponto dele quase arfante sentir o prazer material, de tamanha pertubação que achava estar causando a alma daquele pobre homem.! No fundo o monstrengo sabia que qualquer emoção poderosa, seja ódio medo, raiva fariam a carne daquela vitima em potencial ficar ainda mais gostosa, e tenra para ele, por isso ele esperava paciente que suas ações a temperasse melhor e ficasse de um sabor inigualável, e seus olhos a cada momento de ver Mooshradoom sem mais alternativas para se manter calmo e distante de tamanho horror se esbugalhavam cada vez mais enchendo-se de um sangue escuro avermelhado.
Então, quando o climax r é atingido, onde as trevas aderem na forma concisa e palpável e o monstro chegava a babar de tamanha vontade, com seus enormes olhos cheios de sangue encarando em expressão alucinada ao velho monge, sim nesse momento Mooshradoom faz algo inesperado, até mesmo por aquela hedionda criatura.
Ele salta de onde se encontrava e dá um grande abraço na entidade, que perplexa perde toda a ação dizendo:
- Meu único e presente amigo! É nessas horas de medo e duvida em meio as trevas, que um abraço amigo nos renova, e nunca deixa nos esmorecer..Vem meu amigo, me abraça e sente o calor de nossa inabalável amizade vem!
A criatura que nunca sentiu nada mais que o puro medo e pavor de suas vitimas sente agora algo caloroso e diferente. Algo que aqueceu seu coração e o fez sentir...Feliz.
Era tão reconfortante
aquele abraço sincero, que uma poderosa emoção e sentimento nunca antes experimentado circulou a cada veia e parte daquela criatura encourada...E não demorou muito para que ele sentisse esse estranho calor subindo
da ponta de seus pés indo em direção a sua cabeça. A cada parte que subia o calor um cheiro de tempero irresistível inundou o estômago bizarro daquele monstro que a todo o custo precisava provar e consumir, aquela carne toda especial por qual tanto esperava, mesmo que essa carne ainda fosse sua!
Então em uma autofagia bizarra, ele devorou seus pés, suas pernas, e seus braços...E de uma maneira que só demônios o fazem deslocou sua cabeça e comeu seu tronco. Ainda não satisfeito criou dentes em sua língua bipartida e comeu sua cabeça, e depois a língua de si mesma se consumiu, numa cena que nem DALI poderia ter imaginado...E sobre aquele local agora arrasado e desértico ficaram tão somente daqueles dois grandes olhos, um que restou. O monge calmamente se aproxima e pegando um lenço enrola e guarda o estranho souvenir, e segue seu caminho agora com um novo rumo, pensou o monge:
-Vou para a terra dos cegos, com meu único olho, e lá me tornarei rei!
Assim de todo esse pandemônio e caos, seja real ou irreal, somente com serenidade e sarcasmo
que podemos superar aqueles que teimam em nos devorar, todos os dias, pois o terror que nos infligem só pode ser combatido com um grande ABRAÇO!!!
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